PROJETO
RECREIO SEGURO
JUSTIFICATIVA: Considerando que após a mudança para o novo espaço físico
da escola ocorrido em maio de 2016, e observando os monitoramentos
necessários durante o horário do recreio, viu-se a necessidade de
uma reorganização para que este momento seja saudável e educativo.
OBJETIVO
GERAL: organizar os horários entre as turmas de forma que o momento
de merenda atenda realmente ao Projeto Self Service (dez minutos, de
8h às 9h e de 14h às 15h) e o momento de brincadeiras(quinze
minutos, de 9:30 às 9:45 e de 15:30 às 15:45 ) aconteça de forma
mais tranquila, evitando conflitos violentos, quedas e acidentes
desagradáveis, conseguindo assim manter um clima agradável no
ambiente escolar.
DESENVOLVIMENTO:
*
Compra de uma nova estufa para manter os alimentos na temperatura
adequada.
*
Compra de mais pratos, garfos, colheres e copos para atender a todas
as crianças do turno, sem a necessidade de serem lavados e
reutilizados, podendo assim, após utilizados serem higienizados com
água fervente como solicitado no manual de higiene.
*
Acompanhamento dos alunos pela professora durante os dez minutos para
merenda no refeitório, visto que este tempo faz parte das quatro
horas/aula diárias, de acordo com a grade curricular. Este período
é de inteira responsabilidade da professora regente, já que é um
momento educativo e de socialização, quando serão reforçados os
bons comportamentos como: saber sentar-se, não conversar durante a
mastigação, saber manusear os talheres, devolver o prato e talher
no local adequado, servir o alimento na quantidade certa e valorizar
a alimentação saudável oferecida pela escola.
*
Neste momento os alunos que trouxerem lanche de casa não poderão
levar para o refeitório, pois utilizará o momento das brincadeiras
para lanchar. Durante este tempo também os alunos deverão ir ao
banheiro e encher a garrafinha de água.
*
Iniciar o Projeto Rádio Recreio, com a participação dos alunos
(uma turma por dia).
*
Organização de brincadeiras nos pátios com acompanhamento de
servidores.
Pátio
01 – 1º ano
Matutino:
Zilma
vespertino:
Daniela
Chute
ao gol (colocar trave, cuidar da bola e da fila dos alunos)
Matutino:
Eliane
Vespertino:
Ana Paula
Corda
e elástico
Matutino:
Maria
Vespertino:
Flávia (supervisora)
Roda
e Amarelinha
Pátio
02 – 2º e 3ºano / 4º e 5º ano
Matutino:
Irene
Vespertino:
Hélio
Chute
ao gol(colocar trave, cuidar da bola e da fila dos alunos)
Matutino:
Sandra (Cida)
Vespertino:
Lourdes e Marlene (Pedro)
Corda
e elástico
Refeitório
Matutino:
Linéria
Vespertino:
Neusa
Jogos
de tabuleiro e Uno
Pátio
03 (quadra)
Matutino:
eventual e Laurinha
Vespertino:
Flávia (eventual) e Roseli
Queimada
(organizar bolas de queimada, times e regras).
Olhar
banheiros de cima, escada e bebedouro
Matutino:
Carminha
Vespertino:
Creuza
Cuidar
para que não subam muitos alunos de uma vez, nem fiquem brincando
na escada ou se demorando demais no bebedouro.
Avaliação:
será feita sempre que necessário para ajustamentos.
Aplicação
à prática social: respeitar regras, colegas e o tempo estipulado
para determinada ação.
Projeto Rádio
Recreio MJP
“Pesquiso
para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo.Pesquiso
para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade.”
Paulo Freire.
Instituição
de Ensino:
Escola Estadual Menino Jesus de Praga
Nível
de educação a que atende: 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental
Nº.
de alunos atendidos:
Em média 792 alunos
Coordenação
do Projeto:
Direção e Equipe pedagógica
Período
de duração:
Todo o ano letivo
Pessoal
envolvido:
Professoras na Biblioteca, equipe diretiva e pedagógica, professores regentes
de turma,
Caracterização
do Contexto
O Projeto Rádio Recreio MJP integra os projetos institucionais da
Escola Estadual “Menino Jesus de Praga” situada à Rua Coronel Antônio da Silva,
351, na região central do Município de Caratinga. A escola recebe uma clientela
diversificada advinda de vários bairros da cidade. Os alunos apresentam níveis
culturais, sociais e econômicos diferenciados, apesar de a maioria de suas
famílias atuarem no setor terciário de produção.
A Proposta Pedagógica da escola enfatiza
o compromisso com a formação de um aluno leitor/produtor de textos proficiente.
Para o alcance dessa meta investe em atividades diversificadas promotoras da
oralidade, da leitura e da produção escrita. Compreende que o desenvolvimento
destas diferentes linguagens requer planejamento cuidadoso como caminho para
formação de um cidadão letrado, capaz de cultivar a leitura, a escrita e a
oralidade utilizando-as competentemente para resolver suas situações de vida e
inserir-se na sociedade transformando-a qualitativamente.
Este
projeto já fazia parte dos planos e aspirações da escola, mas por falta de
espaço e questões financeiras, aguardava-se o momento mais propício para
executá-lo. A criação da Rádio Recreio surgiu como uma ação prevista no PIP
(Plano de Intervenção Pedagógica/2008), sugerida em Assembléia Escolar pelos
pais, para implementar projetos de incentivo à leitura e produção escrita. Buscou-se,
então, criar um canal de comunicação para divulgar a produção dos alunos e
aumentar a integração com a comunidade. O que se pretendeu, também, foi
promover uma maior integração entre alunos, possibilitar uma abordagem
interdisciplinar dos conteúdos, incentivar o desenvolvimento da linguagem oral
e divulgar as atividades no âmbito escolar, bem como, trabalhar a autoestima dos
alunos e funcionários.
A
compra dos equipamentos foi efetivada com recurso próprio fruto da renda obtida
com a Festa Junina. O projeto teve início em agosto de 2009. Os equipamentos
adquiridos foram: 04 caixas de som, 01 misturador de som modelo mixel, 01 microfone,
02 aparelhos de som ( para CD).
Durante
o processo de implantação da Rádio, os alunos participaram ativamente, através
de sugestões e votação, para a escolha do nome, então “batizada” Rádio Recreio
MJP.
Houve interrupção na execução do projeto no período em que a Escola funcionou em local provisório aguardando a construção do novo prédio. Portanto, a Rádio Recreio MJP foi reinaugurada em 31/03/2017.
Objetivos Gerais:
- Estimular a busca do conhecimento, da autonomia, da liderança como
competências necessárias à cidadania no mundo atual.
- Expressar
com desenvoltura por meio da oralidade, da leitura e da escrita utilizando
a linguagem radiofônica.
- Objetivos Específicos
- Divulgar a
produção dos alunos e aumentar a integração e socialização entre as turmas.
- Estabelecer
um canal de comunicação intra-escolar e favorecer o trabalho em
equipe.
- Estimular a
participação ativa dos alunos nas atividades escolares como ouvintes e
também como produtores, planejando a programação da rádio.
- Ampliar o vocabulário e a expressão oral dos alunos, aprimorando a
fala em público.
- Desenvolver a expressão oral e escrita utilizando-se de novas
linguagens e novas tecnologias
- Criar um espaço de divulgação dos eventos escolares e temas em
destaque da atualidade local, nacional e mundial.
- Promover a descoberta de talentos, favorecendo o desenvolvimento da
autoestima.
Referencial
Teórico
Segundo
Freire (1974:42) “É preciso que a
educação esteja em seu conteúdo, em seus programas e em seus métodos, adaptada
ao fim que se persegue: permitir ao homem chegar a ser sujeito, construir-se
como pessoa, transformar o mundo e estabelecer com os outros homens relações de
reciprocidade, fazer a cultura e a história...”.
O
rádio é um veículo pluralista, que permite explorar e dar voz a qualquer
público. A proposta
da rádio escola como meio de ensino problematizador encontra-se em consonância com o
fazer e com as práticas pedagógicas da educação escolar discutidas por Paulo
Freire. Ao trabalhar como emissor-receptor, o educando tem a possibilidade de exercitar
a cidadania, desenvolvendo o senso de responsabilidade e a crítica social. Por
ser, “um meio de ensino problematizador a rádio escola leva o educando,
emissor-receptor, à aquisição de conhecimento sistematizado, à reflexão e as
possíveis intervenções no seu meio ambiente” (ASSUMPÇÃO, 1999, p. 87),
A rádio pode
ser construída no espaço escolar, tendo como escopo a promoção do exercício da
democracia, da liberdade de expressão e de pensamento, da responsabilidade
social, da construção de saberes e de cultura e da interatividade com as comunidades
escolar e local. A rádio escola cumpre, assim, uma das principais metas do
contexto atual: “educar criticamente para a leitura dos meios de comunicação”
(GAIA, 2001 p. 15).
Nessa
esteira, o aluno participante compreende o processo de comunicação e a
linguagem midiática de forma crítica, tornando-se um sujeito ativo da própria
comunicação. Busca ainda, a análise da linguagem, das rotinas produtivas e do
agir comunicativo da mídia radiofônica.
Sobre essa questão NUNES observa:
O rádio, como veículo de comunicação de massa e ser
de cultura, não exerce apenas a função de informar com rapidez e
instantaneidade, tampouco se reduz ao entretenimento proporcionado pela
descontração de seus locutores. A voz e a palavra constroem textos
escritos/oralizados que veiculam signos míticos aptos a ritualizar a escuta
radiofônica. (1993 p. 23-24).
Assim, a
escola poderá desenvolver habilidades de comunicação oral (fluência verbal),
proporcionando aos alunos nas salas de aula, situações de questionamentos,
perguntas, argumentações, discursos envolvendo realidades do núcleo familiar,
escolar, comunidade e mídias explorando a comunicação verbal e não-verbal do
estudante, preparando-o para o desenvolvimento e aprimoramento das competências
e habilidades linguísticas. A estes podem ser acrescentados outros aspectos,
tais como ajudar os estudantes a se expressarem, fazer ou responder perguntas,
proporcionar conclusões, corrigir usos lingüísticos, etc. (AMIDO E HUNTER,
1991, apud REYZÁBEL, 1999:13).
O
envolvimento dos alunos com a diversidade de gênero textual é caminho para o
letramento. As discussões em torno do tema estão frequentemente presentes nos
meios educacionais.
Letramento não é um processo genérico localizado
somente dentro da cabeça de indivíduos, ou um processo que é o mesmo para todas
as pessoas em todas as situações. Letramento não é um estado de ser a que
alguém chega como um estado de graça. Mais do que isso, é um processo dinâmico
no qual a ação letrada está continuamente sendo construída e reconstruída (...)
Dessa perspectiva, nós devemos falar de letramentos e não de letramento;
nenhuma definição pode capturar a abrangência da ocorrência na vida cotidiana
da sala de aula, a multiplicidade de demandas ou as formas de se engajar no
letramento dentro de um grupo (GOULART, 2006, p.120).
De
acordo com essa abordagem, para se compreender os processos de letramento é
fundamental analisar os processos comunicativos existentes na escola e incluir práticas de ouvir e falar como parte do
processo de letramento. Tomando como referência a visão de letramento como
prática sociocultural e multifacetada, assumimos que as práticas de letramento
na sala de aula são construídas pelos participantes por meio das interações que
se estabelecem entre professor e alunos, alunos/alunos e entre esses e os textos
(orais e escritos).
O
mundo
atual se acha cada vez mais centrado na escrita. O apelo informativo à nossa
volta é grande. Múltiplos códigos se articulam com as diversas linguagens e
seus sistemas, exigindo reflexões e práticas relacionadas à comunicação, que
possibilitem uma participação social maior do indivíduo e um melhor atendimento
às demandas sociais. Para isso, hoje, não basta apenas ler e escrever; dominar
a codificação e a decodificação do alfabeto. É imprescindível perceber qual é a
função social da prática desses dois sistemas, escrever e ler, e dela
apropriar-se, utilizando-a com a melhor competência possível. Essa
possibilidade de agir se dá a partir do Letramento. A escola precisa perceber que letrar é muito
mais que alfabetizar; é responsabilidade de todos os que estão envolvidos no
processo de formação integral daqueles que constituem a razão primordial de sua
existência: os alunos.
“Alfabetizada é a pessoa que aprendeu a ler e escrever,
que se apropriou da tecnologia da escrita, do sistema alfabético e ortográfico
da língua escrita. Letrada é a pessoa que faz uso da língua escrita, que exerce
práticas sociais de leitura e de escrita. [...] dois processos que se
distinguem em relação aos objetos de conhecimento e em relação aos processos
cognitivos e lingüísticos de aprendizagem, isto é, que se distinguem em relação
aos processos de ensino. [...] embora sejam dois processos distintos, são
processos interdependentes e simultâneos”. (SOARES, 2004, p. 50-52)
Com
a implantação da Rádio Recreio MJP esperamos ampliar os níveis de letramento
dos nossos alunos contribuindo para a formação de um cidadão responsável,
atuante, crítico, transformador e solidário.
METODOLOGIA
A programação diária da rádio obedece a
um sistema de rodízio entre as turmas e alunos planejado mensalmente pelas
professoras de biblioteca.
Na sala de aula as professoras procuram criar um espaço informal de ensino estimulando
as reflexões e as discussões envolvendo temas transversais, valorizando a relação
construtiva e participativa. Esse
exercício busca ampliar a capacidade de analisar, sintetizar e interpretar
dados, fatos e situações. Há
um incentivo permanente para que os alunos se capacitem como ‘repórteres’, para
que consigam comunicar em linguagem mais acessível assuntos ligados à cultura,
saúde, educação, esporte, meio ambiente e política (partindo do que lhe é mais
próximo para o que é mais “distante”); do local para o global.
O foco é contribuir para a formação crítica dos alunos em relação aos temas
apresentados na rádio.
favorecendo o interesse e gosto pela pesquisa, pela leitura e pela escrita.
A participação efetiva dos alunos na
construção e transmissão da programação da rádio recreio interagindo de forma
criativa e crítica permite despertar a criticidade e o posicionamento diante
das informações.
É por
meio da comunicação oral que professor e alunos têm lugar, no decorrer de
certas atividades ou em momentos específicos, para definir os temas que serão
apresentados na rádio.
Estes são: criar as motivações, programar a
tarefa escolar, dar informação, orientar as discussões, intervir no aspecto
disciplinar, referir-se aos problemas de ordem psicológica ou social e avaliar.
Nessa perspectiva, a rádio recreio é um instrumento desencadeador de oralidade
e produção da escrita, visando à participação efetiva de alunos, respeitando a
linguagem e a técnica de produção de texto que deve ser escrito para ser lido,
falado, contado e ouvido, o que requer competência e habilidade linguística.
O texto é
redigido previamente pelo aluno e posteriormente revisto com o acompanhamento
da professora. Em sala são organizados momentos para uma “simulação” da
apresentação incentivando a postura do tom de voz, a pronúncia correta das
palavras e o ritmo capaz de dar “vida” ao texto.
Os
relatos orais (informativos envolvendo pesquisas, entrevistas, debates), peças radiofônicas
(contos e histórias infantis dramatizados), declamação de poemas e poesias são
trabalhados na radio recreio. O repertório de músicas tocadas durante o recreio
também são de competência dos alunos após avaliação de adequação da professora.
Produções dessa natureza desenvolvem nos participantes a criatividade,
autoconfiança, espontaneidade, espírito crítico e argumentação. Da mesma forma,
a construção de debates e entrevistas sobre temas diversos e de interesse dos
alunos são assuntos ao serem produzidos e transmitidos pela rádio na escola.
Todas essas possibilidades “exigem” do aluno-emissor competências e habilidades
para a escolha do tema, reflexão, pesquisa.
Durante o
desenvolvimento da rádio na hora do recreio os alunos participantes são
acompanhados pelas professoras de biblioteca que cuidam de ligar a aparelhagem
e coordenar os trabalhos.
Distribuição das
atividades.
Atividade
Responsável
Quando/fazer
Organização
e divulgação do cronograma de trabalho da Rádio Recreio
Bibliotecárias
Início
do ano letivo
Organização
e divulgação do cronograma mensal de trabalho da Rádio Recreio
Mensalmente
Apresentação
do projeto para as professoras novatas.
Supervisoras
Sempre
que houver o ingresso de professoras novatas na escola.
Planejamento
da programação da rádio recreio
Professoras
Regentes de turmas e alunos.
Observando
o cronograma elaborado pelas bibliotecárias no início do mês.
Organização
da escala de apresentação dos alunos
Acompanhamento
da preparação para a apresentação: conteúdo/produção escrita/oralidade.
Professoras
Regentes de turmas e alunos que irão participar da apresentação.
Observando
o cronograma construído em sala de aula com os alunos
Apresentação
na rádio recreio
Alunos
sob a coordenação da professora de biblioteca.
Observando
o cronograma da biblioteca e a escala construída em sala de aula.
Avaliação
da apresentação
Professoras
de biblioteca, professoras Regentes de turmas e alunos.
Após
cada apresentação
Avaliação
do desenvolvimento do projeto durante o ano letivo.
Professoras
regentes, bibliotecárias, equipe diretiva e pedagógica.
Final
de ano: novembro/dezembro.
Avaliação
Desde
sua implantação, em agosto de 2009, o som se espalha na hora do recreio pela Escola
Menino Jesus. Músicas, entrevistas, descobertas
educativas, anúncios de utilidade pública são promovidos pelos alunos na Rádio
Recreio MJP. O projeto facilita a comunicação interna e incentiva a
participação dos alunos. A escola se tornou um ambiente mais agradável desde
que a rádio começou a funcionar e tem contribuído para o crescimento moral e
intelectual dos alunos.
O
planejamento da programação e da fala estimula o uso funcional da língua oral e
escrita. O trabalho em grupo precisa ser vivenciado para que as informações
alcancem ritmo e possam chegar ao ouvinte de forma coerente e compreensível. Por meio da produção de textos
(programação) para a rádio o aluno torna-se um sujeito ativo da comunicação e
da construção do conhecimento.
Os programas são transmitidos apenas
internamente, por meio do sistema de som da escola, mas como muitos dos temas
em pauta são também veiculados no blog da escola acaba alcançando a comunidade externa.
Referências
ASSUMPÇÃO, Zeneida. Radioescola: uma
proposta para o ensino de primeiro grau. São Paulo:
Annablume, 1999.
_________________ A rádio no espaço escolar: para falar e escrever melhor.
São Paulo:
Annablume, 1ª edição: Março-2009.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.
15. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
GOULART, Cecília. Alfabetização e
letramento: discutindo aspectos do processo de ensinar e aprender e da prática
pedagógica. Caderno do professor, n.
14, p.77-86, out. 2006.
SOARES, Magda. Letramento: um tema em
três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
______. Alfabetização e Letramento. Caderno do Professor, n. 12, p.6-11,
dez.2004.
Projeto
organizado em 2013 pela Especialista da Educação Básica da E.E.”Menino Jesus de
Praga”: Profª Msc. Mª Claret de Faria Cimini em parceria com a professora de
biblioteca Mª Laurieves, como parte integrante da Proposta Pedagógica da
escola.
Projeto
Banca Passaporte Para Leitura
Instituição
de Ensino: Escola Estadual Menino Jesus de Praga
Nível
de educação a que atende: 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental
Nº
de alunos atendidos: Em média 730 alunos
Coordenação
do Projeto: Direção e Equipe pedagógica
Período
de duração: Todo o ano letivo
Pessoal
envolvido: Professoras regente de turma, professoras no ensino
do uso da biblioteca, professoras em ajustamento funcional
Caracterização
do Contexto
O Projeto “Banca
Passaporte Para Leitura” é realizado na Escola Estadual “Menino Jesus de Praga”
situada à Rua Coronel Antônio da Silva, 351, na região central do Município de
Caratinga. A escola recebe uma clientela diversificada advinda de vários
bairros da cidade. Os alunos apresentam níveis culturais, sociais e econômicos
diferenciados, apesar de a maioria de suas famílias atuarem no setor terciário
de produção.
O projeto surgiu em 2006
como possibilidade para ampliar o leque de atividades oferecidas durante o
recreio escolar. A idéia era construir um espaço de leitura que não exigisse
muita concentração, incidindo numa leitura “rápida”, sem compromisso de
continuidade e sem cobranças em sala de aula. Ler pelo simples prazer de ler. A
escola possui um projeto específico para o horário do recreio e, esse “gestou”
o projeto “Banca de leitura”.
A decisão de que o
texto privilegiado para esse espaço/tempo seriam os gibis, também conhecidos
como revista em quadrinhos, imediatamente associou a idéia de que esse acervo
poderia ser guardado, exposto e manuseado no formato de uma “banca de
revistas”.
A banca teve o nome
sugerido e votado pelos alunos e foi adquirida com recursos próprios. A pintura,
grafitada, foi feita por um ex-aluno da escola como um presente (uma doação). Alguns
dos gibis foram adquiridos através de campanhas e outros com recurso próprio.
Vários arquivos de
fotos da escola retratam o momento mágico em que os alunos se entregam à
leitura em meio ao burburinho e agitação característicos do recreio.
De qualquer forma, seja
no turno matutino ou vespertino, durante o período de recreio, é possível
visualizar os alunos sentados ou simplesmente deitados e de pernas para cima,
sozinhos ou compartilhando a leitura com outro colega próximo à banca de gibis.
Objetivo Geral:
- Ampliar
a oferta de espaços planejados durante o recreio escolar.
Objetivos
Específicos
- Oferecer
um recreio mais organizado e tranquilo para os alunos da escola, contribuindo
para tornar a escola um espaço prazeroso.
- Promover, durante o período de recreio e
em outros momentos planejados pelo professor, um espaço de leitura.
- Incentivar
a participação dos alunos na visita à banca, desenvolvendo a
responsabilidade, o respeito pelo outro, o cumprimento de regras e
combinados.
- Desenvolver
o gosto pela leitura de gibis ampliando a capacidade leitora dos alunos.
Referencial
Teórico
Partindo da concepção
da palavra recreio (recrear) é preciso considerar também a tarefa da escola de
oferecer um espaço-tempo para que essas atividades ocorram. O grande desafio é
transformar este período num momento lúdico, de maior organização pedagógica. Considerando
o recreio como um tempo/espaço para sentir ou proporcionar prazer, devemos
repensar quais atividades estão sendo oferecidas aos nossos alunos durante este
intervalo. A criação da banca de gibis surge como uma proposta de ampliação/otimização
desse tempo/ espaços.
No Brasil a primeira
publicação voltada para os quadrinhos surgiu em 1905: “O Tico-Tico”, criado por
Renato de Castro e Manuel Bonfin e publicado pela editora S.A.O. Malho. Gilberto
Freyre foi um dos maiores defensores dos quadrinhos no Brasil, que o classificava
como sendo uma “ponte para a literatura”.
A associação de imagens
e texto é uma das razões que levou o MEC (Ministério da Educação e Cultura) a
recomendar nos PCN o uso dos gibis (1997).
Na leitura das
histórias em quadrinhos encontramos um instrumento pedagógico eficiente capaz
de despertar o gosto e a necessidade da leitura.
Como escreveu Fanny
Abramovich (1995) as histórias em quadrinhos envolvem toda uma concepção de
desenhos, de humor. Elas fazem parte integrante da cultura deste século e é
tolo e preconceituoso esnobá-las ou não levá-las a sério. Quando se aborda o
assunto das histórias em quadrinhos na escola, faz-se necessário conhecer seus
elementos e seu potencial como ferramenta educativa de incentivo à prática de
leitura.
Cada imagem e todas as
imagens dos quadrinhos formam um complexo conjunto de relações que se
entrecruzam com o verbal. Dessa forma, as histórias em quadrinhos não podem ser
julgadas, como definiu Didier Quella Guyot (1994, p.44), num “vulgar fast-food
do imaginário”. O sistema narrativo das histórias, a imagem e a linguagem
escrita estão entrelaçados. Ela sugere o desenrolar de uma ficção por meio de
uma sucessão de imagens fixas (em oposição ao desenho animado) e organizadas em seqüências. Nesta
sobreposição de palavras e imagens, o ato da leitura adquire um componente a
mais, o de percepção estética, além do esforço intelectual já característico.
A linguagem dos
quadrinhos tem em sua base a diversidade de outras artes, em especial o cinema,
a literatura, o teatro, as artes plásticas. O leitor exerce suas habilidades
interpretativas visuais e verbais, podendo perceber, mesmo que
inconscientemente, aspectos artísticos (perspectiva, composição, simetria), aspectos
literários (ação, enredo, personagens) e linguísticos (gramática, sintaxe,
diálogos).
METODOLOGIA
A reorganização dos espaços e do tempo destinado ao recreio foi o
primeiro passo para idealização da banca de leitura. A atividade terá um espaço
especial destinado à sua realização e uma funcionária para observar o acervo,
seu uso e intervir se necessário. O espaço reservado para a leitura dos gibis e
instalação da banca fica no pátio de entrada da escola.
A “Banca de revistas” é
aberta como incentivo à leitura de gibis. Todos os dias, no horário do recreio,
uma funcionária da escola fica responsável por abrir e fechar a banca e
orientar os alunos. Cada criança pode pegar o gibi que quiser sem compromisso
de concluir a leitura ou dar continuidade no dia seguinte.
Há, contudo uma regra
permanente; ao terminar o recreio cada aluno deve recolocar o gibi na banca e
zelar por sua conservação.
Sabemos, entretanto,
que as revistas em quadrinho têm pouca durabilidade o que exige que estejamos
frequentemente, realizando campanhas para novas arrecadações. Sempre que
fazemos as campanhas envolvemos os alunos e suas famílias em seu planejamento e
execução, além de movimentar os “Clubes de Leitura” existentes nas turmas do 4º
e 5º anos do Ciclo Complementar.
Mas as atividades da
banca acabaram por se estender para outros tempos além do recreio. As
professoras, frequentemente, utilizam o horário destinado á atividade de
leitura para uma visita ao espaço. Nesse caso o planejamento do trabalho atende
os objetivos da professora ao trabalhar com o gênero quadrinhos. O gibi tem uma
linguagem visual muito forte o que contribui na evolução do reconhecimento de
palavras pelas crianças em processo de alfabetização, na compreensão do uso das
onomatopeias, na leitura de imagens, na leitura sequenciada de uma narrativa,
entre outras possibilidades.
Distribuição
das atividades.
Atividade
Responsável
Quando/fazer
No início do ano letivo retomar os
objetivos do projeto junto aos funcionários distribuindo as funções.
Direção
Fevereiro
No início do ano letivo retomar os
objetivos do projeto junto aos alunos.
Professoras regentes de turma.
Fevereiro
Promover campanha de arrecadação de
gibis para manter a “Banca de leitura”
Professoras de Biblioteca e
Regentes de turmas
Sempre que necessário
Abrir/fechar a “Banca de Leitura”.
Professora em ajustamento funcional ou
outro profissional definido pela direção.
Diariamente
Observar, acompanhar e orientar os
alunos que estejam utilizando os gibis quanto ao cuidado e guarda das
revistinhas.
Professora em ajustamento funcional ou
outro profissional definido pela direção
Diariamente
Planejar visitas à banca de gibis
considerando o conhecimento do gênero quadrinhos.
Professoras regentes de turma.
Adequando ao planejamento bimestral.
Avaliar o desenvolvimento das
atividades para ajustes necessários e fazer a avaliação do projeto
Todos os envolvidos
Final de ano ou sempre que se fizer
necessário.
Avaliação
Desde a implantação do
projeto “Recreio Interativo” diminuiu a agressividade entre os alunos e eles
chegam muito mais tranquilos em sala de aula. Além de percebermos uma interação
maior entre todos. O espaço da banca contribuiu para minimizar os problemas.
Mais recentemente,
definimos novas estratégias de trabalho, criamos regras mais claras para
garantir as atividades, passando a realizar uma avaliação com seus usuários
mais presentes: as professoras e os alunos da escola.
Uma constatação faz
parte dessa dinâmica de avaliação: quando descobrem as histórias em quadrinhos
e conseguem compreender sua linguagem, as crianças se encantam e avançam nas
estratégias de leitura. Esse gênero literário colorido, ilustrado e cheio de
recursos gráficos estimula as turmas a tomar gosto pela leitura.
Utilizados como recurso
pedagógico na escola “Menino Jesus” o trabalho com os gibis chega para fazer a
alegria da criançada e promover o prazer pela leitura. Os diversos trabalhos já
realizados permitiram desenvolver uma série de atividades que vão desde a
leitura e a interpretação das histórias até a dramatização de histórias.
Para 2014 pretendemos
inserir no acervo da banca exemplares das revistas Ciência Hoje e Revistas de
palavras cruzadas (tais como COQUETEL, PICOLÉ etc.). Durante um tempo a escola
fez assinatura destas revistas como incentivo á ampliação do campo semântico
dos alunos e avanço da competência ortográfica. Faremos também uma pesquisa
entre os alunos para identificar o gibi e personagens preferidos dos
quadrinhos. Esse levantamento será tabulado primeiramente por turma gerando
tabelas, gráficos e outros textos e culminando com um maior investimento na aquisição
de gibis que atendam à essa preferência.
Referências
ABRAMOVICH,
Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1995.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais: língua portuguesa. Brasília: MEC, 1997.
CHARTIER,
Roger (Org). Práticas de leitura. Tradução de Cristiane Nascimento. Rio de
Janeiro: Estação Liberdade, 1996.
GUYOT,
Didier Quella. A história em quadrinhos. Tradução de Maria Stela Gonçalves.
São Paulo: Loyola, 1994.
MOYA,
Álvaro de. História da história em quadrinhos. São Paulo :
Brasiliense, 1993.
ZILBERMAN,
Regina (Org). Guia de leitura para alunos de 1º e 2º graus. Campinas: UNICAMP,
1993. 11 3 Rev. PEC, Curitiba, v.3, n.1, p.131-131, jul. 2002-jul. 2003
Projeto elaborado pela Especialista da Educação Básica da E.E.”Menino
Jesus de Praga”/2013: Profª Msc. Mª Claret de Faria Cimini como parte
integrante da Proposta Pedagógica da escola.
Projeto Escola
em Parceria
Instituição
de Ensino:
Escola Estadual Menino Jesus de Praga
Nível
de educação a que atende: 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental
Nº
de alunos atendidos:
Em média 730 alunos
Coordenação
do Projeto:
Direção e Equipe pedagógica
Período
de duração:
Todo o ano letivo
Pessoal
envolvido:
Equipe diretiva e pedagógica e parceiros
Uma
escola sozinha não faz verão.
Estabelecer
parcerias com entidades da sociedade civil é uma maneira de a escola se abrir e
incrementar a troca de experiências
Caracterização
do Contexto
A
Escola Estadual “Menino Jesus de Praga” situa-se à Rua Coronel Antônio da
Silva, 351, na região central do Município de Caratinga. Recebe uma clientela diversificada
advinda de vários bairros da cidade e de níveis culturais, sociais e econômicos
diferenciados. A maioria de suas famílias atua no setor terciário de produção.
A
escola atende alunos na faixa etária dos 6 aos 11 anos, matriculados no 1º, 2º,
3º 4º e 5º anos do Ensino Fundamental. O número médio de alunos matriculados é
em torno de 730 alunos.
Criada
pelo Decreto 4448 de 09 de março de
1955, nestes seus 58 anos de existência a escola sempre buscou
estabelecer parcerias com a comunidade local vislumbrando o enriquecimento de
seu currículo, o desenvolvimento de seu patrimônio físico e material e a
abertura à comunidade.
Assim,
a escola já cedeu seus espaços para encontros de catequese de crianças,
encontros de formação dirigidos por instituições religiosas próximas a seu
endereço, entre outros.
Procura
abrir suas portas para a prática de estágios e pesquisas, principalmente
àquelas que demandam aproximação com o contexto escolar, tais como: estágio
curricular supervisionado em parceria com os cursos de Pedagogia, Educação
Física, Nutrição, Psicologia, entre outros.
Convida
profissionais de áreas diversas para realizar palestras na escola: no
desenvolvimento do projeto Feira do Saber; durante o estudo de um tema
específico (Ex: um funcionário da COPASA quando vamos estudar os processos de
captação e tratamento da água); nos encontros do projeto Pais e Escola em Ação,
entre outras possibilidades.
Estabelece
um diálogo extremamente produtivo com os vizinhos da escola e ex-funcionários
que por diversas vezes atuaram como professores de reforço escolar ou
contribuíam prestando pequenos serviços tais como: serviço de escrituração na
secretaria da escola, trocar uma lâmpada do poste central que ilumina o pátio,
substituir uma fechadura quebrada, etc.
Promove
a participação ativa dos pais, reconhecendo seus talentos e profissões como
espaço aberto para compartilharem suas experiências.
Firma
parcerias com profissionais psicólogos, psicopedagogos, oculista e/ou óticas,
entre outros, como caminho para viabilizar o atendimento aos alunos que
apresentem essa demanda. Nestes casos há um desconto nas consultas minimizando
os gastos da família.
Outras
o parcerias que geram esses “descontos” também já foram estabelecidas. Podemos
exemplificar as seguintes: Academia Vida Ativa (oferta de aulas de balé para as
meninas); SESI Minas (oferta de escolinha de futsal para os meninos).
Com
a participação das famílias já foi possível oferecer na própria escola:
escolinha de futsal, aulas de flauta, aulas de capoeira.
Há
um incentivo permanente, assumido por todos os profissionais da escola em aproximar
as famílias das atividades realizadas na escola. Assim, é muito comum que
algumas mães passem o dia na escola realizando tarefas tais como: encapar
livros, confeccionar adornos para as festividades, acompanhar as professoras em
atividades extra-classe, ajudar a preparar uma merenda diferente, entre outras.
Quando
a escola consegue ultrapassar seus muros, torna-se um “pólo cultural” da
comunidade em que está localizada. Há um ganho geral, pois a família passa a
valorizar e reconhecer a escola e a estimular os estudos dos filhos. O ambiente
torna-se mais propício para a aprendizagem. Ao perceber que também tem como
contribuir com a escola, a família passa a se reconhecer e a valorizar sua
própria cultura. É nesse processo de participação, de reconhecimento de papéis
e de respeito às diferenças, que entendemos o papel das famílias.
Todas
as parcerias descritas sempre foram, antes de sua implementação, avaliadas
pelos profissionais da escola e pelo Colegiado Escolar, instituição atuante,
participativa e compromissada em nossa escola. "Antes de
tudo, a primeira parceria é entre o gestor e suas equipes. Todos têm de estar
em sintonia quanto aos propósitos e objetivos da escola", afirma Maria das
Graças Fernandes Branco, supervisora de ensino e mestre em Educação pela
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
E
ainda: Essa organização interna e convergência de intenções materializam-se na
Proposta Pedagógica da escola, construída coletivamente e permanentemente
reavaliada e reconstruída. "Na elaboração coletiva desse documento, a
equipe prevê as ações institucionais e pedagógicas e em que pontos as parcerias
podem ajudar e como", explica Sálua Guimarães, orientadora pedagógica e
mestre em Educação pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso),
na Argentina. ·.
Objetivos Gerais:
- Promover
a realização de projetos educacionais, por meio de parcerias, tendo em
vista o fortalecimento da escola.
- Possibilitar,
ampliar e incentivar a participação da sociedade na gestão da escola.
Objetivos Específicos
- Fazer
o planejamento das possíveis parcerias, identificando as necessidades, os
recursos humanos e materiais disponíveis na comunidade para cada parceria
específica.
- Selecionar
parcerias que possibilitem a melhoria da qualidade em educação ofertada
pela escola e dedicar tempo para concretizá-la.
Referencial
Teórico
Ao falar da educação estamos falando
também sobre o futuro da nação e a prosperidade de todos os seus cidadãos.
Escolas públicas de qualidade são essenciais para desenvolver o país e criar uma
sociedade mais justa. De uma boa escola saem os profissionais que constroem a
economia do país e garantem sua participação em um mercado internacional cada
vez mais globalizado. Por isso,ajudar a Escola Pública é fazer alguma coisa por
nossa comunidade, por nossos próprios filhos, futuros cidadãos brasileiros, e
melhorar a qualidade de nossa vida. Não há razão maior para se tornar um
parceiro da educação.
A Escola Pública está precisando – e
muito – de parceiros que a apoiem. Cada vez mais, a Escola necessita do
envolvimento da comunidade, das forças locais, porque ninguém melhor que elas
para saber as reais necessidades dos alunos e sugerir alternativas de educação.
“A educação, direito de todos e dever do Estado, será promovida e incentivada
com a colaboração da sociedade” (Constituição Federal de 1988).
A lei, sozinha, não tem o poder de
mudar a realidade. Mas, quando a lei reflete o desejo da escola, sem dúvida, já
se terá dado um passo muito importante rumo à concretização de um ideal comum.
Se houver recursos materiais ou
financeiros disponíveis, tanto melhor. Mas o espírito da parceria para a
educação está justamente na força da participação, através de ações voluntárias
e de outras contribuições que não envolvem necessariamente gastos em dinheiro. Toda a
comunidade, incluindo os parceiros da educação, só tem a ganhar com essa união
de forças.
Qualquer pessoa da comunidade escolar
(incluindo seus profissionais e os pais) e membros ativos da sociedade podem
tomar a iniciativa para criar um Projeto de Parceria. Como argumenta Vasques: “Para fazer parcerias,
basta saber o que a escola precisa e buscar na sociedade em volta quem possa e esteja
disposto a ajudar. E, na prática, qualquer um pode participar desta parceria”.
O
processo de aproximação pode ser lento, com dificuldades, mas deve ser iniciado e
trabalhado com criatividade e persistência.
Para que os pais se aproximem é importante verificar os horários de reuniões para que eles
possam comparecer, falar com os
empresários para que os liberem e organizar espaços para recebê-los, usando, além da escola,
a igreja, o centro comunitário.
Levando a escola para a comunidade e trazendo a comunidade para dentro dela.
O educador Celso Antunes ressalta que a interação escola-comunidade
propicia a construção da “comunidade educativa”, que enriquece e complementa o
papel da escola. Ele identifica quatro eixos principais na construção dessa
“comunidade”: a compreensão de que o processo de aprendizagem não ocorre
somente em sala de aula, mas sim em todos os lugares; a adoção de metodologia
de projetos, que facilita a multidisciplinaridade, a interação com o mundo e a
articulação entre teoria e prática; a percepção, por educadores e educandos, da
multiplicidade das formas do saber; a construção de uma comunidade educativa,
na qual a escola é centro do processo educativo que
ocorre em toda a sociedade.
Os projetos devem ter objetivos voltados para o enriquecimento
curricular, fortalecendo o projeto pedagógico da escola e promovendo a sua
autonomia. Pelo seu caráter abrangente os projetos em parceria, conforme a natureza
de suas ações podem ser identificados como: orientação técnica aos educadores,
ações realizadas diretamente com os estudantes,
ações incorporadas pelo projeto
pedagógico da escola quando sua ação torna-se
mais permanente e de caráter interdisciplinar.
METODOLOGIA
O estabelecimento de parcerias visa
configurar os espaços/tempos da escola como espaços abertos á comunidade observando
os seguintes critérios:
1.
Passar
pela avaliação/aprovação dos profissionais da escola e do Colegiado escolar.
2.
Ser
promotor do enriquecimento do currículo escolar.
3.
Constar
de registro escrito e devidamente assinado pela escola e o parceiro. Estabelecendo o CONTRATO DE
PARCERIA DE PROJETO E RESPONSABILIDADES que ficará anexo ao projeto.
4.
Atender
à fins educativos no caso de cessão do espaço físico a terceiros cuja
“ocupação” não esteja diretamente vinculada à escola e seus alunos.
5.
Compartilhar
metas, objetivos e resultados com os parceiros e a comunidade escolar.
Avaliação
Havendo a possibilidade do
estabelecimento de parceria o projeto será inicialmente apresentado pela Equipe
diretiva aos profissionais da escola e posteriormente ao Colegiado Escolar para
avaliação e aprovação.
Em sua fase de execução o projeto de
parceria será acompanhado por um profissional da escola definido em acordo com
a equipe diretiva buscando avaliar se estão sendo observados os objetivos
propostos e as condições de funcionamento.
Se houver necessidade de reajustes
processuais as partes interessadas, a saber: a escola e seus parceiros
agendarão um encontro para definir providências.
Ao fim de cada projeto (se for de curta
duração) ou no final do ano letivo (se for um projeto que terá prosseguimento
no ano subsequente) faremos uma avaliação diagnóstico-final decidindo pela sua
continuidade, reestruturação ou encerramento.
Referências
Raimundo
Coelho Vasques Escola Estadual Augusto Nunes Macapá / AP Informe o site onde
pesquisou.
Parcerias que
funcionam. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/parcerias-funcionam-empresas-privadas-ongs-600360.shtml?page=0>.
Acesso em abr.2013.
Antunes, Celso.
Disponível em: <http://www.seduc.mt.gov.br/conteudo.php?sid=235&parent=234>.
Acesso em abr.2013
Projeto elaborado, em 2013, pela Especialista
da Educação Básica da E.E.”Menino Jesus de Praga”: Profª Msc. Mª Claret de
Faria Cimini em parceria com a professora em eventual Maria Laurieves Miranda
de Souza, como parte integrante da Proposta Pedagógica da escola.
CONTRATO DE
PARCERIA DE PROJETO E RESPONSABILIDADES
CONTRATANTE (Tomador(a) de Serviços): Escola
Estadual Menino Jesus de Praga, situada à rua Coronel Antonio da Silva, n° 351, Cidade
de Caratinga, Estado Minas Gerais, CNPJ: 19.434.950/0001-52.
CONTRATADO (Parceira, Prestador(a) de
Serviços): Sr(a). __________________________________________________
brasileiro(a), residente e domiciliado(a) na Rua __________________________________,
n°________, Cidade de _________________, Estado ___________________, CPF ou
CNPJ: _______________________________.
Referente a Prestação de Serviços do tipo:
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________.
a ser desenvolvido e executado em Parceria, contemplando responsabilidades,
compromissos éticos, obrigações, sem ônus e bônus oriundos do mesmo, resolvem
em comum acordo firmar o presente Contrato de Parceria de Serviços a serem
aplicados.
O prazo da obra ou serviço é de _____
(horas, dias, semanas, meses), a contar desta data e a terminar em
_____/_____/_____.
Testemunha 1: __________________________________________________________
Testemunha 2: _______________________________________________________________
Contratante e contratado concordam e
estão ajustados com os dados acima e assim assinam o presente termo em 2 (duas)
vias de igual teor.
Local e Data:
____________________________,____ de ________________ de 20______.
___________________________________
Assinatura do CONTRATANTE
___________________________________
Assinatura do CONTRATADO
Projeto
Oficina de Alfabetização
Instituição
de Ensino: Escola Estadual Menino Jesus de Praga
Nível
de educação a que atende: 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental
Público
Alvo: Alunos do 1º ano do Ciclo de Alfabetização e seus
pais e/ou responsáveis
Coordenação
do Projeto:Equipe pedagógica
Período:
Meados do mês de agosto
Pessoal
envolvido: Professoras regentes
Caracterização
do Contexto
O Projeto “Oficina de
Alfabetização” é realizado na Escola Estadual “Menino Jesus de Praga”, situada
à Rua Coronel Antônio da Silva, 351, na região central do Município de
Caratinga. A escola recebe uma clientela diversificada advinda de vários
bairros da cidade. Os alunos apresentam níveis culturais, sociais e econômicos
diferenciados, apesar de a maioria de suas famílias atuarem no setor terciário
de produção.
Mesmo antes da criação
do projeto a escola dedicava atenção especial às classes de alfabetização
favorecendo a troca de experiências entre as professoras; observando
criteriosamente e, em parceria com o colegiado escolar, o perfil necessário
para a atribuição de turmas e oferecendo apoio pedagógico permanente aos
professores.
O projeto surgiu em 2009
como estratégia de aproximação com as famílias dos alunos matriculados no 1º
ano do Ciclo da Alfabetização e o estabelecimento de parceria entre
escola/família objetivando o sucesso de todos os alunos no processo de alfabetização.
Atendemos à 6 (seis) turmas deste ano de escolaridade, sendo que cada turma
recebe, em média de 26 a 28 alunos.
A proposta pedagógica
da escola “Menino Jesus” é extremamente cuidadosa com o planejamento de
trabalho, com foco na alfabetização e no letramento, nas turmas do 1º ano.
Consideramos que essa “base” bem construída é condição sine qua non para o sucesso escolar do aluno. Assim, tanto o Plano
de Ensino Anual quanto os seus desdobramentos (Planos Bimestrais e Planos de
aulas) são elaborados na perspectiva da alfabetização e do letramento como
processos indissociáveis.
A meta da Secretaria de
Estado da Educação de que toda a criança esteja lendo até os 8 anos precisa ser
assumida pela escola, seus professores e pais, com investimento permanente e
qualitativo desde o ingresso das crianças na turma de 6 anos. É com essa
convicção que abraçamos o projeto.
Objetivo Geral:
- Buscar
parceria com a família tendo em vista o processo de alfabetização na turma
do 1º ano.
- Desenvolver
uma rotina de trabalho nas turmas do 1º ano capaz de otimizar o processo
de ensino e de aprendizagem em alfabetização e letramento.
Objetivos
Específicos
- Planejar
atividades de escrita espontânea para os alunos de 6 anos.
- Acompanhar
sistematicamente a evolução da escrita e da leitura nas turmas do 1º ano.
- Intervir
contínua e processualmente para avanço dos níveis de escrita e leitura.
- Planejar
na perspectiva da alfabetização e do letramento.
Referencial
Teórico
No livro Aprender a Ler e a
Escrever, Ana Teberosky e Teresa Colomer (2003) ressaltam que as
"hipóteses que as crianças desenvolvem constituem respostas a verdadeiros
problemas conceituais, semelhantes aos que os seres humanos se colocaram ao
longo da história da escrita". E completam: o desenvolvimento "ocorre
por reconstruções de conhecimentos anteriores, dando lugar a novas
construções". Diagnosticar o que os alunos sabem, quais hipóteses têm
sobre a língua escrita e qual o caminho que vão percorrer até compreender o
sistema e estar alfabetizados permite ao professor organizar intervenções
adequadas à diversidade de saberes da turma. O desafio é propor atividades que
não sejam tão fáceis a ponto de não darem nada a aprender, nem tão difíceis que
se torne impossível para as crianças realizá-las.
Ferreiro e Teberosky (1999)
observaram que, na tentativa de compreender o funcionamento da escrita, as
crianças elaboram verdadeiras "teorias" explicativas que assim se
desenvolvem: a pré-silábica, a silábica, a silábico-alfabética e a alfabética.
São as chamadas hipóteses. As conclusões desse estudo são importantes do ponto
de vista da prática pedagógica, pois revelam que os pequenos já começaram a
pensar sobre a escrita antes mesmo de ingressar na escola e que não dependem da
autorização do professor para iniciar esse processo. "Todos eles precisam
de oportunidades para pôr em jogo o que sabem para se aproximar pouco a pouco
desse objeto importante da cultura".
Aqueles que não percebem a
escrita ainda como uma representação do falado têm a hipótese pré-silábica. Ela
se caracteriza em dois níveis. No primeiro, as crianças procuram diferenciar o
desenho da escrita, identificando o que é possível ler. Já no segundo nível,
elas constroem dois princípios organizadores básicos que vão acompanhá-las por
algum tempo durante o processo de alfabetização: o de que é preciso uma
quantidade mínima de letras para que alguma coisa esteja escrita (em torno de
três) e o de que haja uma variedade interna de caracteres para que se possa
ler. Para escrever, a criança utiliza letras aleatórias (geralmente presentes
em seu próprio nome) e sem uma quantidade definida.
As pesquisas sobre a psicogênese
da língua escrita, realizadas por Emilia Ferreiro e Ana Teberosky no fim dos
anos 1970 e publicadas no Brasil em 1984, mostraram que as crianças constroem
diferentes ideias sobre a escrita, resolvem problemas e elaboram conceituações.
Aí entra o que pode ser considerado uma palavra, com quantas letras ela é escrita
e em qual ordem as letras devem ser colocadas. "Essas hipóteses se
desenvolvem quando a criança interage com o material escrito e com leitores e
escritores que dão informações e interpretam esse material", conta Regina
Câmara, membro da equipe responsável pela elaboração do material do Programa
Ler e Escrever e formadora de professores (NOVA ESCOLA, 2009).
No ano de 2004, foi instituído
o Ensino Fundamental de nove anos, determinando o atendimento da criança
de seis anos nas séries iniciais dessa etapa da escolaridade básica em diversos
estados do país.
Este atendimento foi adotado como meta educacional nas políticas públicas. A
antecipação da entrada das crianças na escola pública exige a revisão do
projeto pedagógico para o ensino nas séries iniciais, o que impõe desafios aos
profissionais da educação que atuam nas escolas, particularmente no que diz respeito
aos processos de alfabetização e letramento.
Assim, o sentido de alfabetização
ampliou-se nas últimas décadas. De uma perspectiva restrita a aprendizagem do
sistema de escrita, a experiência de que não basta apenas ler e escrever
chegou-se a indicação de que precisamos saber utilizar a leitura e a escrita em
contextos e práticas sociais presentes no nosso cotidiano. Essa atitude
necessária, de colocar em uso as capacidades de leitura e escrita, fez surgir,
no processo de evolução da língua e das transformações sociais, culturais,
linguísticas e científicas, a palavra letramento (CIMINI, 2010.).
Em suas pesquisas, Soares (2001)
identifica a entrada da palavra “letramento” em publicações da obra de Kato
(1986) e Tfouni (1988), desencadeando um processo de definição conceitual da
palavra e surgimento no contexto educacional. Além dos estudos de Soares,
outras autoras dedicam-se à pesquisa nessa área. Entre outras, citamos Goulart
(2006-2007), Ribeiro (2002) e Kleiman (1995; 2001).
O termo “letramento” ainda não
foi dicionarizado e tem ocupado espaço nas discussões dos profissionais da área
da educação, com efervescência nas duas últimas décadas.
Magda Soares apresenta, em seus
estudos, uma distinção entre os conceitos de alfabetização e “letramento”,
destacando o caráter de indissociabilidade entre eles:
Alfabetizada
é a pessoa que aprendeu a ler e escrever, que se apropriou da tecnologia da
escrita, do sistema alfabético e ortográfico da língua escrita. Letrada é a
pessoa que faz uso da língua escrita, que exerce práticas sociais de leitura e
de escrita. [...] dois processos que se distinguem em relação aos objetos de
conhecimento e em relação aos processos cognitivos e linguísticos de
aprendizagem, isto é, que se distinguem em relação aos processos de ensino. [...]
embora sejam dois processos distintos, são processos interdependentes e
simultâneos (SOARES, 2004, p.6-11).
A
discussão das práticas de letramento no processo de alfabetização torna-se,
portanto, necessária para que possamos estabelecer o elo entre os princípios
teórico-metodológicos de ambos os processos e alcancemos a transposição
didática para o contexto das salas de aula de alfabetização.
METODOLOGIA
Nos primeiros dias de
aula, o professor alfabetizador tem uma tarefa imprescindível: descobrir o que
cada aluno sabe sobre o sistema de escrita. É a chamada sondagem inicial (ou
diagnóstico da turma), que permite identificar quais hipóteses sobre a língua
escrita as crianças têm e com isso adequar o planejamento das aulas de acordo
com as necessidades de aprendizagem. Ela permite uma avaliação e um
acompanhamento dos avanços na aquisição da base alfabética e a definição das prioridades
de trabalho.
O professor deve
realizar a primeira sondagem no início do período letivo e, depois, ao fim de
cada mês, mantendo um registro criterioso do processo de evolução das hipóteses
de escrita das crianças. Ao mesmo tempo, é fundamental uma observação cotidiana
e atenta do percurso dos alunos. As sondagens mensais são importantes também
por representarem dispositivos de acompanhamento das aprendizagens para os
pais.
Terminado o autoditado,
é imprescindível pedir que a criança leia o que escreveu. Por meio da
interpretação dela sobre a própria escrita, durante a leitura, é que se pode
observar se ela estabelece ou não relações entre o que escreveu e o que lê em
voz alta - ou seja, entre o falado e o escrito - ou se lê aleatoriamente. O
professor pode anotar em uma folha à parte como ela faz a leitura, se aponta
com o dedo cada uma das letras, se associa aquilo que fala à escrita etc.
A observação da produção de cada um ao longo do ano mostra com clareza
como ele avançou.
Para que os alunos
atinjam o objetivo previsto para o 1º ano, escrever alfabeticamente, ainda que
com erros de ortografia, o professor precisa acompanhar a evolução de todos,
conhecendo os que demandam mais atenção, quantos têm hipóteses mais avançadas e
os que estão alfabetizados.
Como formulário para
esse acompanhamento foi criada a “Ficha de Acompanhamento da Escrita” que especifica a evolução das
hipóteses de cada um, comparando quanto evoluiu ao longo do ano. Com
frequência, essa comparação traz agradáveis surpresas em relação aos que, apesar
de não escreverem convencionalmente, realizaram avanços significativos em
comparação com sua escrita do início do ano.
Com base nessa tabela,
é possível também fazer uma análise do desenvolvimento da turma como um todo o
que reflete no planejamento do trabalho em alfabetização e letramento: em que
atividades investir mais? Que tipo de agrupamentos propor? A quais alunos devo
dispensar atenção ainda mais especial?
É por meio das
sondagens e da observação cuidadosa e constante das produções dos estudantes
durante o ano que se pode saber em que momento se encontra cada um e se o
planejamento do trabalho está funcionando. E ainda analisar qual a expectativa
razoável de evolução para os que ainda se encontram em hipóteses mais
primitivas buscando o ajuste do planejamento do trabalho para que, ao fim do
ano letivo, todos estejam alfabetizados.
Definimos o mês de agosto como o tempo adequado para a
realização da oficina em escrita posto
que, de acordo com nossa vivência, esse é o período em que já podemos identificar
um número significativo de alunos no nível alfabético de escrita. E setembro para realização da oficina de leitura quando a grande
maioria já lê autonomamente palavras compostas por sílabas canônicas e
não-canônicas e frases.
Distribuição
das atividades.
PROJETO
RECREIO SEGURO
JUSTIFICATIVA: Considerando que após a mudança para o novo espaço físico
da escola ocorrido em maio de 2016, e observando os monitoramentos
necessários durante o horário do recreio, viu-se a necessidade de
uma reorganização para que este momento seja saudável e educativo.
OBJETIVO
GERAL: organizar os horários entre as turmas de forma que o momento
de merenda atenda realmente ao Projeto Self Service (dez minutos, de
8h às 9h e de 14h às 15h) e o momento de brincadeiras(quinze
minutos, de 9:30 às 9:45 e de 15:30 às 15:45 ) aconteça de forma
mais tranquila, evitando conflitos violentos, quedas e acidentes
desagradáveis, conseguindo assim manter um clima agradável no
ambiente escolar.
DESENVOLVIMENTO:
*
Compra de uma nova estufa para manter os alimentos na temperatura
adequada.
*
Compra de mais pratos, garfos, colheres e copos para atender a todas
as crianças do turno, sem a necessidade de serem lavados e
reutilizados, podendo assim, após utilizados serem higienizados com
água fervente como solicitado no manual de higiene.
*
Acompanhamento dos alunos pela professora durante os dez minutos para
merenda no refeitório, visto que este tempo faz parte das quatro
horas/aula diárias, de acordo com a grade curricular. Este período
é de inteira responsabilidade da professora regente, já que é um
momento educativo e de socialização, quando serão reforçados os
bons comportamentos como: saber sentar-se, não conversar durante a
mastigação, saber manusear os talheres, devolver o prato e talher
no local adequado, servir o alimento na quantidade certa e valorizar
a alimentação saudável oferecida pela escola.
*
Neste momento os alunos que trouxerem lanche de casa não poderão
levar para o refeitório, pois utilizará o momento das brincadeiras
para lanchar. Durante este tempo também os alunos deverão ir ao
banheiro e encher a garrafinha de água.
*
Iniciar o Projeto Rádio Recreio, com a participação dos alunos
(uma turma por dia).
*
Organização de brincadeiras nos pátios com acompanhamento de
servidores.
Pátio
01 – 1º ano
|
|
Matutino:
Zilma
vespertino:
Daniela
|
Chute
ao gol (colocar trave, cuidar da bola e da fila dos alunos)
|
Matutino:
Eliane
Vespertino:
Ana Paula
|
Corda
e elástico
|
Matutino:
Maria
Vespertino:
Flávia (supervisora)
|
Roda
e Amarelinha
|
Pátio
02 – 2º e 3ºano / 4º e 5º ano
|
|
Matutino:
Irene
Vespertino:
Hélio
|
Chute
ao gol(colocar trave, cuidar da bola e da fila dos alunos)
|
Matutino:
Sandra (Cida)
Vespertino:
Lourdes e Marlene (Pedro)
|
Corda
e elástico
|
Refeitório
|
|
Matutino:
Linéria
Vespertino:
Neusa
|
Jogos
de tabuleiro e Uno
|
Pátio
03 (quadra)
|
|
Matutino:
eventual e Laurinha
Vespertino:
Flávia (eventual) e Roseli
|
Queimada
(organizar bolas de queimada, times e regras).
|
Olhar
banheiros de cima, escada e bebedouro
|
|
Matutino:
Carminha
Vespertino:
Creuza
|
Cuidar
para que não subam muitos alunos de uma vez, nem fiquem brincando
na escada ou se demorando demais no bebedouro.
|
Avaliação:
será feita sempre que necessário para ajustamentos.
Aplicação
à prática social: respeitar regras, colegas e o tempo estipulado
para determinada ação.
Projeto Rádio Recreio MJP
“Pesquiso
para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo.Pesquiso
para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade.”
Paulo Freire.
Instituição
de Ensino:
Escola Estadual Menino Jesus de Praga
Nível
de educação a que atende: 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental
Nº.
de alunos atendidos:
Em média 792 alunos
Coordenação
do Projeto:
Direção e Equipe pedagógica
Período
de duração:
Todo o ano letivo
Pessoal
envolvido:
Professoras na Biblioteca, equipe diretiva e pedagógica, professores regentes
de turma,
Caracterização
do Contexto
O Projeto Rádio Recreio MJP integra os projetos institucionais da
Escola Estadual “Menino Jesus de Praga” situada à Rua Coronel Antônio da Silva,
351, na região central do Município de Caratinga. A escola recebe uma clientela
diversificada advinda de vários bairros da cidade. Os alunos apresentam níveis
culturais, sociais e econômicos diferenciados, apesar de a maioria de suas
famílias atuarem no setor terciário de produção.
A Proposta Pedagógica da escola enfatiza
o compromisso com a formação de um aluno leitor/produtor de textos proficiente.
Para o alcance dessa meta investe em atividades diversificadas promotoras da
oralidade, da leitura e da produção escrita. Compreende que o desenvolvimento
destas diferentes linguagens requer planejamento cuidadoso como caminho para
formação de um cidadão letrado, capaz de cultivar a leitura, a escrita e a
oralidade utilizando-as competentemente para resolver suas situações de vida e
inserir-se na sociedade transformando-a qualitativamente.
Este
projeto já fazia parte dos planos e aspirações da escola, mas por falta de
espaço e questões financeiras, aguardava-se o momento mais propício para
executá-lo. A criação da Rádio Recreio surgiu como uma ação prevista no PIP
(Plano de Intervenção Pedagógica/2008), sugerida em Assembléia Escolar pelos
pais, para implementar projetos de incentivo à leitura e produção escrita. Buscou-se,
então, criar um canal de comunicação para divulgar a produção dos alunos e
aumentar a integração com a comunidade. O que se pretendeu, também, foi
promover uma maior integração entre alunos, possibilitar uma abordagem
interdisciplinar dos conteúdos, incentivar o desenvolvimento da linguagem oral
e divulgar as atividades no âmbito escolar, bem como, trabalhar a autoestima dos
alunos e funcionários.
A
compra dos equipamentos foi efetivada com recurso próprio fruto da renda obtida
com a Festa Junina. O projeto teve início em agosto de 2009. Os equipamentos
adquiridos foram: 04 caixas de som, 01 misturador de som modelo mixel, 01 microfone,
02 aparelhos de som ( para CD).
Durante
o processo de implantação da Rádio, os alunos participaram ativamente, através
de sugestões e votação, para a escolha do nome, então “batizada” Rádio Recreio
MJP.
Houve interrupção na execução do projeto no período em que a Escola funcionou em local provisório aguardando a construção do novo prédio. Portanto, a Rádio Recreio MJP foi reinaugurada em 31/03/2017.
Houve interrupção na execução do projeto no período em que a Escola funcionou em local provisório aguardando a construção do novo prédio. Portanto, a Rádio Recreio MJP foi reinaugurada em 31/03/2017.
Objetivos Gerais:
- Estimular a busca do conhecimento, da autonomia, da liderança como
competências necessárias à cidadania no mundo atual.
- Expressar
com desenvoltura por meio da oralidade, da leitura e da escrita utilizando
a linguagem radiofônica.
- Objetivos Específicos
- Divulgar a
produção dos alunos e aumentar a integração e socialização entre as turmas.
- Estabelecer
um canal de comunicação intra-escolar e favorecer o trabalho em
equipe.
- Estimular a
participação ativa dos alunos nas atividades escolares como ouvintes e
também como produtores, planejando a programação da rádio.
- Ampliar o vocabulário e a expressão oral dos alunos, aprimorando a
fala em público.
- Desenvolver a expressão oral e escrita utilizando-se de novas
linguagens e novas tecnologias
- Criar um espaço de divulgação dos eventos escolares e temas em
destaque da atualidade local, nacional e mundial.
- Promover a descoberta de talentos, favorecendo o desenvolvimento da
autoestima.
Referencial
Teórico
Segundo
Freire (1974:42) “É preciso que a
educação esteja em seu conteúdo, em seus programas e em seus métodos, adaptada
ao fim que se persegue: permitir ao homem chegar a ser sujeito, construir-se
como pessoa, transformar o mundo e estabelecer com os outros homens relações de
reciprocidade, fazer a cultura e a história...”.
O
rádio é um veículo pluralista, que permite explorar e dar voz a qualquer
público. A proposta
da rádio escola como meio de ensino problematizador encontra-se em consonância com o
fazer e com as práticas pedagógicas da educação escolar discutidas por Paulo
Freire. Ao trabalhar como emissor-receptor, o educando tem a possibilidade de exercitar
a cidadania, desenvolvendo o senso de responsabilidade e a crítica social. Por
ser, “um meio de ensino problematizador a rádio escola leva o educando,
emissor-receptor, à aquisição de conhecimento sistematizado, à reflexão e as
possíveis intervenções no seu meio ambiente” (ASSUMPÇÃO, 1999, p. 87),
A rádio pode
ser construída no espaço escolar, tendo como escopo a promoção do exercício da
democracia, da liberdade de expressão e de pensamento, da responsabilidade
social, da construção de saberes e de cultura e da interatividade com as comunidades
escolar e local. A rádio escola cumpre, assim, uma das principais metas do
contexto atual: “educar criticamente para a leitura dos meios de comunicação”
(GAIA, 2001 p. 15).
Nessa
esteira, o aluno participante compreende o processo de comunicação e a
linguagem midiática de forma crítica, tornando-se um sujeito ativo da própria
comunicação. Busca ainda, a análise da linguagem, das rotinas produtivas e do
agir comunicativo da mídia radiofônica.
Sobre essa questão NUNES observa:
O rádio, como veículo de comunicação de massa e ser
de cultura, não exerce apenas a função de informar com rapidez e
instantaneidade, tampouco se reduz ao entretenimento proporcionado pela
descontração de seus locutores. A voz e a palavra constroem textos
escritos/oralizados que veiculam signos míticos aptos a ritualizar a escuta
radiofônica. (1993 p. 23-24).
Assim, a
escola poderá desenvolver habilidades de comunicação oral (fluência verbal),
proporcionando aos alunos nas salas de aula, situações de questionamentos,
perguntas, argumentações, discursos envolvendo realidades do núcleo familiar,
escolar, comunidade e mídias explorando a comunicação verbal e não-verbal do
estudante, preparando-o para o desenvolvimento e aprimoramento das competências
e habilidades linguísticas. A estes podem ser acrescentados outros aspectos,
tais como ajudar os estudantes a se expressarem, fazer ou responder perguntas,
proporcionar conclusões, corrigir usos lingüísticos, etc. (AMIDO E HUNTER,
1991, apud REYZÁBEL, 1999:13).
O
envolvimento dos alunos com a diversidade de gênero textual é caminho para o
letramento. As discussões em torno do tema estão frequentemente presentes nos
meios educacionais.
Letramento não é um processo genérico localizado
somente dentro da cabeça de indivíduos, ou um processo que é o mesmo para todas
as pessoas em todas as situações. Letramento não é um estado de ser a que
alguém chega como um estado de graça. Mais do que isso, é um processo dinâmico
no qual a ação letrada está continuamente sendo construída e reconstruída (...)
Dessa perspectiva, nós devemos falar de letramentos e não de letramento;
nenhuma definição pode capturar a abrangência da ocorrência na vida cotidiana
da sala de aula, a multiplicidade de demandas ou as formas de se engajar no
letramento dentro de um grupo (GOULART, 2006, p.120).
De
acordo com essa abordagem, para se compreender os processos de letramento é
fundamental analisar os processos comunicativos existentes na escola e incluir práticas de ouvir e falar como parte do
processo de letramento. Tomando como referência a visão de letramento como
prática sociocultural e multifacetada, assumimos que as práticas de letramento
na sala de aula são construídas pelos participantes por meio das interações que
se estabelecem entre professor e alunos, alunos/alunos e entre esses e os textos
(orais e escritos).
O
mundo
atual se acha cada vez mais centrado na escrita. O apelo informativo à nossa
volta é grande. Múltiplos códigos se articulam com as diversas linguagens e
seus sistemas, exigindo reflexões e práticas relacionadas à comunicação, que
possibilitem uma participação social maior do indivíduo e um melhor atendimento
às demandas sociais. Para isso, hoje, não basta apenas ler e escrever; dominar
a codificação e a decodificação do alfabeto. É imprescindível perceber qual é a
função social da prática desses dois sistemas, escrever e ler, e dela
apropriar-se, utilizando-a com a melhor competência possível. Essa
possibilidade de agir se dá a partir do Letramento. A escola precisa perceber que letrar é muito
mais que alfabetizar; é responsabilidade de todos os que estão envolvidos no
processo de formação integral daqueles que constituem a razão primordial de sua
existência: os alunos.
“Alfabetizada é a pessoa que aprendeu a ler e escrever,
que se apropriou da tecnologia da escrita, do sistema alfabético e ortográfico
da língua escrita. Letrada é a pessoa que faz uso da língua escrita, que exerce
práticas sociais de leitura e de escrita. [...] dois processos que se
distinguem em relação aos objetos de conhecimento e em relação aos processos
cognitivos e lingüísticos de aprendizagem, isto é, que se distinguem em relação
aos processos de ensino. [...] embora sejam dois processos distintos, são
processos interdependentes e simultâneos”. (SOARES, 2004, p. 50-52)
Com
a implantação da Rádio Recreio MJP esperamos ampliar os níveis de letramento
dos nossos alunos contribuindo para a formação de um cidadão responsável,
atuante, crítico, transformador e solidário.
METODOLOGIA
A programação diária da rádio obedece a
um sistema de rodízio entre as turmas e alunos planejado mensalmente pelas
professoras de biblioteca.
Na sala de aula as professoras procuram criar um espaço informal de ensino estimulando
as reflexões e as discussões envolvendo temas transversais, valorizando a relação
construtiva e participativa. Esse
exercício busca ampliar a capacidade de analisar, sintetizar e interpretar
dados, fatos e situações. Há
um incentivo permanente para que os alunos se capacitem como ‘repórteres’, para
que consigam comunicar em linguagem mais acessível assuntos ligados à cultura,
saúde, educação, esporte, meio ambiente e política (partindo do que lhe é mais
próximo para o que é mais “distante”); do local para o global.
O foco é contribuir para a formação crítica dos alunos em relação aos temas apresentados na rádio.
favorecendo o interesse e gosto pela pesquisa, pela leitura e pela escrita.
A participação efetiva dos alunos na construção e transmissão da programação da rádio recreio interagindo de forma criativa e crítica permite despertar a criticidade e o posicionamento diante das informações.
O foco é contribuir para a formação crítica dos alunos em relação aos temas apresentados na rádio.
favorecendo o interesse e gosto pela pesquisa, pela leitura e pela escrita.
A participação efetiva dos alunos na construção e transmissão da programação da rádio recreio interagindo de forma criativa e crítica permite despertar a criticidade e o posicionamento diante das informações.
É por
meio da comunicação oral que professor e alunos têm lugar, no decorrer de
certas atividades ou em momentos específicos, para definir os temas que serão
apresentados na rádio.
Estes são: criar as motivações, programar a
tarefa escolar, dar informação, orientar as discussões, intervir no aspecto
disciplinar, referir-se aos problemas de ordem psicológica ou social e avaliar.
Nessa perspectiva, a rádio recreio é um instrumento desencadeador de oralidade
e produção da escrita, visando à participação efetiva de alunos, respeitando a
linguagem e a técnica de produção de texto que deve ser escrito para ser lido,
falado, contado e ouvido, o que requer competência e habilidade linguística.
O texto é
redigido previamente pelo aluno e posteriormente revisto com o acompanhamento
da professora. Em sala são organizados momentos para uma “simulação” da
apresentação incentivando a postura do tom de voz, a pronúncia correta das
palavras e o ritmo capaz de dar “vida” ao texto.
Os
relatos orais (informativos envolvendo pesquisas, entrevistas, debates), peças radiofônicas
(contos e histórias infantis dramatizados), declamação de poemas e poesias são
trabalhados na radio recreio. O repertório de músicas tocadas durante o recreio
também são de competência dos alunos após avaliação de adequação da professora.
Produções dessa natureza desenvolvem nos participantes a criatividade,
autoconfiança, espontaneidade, espírito crítico e argumentação. Da mesma forma,
a construção de debates e entrevistas sobre temas diversos e de interesse dos
alunos são assuntos ao serem produzidos e transmitidos pela rádio na escola.
Todas essas possibilidades “exigem” do aluno-emissor competências e habilidades
para a escolha do tema, reflexão, pesquisa.
Durante o
desenvolvimento da rádio na hora do recreio os alunos participantes são
acompanhados pelas professoras de biblioteca que cuidam de ligar a aparelhagem
e coordenar os trabalhos.
Distribuição das
atividades.
Atividade
|
Responsável
|
Quando/fazer
|
Organização
e divulgação do cronograma de trabalho da Rádio Recreio
|
Bibliotecárias
|
Início
do ano letivo
|
Organização
e divulgação do cronograma mensal de trabalho da Rádio Recreio
|
Mensalmente
|
|
Apresentação
do projeto para as professoras novatas.
|
Supervisoras
|
Sempre
que houver o ingresso de professoras novatas na escola.
|
Planejamento
da programação da rádio recreio
|
Professoras
Regentes de turmas e alunos.
|
Observando
o cronograma elaborado pelas bibliotecárias no início do mês.
|
Organização
da escala de apresentação dos alunos
|
||
Acompanhamento
da preparação para a apresentação: conteúdo/produção escrita/oralidade.
|
Professoras
Regentes de turmas e alunos que irão participar da apresentação.
|
Observando
o cronograma construído em sala de aula com os alunos
|
Apresentação
na rádio recreio
|
Alunos
sob a coordenação da professora de biblioteca.
|
Observando
o cronograma da biblioteca e a escala construída em sala de aula.
|
Avaliação
da apresentação
|
Professoras
de biblioteca, professoras Regentes de turmas e alunos.
|
Após
cada apresentação
|
Avaliação
do desenvolvimento do projeto durante o ano letivo.
|
Professoras
regentes, bibliotecárias, equipe diretiva e pedagógica.
|
Final
de ano: novembro/dezembro.
|
Avaliação
Desde
sua implantação, em agosto de 2009, o som se espalha na hora do recreio pela Escola
Menino Jesus. Músicas, entrevistas, descobertas
educativas, anúncios de utilidade pública são promovidos pelos alunos na Rádio
Recreio MJP. O projeto facilita a comunicação interna e incentiva a
participação dos alunos. A escola se tornou um ambiente mais agradável desde
que a rádio começou a funcionar e tem contribuído para o crescimento moral e
intelectual dos alunos.
O
planejamento da programação e da fala estimula o uso funcional da língua oral e
escrita. O trabalho em grupo precisa ser vivenciado para que as informações
alcancem ritmo e possam chegar ao ouvinte de forma coerente e compreensível. Por meio da produção de textos
(programação) para a rádio o aluno torna-se um sujeito ativo da comunicação e
da construção do conhecimento.
Os programas são transmitidos apenas
internamente, por meio do sistema de som da escola, mas como muitos dos temas
em pauta são também veiculados no blog da escola acaba alcançando a comunidade externa.
Referências
ASSUMPÇÃO, Zeneida. Radioescola: uma
proposta para o ensino de primeiro grau. São Paulo:
Annablume, 1999.
_________________ A rádio no espaço escolar: para falar e escrever melhor.
São Paulo:
Annablume, 1ª edição: Março-2009.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.
15. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
GOULART, Cecília. Alfabetização e
letramento: discutindo aspectos do processo de ensinar e aprender e da prática
pedagógica. Caderno do professor, n.
14, p.77-86, out. 2006.
SOARES, Magda. Letramento: um tema em
três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
______. Alfabetização e Letramento. Caderno do Professor, n. 12, p.6-11,
dez.2004.
Projeto
organizado em 2013 pela Especialista da Educação Básica da E.E.”Menino Jesus de
Praga”: Profª Msc. Mª Claret de Faria Cimini em parceria com a professora de
biblioteca Mª Laurieves, como parte integrante da Proposta Pedagógica da
escola.
Projeto Banca Passaporte Para Leitura
Instituição
de Ensino: Escola Estadual Menino Jesus de Praga
Nível
de educação a que atende: 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental
Nº
de alunos atendidos: Em média 730 alunos
Coordenação
do Projeto: Direção e Equipe pedagógica
Período
de duração: Todo o ano letivo
Pessoal
envolvido: Professoras regente de turma, professoras no ensino
do uso da biblioteca, professoras em ajustamento funcional
Caracterização
do Contexto
O Projeto “Banca
Passaporte Para Leitura” é realizado na Escola Estadual “Menino Jesus de Praga”
situada à Rua Coronel Antônio da Silva, 351, na região central do Município de
Caratinga. A escola recebe uma clientela diversificada advinda de vários
bairros da cidade. Os alunos apresentam níveis culturais, sociais e econômicos
diferenciados, apesar de a maioria de suas famílias atuarem no setor terciário
de produção.
O projeto surgiu em 2006 como possibilidade para ampliar o leque de atividades oferecidas durante o recreio escolar. A idéia era construir um espaço de leitura que não exigisse muita concentração, incidindo numa leitura “rápida”, sem compromisso de continuidade e sem cobranças em sala de aula. Ler pelo simples prazer de ler. A escola possui um projeto específico para o horário do recreio e, esse “gestou” o projeto “Banca de leitura”.
A decisão de que o
texto privilegiado para esse espaço/tempo seriam os gibis, também conhecidos
como revista em quadrinhos, imediatamente associou a idéia de que esse acervo
poderia ser guardado, exposto e manuseado no formato de uma “banca de
revistas”.
A banca teve o nome
sugerido e votado pelos alunos e foi adquirida com recursos próprios. A pintura,
grafitada, foi feita por um ex-aluno da escola como um presente (uma doação). Alguns
dos gibis foram adquiridos através de campanhas e outros com recurso próprio.
Vários arquivos de
fotos da escola retratam o momento mágico em que os alunos se entregam à
leitura em meio ao burburinho e agitação característicos do recreio.
De qualquer forma, seja
no turno matutino ou vespertino, durante o período de recreio, é possível
visualizar os alunos sentados ou simplesmente deitados e de pernas para cima,
sozinhos ou compartilhando a leitura com outro colega próximo à banca de gibis.
Objetivo Geral:
- Ampliar
a oferta de espaços planejados durante o recreio escolar.
Objetivos
Específicos
- Oferecer
um recreio mais organizado e tranquilo para os alunos da escola, contribuindo
para tornar a escola um espaço prazeroso.
- Promover, durante o período de recreio e
em outros momentos planejados pelo professor, um espaço de leitura.
- Incentivar
a participação dos alunos na visita à banca, desenvolvendo a
responsabilidade, o respeito pelo outro, o cumprimento de regras e
combinados.
- Desenvolver
o gosto pela leitura de gibis ampliando a capacidade leitora dos alunos.
Referencial
Teórico
Partindo da concepção
da palavra recreio (recrear) é preciso considerar também a tarefa da escola de
oferecer um espaço-tempo para que essas atividades ocorram. O grande desafio é
transformar este período num momento lúdico, de maior organização pedagógica. Considerando
o recreio como um tempo/espaço para sentir ou proporcionar prazer, devemos
repensar quais atividades estão sendo oferecidas aos nossos alunos durante este
intervalo. A criação da banca de gibis surge como uma proposta de ampliação/otimização
desse tempo/ espaços.
No Brasil a primeira
publicação voltada para os quadrinhos surgiu em 1905: “O Tico-Tico”, criado por
Renato de Castro e Manuel Bonfin e publicado pela editora S.A.O. Malho. Gilberto
Freyre foi um dos maiores defensores dos quadrinhos no Brasil, que o classificava
como sendo uma “ponte para a literatura”.
A associação de imagens
e texto é uma das razões que levou o MEC (Ministério da Educação e Cultura) a
recomendar nos PCN o uso dos gibis (1997).
Na leitura das
histórias em quadrinhos encontramos um instrumento pedagógico eficiente capaz
de despertar o gosto e a necessidade da leitura.
Como escreveu Fanny
Abramovich (1995) as histórias em quadrinhos envolvem toda uma concepção de
desenhos, de humor. Elas fazem parte integrante da cultura deste século e é
tolo e preconceituoso esnobá-las ou não levá-las a sério. Quando se aborda o
assunto das histórias em quadrinhos na escola, faz-se necessário conhecer seus
elementos e seu potencial como ferramenta educativa de incentivo à prática de
leitura.
Cada imagem e todas as
imagens dos quadrinhos formam um complexo conjunto de relações que se
entrecruzam com o verbal. Dessa forma, as histórias em quadrinhos não podem ser
julgadas, como definiu Didier Quella Guyot (1994, p.44), num “vulgar fast-food
do imaginário”. O sistema narrativo das histórias, a imagem e a linguagem
escrita estão entrelaçados. Ela sugere o desenrolar de uma ficção por meio de
uma sucessão de imagens fixas (em oposição ao desenho animado) e organizadas em seqüências. Nesta
sobreposição de palavras e imagens, o ato da leitura adquire um componente a
mais, o de percepção estética, além do esforço intelectual já característico.
A linguagem dos
quadrinhos tem em sua base a diversidade de outras artes, em especial o cinema,
a literatura, o teatro, as artes plásticas. O leitor exerce suas habilidades
interpretativas visuais e verbais, podendo perceber, mesmo que
inconscientemente, aspectos artísticos (perspectiva, composição, simetria), aspectos
literários (ação, enredo, personagens) e linguísticos (gramática, sintaxe,
diálogos).
METODOLOGIA
A reorganização dos espaços e do tempo destinado ao recreio foi o
primeiro passo para idealização da banca de leitura. A atividade terá um espaço
especial destinado à sua realização e uma funcionária para observar o acervo,
seu uso e intervir se necessário. O espaço reservado para a leitura dos gibis e
instalação da banca fica no pátio de entrada da escola.
A “Banca de revistas” é
aberta como incentivo à leitura de gibis. Todos os dias, no horário do recreio,
uma funcionária da escola fica responsável por abrir e fechar a banca e
orientar os alunos. Cada criança pode pegar o gibi que quiser sem compromisso
de concluir a leitura ou dar continuidade no dia seguinte.
Há, contudo uma regra
permanente; ao terminar o recreio cada aluno deve recolocar o gibi na banca e
zelar por sua conservação.
Sabemos, entretanto,
que as revistas em quadrinho têm pouca durabilidade o que exige que estejamos
frequentemente, realizando campanhas para novas arrecadações. Sempre que
fazemos as campanhas envolvemos os alunos e suas famílias em seu planejamento e
execução, além de movimentar os “Clubes de Leitura” existentes nas turmas do 4º
e 5º anos do Ciclo Complementar.
Mas as atividades da
banca acabaram por se estender para outros tempos além do recreio. As
professoras, frequentemente, utilizam o horário destinado á atividade de
leitura para uma visita ao espaço. Nesse caso o planejamento do trabalho atende
os objetivos da professora ao trabalhar com o gênero quadrinhos. O gibi tem uma
linguagem visual muito forte o que contribui na evolução do reconhecimento de
palavras pelas crianças em processo de alfabetização, na compreensão do uso das
onomatopeias, na leitura de imagens, na leitura sequenciada de uma narrativa,
entre outras possibilidades.
Distribuição
das atividades.
Atividade
|
Responsável
|
Quando/fazer
|
No início do ano letivo retomar os
objetivos do projeto junto aos funcionários distribuindo as funções.
|
Direção
|
Fevereiro
|
No início do ano letivo retomar os
objetivos do projeto junto aos alunos.
|
Professoras regentes de turma.
|
Fevereiro
|
Promover campanha de arrecadação de
gibis para manter a “Banca de leitura”
|
Professoras de Biblioteca e
Regentes de turmas
|
Sempre que necessário
|
Abrir/fechar a “Banca de Leitura”.
|
Professora em ajustamento funcional ou
outro profissional definido pela direção.
|
Diariamente
|
Observar, acompanhar e orientar os
alunos que estejam utilizando os gibis quanto ao cuidado e guarda das
revistinhas.
|
Professora em ajustamento funcional ou
outro profissional definido pela direção
|
Diariamente
|
Planejar visitas à banca de gibis
considerando o conhecimento do gênero quadrinhos.
|
Professoras regentes de turma.
|
Adequando ao planejamento bimestral.
|
Avaliar o desenvolvimento das
atividades para ajustes necessários e fazer a avaliação do projeto
|
Todos os envolvidos
|
Final de ano ou sempre que se fizer
necessário.
|
Avaliação
Desde a implantação do
projeto “Recreio Interativo” diminuiu a agressividade entre os alunos e eles
chegam muito mais tranquilos em sala de aula. Além de percebermos uma interação
maior entre todos. O espaço da banca contribuiu para minimizar os problemas.
Mais recentemente,
definimos novas estratégias de trabalho, criamos regras mais claras para
garantir as atividades, passando a realizar uma avaliação com seus usuários
mais presentes: as professoras e os alunos da escola.
Uma constatação faz
parte dessa dinâmica de avaliação: quando descobrem as histórias em quadrinhos
e conseguem compreender sua linguagem, as crianças se encantam e avançam nas
estratégias de leitura. Esse gênero literário colorido, ilustrado e cheio de
recursos gráficos estimula as turmas a tomar gosto pela leitura.
Utilizados como recurso
pedagógico na escola “Menino Jesus” o trabalho com os gibis chega para fazer a
alegria da criançada e promover o prazer pela leitura. Os diversos trabalhos já
realizados permitiram desenvolver uma série de atividades que vão desde a
leitura e a interpretação das histórias até a dramatização de histórias.
Para 2014 pretendemos
inserir no acervo da banca exemplares das revistas Ciência Hoje e Revistas de
palavras cruzadas (tais como COQUETEL, PICOLÉ etc.). Durante um tempo a escola
fez assinatura destas revistas como incentivo á ampliação do campo semântico
dos alunos e avanço da competência ortográfica. Faremos também uma pesquisa
entre os alunos para identificar o gibi e personagens preferidos dos
quadrinhos. Esse levantamento será tabulado primeiramente por turma gerando
tabelas, gráficos e outros textos e culminando com um maior investimento na aquisição
de gibis que atendam à essa preferência.
Referências
ABRAMOVICH,
Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1995.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais: língua portuguesa. Brasília: MEC, 1997.
CHARTIER,
Roger (Org). Práticas de leitura. Tradução de Cristiane Nascimento. Rio de
Janeiro: Estação Liberdade, 1996.
GUYOT,
Didier Quella. A história em quadrinhos. Tradução de Maria Stela Gonçalves.
São Paulo: Loyola, 1994.
MOYA,
Álvaro de. História da história em quadrinhos. São Paulo :
Brasiliense, 1993.
ZILBERMAN,
Regina (Org). Guia de leitura para alunos de 1º e 2º graus. Campinas: UNICAMP,
1993. 11 3 Rev. PEC, Curitiba, v.3, n.1, p.131-131, jul. 2002-jul. 2003
Projeto elaborado pela Especialista da Educação Básica da E.E.”Menino
Jesus de Praga”/2013: Profª Msc. Mª Claret de Faria Cimini como parte
integrante da Proposta Pedagógica da escola.
Projeto Escola em Parceria
Instituição
de Ensino:
Escola Estadual Menino Jesus de Praga
Nível
de educação a que atende: 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental
Nº
de alunos atendidos:
Em média 730 alunos
Coordenação
do Projeto:
Direção e Equipe pedagógica
Período
de duração:
Todo o ano letivo
Pessoal
envolvido:
Equipe diretiva e pedagógica e parceiros
___________________________________________________________________________.
a ser desenvolvido e executado em Parceria, contemplando responsabilidades, compromissos éticos, obrigações, sem ônus e bônus oriundos do mesmo, resolvem em comum acordo firmar o presente Contrato de Parceria de Serviços a serem aplicados.
Testemunha 2: _______________________________________________________________
Assinatura do CONTRATANTE
Assinatura do CONTRATADO
Nível
de educação a que atende: 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental
Público
Alvo: Alunos do 1º ano do Ciclo de Alfabetização e seus
pais e/ou responsáveis
Coordenação
do Projeto:Equipe pedagógica
Período:
Meados do mês de agosto
Pessoal
envolvido: Professoras regentes
Atividade
|
Responsável
|
Quando/fazer
|
Retomar
os objetivos do projeto com os professores do 1º ano.
|
Equipe
pedagógica.
|
Início
do ano escolar.
|
Realizar
atividade diagnóstica para identificar o nível de leitura e escrita dos
alunos do 1º ano.
|
Professoras
regentes de turmas.
|
Fevereiro.
|
Realizar
sistematicamente atividades de escrita espontânea e autoditado de forma a
acompanhar a evolução dos alunos.
|
Professoras
regentes de turmas.
|
Ao
longo do ano.
|
Elaborar,
aplicar e analisar uma atividade de autoditado identificando o nível de
escrita dos alunos e entregar no serviço de supervisão.
|
Professoras
regentes de turmas.
|
Todo
final de mês.
|
Acompanhar
sistematicamente a evolução do nível de escrita dos alunos do 1º ano.
|
Equipe
pedagógica.
|
Todo
final de mês.
|
Registrar
no impresso próprio “Ficha de acompanhamento do nível de escrita dos alunos”
a análise do autoditado aplicado (Anexo
1).
|
Equipe
pedagógica e Professoras regentes de turmas..
|
Todo
final de mês.
|
Planejar
encontros com as professoras do 1º ano para análise e planejamento de
intervenções considerando a leitura do diagnóstico mensal.
|
Equipe
pedagógica.
|
Mensalmente
após análise dos autoditados.
|
Promover
encontros individuais com os pais dos alunos que estejam apresentando maiores
dificuldades com o processo de alfabetização.
|
Equipe
pedagógica.
|
Sempre
que necessário.
|
Aplicar
uma atividade de autoditado para os alunos que estejam apresentando pouca
evolução nos níveis de escrita.
|
Equipe
pedagógica.
|
Início
de agosto.
|
Convocar
os pais dos alunos que estejam apresentando pouca evolução nos níveis de
escrita a participarem da 1ª “Oficina de Alfabetização” com foco na escrita (Anexo 2).
|
Equipe
pedagógica.
|
Primeira
quinzena de agosto.
|
Convocar
os pais dos alunos que estejam apresentando pouca evolução na leitura a
participarem da 2ª “Oficina de Alfabetização” com foco na leitura
|
Equipe
pedagógica.
|
Final
de setembro/início de outubro.
|
Avaliar
o desenvolvimento das atividades e a evolução dos alunos.
|
Equipe
diretiva e pedagógica e Professoras regentes de turmas.
|
Primeira
quinzena de novembro.
|
Avaliar
o desenvolvimento do projeto junto às famílias por meio de conversas
informais e registro de depoimentos.
|
Equipe
pedagógica e Professoras regentes de turmas.
|
Ao
longo do ano e após oficinas.
|
Avaliação
A avaliação se pauta na
perspectiva coletiva, processual, diagnóstica e formativa. Todas as ações e
instrumentos listados no quadro de distribuição das atividades buscam alcançar
essa meta.
O projeto é
permanentemente avaliado para enriquecimento e replanejamento das ações.
Ao longo dos anos foi
possível constatar que houve uma melhora significativa na evolução das crianças
quando escola e família assumiram junto o compromisso com o sucesso dos alunos
do 1º ano no que se refere à alfabetização.
Referências
CADERNOS CEALE. Orientações para a organização do ciclo
inicial de alfabetização. Belo Horizonte: Governo do Estado de Minas
Gerais, Centro de Alfabetização, leitura e escrita FAE/UFMG, 2004-2005.
(Cadernos 1 a
6).
CERIS, Ribas da Silva.Alfabetização Letramento na infância (a criança de seis
anos no ensino fundamental).In: Ministério
da Educação. BOLETIM 09 JUNHO, 2005.
CIMINI,
Maria Claret de Faria. Redescobrindo caminhos: a prática docente de professoras
alfabetizadoras em início de carreira. Maria Claret de Faria Cimini.
Centro Universitário de Caratinga – UNEC: Mestrado Acadêmico em Educação e
Linguagem, 2010.
FERREIRO, Emília;
TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua
escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. (Edição comemorativa dos 20
anos de publicação).
FERREIRO, Emília; GOMES
PALACIO, Margarita. Os processos de
leitura e escrita: novas perspectivas. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003.
GOULART, Cecília; SCHOLZE, Lia. TANIA, M.K. Rosing
(Org.). Teorias e
práticas de letramento. Brasília: Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2007.
GOULART, Cecília.
Ensino Fundamental de nove anos: tempo de rever conceitos de infância, de
ensino e aprendizagem e de escola. Belo Horizonte: Língua escrita. n.1.
jan./abr.2007.
GROSSI, Esther Pillar. Didática da alfabetização (volumes I, II
e III). São Paulo: Paz e Terra, 2001.
NASCIMENTO, Anelise
Monteiro do. A infância na escola e na vida: uma relação fundamental. In:
BRASIL. Ministério da Educação. Ensino
Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis
anos de idade. BEAUCHAMP, Jeanete; PAGEL, Sandra Denise; NASCIMENTO, Aricléia
R. do.(Org). Brasília: FNDE, Estação Gráfica, 2006.p. 25-32.
TEBEROSKY, Ana.
COLOMER, Teresa. Aprender a ler e escrever: uma proposta construtivista. Porto
Alegre: Artes Médicas, 2003.
Tudo sobre
Alfabetização. Revista Nova Escola.
março, 2009.
Projeto elaborado pela Especialista da Educação Básica da E.E.”Menino
Jesus de Praga”/2013: Profª Msc. Mª Claret de Faria Cimini como parte
integrante da Proposta Pedagógica da escola.
ANEXO
I
ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO DA LECTO-ESCRITA
Professora:_______________________________
Turma:_________________
A-
Alfabético SA- Silábico-alfabético SQL-Silábico-qualitativo *OSCILANDO
SQT-Sílábico-quantitativo PS2- Pré-silábico 2 PS1-Pré-silábico
ALUNO
|
DATA DE
NASC.
|
FEV
|
MAR
|
ABR
|
MAI
|
JUN
|
JUL
|
AGO
|
SET
|
OUT
|
NOV
|
DEZ
|
TOTAL DE PS 1
|
||||||||||||
TOTAL DE PS 2
|
||||||||||||
TOTAL DE SQT
|
||||||||||||
TOTAL DE SQL
|
||||||||||||
TOTAL DE SA
|
||||||||||||
TORAL DE A
|
# Aluno em reforço escolar. ! Aluno em acompanhamento com profissional
especializado (psicólogo/fonoaudiólogo)
Quadro construído pela Esp. de Ed. Básica: Profª
MSc. Mª Claret de Faria Cimini/2006 E.E. “Menino Jesus de Praga”
Anexo
2
Senhores pais ou responsável,
Nosso objetivo é chegar ao final do ano garantindo que
todas as crianças estejam alfabetizadas. Para tanto precisamos contar com a
participação da família. Empenhe-se em realizar as atividades sugeridas. Reserve
um momento (cerca de meia ou uma hora) e aproveite para estreitar os laços de
afetividade com seu (sua) filho (a). Se você não dispõe desse tempo ou
considera que não tem condições de fazer o trabalho procure alguém que possa
fazê-lo. Escolha o melhor horário e um lugar tranquilo para realizarem as
atividades. Faça tudo com muito amor e paciência e certamente alcançaremos
nosso objetivo: ver “nossas” crianças felizes e lendo até o final do ano.
Professoras
e equipe pedagógica
Sugestões de atividades para serem
realizadas em família para o avanço no nível de escrita:
· Falar uma
palavra para que a criança separe as letras do alfabeto móvel e monte a
palavra: ditar devagar pronunciando cada sílaba. Começar por palavras de duas
sílabas tais como: bola, bota, boné, boca, cabo, cubo, dado, dedo, faca, fada,
fita, gato, rato, pato, sapo, etc.
· Ampliar para
palavras trissílabas: picolé, pipoca, tapete, bicudo, palito, bicada, macaco,
etc.
· Dizer: “Preste
atenção! Você vai procurar as letras da palavra FITA. Vou repetir cada
pedacinho. FI - como faço esse pedacinho? Que letras preciso para formar FI?
(dar um tempo para a criança procurar). Agora vamos procurar o segundo
pedacinho_ TA. Ouça bem o som: TA. Como faço esse som? Que letras preciso?
· Pedir à criança
que recorte de revistas ou livros velhos algumas imagens que desejar (cerca de
cinco por vez) e depois de colar numa folha escrever o nome dos desenhos.
· Esta atividade
pode ser feita utilizando carimbos de animais e outros objetos, recortes de
desenhos que a mãe seleciona e cola numa folha. O mais importante é deixar que
primeiro a criança escreva do jeito que sabe. Depois sentar com ela e discutir
as letras que faltaram. O ideal é que ela não desmanche a primeira escrita,
mesmo faltando letras, mas que escreva abaixo comparando as duas: a escrita que
ficou faltando letras e a escrita “com todas as letras que é preciso para
escrever a palavra”.
· Acompanhar como
ela escreveu. A maior parte das crianças que está precisando desse
acompanhamento está no nível silábico-qualitativo. Veja alguns exemplos de como
a criança escreve:
BOLA
– OA - BA - OLA
PIPOCA
– IOA -
PPKA - PIOA
· Observem que a
criança escreve faltando algumas letras, mas que já é possível perceber uma relação
entre o som e a letra escrita.
· O que fazer?
Sentar com a criança e provocar: “Veja você escreveu OA para a palavra BOLA.
(Mostrar apenas a primeira letra). Que letra você colocou aqui? (Certamente a
criança vai responder – “O”). Mas eu ditei BO. Está faltando letras. Que letra
preciso para formar BO? (Se a criança não conseguir pode pegar a letra B e
juntar formando a sílaba e lendo com ela). Fazer o mesmo com o restante da
palavra.
· Formar novas
sílabas. Exemplo: Para formar a palavra BOLA preciso primeiro fazer a sílaba
BO. Agora se eu trocar a letra como vou ler? BA BE
BI BU...
· Pedir à criança
que fale outras palavras que comecem como a palavra BOLA (por exemplo). Esta
atividade é muito importante para o aluno avançar na relação do som com a
escrita.
· Completar
palavras que faltam algumas letras com o alfabeto móvel. Chamamos esta
atividade de ditado de grade.
A
|
C
|
X
|
-
|
-
|
||||
O
|
C
|
-
|
-
|
-
|
-
|
-
|
||
P
|
R
|
I
|
- Fazer o
mesmo com outras palavras sem oferecer letras. Ele deverá colocar, ou
escrever, todas as letras.
X
|
X
|
X
|
||||
X
|
X
|
- BINGO DE
PALAVRAS: entregar cartelas com as palavras já escritas e “cantar” algumas
para que a criança possa localizá-la e marcar com um grãozinho de feijão
ou tampinha. Quando completar a fileira, ou a cartela, ganha o bingo. O
prêmio pode ser um beijo, um abraço apertado, uma pipoca bem gostosa, ou
outra ideia simples, mas carinhosa que tiver.
CAMELO
|
ELEFANTE
|
GIRAFA
|
URSO
|
PATO
|
PAVÃO
|
VEADO
|
GATO
|
- Fazer
listas de palavras: doces que mais gosto, brincadeiras preferidas, nomes
de amigos ou pessoas da família, nomes de objetos que tem na sala, na
cozinha, no quarto, etc.
- Ler
histórias para a criança e pedir que lei uma ou outra palavrinha.
- Pedir a
criança para ler palavras de sílabas canônicas (formadas por consoante
/vogal) como PETECA, PIRULITO, COLA. Mostrar as sílabas uma de cada vez
“cobrindo” com as mãos as demais e pedindo a criança que leia.
- Motivar a
criança a escrever e ler novas palavrinhas aproveitando material de
propaganda, jornais, placas das lojas etc.
- Ex: A
partir do panfleto de um supermercado, lojas de eletrodomésticos ou outros
perguntar à criança:
- Deixe
que manuseie o panfleto identificando onde tem desenhos, números, letras.
- Que
palavras você já consegue ler sozinho? (certamente ele vai ler as
palavras de sílabas simples e que estejam escritas com letra “palito”).
Peça que leia em voz alta e circule-as (CAMA, COPA, REDE, ETC).
- Ajude-o
a ler as frases existentes no panfleto para que ele compreenda todo o
contexto.
- Pedir
para que escreva algumas palavras do panfleto usando o alfabeto móvel.
- Comparar
com a do panfleto e ver se faltou letras e quais são.
Orientações elaboradas pela
especialista de Educação Básica MSc. Mª Claret de Faria Cimini/2010
Diagnóstico: O
jornal é um importante veículo de informações que pode ser utilizado para
desenvolver a criticidade e a consciência reflexiva. Pela riqueza de suas
informações o jornal permite não só a leitura da palavra, mas também a leitura
de mundo. Canal de comunicação pública, atual e comprometida com a verdade o
jornal é rico para instrumentalizar os alunos a interagirem com a notícia de
fatos, com a informação de temas políticos, sociais, econômicos culturais
dentre outros.
A
proposta pedagógica da escola contempla a capacidade fundamental de formar
leitores habituais e cidadãos bem informados, capazes de agir e transformar a
realidade em que vivem. Neste sentido a vivência desse projeto é caminho para o
alcance dessa meta.
A
elaboração de um jornal pelos próprios alunos além de estreitar os laços de
comunicação entre escola e comunidade, será veículo para divulgar as atividades
e produções deles, promovendo a leitura, a escrita e o entretenimento.
Proposta pedagógica: Consideramos
relevante aproximar os conteúdos ministrados com a realidade vivida; essa
abordagem da vida cotidiana ligada ao ensino das disciplinas apresenta-se como
espaço ideal para que o trabalho com jornal seja desenvolvido.
Antes
da elaboração do jornal com os alunos torna-se necessário a aproximação dos
alunos com este portador de texto: manuseando, reconhecendo a sua estrutura,
realizando múltiplas leituras numa abordagem critica, tornando possível aos
pequenos identificar os caminhos por que passam os fatos até chegarem a ser
textos.
Nesse
percurso é importante dessacralizar a noção de verdade como regra abrindo
perspectivas de trabalhar com o texto enquanto construção numa compreensão mais
abrangente do fato jornalístico. Primeiramente, um fato ou um acontecimento não
se da por si só; ele e, sim, consequência de outros fatos que se desenrolam ao
longo de um tempo, num determinado contexto.
Desenvolver
essa leitura critica e plural na escola. Trabalhar com os interstícios da
notícia ajudando a compreender o fato, o que o transcende. Por exemplo: em qual
lugar do jornal aquele texto aparece? Que fonte foi buscada para que o jornal
desse aquela notícia? Qual o interesse do veículo em noticiar o fato? Em qual
sentido a opinião está direcionada quais as causas/conseqüências do fato em
questão?
Não
basta utilizar o jornal na sala de aula sem considerar a situação discursiva. É
preciso ir além, assumindo uma concepção de língua que permitirá situá-la
enquanto discurso.
O
professor poderá se utilizar ainda de uma grande riqueza do jornal: a
exploração dos diferentes tipos de textos: reportagem, notícia, comentário,
texto opinativo, propaganda, quadrinhos, horóscopo etc.; categorizando os
textos em função de uma situação discursiva e explicitando a organização
interna do texto.
Ainda
que a proposta seja procurar compreender a produção e a leitura do texto
jornalístico mais abrangente do que uma leitura pronta e acabada, é importante
considerar e conhecer alguns conceitos e convenções que acompanham os textos
jornalísticos, tais como: o que é um artigo?
Caderno? Editorial? Notícia?
Como é formatado? O que é
manchete? Como se organiza a 1ª página?
Quais as características relevantes de cada seção? Entre outras.
Ao
final os alunos irão elaborar seu próprio jornal, todas as seções serão
escritas por eles.
O
jornal será impresso em gráfica, numa edição anual, em que todos os alunos
receberão um exemplar.
A
tônica de considerar esse portador em sua totalidade, explorando suas
características, especificidades, funções, aspectos gráficos, manuseando
“jornais inteiros”, diferenciando os cadernos, lendo fotos, legendas,
manchetes, títulos e colunas, com ênfase no processo de produção será
fundamental para formar leitores habituais e cidadãos bem informados.
Objetivo de empreendimento:
Ø Montar
o jornal-mural da classe organizando-o em diferentes seções.
Ø Visitar
a sede de um jornal impresso da cidade, para observação da rotina a feitura do
jornal.
Ø Produzir
o jornal “Praler Com Prazer” e o Jornal MJP.
Objetivo de vida cotidiana:
Ø Formar
equipes de trabalho e assumir tarefas.
Ø Responsabilizar-se
pela realização das atividades individuais e grupais.
Ø Cooperar
para o bom andamento dos trabalhos respeitando os colegas, sabendo manifestar
opiniões.
Ø Disponibilizar-se
para ouvir idéias, opiniões e argumentos alheios e rever pontos de vista,
quando necessário.
Objetivos de competência:
Português:
Ø Ampliar
a capacidade de leitura e escrita
1) Na
leitura do jornal:
·
Reconhecer a configuração de um jornal.
·
Identificar as diferentes partes de um
jornal.
·
Explicitar as razões de diferentes textos.
·
Relacionar textos aos seus leitores.
·
Identificar diferentes tipos de textos.
·
Localizar e retirar informações.
·
Fazer interferência com base nas pistas
textuais.
·
Realizar compreensão global de um texto.
·
Sintetizar informações.
·
Identificar causas e conseqüências de fatos.
·
Distinguir fato de opinião/suposição.
·
Identificar intenções nos diferentes textos.
·
Operar com índices e saliências textuais.
2) Na escrita do jornal:
·
Prever o leitor do texto.
·
Definir o tema do texto.
·
Definir o objetivo do texto.
·
Definir o suporte específico do texto.
·
Organizar, com coerência, o texto.
·
Escolher o registro lingüístico adequado.
·
Realizar a organização do texto.
·
Avaliar se o texto produzido atende ao
objetivo proposto e ao leitor.
·
Desenvolver procedimentos de revisão de
texto.
Ética e Cidadania:
Ø Desenvolver
a capacidade de leitura crítica e plural dos textos jornalísticos
Ø Desenvolver
a capacidade de assumir posições segundo seu próprio juízo de valor,
considerando diferentes pontos de vista e aspectos de cada situação.
Ø Valorizar
e empregar o diálogo como forma de esclarecer conflitos e tomar decisões
coletivas.
Ø Apresentar
propostas na resolução de problemas levantados por meio das notícias
jornalísticas, considerando a forma de atuação solidária nessas situações.
História:
Ø Conhecer
fatos históricos que marcam a trajetória desse portador.
Ø Identificar
realidades do cotidiano mundial, nacional e local através da leitura de
jornais.
Instrumentalização:
Ø Manuseio
e leitura de jornais diversos.
Ø Realização
de entrevistas com jornalistas locais.
Ø Visita
à sede de um jornal local para observação da rotina e diagramação do jornal
impresso.
Ø Análise
e levantamento das características dos textos jornalísticos.
Ø A
partir de uma notícia (reproduzida em lâmina), explicar que o texto jornalístico é formado
por seis questões básicas: o quê, quem, quando, onde, como e por que (LIDE).
Seguindo o texto a turma deverá identificar as respostas para essas perguntas.
Ø Organização
dos cadernos.
Ø Organização
das seções, notícias, classificados, metereologia, horóscopo, serviço de
informação, propaganda, entretenimento etc.
Ø Os
elementos da primeira página: título, número, preço, data (cabeçalho), manchete
e as chamadas - que servem para adiantar os assuntos principais muitas vezes
apoiadas em fotos.
Ø Recursos
das páginas internas.
Generalização:
Ø Produção
de textos diversos para elaboração do jornal: “Praler” Com Prazer
Ø Produção
de relatórios e entrevistas a partir da visita à sede do jornal local.
Ø Resolução
das atividades propostas atendendo a diferentes propostas de manuseio,
identificação, localização de informações, análise crítica entre outras.
Algumas sugestões de atividades:
Ø Coleta
de jornais que circulam pela cidade realizada pelos alunos e as professoras
(jornais locais, regionais etc.).
Ø Organizar
uma oficina para apresentar os jornais observando: manuseio, forma de dobrar,
nome do jornal, data, formato, periodicidade da publicação, temática, número de
cadernos, seções etc.
Ø Organizar
atividades para coleta de notícias locais, do país e do mundo. Classificar,
analisar e montar um jornal mural.
Ø Organizar
uma atividade em que os alunos deverão, a partir da leitura de jornais,
analisar textos classificando-os como notícia ou propaganda, levantando
características singulares dessas tipologias e estabelecendo diferenças entre
os textos.
Ø Coletar
notícias ou reportagens de jornais e registrar:
Título
do jornal:
Data: Local:
Título
da notícia:
Página
consultada:
Autor
da notícia:
Caderno
de onde foi retirada a notícia:
·
Realizar predições a partir do titulo da
manchete:
Ler e distinguir - Do que irá tratar
Comparar as hipóteses e manchete real.
·
Propor as crianças que assistam telejornais,
ouçam noticiários de rádio, leiam jornais identificando os assuntos mais
comentados, procurando mostrar os diferentes formatos que uma notícia ganha
conforme o veículo de circulação.
Ø Combinar
com os alunos que a cada dia da semana dois alunos irão trazer para classe uma
notícia ouvida na TV. Eles deverão registrar o assunto, dar um título para a
notícia que será afixada no mural Cantinho da TV. Os alunos irão comentar e dar
opiniões a respeito da notícia.
Ø Solicitar
aos alunos que coletem notícias, reportagens, artigos, em vários jornais e
revistas sobre um mesmo assunto. Comparar as diferentes abordagens.
Ø Apresentar
aos alunos uma foto de jornal ou revista e pedir que escrevam uma notícia baseados
no que a imagem está lhes dizendo. Depois cada um poderá ler a sua notícia e
comparar com o original.
Ø Ordenar
uma notícia fora de ordem (fatiada), para que os alunos recortem e reorganizem na
ordem certa, colando a notícia numa folha.
Ø Confrontar
contos de fada e notícias estabelecendo suas diferenças:
Texto literário Notícia
Fala
de coisas imaginárias Fala
de coisas reais
Tem
personagens
Tem pessoas reais
Não
tem compromisso Traz informações compro-
com a verdade metidas com
a verdade.
Linguagem
poética Linguagem
objetiva
Pontuação
expressiva (! -...,) Pontuação objetiva
(.,:)
Ø Propor
aos alunos:
Criar
um título para a notícia.
Escolher
uma foto da primeira página e fazer nova legenda, inserindo outros elementos
(nomes de pessoas, acontecimentos).
Elaborar
uma manchete que gostaria de ver nos jornais.
Imaginar
e elaborar um tipo de manchete que poderá aparecer no futuro.
Ø Sugestões
de jogos:
1-
Jogo dos pares:
Recortar
fotografias de jornais separando- as de suas legendas.
Embaralhar
as fotos e distribuí-las aos alunos.
Espalhar
pela mesa um número de legendas maior que o número total de fotos.
Os
alunos deverão ir comparando as legendas para montar os pares corretos.
Vence
quem conseguir associar corretamente, no menor espaço de tempo, as legendas e
as fotos.
2-
Adivinhe se puder:
Organizar
a classe em pequenos grupos.
Cada
grupo escolhe uma notícia, anúncio ou qualquer outro texto do jornal.
Cada
grupo lê em voz alta a informação que escolheu se for uma notícia ou reportagem
muito longa, o aluno conta com suas palavras para a classe.
Os
outros grupos deverão descobrir a que caderno do jornal ela deve pertencer.
Ganham
pontos os grupos que acertarem.
Vence
o grupo que obtiver o maior numero de pontos ao final do jogo.
Ø Sugestões
para trabalhar a primeira página:
Realizar
uma dinâmica de reconhecimento da página.
Montar
um dicionário com os elementos da primeira página, suas características e
funções.
Montar
uma primeira página para um jornal considerando seus componentes e
características.
Xeroxar
algumas chamadas sem o título para que o aluno possa prever o título.
Dar
o título para que ele possa prever a chamada.
Xeroxar
separadamente título e chamada para ele relacionar.
Bibliografia:
Ø Presença
Pedagógica – maio/junho de 1996. Ed. Dimensão. “Jornal Construindo Leitores e
histórias.”
Ø Nova
Escola - Revista do professor - setembro de 2004. “Jornal na Escola.”
Ø 100
fichas práticas para explorar o jornal na sala de aula. Nicole Herr - Ed.
Dimensão.
Ø Aprendendo
a ler com jornal - Nicole Herr - Ed.
Dimensão.
Instituição de
Ensino:
Escola Estadual Menino Jesus de Praga
Nível
de educação a que atende: 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental
Nº.
de alunos atendidos:
Em média 730 alunos
Coordenação
do Projeto:
Direção e Equipe de apoio
Período:
2 tiragens (periodicidade semestral)
Pessoal
envolvido:
Equipe diretiva e pedagógica, professoras regentes e professoras em ajustamento
funcional.
Caracterização
do Contexto
O Projeto Jornal Informe & Ação, integra
os projetos institucionais da Escola Estadual “Menino Jesus de Praga” situada à
Rua Coronel Antônio da Silva, 351, na região central do Município de Caratinga.
A escola recebe uma clientela diversificada advinda de vários bairros da
cidade. Os alunos apresentam níveis culturais, sociais e econômicos
diferenciados, apesar de a maioria de suas famílias atuarem no setor terciário
de produção.
A Proposta Pedagógica da escola evidencia
o compromisso com a transparência e a publicidade de suas ações, além de
estimular a comunicação entre a escola e a família. Outra característica da
proposta pedagógica é a ênfase que dispensa à formação de um aluno leitor e
produtor de textos proficiente, ou seja, autônomo, interessado, capaz de fazer
uso das competências leitora e produtora para resolver situações de vida
prática e exercer sua cidadania.
O Jornal Informe & Ação além de ser
espaço de comunicação escola/família é importante instrumento de divulgação de
nossos projetos e das produções dos alunos.
Em 2013 conquista sua 24ª edição. Seu
“nascimento” tem origem em 2000, sempre mantido através de patrocínios e
parcerias. A tiragem média é de 1.000 cópias (uma edição a cada final de
semestre). O nome foi uma escolha realizada entre os funcionários e vigora até
a atualidade por retratar a dinâmica que envolve sua construção.
Objetivo Geral:
- Criar um veículo por meio do qual a
escola possa divulgar seu projeto educativo.
Objetivos Específicos
- Utilizar a produção do jornal
para informar, comunicar e integrar a comunidade escolar.
- Veicular os trabalhos pedagógicos
realizados na escola.
- Envolver professores e
alunos na produção do material para composição do jornal.
- Estimular o gosto pela
leitura e a aproximação com o gênero jornalístico.
Referencial
Teórico
O professor francês
Célestin Freinet, na década de 20, inovou em seu trabalho com crianças organizando
aulas-passeio. Na volta dessas atividades extra-classe, os alunos estavam
excitados, cada um queria contar o que vira o que descobrira. O próximo passo
foi colocar no papel todas as novidades das aulas-passeio. Os alunos de Freinet
criavam textos em seus cadernos, mas, apesar do entusiasmo no momento da
elaboração, os textos depois não eram lidos por mais ninguém. Acabavam ali.
Freinet não se conformou com isso e teve uma idéia: por que não imprimir aqueles
textos para que pudessem ser passados de mão em mão, lidos e relidos por outras
pessoas? Conseguiu uma impressora e começou o projeto.
O aumento de interesse por parte das crianças foi uma surpresa até para Freinet. Elas queriam ver seus textos impressos e mostrá-los para seus pais e amigos. Não se cansavam nunca!
Em janeiro de 1927, Freinet editou seu primeiro livro: A imprensa na escola, no qual explicava as inúmeras vantagens de se trabalhar o jornal escolar: Aprendizagem natural, sem esforço, da leitura e da escrita; Sentido permanente da construção de textos; Aprendizagem da ortografia; Novo clima de uma comunidade mais leitora e dinâmica, dentre outras. Assim começou a imprensa na escola. Desde então, disseminou-se por todo o mundo e, hoje, mais do que nunca, pode-se perceber sua importância no âmbito escolar.
O aumento de interesse por parte das crianças foi uma surpresa até para Freinet. Elas queriam ver seus textos impressos e mostrá-los para seus pais e amigos. Não se cansavam nunca!
Em janeiro de 1927, Freinet editou seu primeiro livro: A imprensa na escola, no qual explicava as inúmeras vantagens de se trabalhar o jornal escolar: Aprendizagem natural, sem esforço, da leitura e da escrita; Sentido permanente da construção de textos; Aprendizagem da ortografia; Novo clima de uma comunidade mais leitora e dinâmica, dentre outras. Assim começou a imprensa na escola. Desde então, disseminou-se por todo o mundo e, hoje, mais do que nunca, pode-se perceber sua importância no âmbito escolar.
A preocupação em
oferecer gêneros textuais diversificados no ambiente escolar para
reconhecimento, análise, leitura e produção encontra-se em consonância com as
orientações propostas pela Secretaria de Estado de Minas Gerais (2004) que
enfatizam a importância desse trabalho como caminho para a alfabetização e o
letramento dos alunos.
Para Bakhtin (1992) os
Gêneros textuais são tipos relativamente estáveis de enunciados (orais e
escritos) definidos pelo conteúdo
(temático), pelo estilo da
linguagem (seleção de recursos lexicais, fraseológicos e gramaticais da língua)
e acima de tudo por sua construção composicional.
Para Marcuschi (2005) os
gêneros textuais são textos materializados que encontramos em nossa vida diária
e que apresentam características sociocomunicativas definidas por conteúdos,
propriedades funcionais, estilo e composição característica.
Um maior conhecimento do
funcionamento dos gêneros textuais é importante tanto para a produção quanto
para a compreensão. Os PCN (1997) sugerem que o trabalho com texto deve ser
feito com base nos estudo dos gêneros.
De acordo com alguns
estudiosos, o uso do jornal deve ser inserido primeiramente no currículo
escolar e no plano político pedagógico da escola. Tal referência nos indica a
importância da escola criar projetos não apenas de responsabilidade do docente,
mas também numa perspectiva mais ampla, envolvendo toda a comunidade escolar..
METODOLOGIA
O trabalho compartilhado e em equipe
é a tônica de desenvolvimento do projeto. No início do ano letivo existe um
cuidado em retomar os projetos institucionais tanto com o grupo de professores
quanto com a comunidade escolar garantindo o conhecimento da proposta
pedagógica da escola e a adesão aos projetos.
É bom lembrar
que qualquer fato ou evento ocorrido na escola e/ou comunidade pode ser objeto
de matéria. Então o acompanhamento e registro de todas as atividades consideradas
como significativas são cuidadosamente organizadas. Assim a participação de
times da escola em eventos esportivos internos ou externos; passeios que turmas
da escola tenham feito; programação de projetos da escola para o período; alunos
que se destacaram em alguma área/atividade de natureza interna ou externa; experiências
de destaque desenvolvidas no espaço das salas de aulas são “assuntos” para o
jornal.
Com base no planejamento feito com a
equipe pedagógica, os professores realizarão as atividades componentes da
proposta pedagógica da escola com as turmas: artes manuais, música, teatro,
produção escrita a partir da diversidade textual, realização de projetos, entre
outras.
A equipe diretiva preocupa-se e ocupa-se
em motivar os professores e as famílias a participarem efetivamente das
atividades e os professores, por sua vez, fazem o mesmo com os alunos no âmbito
da sala de aula.
O acompanhamento permanente realizado
pela equipe diretiva e pedagógica de todas as ações e atividades que fazem
parte do cotidiano da escola são os “materiais” que compõem o Jornal Informe
& Ação.
Distribuição das
atividades.
Atividade
|
Responsável
|
Quando/fazer
|
Retomar
os objetivos do projeto Jornal Informe & Ação na reunião de professores
realizada no início do ano escolar.
|
Equipe
diretiva.
|
Fevereiro.
|
Informar
aos pais, principalmente às famílias que “ingressam” na escola, sobre o
projeto. Recolher assinatura dos pais/responsáveis pelo aluno(a) na
autorização de uso da imagem.
|
Equipe
diretiva.
|
1ª
reunião de pais de início de ano. Momento da matricula e renovação de
matricula.
|
Estimular
a participação dos professores, enfatizando a importância do registro de suas
ações junto aos alunos.
|
Equipe
diretiva e pedagógica.
|
Ao
longo do ano letivo.
|
Promover
trabalhos diversos com os alunos (artes, produção escrita, projetos)
atendendo a proposta pedagógica da escola.
|
Professoras
regentes de turmas.
|
Ao
longo do ano letivo.
|
Fotografar
atividades, eventos e projetos realizados na escola.
|
Professoras
responsáveis pela editoração do jornal.
|
Ao
longo do semestre.
|
Coletar
e arquivar materiais para composição do jornal.
|
Professoras
responsáveis pela editoração do jornal.
|
Ao
longo do semestre.
|
Definir
os “assuntos” que irão compor o jornal.
|
Equipe
diretiva, equipe pedagógica e professoras responsáveis pela editoração do
jornal.
|
Julho/Novembro.
|
Produzir
chamadas, legendas e textos que acompanharão a descrição dos trabalhos,
atividades e projetos que serão divulgados.
|
Equipe
pedagógica e professoras responsáveis pela editoração do jornal.
|
Julho/Novembro.
|
Contactar
o serviço de gráfica para impressão do jornal.
|
Equipe
diretiva e professoras responsáveis pela editoração do jornal.
|
Antes
do final do semestre e após conclusão da “Boneca” do jornal.
|
Distribuir
os jornais para as professoras.
|
Professoras
responsáveis pela editoração do jornal.
|
Após
sua impressão (semestralmente)
|
Realizar
leitura compartilhada do jornal com os alunos apreciando, discutindo e
retomando cada assunto identificando diferentes gêneros localizando
informações explicitas, inferindo sentido de palavras e expressões, uso da
pontuação, dentre outras atividades.
|
Professoras
regentes de turmas.
|
Após
distribuição (semestralmente).
|
Motivar
os alunos à leitura em família do jornal.
|
Professoras
regentes de turmas.
|
Após
trabalho em sala de aula. (semestralmente)
|
Realizar
avaliação da publicação do jornal
|
Equipe
diretiva.
|
Semestralmente
após distribuição do jornal.
|
Avaliação
Anualmente, são realizadas diversas
propostas de avaliação durante a coleta de materiais para composição do jornal
e após sua divulgação e distribuição.
Em seu percurso o acompanhamento das
atividades desenvolvidas ao longo do semestre e a motivação à participação dos
professores são parâmetros para tomadas de decisões.
Uma avaliação com os envolvidos no
projeto após entrega do jornal, procurando identificar pontos facilitadores e
/ou dificultadores de sua realização são aspectos cuidadosamente anotados,
constituindo referência na produção do jornal do semestre subseqüente.
Divulgar bem
o jornal escolar e fazê-lo chegar às mãos não apenas dos alunos, mas da
comunidade em geral é estratégia ação sempre planejada pelos envolvidos. Em
conversas informais ou mesmo via coleta de “depoimentos” escritos, direção e
professores oportunizam a manifestação dos pais e sua avaliação a respeito da
edição do jornal que recebeu em sua casa.
Uma coordenação competente dos trabalhos
e a participação responsável dos diversos segmentos envolvidos têm garantido o
alcance dos objetivos.
A redação de um jornal inclui desde a
escolha dos assuntos, a distribuição das tarefas, a discussão do material apurado
e o que deverá ser publicado até a definição de títulos e páginas que serão
editadas. Esse trabalho de coordenação fica sob a responsabilidade das
professoras responsáveis pela editoração do jornal.
Referências
SAMPAIO, Rosa Maria W. Freinet:
evolução histórica e atualidades. São Paulo, Scipione,1989.
Aventura Jornalística Estadão. Como fazer jornal. Jornal O
Estado de São Paulo. Disponível em: <http://jornalescola.blogspot.com.br>.
Acesso em: agosto de 2013.
BAKHTIN, M. Estética da
criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
BRASIL. Secretaria de
Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: língua portuguesa.
Brasília: MEC, 1997.
COSTA, Silvia. Jornal na Educação – Considerações Pedagógicas e
Operacionais. Santos, 1997.
MAGGIO, Elisabeth;
SGROI, Fábio. Vamos fazer um jornal? São Paulo: Moderna, 1998.(Coleção desafios)
MARCUSCHI, L. A. Novas
perspectivas para o ensino da linguagem. Plenária 2, III SIGET, 17 a 19 de agosto de 2005,
UFSM, RS.
Projeto
organizado em 2013 pela Especialista da Educação Básica da E.E.”Menino Jesus de
Praga”: Profª Msc. Mª Claret de Faria Cimini, como parte integrante da Proposta
Pedagógica da escola.
Projeto
Título: Educação Alimentar e Nutricional
Resumo: A
possibilidade de garantir uma aprendizagem efetiva e transformadora de atitudes
e hábitos de vida continua sendo um desafio para a educação. Tendo como base as
cartilhas “O que é obesidade? E Alimentação saudável”, do Ministério de
Desenvolvimento Social e combate à fome, vi a necessidade de desenvolver as
propostas do caderno do professor pois temos em nossa escola pais e alunos com
problemas de obesidade. Pretendemos, após levantamento de peso x altura x
idade, detectar os casos mais sérios e através de palestra, com um
nutricionista, orientá-los na elaboração de um cardápio mais saudável.
Introdução:
A fome, a obesidade e o desperdício de alimentos são problemas graves em
nosso país e precisam ser discutidos em todos os âmbitos da sociedade, a escola
é espaço profício para estas discussões, considerando que promovendo a saúde e
a qualidade de vida de nossa comunidade escolar, transmitindo formação e
informação aos nossos alunos e estimulando-os a se tornarem multiplicadores,
incentivando suas famílias a repensar seus hábitos alimentares.
Objetivos:
Desenvolver a compreensão de como
se constrói a condição saúde/doença em cada realidade particular, tornando-se
progressivamente, mais capaz de agir na promoção, proteção e recuperação da
saúde em âmbito pessoal e coletivo.
Desenvolver compreensão de como se
constrói a condição saúde/doença relacionada à alimentação, tornando-se,
progressivamente, mais capaz de agir na promoção, proteção e recuperação de
saúde em âmbito pessoal e coletivo.
Metodologia:
O trabalho proposto envolverá atividades voltadas para o desenvolvimento
da autonomia e do protagonismo infantil no que se refere à busca de melhores
condições de vida.
Pesquisas, debates, leituras, palestras, esquete, entrevista, seminário
e produção de texto serão desenvolvidos buscando promover a atividade mental
que possibilite o estabelecimento de vínculos entre os conhecimentos prévios do
aluno e os novos conteúdos discutidos. A opção metodologica favorece, também, o
trabalho coletivo da escola com as famílias, considerando as particularidades
culturais do entorno escolar e permitindo ao aluno identificar os problemas
mais comuns na comunidade, “levantar hipóteses, reunir dados, refletir sobre
situações, descobrir e desenvolver soluções comprometidas com a promoção e a
proteção de saúde pessoal e coletiva e, principalmente, aplicar os
conhecimentos adquiridos” (PCN – Meio ambiente e saúde – Temas
Transversais.P.122)
Tempo de
duração: 30 dias.
Resultado: O projeto
está sendo iniciado portanto não tem ainda resultado conclusivos. Entretanto,
espera-se que ao final as crianças demonstrem uma nova relação com hábitos
alimentares, considerando que questões relacionadas a alimentação dependem de
influências culturais e precisam ser refletidas, coletivamente, buscando
hábitos que promovam o bem estar físico, social e mental.
Referência
bibliográfica:
·
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
curriculares nacionais: meio ambiente, saúde/Secretaria de
Educação Fundamental. – Brasília,1997.
·
MEC/Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a
Fome. Educação Alimentar e Nutricional – caderno do professor. – Brasília,
1997.
·
MEC/Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a
Fome. O que é obesidade - cartilha. – Brasília, 1997.
·
MEC/Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a
Fome. Alimentação saudável - cartilha. – Brasília, 1997.
Projeto Blog da Escola
Instituição
de Ensino: Escola Estadual Menino Jesus de Praga
Nível
de educação a que atende: 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental
Público
alvo:
alunos, familiares e interessados em acompanhar as experiências da escola.
Coordenação
do Projeto: Direção e Maria Laurieves
Período
de duração: Todo o ano letivo.
Pessoal
envolvido: Equipe pedagógica e professoras.
Caracterização
do Contexto
O Projeto BLOG da
ESCOLA é um dos mais “novos” projetos institucionais que viabilizam a Proposta
Pedagógica da Escola Estadual “Menino Jesus de Praga”. Situada à Rua Coronel
Antônio da Silva, 351, na região central do Município de Caratinga a escola
recebe uma clientela diversificada advinda de vários bairros da cidade. Os
alunos apresentam níveis culturais, sociais e econômicos diferenciados, apesar
de a maioria de suas famílias atuarem no setor terciário de produção.
A escola criou o projeto Blog da
Escola visando fomentar as ações qualitativas na educação conectada com as
demandas da sociedade atual. Uma sociedade tecnológica, interconectada,
mediatizada pelo avanço das tecnologias, ressaltando o acesso às redes sociais.
Essa é mais uma ação da escola que pretende ampliar as vias de comunicação com
a comunidade escolar e aproximar-se, cada dia mais, das vivências presentes na
vida dos alunos.
O Blog foi criado em dezembro de
2011 e atualmente é mantido por patrocínio. Após um ano, devido ao grande número
de postagens foi preciso pagar mensalmente uma taxa pudéssemos postar mais
informações na página. O blog é atualizado permanentemente por uma funcionária com
imagens, textos, projetos, jogos, histórias e outros vídeos que incluem
atividades de alunos e informações atuais em relação aos acontecimentos da
escola.
O endereço de acesso ao blog é: http://eemeninojesusdepraga.blogspot.com.
Recentemente dispomos também de
uma página no Facebook. Assim, temos um espaço maior para divulgar as imagens e
vídeos dos eventos da escola, publicar recados, bilhetes, entre outros. O
número de acessos é ainda maior.
O Blog surgiu após um curso “Introdução à Educação Digital”, oferecido pelo PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO CONTINUADAEM TECNOLOGIA
EDUCACIONAL PROINFO INTEGRADO/2011. Teve como objetivo ‘oportunizar
a utilização dos meios digitais com autonomia e participação, individual e
cooperativa, promover o letramento digital na prática social, como capacidade
de ler e intervir no mundo’. A escola pôde inscrever duas funcionárias.
O Blog surgiu após um curso “Introdução à Educação Digital”, oferecido pelo PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO CONTINUADA
A equipe SEDINE da SRE de
Caratinga responsável pelo curso, executou seu trabalho e ainda hoje nos apoia
com muita eficiência e presteza, oportunizando assim o crescimento no trabalho
pedagógico e administrativo da escola, junto aos recursos tecnológicos.
Posteriomente, a professora responsável pelo Blog participou de minicursos,
oferecidos pela MAGISTRA em Belo Horizonte.
Após este curso foi possível a
criação do blog que tem se constituído como um canal de comunicação entre a
escola e as famílias. A comunidade escolar passou a contar, desde então, com
mais um veículo de divulgação e transparência para que possa acompanhar de
perto, em tempo real, o funcionamento da escola. Aos poucos tem se constituido também como
fonte de pesquisa (para estagiários, alunos e professores de outras
instituições) e troca de experiências.
De
acordo com a proposta pedagógica da nossa escola, muitos projetos estão sendo reorganizados,
e outros sendo criados ao longo do triênio 2011/2013. Considerando a riqueza
dos trabalhos produzidos, sentimos a necessidade de socializar as nossas
práticas não só com as pessoas que fazem parte da nossa equipe escolar, mas
também com a comunidade, com alunos e profissionais de outras escolas. Diante
desta perspectiva, decidimos criar um BLOG para divulgar as boas práticas
realizadas em nossa escola.
Objetivo Geral:
- Criar
um canal de comunicação com toda a comunidade escolar e outras comunidades
como caminho para socializar e divulgar as práticas exitosas da escola.
Objetivos Específicos
- Socializar as boas práticas da nossa escola com
a equipe escolar, alunos e comunidade;
- Socializar as boas práticas com alunos e
profissionais de outras escolas;
- Divulgar os trabalhos realizados pelos
professores e alunos nos diferentes espaços;
- Divulgar os trabalhos realizados com os
funcionários e com a comunidade;
- Promover o blog, enquanto ferramenta social e
educativa, na construção do conhecimento;
Referencial
Teórico
Mais fáceis e rápidos
de serem produzidos e operados, os blogs são uma espécie de diário virtual,
utilizados para tornar acessível a toda rede de computadores: opiniões,
comentários, textos e etc.. acerca de determinado tema ou sobre o próprio
autor,que pode atualizá-lo sempre que precisar.
A palavra Blog é um
estrangeirismo. Estrangeirismo é o processo que insere palavras ou expressões
provenientes de outros idiomas na língua portuguesa.
Blog é uma palavra que resulta da simplificação do termo weblog. Este, por sua vez, é resultante
da justaposição das palavras da língua inglesa web e log. Web
aparece aqui com o significado de rede (da internet) enquanto que log é
utilizado para designar o registro de atividade ou desempenho regular de algo.
Numa tradução livre podemos definir blog como
um diário online.
Blogs são páginas da internet onde regularmente são publicados diversos
conteúdos, como textos, imagens, músicas ou vídeos, tanto podendo ser dedicados
a um assunto específico como ser de âmbito bastante geral. Podem ser mantidos
por uma ou várias pessoas e têm normalmente espaço para comentários dos seus
leitores. O sucesso deste tipo de páginas da internet resultou muito da
existência de modelos de páginas pré-definidos e da facilidade de inserção de
conteúdos fornecidos por alguns sistemas de publicação. Esses sistemas são de
utilização muito simples e dispensam o conhecimento de linguagens de publicação
de páginas na internet.
A mais nova moda na Internet são os blogs. Eles começaram tímidos,
funcionando como sites pessoais
bem simples. O conteúdo era mais ou menos como o de um diário íntimo. A
diferença é que este "diário" fica disponível para quem quiser ler.
Todo o processo — escolher o servidor, eleger e editar o visual, inscrever os
participantes e decidir o nome e os "objetivos" do blog — pode ser
feito coletivamente. Também é possível fazer do blog um jornal com as
novidades, curiosidades, notícias da escola; notícias das turmas; cultura etc.
A grande vantagem é que as notícias
estão sempre ‘quentinhas’ e sempre no
ar, para quem quiser ler. Seja como for, levar o recurso dos blogs para a
escola pode representar um salto na capacidade de comunicação dos alunos.
Convidados a interagir, eles estarão exercitando a leitura, a escrita, o senso
crítico e a familiaridade com a informática.(2011).
Os
blogs possuem estrutura hipertextual, permeada de links o que
costuma chamar a atenção, convidando ao acesso. Geralmente utilizam textos
sucintos e são contextualizados. A possibilidade de atualização permanente
imprime uma característica dinâmica. Por possuírem acesso público e gratuito ao
conteúdo da página facilitam o acesso.
Ferramenta do mundo
virtual, o blog é um recurso simples de criar e eficaz para compartilhar as
ações pedagógicas. A revista Nova Escola publicou recentemente uma reportagem
sobre o assunto:
Blog, posts,
comentários, links... Para quem não é familiarizado com o assunto, esses termos
podem soar estranhos. É verdade que eles se tornaram populares há menos de dez
anos, mas basta fazer uma pesquisa rápida na internet - digite em sites de
busca as palavras "blog" e "escola" - para constatar que a
lista de resultados é enorme. Essa ferramenta do mundo virtual pode ser
muito útil para a equipe gestora divulgar o projeto político-pedagógico,
ampliar a discussão de conteúdos trabalhados em sala de aula e valorizar, para
a comunidade, a produção dos alunos. Além do mais, ela permite interagir com
outras instituições (2010).
"Reunir a equipe gestora e
os professores para pensar em como aproveitar esse recurso, tanto no ensino das
disciplinas como na divulgação dos projetos institucionais, pode ser o pontapé
inicial para envolver todos com o universo online", diz Maria Izabel Leão,
pesquisadora do Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo
(USP).
Os
blogs possibilitam voz e visibilidade num espaço que cada vez mais cresce, o
espaço da internet, tornando-se um ambiente e suporte favoráveis para os
projetos educacionais.
METODOLOGIA
Inicialmente procedeu-se à criação e implementação do blog após curso de
formação e acessoria da equipe do SEDINE ( Serviço de
Documentação e informação Educacional) da Superintendência Regional de Ensino de
Caratinga e minicursos oferecidos pela MAGISTRA em BH
Todo o trabalho posterior
consiste em alimentar o blog com informações sobre o trabalho desenvolvido na
escola atualizando-o permanentemente.
Um investimento em incentivar a
comunidade escolar a acessar o blog é tarefa de todos os funcionários.
Uma dinâmica de avaliação
processual e coletiva do projeto permite enriquece-lo gradativamente.
Distribuição
das atividades.
Atividade
|
Responsável
|
Quando/fazer
|
Oferecer
suporte pedagógico e infra-estrutural nas diferentes fases do projeto.
|
Equipe
diretiva.
|
Início
do ano letivo.
|
Divulgar o projeto para toda
comunidade escolar.
|
Equipe diretiva.
|
Início do ano letivo.
|
Definir
profissional responsável para alterar e inserir informações no blog.
|
Equipe
diretiva.
|
Início
do ano letivo.
|
Registrar os eventos e atividades ocorridas na
escola.
|
Equipe
de apoio.
|
Ao
longo do ano letivo
|
Selecionar materiais para postagem no blog tais
como fotos, vídeos, textos, etc.
|
Funcionário
indicado pela direção da escola.
|
Ao
longo do ano letivo
|
Atualizar e postar dos trabalhos no blog.
|
Funcionário
indicado pela direção da escola.
|
Ao
longo do ano letivo
|
Incentivar alunos e comunidade a acessarem o blog.
|
Todos
os envolvidos
|
Ao
longo do ano letivo
|
Retomar
a organização inicial para ajustes necessários e fazer a avaliação do projeto
|
Todos
os envolvidos
|
Sempre
que se fizer necessário.
|
Avaliação
A avaliação desse trabalho será realizada, coletivamente, pelo grupo de
professores, alunos, equipe de gestão, funcionários e, se possível, também pela
comunidade ao final do ano letivo.
Destacamos os pontos positivos identificados até o momento: possibilidade
de comunicação e interação com outras escolas; estímulo para pesquisar a partir
de temas previamente definidos ou a partir da curiosidade dos próprios alunos;
desenvolvimento de uma nova forma de comunicação e socialização; estímulo à
escrita e à leitura; estímulo à curiosidade de alunos e comunidade escolar.
Enquanto fazem o que gostam, as crianças aprendem coisas novas e praticam a escrita e a escola “aproveita” a familiaridade dos alunos nativos digitais com a tecnologia, para dar visibilidade aos projetos educacionais que desenvolve.
Até a presente data (2013) consta
os seguintes dados: 25.422 acessos (visualização de páginas) , 251 postagens e
43 seguidores.
Referências
FERREIRA, Ângela. Título original: Blog como recurso pedagógico na educação
(2011). Disponível em: <http://www.ufrgs.br/tramse/gutierrez/textos.htm>. Acesso
em: 12.08.2013.
NOVA
ESCOLA GESTÃO ESCOLAR, Edição 011, DEZEMBRO 2010/JANEIRO 2011,
Título original: Blog: por que vale a pena ter um. Disponível
em: <http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/blog-escola-vale-pena-ter-tecnologia-comunicacao-internet-615012.shtml>.
Acesso em: 12.08.2013.
Projeto Organizado
(2013) pela Especialista da Educação Básica da E.E.”Menino Jesus de Praga”:
Profª Msc. Mª Claret de Faria Cimini em parceria com a professora Maria
Laurieves Miranda de Souza como parte integrante da Proposta Pedagógica da
escola.
“Somos todos inquilinos da mesma casa,
tripulantes do mesmo barco, jogadores do mesmo time. E o melhor lugar do mundo
só existirá quando todos nós pudermos nos unir em meio a todas as nossas
diferenças”
Mariana Cristina da Silva Canhoto,
16 anos, Mogi das Cruzes (SP)
Título
do Projeto: LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO
E. E. “MENINO JESUS DE PRAGA”
- APRESENTAÇÃO:
O trabalho com a Produção
escrita tem como objetivo valorizar o uso da escrita em diferentes funções e em
diferentes gêneros, adequando-o ao destinatário e ao contexto de circulação,
dispondo e organizando-o de acordo com as convenções gráficas apropriadas,
usando a variedade linguística adequada à situação de produção e de circulação,
fazendo as devidas escolhas quanto ao vocabulário e à gramática.
- JUSTIFICATIVA:
Escrever hoje em
dia já não é uma forma atrativa para os alunos, portanto devemos inovar com
novas possibilidades para incentivá-los tanto a ler como escrever.
O nosso desafio, enquanto mestres responsáveis
pelos processos de ensino aprendizagem é criarmos situações que permitam ao aluno ter prazer em ler e escrever.
Assim, estaremos
formando grandes leitores e escritores para uma nova sociedade.
3. OBJETIVOS:
GERAL:
Promover a
leitura e escrita de diversos gêneros textuais, de forma que os alunos sejam
motivados a ler e a escrever prazerosamente, assim como investigar, entender e
discutir assuntos que compõem os livros e textos trabalhados e a interpretação
e análise dos mesmos. Dessa maneira, prepará-los para a leitura e produção dos
respectivos gêneros, fazendo uso da língua culta, aprimorando-a, e
principalmente, despertar o gosto pela leitura e escrita.
ESPECÍFICOS:
- Desenvolver
no aluno o gosto pela leitura;
- Dar
condições para que o aluno faça suas produções de forma espontânea;
- Aperfeiçoar
quanto à produção de textos em geral;
- Ser
capaz de proceder autocorreção dos textos;
- Compreender
as leituras produzidas;
- Demonstrar
segurança em sua escrita e raciocínio lógico;
- Priorizar a leitura, interpretação e a escrita como fonte de
formação e informação.
- PÚBLICO
ALVO:
- Alunos do 1º ao 5º anos
do Ensino Fundamental.
5.
METAS:
- Conhecer a
utilidade da escrita na vida individual e coletiva e da apropriação de
seus usos.
- Manter contato
com os diferentes gêneros, a sua leitura, a análise, a compreensão, a
percepção do “para que” e do “por que” foram escritos, para quem e aonde o
texto vai circular, bem como o tipo de linguagem que deverá usar.
6. METODOLOGIA:
- Reconhecer
o uso da escrita no âmbito pessoal e social;
- Produzir
textos de diferentes gêneros;
- Retextualizar histórias lidas em pequenas peças
teatrais.
- Dispor,
diagramar, organizar o texto no papel conforme convenções da escrita;
- Produzir
textos escritos segundo as regras ortográficas e gramaticais,
organizando-os e estruturando-os conforme as características do gênero
escolhido.
- Reconhecer
e empregar recursos linguísticos expressivos como rimas, linguagem
figurada, dentre outros; que sinalizam relações de temporalidade,
espacialidade, causalidade e outros;
- Empregar
estratégias de revisão dos próprios textos.
7.
RECURSOS:
a.
HUMANOS
Profissional habilitado para ministrar aula de
produção de textos.
b.
MATERIAIS
De consumo: bloco e papel sulfite.
Permanentes: Computadores; internet; impressora; pen
drive; câmara digital; livros
de literatura, filmes, jogos, textos com tipologias variadas, histórias em
álbum seriado, scaner.
8.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será contínua no
processo de aprendizagem, pois a mesma representa um importante momento
enquanto norteadora de rumos e decisões a serem tomadas durante a execução do Projeto
Leitura e Produção de Texto e também de modo abrangente considerando as
variedades de habilidades condizentes a fim de que todos os
alunos possam desenvolver uma aprendizagem satisfatória.
9.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO:
O
que
|
Quando
|
Como
|
Quem
|
Aulas de produção de texto.
|
Durante todo o ano, uma vez por semana.
|
Em todas as salas de aulas.(25 turmas).
|
Professor habilitado na área
|
Projeto “Biblioteca Ativa”
E. E. Menino Jesus de Praga
Público
alvo: Alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental.
Justificativa:
Como
formar o leitor? Como despertar nas crianças o gosto pela leitura?
Tais
questões evidenciam a importância de oportunizar contatos múltiplos com o ato
de ler, priorizando o contato com o livro, despertando o prazer da leitura
através de metodologias diversificadas, numa perspectiva lúdica e atrativa.
Tendo
em vista esta proposta, nossa ação é manter a biblioteca da Escola num espaço
aconchegante, que atraia os leitores e desperte a curiosidade e o prazer pela
leitura.
Diagnóstico:
A
Escola investe no estímulo ao hábito de ler, vivenciando projetos, tais como:
“Clube de Leitura”, “Biblioteca de Classe” e “Banca
Passaporte para a leitura”, “ Recital de Poesia”, “Rádio Recreio MJP”,
“Soletrando”, “Sessão Comentada”, entre outros,
além de empréstimos de livros e aulas realizadas semanalmente na própria
biblioteca, mantendo este espaço atrativo e funcional.
A
proposta deste projeto é continuar na construção de uma biblioteca muito
especial, criando um espaço renovado dentro da escola, procurando manter um ambiente
formador, um espaço para a arte, para encontros, para teatro e música, para
filmes e debates, para divulgação de manifestações culturais e comemorativas,
enfim, local de lazer e aprendizado.
Objetivo
Geral:
Incentivar,
favorecer e construir um ambiente propício à leitura, possibilitando a
descoberta e/ou a formação do hábito da leitura como uma das formas mais ricas
de lazer.
Objetivos
Específicos:
- Desenvolver e
aprimorar habilidades de leitura.
- Enriquecer o
vocabulário (produção escrita e expressão oral).
- Vivenciar
diferentes linguagens como formas de expressão: desenho, pintura,
dobradura, dança, dramatização, etc.
- Desenvolver
a criatividade.
- Partilhar
a troca de opiniões, descobertas, conversas e debates.
- Integrar
atividades culturais e as datas comemorativas.
- Desenvolver
a capacidade de concentração e escrita.
Proposta Pedagógica
“Ler é o nosso segundo
código de sobrevivência. O primeiro código são os cinco sentidos. É através
deles que o homem se comunica com o mundo. Ainda que ele os tenha perfeitos, o
fato de não saber ler e escrever é claro – faz do homem um ser incompleto.
O
homem deveria ler como quem vê, como quem ouve, como quem respira. Ou mais. O
homem deveria ler com o mesmo prazer com que vê um por-do-sol, ouve uma canção
ou enche de ar os seus pulmões numa manhã de outono. Afinal, o prazer passa
pelos sentidos.
A
escola deve registrar e aprender – que não esquecemos nunca tudo aquilo que
aprendemos com prazer.”
(Ziraldo – Texto publicado
no Boletim da 10ª Bienal do Livro – 22/08/1994)
Nossa
proposta apropria-se da fala de Ziraldo e constata ser preciso construir uma
“atmosfera” propícia à leitura e envolver as crianças nessa atividade, numa
ênfase compreensiva/significativa. Alcançamos tal proposta levando os alunos à
Biblioteca, incentivando-os a debaterem os livros lidos, inventando
personagens, contando histórias, escolhendo o que vão ler, produzindo formas
prazerosas de apresentar opiniões e conclusões.
A
professora deverá também alternar as formas de apresentação de um livro ou
história:
- com recurso de
fantoches (de varetas, meias, industrializados);
- histórias
contadas, cantadas, lidas;
- com
recurso de gravuras em série, no flanelógrafo, álbuns seriados;
- com
recurso de transparência e retroprojetor;
- com
recurso de vídeo e datashow;
- com
recurso de cd e dvd;
- com
recurso de computador.
Trabalhar
com a intertextualidade:
ü versões
diferentes de uma mesma história;
ü história
em vídeo/em livro/gravada em cassete/ DVD (isto pode anteceder ou suceder a uma
atividade de leitura. Solicitar que as crianças façam comparações e
contrastes);
ü trabalhar
com a poesia - dramatizar após leitura, musicar poemas, fazer arte a partir do
tema;
ü explorar
a diversidade musical;
ü desenvolver
um projeto específico que atenda as necessidades pedagógicas de cada turma e/ou
da Escola;
ü programar
entrevista com autores e ilustradores;
ü corresponder-se
com algum(a) autor(a);
ü oportunizar
aos alunos a reflexão e o diálogo sobre suas angústias, medos, desejos (Com que
personagens você se identificou na história? Conhecem pessoas que se parecem
com seus personagens? Já viveram situações parecidas com essas?);
ü estimular
e orientar os alunos na participação de concursos internos e externos que
envolvam a leitura e a escrita.
PLANO
DE AÇÃO
Metas:
- tornar público
os horários de atendimento da biblioteca de forma que todos os alunos da
escola possam ter acesso a este espaço;
- ministrar aulas
na biblioteca;
- responsabilizar-se
pelo acervo bibliográfico e patrimônio material da biblioteca;
- organizar e
manter organizado o acervo, de modo a atender alunos e professores com
maior agilidade;
- auxiliar
e/ou criar, projetos de leitura na escola incentivando, através de
campanhas, o uso da biblioteca;
- promover
a articulação e integração da escola com a família;
- contribuir para
o estabelecimento de um clima de respeito e ética no ambiente de trabalho.
Ações:
- atender os
alunos na troca de livros respeitando o horário de cada turma;
- ministrar aulas partilhando a troca
de opiniões, descobertas, conversas e debates contribuindo com a vivência
de diferentes linguagens como forma de expressão: desenho, dobraduras,
músicas, produção de textos, entre outras;
- resgatar
todos os empréstimos antes do término do ano letivo evitando com que o
acervo se extravie por ocasião do afastamento ou transferências de aluno
ou professor;
- registrar,
em livro próprio, fichas ou meio eletrônico, todos os empréstimos e
devoluções;
- pesquisar
e comprar livros solicitados;
- registrar
todo o acervo, catalogando-o e sistematizando-o conforme orientações
recebidas;
- fazer valer os
mecanismos de uso e reposição do acervo em caso de perda ou dano;
- manter
a organização das prateleiras e armários;
- conhecer o acervo
bibliográfico para orientar os alunos na busca e seleção de obras e para
sugerir, aos professores, obras literárias e/ou material da videoteca
relacionados aos temas estudados em sala, contribuindo como planejamento
diário;
- desenvolver
projetos envolvendo todas as turmas, abordando temas de relevância para o
crescimento da instituição e alunos;
- elaborar
e divulgar gráficos e/ou painéis informando dados relacionados ao uso da
biblioteca, por alunos e professores;
- responsabilizar-se
pelo funcionamento da “Rádio Recreio MJP”, diariamente;
- criar
e produzir painéis referentes as comemorações da escola bem como de
convites e certificados;
- desenvolver
as atividades em consonância com o Plano de Ação da Escola a fim de
alcançar as metas do Acordo de Resultado;
- informar a família
sobre a atuação do aluno referente às normas de uso da biblioteca, e
incentivá-la a participar de eventos e promoções da escola;
- envolver a família nas
atividades da biblioteca para que haja troca de experiências que
contribuam para o desenvolvimento e enriquecimento dessas atividades;
- manter um tratamento respeitoso,
favorecendo o diálogo e o respeito nas relações mútuas no ambiente de
trabalho, sabendo ouvir, e acatando a decisão da maioria no trato com os
alunos, os pais e os colegas de trabalho.
- Apoiar a regência o Coral “Menino Jesus”.
- Auxiliar e/ou
criar, projetos de leitura na escola incentivando através de campanhas, o
uso da biblioteca.
Responsáveis:
- Professoras em uso da biblioteca.
Período de execução:
- Todo ano letivo.
Avaliação:
Os instrumentos de avaliação serão
construídos durante o ano envolvendo:
- os professores no replanejamento
quando necessário, inserindo novas ideias, inferindo sobre o alcance dos
objetivos propostos;
- os alunos em
autoavaliação escrita e oral, através da participação no desenvolvimento
das atividades propostas;
- a equipe diretiva e pedagógica.
Título do Projeto:Pequenas Lições
E. E. Menino Jesus de Prega
Período de realização: 27/ 02 a 10/05/2012
1- Apresentação: A partir da coleção “Pequenas Lições”,
oportunizar em classe a discussão sobre os valores abordados:
* “Desculpe” ( saber reconhecer os erros);
* O valor da ética (decidir entre o que é ético e o que não
é ético);
* Ecos da vida ( as consequências de nossas ações);
* A honestidade sempre vence ( importância de agir de forma a não prejudicar o outro);
* Perdoar, sempre ( com a raiva pode trazer problemas para
quem a cultiva);
* A força do exemplo ( devemos sempre dar bons exemplos).
2- Justificativa: A formação em valores positivos e a
reflexão sobre as atitudes humanas são questões básicas em todos os tempos. Se
pensarmos no contexto em que a quebra de paradigmas familiares essa abordagem
torna-se ainda urgente.
3- Objetivos:
Geral: Promover a reflexão das atitudes cotidianas no
ambiente escolar.
Específicos:
4- Público alvo: Alunos do 1º ao 3º ano de alfabetização e
alunos do 4º e 5º ano do ciclo complementar.
5- Metas: Avançar nos debates e reflexões sobre a
necessidade de uma convivência respeitosa entre as pessoas, principalmente no
interior da escola onde existem tantas pessoas com valores e crenças
diferentes, aprendendo a respeitar essa diversidade.
6- Metodologia: A partir da coleção “ pequenas Lições” as
professoras de Ensino religioso irá desenvolver os trabalhos focados na questão
das atitudes positivas. São 6 títulos e, a cada semana, será lida uma história
e proposta a reflexão, culminado com uma atividade para consolidação das ideias.
A proposta incluirá atividades de artes como empreendimento para divulgação nos
painéis externos da escola, oportunizando a socialização das discussões
realizadasrealizadas em classe e a elevação
da autoestima dos alunos ao verem seus trabalhos expostos. Ter sempre o cuidado
de registrar no caderno de Ensino religioso o título do livro e indicar a
atividade que foi produzida se ela não for ser colada, registrar no caderno.
7- recursos:
Humanos: As professoras de Ensino Religioso serão
responsáveis por desenvolver os trabalhos em classe. A equipe pedagógica fará a
assessoria e acompanhamento do projeto.
Materiaisde consumo: papel sulfite, lápis de cor, tinta,
pincel, massinha de modelar, tesoura, cola, entre outros. Permanente: coleção
“Pequenas Lições”.
8- Avaliação:
Com os alunos: Em classe realizar autoavaliação para ver se
os alunos estão cumprindo os combinados do projeto, se estão se
responsabilizando pelas atividades. Avaliar pontos positivos e outros que podem
ser melhorados.
Com as professoras e equipe pedagógicas: Avaliar o interesse
dos alunos pela temática e metodologia de trabalho aplicado. Avaliar o alcance
dos objetivos propostos.
9- Cronograma:
Sugestões de empreendimento:
a. O valor da ética: construir dobraduras do peixinho.
Montar um mural cuja representação de um mar e suas ondas. O título pode ser:
Quero nadar nas águas da ética. Cada aluno escreve em seu peixinho uma frase
que retrate o que ele “ aprendeu” com a história. Se não quiser montar o mural
o peixinho pode ilustrar o próprio caderno.
b. Perdoar sempre: Listar “ o que me causa raiva? em
paralelo “ o que posso fazer para evitar esse sentimento? Esse paralelo pode ser construído no próprio
caderno com os alunos do 3º ao 5º ano. Coletivamente para as classes de 1º e 2º
ano ainda não escritora e fixado na sala.
c. Desculpe! Construir com a classe uma lista de palavra
“mágica”. Propor: Além da palavra DESCULPE, que outras palavras precisam fazer
parte do nosso dia a dia para que possamos cultivar a gentileza? Pode-se
registrar no caderno a frase inicial da capa do livro: Faça com que suas
palavras sejam tão suaves quanto o silêncio. As crianças podem ainda a ser
convidadas a desenhar uma história em quadrinhos (4ª 5quadros) em os
personagens vão viver uma determinada situação que precisem utilizar das
palavras mágicas. Podem simplesmente criar uma ilustração par amostras uma
dessas ações.
d. A força do exemplo: registrar no caderno: Mais do que
ensinamento o que vale mesmo é o exemplo praticado no dia adia. Que exemplos
você pode dar: na escola? Em casa? Numa festa de aniversário? No clube? Na
igreja? Na rua? Quando encontra uma
pessoa sem agasalho no período de frio? Quando alguém bate à sua porta dizendo
estar com fome? Escreva ou ilustre cenas que retratem bons exemplos que podem
ser vivenciados nessas situações.
e. A honestidade sempre vence: registrar no caderno: Escolha
sempre o caminho do bem. Mesmo que seja o mais difícil. Pode-se propor:
- ilustrar a parte da história que mais gostou.
-reconte o final da história.
- faça a dobradura do tipo origami representando o príncipe
e a princesa (a Aparecida Maia tem o modelo).
f. Ecos da vida: registrar no caderno a frase inicial da
capa: Tudo que fazemos na vida, mais cedo ou mais tarde, retorna par nós
mesmos.
-Discussão: Se desejamos que coisas boas e agradáveis
aconteçam conosco precisamos agir da mesma forma com os outros. Assim quando
desejamos ao outra saúde, paz, alegria, presentes, carinho, sorriso,
felicidade, sucesso, boas notas... Entre tantas outras coisas, isso tende a
retornar para nós.
- Atividade para ser realizada em dupla: peça às crianças
que desenhem o contorno dos dedinhos, 5 coisas boas que deseja para seu colega.
Sugestão construída pela especialista da Educação Básica da
E. E. Menino Jesus de Praga Maria Claret de Faria Cimine, 2009
Decreto 4448 de 09 de março de 1955
Rua Coronel
Antônio da Silva, 351 – Centro
35300-032 –
Caratinga – MG
PROJETO ATITUDE
Tema:
Pequenas atitudes fazem a diferença.
Duração
prevista: 30 dias
Professoras
envolvidas: Professoras no uso da Biblioteca: Mª
Inêz e Mª Laurieves.
Justificativa:
Observando os espaços da Escola, vimos a necessidade de refletir com os alunos
a importância de preservar o ambiente da Escola no que diz respeito ao destino
do lixo produzido por eles durante a merenda e recreio, a merendar sem
desperdiçar, a usar o bebedouro e a pia do banheiro de forma econômica e manter
luzes e ventiladores apagados quando não estiverem usando a sala.
Objetivo
de empreendimento:
ü Participar
de concurso interno para produzir slogans e/ou desenhos que expressem atitudes
positivas de cuidado com o ambiente escolar.
Objetivo
de vida cotidiana:
ü Discutir
a importância do racionamento da água e da energia elétrica.
ü Adotar
atitudes a respeito do desperdício da água, da energia elétrica e do destino do
lixo (lugar de lixo é no lixo).
ü Refletir
sobre hábitos e atitudes cotidianas que evitam qualquer tipo de desperdício,
enfatizando a questão do lixo, da energia elétrica e da água.
Objetivos
de competência:
ü Ler
e interpretar textos diversos (álbum seriado) que abordam atitudes de cuidados
ambientais que podemos adotar no dia-a-dia.
ü Produzir
slogans sobre a temática: “Semeando atitudes de cuidados com o ambiente escolar”.
ü Criar
desenhos que expressem atitudes que podem ser adotados para os cuidados
ambientais na escola.
Atividades:
Atividade detonadora:
apresentação do tema usando álbum seriado ilustrado: “Semeando a Paz” (o álbum
apresenta diversas imagens e frases que retratam atitudes que, se adotadas, no
dia-a-dia contribuem positivamente para construção de um ambiente
ecologicamente correto).
Sondagem/problematização:
ü Por
que será que a água do bebedouro sempre acaba após o recreio?
ü Na
nossa casa deixamos torneiras abertas? E luzes ligadas onde não tem ninguém?
ü Quando
saímos da sala de aula, as luzes e os ventiladores são sempre desligados?
ü O
que devemos fazer para melhorar estas situações acontecidas na Escola?
Aplicação
à prática social:
Durante o recreio, através de um rodízio entre as turmas,
envolver os alunos como agentes responsáveis, dando-lhes a função de
“vigilantes mirins”, com o objetivo de orientar e relembrar com os colegas as
atitudes saudáveis para com o meio ambiente.
OBS.:
Segue
em anexo algumas cópias de fotos e trabalhos realizados pelos alunos como
amostra do trabalho desenvolvido.
TÍTULO DO PROJETO: CANTANDO E
APRENDENDO
TEMA: RESGATANDO OS VALORES
ATRAVÉS DA MÚSICA
E. E. “JESUS DE PRAGA”
TEMPO DE DURAÇÃO: 07/05/2012 a
28/06/2012
1- APRESENTAÇÃO:
Após
realizarmos pesquisas sobre as letras das músicas, detectamos valores
importantes a serem trabalhados, na escola como continuidade dos valores que os
alunos recebem na família.
2- JUSTIFICATIVA:
Trabalhar música na escola é continuar o
universo lúdico que a criança já traz consigo. Quando em casa e na escola
aprende-se a aceitar e respeitar o outro, exercita-se a liberdade responsável,
convive-se com justiça e busca-se o entendimento pelo diálogo, aprende-se a dar
valor ao que é humano. É assim que se aprende a viver com dignidade, é assim
que se aprende a defender os próprios valores, é assim que se prepara para ser
cidadão.
3- OBJETOS:
GERAL:
Mostrar que a
música possibilita a construção do conhecimento de forma divertida e lúdica.
ESPECÍFICOS:
Perceber que
através da música o aluno pode expressar sensações, sentimentos e pensamentos.
Perceber que a
música está presente nas diversas culturas, podendo também ser usada de forma a
possibilitar o diálogo, respeito e reverência ao transcendente. (Deus)
4- Público alvo:
Alunos do 1º ao 3º ano de alfabetização e
alunos do 4º e 5º ano do ciclo complementar.
5- METAS:
Instigar os
alunos a refletirem sobre a importância do diálogo, respeito e amizade no
ambiente que vivemos usando a música como forma lúdica de aprender.
6- METODOLOGIA:
Apresentar aos alunos as letras das músicas.
Pedir que façam uma breve reflexão sobre as mesmas, questionando quais valores
ou sentimentos são apresentados durante a execução do áudio. Promover um diálogo abordando a importância
da música em nossas vidas.
7-RECURSOS:
Humanos: As
professoras de Ensino Religioso ficarão responsáveis por desenvolver os
trabalhos em classe. A equipe pedagógica fará a assessoria e acompanhamento do
projeto.
Materiais:de
consumo: papel sulfite, lápis de cor, tinta, pincel, cartolina, microsistem,
CD, tesoura, cola, entre outros. Permanente:
letras das músicas.
8- AVALIAÇÃO:
Finalizar cada aula com uma reflexão com a
turma sobre o que compreenderam a respeito das diferentes mensagens
transmitidas pelas músicas. O aluno será
avaliado durante o desenvolvimento do projeto e do seu interesse pelas
atividades.
9- CRONOGRAMA:
Sugestões de
empreendimento:
* Apresentar aos alunos as letras
das músicas a serem trabalhadas. (1ª atividade do projeto)
* Pedir que façam uma reflexão
sobre as mesmas.
* Questionar quais valores ou
sentimentos são apresentados durante a execução das mesmas.
* Com os alunos do 4º e 5º ano,
dividir a sala em pequenos grupos e pedir para cada grupo relatar 5 momentos ou
músicas que marcaram as suas vidas. Com os alunos dos 1º e 2º anos, trabalhar a
letra com gestos e ilustrações.
Professoras
responsáveis: Maria do Carmo Pereira Pena, Vanilda das Graças e Maria Aparecida
Silva Nascimento.
E.E. "Menino Jesus de
Praga"
PROJETO:DIA D: DE MÃOS DADAS COM A COMUNIDADE
“Tudo
parece ter uma mesma matriz. São processos irmãos. A mesma lógica que gera a
destruição de florestas, a poluição do ar e das águas, o caos climático
sustenta a desigualdade de oportunidades, a exclusão, os anti-valores”.
TEMA: O Meio Ambiente.
PERÍODO: Setembro de 2012
DIAGNÓSTICO / JUSTIFICATIVA:
São muitas as correntes que tentam
explicar o contexto no qual vivemos atualmente. O
nosso objetivo é conscientizar a comunidade escolar sobre os impactos
ambientais negativos gerados pela emissão excessiva de CO2, e que somente
através de uma mudança efetiva de nossas práticas diárias poderemos reverter ou
amenizar esse quadro.
Seja pela
queima de combustíveis em nossos automóveis, seja pelos recursos naturais que
usamos em nossas casas, como água e energia, todos temos um déficit com o meio
ambiente. O que então podemos fazer para pagar essa dívida?
Plantando
árvores ou reflorestando uma área, podemos fazer o caminho inverso, neutralizando
as emissões de carbono provocadas pela vida moderna. No entanto devemos tomar
cuidado com esse modismo generalizado de plantar árvores para compensar as
emissões, pois isso minimiza apenas uma parte do dano. Só mudanças mais
profundas é que realmente vão fazer a diferença.
Quando uma
árvore cresce, ela absorve o gás carbônico presente na atmosfera pelo processo
de fotossíntese, para formar seu corpo. Assim acaba reduzindo a concentração
desse gás que contribui para o efeito estufa. O problema é que as árvores levam
muito tempo para absorver o CO2 que emitimos em um curto espaço de tempo. Além
disso, não haveria no planeta espaço suficiente para se plantar a quantidade de
árvores necessária para se neutralizar toda emissão mundial, já que cada tonelada
de carbono equivale a cerca de cinco árvores.
As árvores ajudam a:
·
Sustentar a vida na
Terra.
·
Conservar o solo e a
água.
·
Fornecer sombra.
·
Fornecer alimento.
·
Fornecer uma fonte de
madeira e de medicamentos.
·
Absorver dióxido de
carbono da atmosfera.
Geralmente, plantas de folhas grandes e árvores muito
antigas absorvem a maior parte do carbono da atmosfera. Ao longo do
projeto desejamos integrar alunos, funcionários e pais na realização das
atividades propostas, estendendo essa participação à comunidade externa.
OBJETIVOS DE EMPREENDIMENTO:
è Apresentação
de números artísticos para a comunidade.
Sugestões:
1º ano –
Apresentação da musica “A LINDA ROSA JUVENIL”. (manhã)
Poupurri(músicas do mar)
2º ano - Dança
com a música “PLANETA ÁGUA”.
3º ano – Peça
teatral falando de como cuidar da ÁGUA em nosso planeta TERRA.
4º ano – Peça
teatral falando do DESMATAMENTO que está acontecendo no planeta TERRA. (CLUBE DE LEITURA)
5º ano –
Paródia sobre a PROTEÇÂO DO MEIO AMBIENTE. (CLUBE DE LEITURA) Alunos cantando e
tocando.
OBJETIVOS DE VIDA COTIDIANA Adotar atitudes de conservação e
cuidado com o ambiente, a começar pelo ambiente escolar.
OBJETIVOS DE COMPETÊNCIA:
Português (linguagem oral e escrita)
è Ler e
interpretar textos diversos relacionados ao tema.
è Produzir
textos a partir do tema: relatórios, entrevistas, frases, poesias, conclusão,
etc.
è Participar
de debates apresentando opiniões e pontos de vista.
è Utilizar a
linguagem gráfica como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias.
Artes
è Utilizar
a música como instrumento transmissor de mensagens sobre a importância de
cuidar da Terra.
Geografia/História/Ciências
è Identificar
e analisar as transformações ocorridas nas últimas décadas, no ambiente e no
modo de viver das pessoas.
è Identificar
e analisar cenas de uma natureza mais preservada e cena de ambientes
transformados pela ação humana. (tipos de intervenções ocorridas nesses
ambientes; conseqüências dessas intervenções, etc.).
SONDAGEM /
PROBLEMATIZAÇÃO (SUGESTÕES):
ü
Será que o meio ambiente foi sempre assim?
(relevo, clima, vegetação, hidrografia).
ü
E a convivência entre as pessoas? O lazer? A
segurança? O ritmo da vida? A alimentação? Como eram as moradias? E as festas,
as brincadeiras, as atividades das pessoas?
ü
Como tanta coisa foi construída/destruída?
ü
Será que o progresso realmente trouxe melhoria
na qualidade de vida geral das pessoas?
ü
O que significa qualidade de vida?
ü
Será que pode existir progresso sem a destruição
do ambiente?
ü
Por que os valores e as relações entre as
pessoas mudaram tanto?
ü
Qual seria a interface (ligação) entre o
descuido ambiental e a decadência dos valores?
INSTRUMENTALIZAÇÃO:
-
Palestras
-
Relacionar as discussões do tema aos conteúdos de
História, Geografia e Ciências.
-
Elaborar, em sala de aula, combinados de ações
solidárias a serem implementadas no espaço da sala de aula e da escola.
GENERALIZAÇÃO:
è Participação
nas atividades propostas apresentando opiniões e desenvolvendo competências
importantes como a capacidade de refletir criticamente, criar novos valores e
atitudes.
APLICAÇÃO À PRÁTICA
SOCIAL:
è Mudanças
nos hábitos e atitudes relacionados ao cuidado com o meio ambiente e nas
relações interpessoais.
è Distribuição
de mudas.
AVALIAÇÃO:
è Contínua e
processual reservando momentos específicos, ao longo dos trabalhos, para
discutir questões relativas à participação, atenção ao tema, respeito aos
combinados, aplicação prática da proposta, etc.
ATIVIDADES PARA
TRABALHAR A LETRA DA MÚSICA PLANETA AZUL:
* Discutir oralmente e preparar atividades escrita sobre:
- Tipos de texto – ( Letra de Música Poética) e
características do gênero.
- Tema ou sentido global( Antes de oferecer opção de
resposta, ouvir os alunos e anotar conclusões coletivas).
Significados de expressões que aparecem no texto como:
Que tudo quer pra si, e não quer nem saber. (Verso 4)
O que será das crianças e de toda evolução?
(Verso 9)
Me sinto indispensável, como tanto e você. (Verso 13)
E outras que julgar
necessárias.
Informações implícitas no refrão; a partir do significado
de expressões/ pelo uso do dicionário ou pela análise do contexto.
Chamar atenção para as marcas lingüísticas que evidenciam
locutor ( que escreve) e interlocutor ( para quem escreve).
É uma criança ou um adulto? Como descobriu?
Se fosse uma criança como seria o 5º verso?
OBS:Já foi entregue
sugestões de textos para ser trabalhados em cada ano de escolaridade.
Equipe pedagógica
PROJETO JIMEJ – JOGOS INTERNOS DO MENINO JESUS
POR: BIANCA COUTO, CREUSA QUIRINO E MARIZA CRISTINA
E. E. “MENINO JESUS DE PRAGA” – SRE CARATINGA/MG
CONTEXTUALIZAÇÃO
A E.E. “Menino Jesus de Praga” atende o Ensino
Fundamental do 1º ao 5ºano. Tem como missão garantir uma educação pública de
qualidade e a aprendizagem efetiva a todos os alunos; integrar a escola e a
comunidade; oferecer um ambiente promotor da saúde mental e física, bem como
cultivar valores e atitudes solidárias e respeitosas, essenciais para uma
convivência ética em sociedade. O JIMEJ (Jogos Internos do Menino Jesus),
implantado desde 2004 e coordenado pelas professoras de Educação Física foi
planejado, e é desenvolvido anualmente, com foco no alcance da missão acima
descrita.
MOTIVAÇÃO
PEDAGÓGICA
O Plano de Ensino Anual da disciplina de Educação Física
contempla a construção de regras básicas de jogos e o estímulo ao trabalho em
equipe. O JIMEJ se configura como um projeto de extensão da proposta pedagógica
promotor de atividades lúdicas, recreativas, pré-desportivas e desportivas.
Todas as atividades realizadas ao longo do projeto enfatizam o respeito pelo
colega ou pela equipe oponente, a descoberta de talentos para o esporte, a
compreensão das aptidões e “limites” de cada criança, o desenvolvimento da
autoestima e da autoconfiança e a integração dentro do ambiente da escola e
desta com as famílias.
CARACTERIZAÇÃO
DA PRÁTICA
O trabalho foi desenvolvido nas aulas de Educação Física
contando com aulas teóricas, de forma oral e através de pesquisas e discussões,
e práticas. As modalidades trabalhadas foram: futsal, atletismo,
corrida de saco em equipe, pique em cruz e queimada. Na semana anterior à
culminância dos jogos as disputas aconteceram entre equipes da mesma sala e a
vencedora assumiu o papel de “representante” da turma. Na “Semana da Criança” a
cada dia um grupo de turmas de um mesmo ano de escolaridade participa das
semifinais e finais. Na culminância foi organizado um dia para que os pais,
juntamente com seus filhos, participassem de atividades esportivas e
refletissem a respeito da importância e da essência do brincar, desenvolvendo o
respeito, a solidariedade, a participação, a integração entre pais e filhos. A premiação das equipes de alunos aconteceu no pátio da
escola e contou com a presença de todos os alunos e participação da comunidade
de pais.
RESULTADOS
OBTIDOS
Mais do que
vencer ou perder, todas as orientações e experiências vivenciadas pelos alunos
e suas famílias investem na prática desportiva e recreativa como canal para uma
vida mais saudável tanto no aspecto corporal quanto mental e atitudinal. O
resultado do trabalho se reflete no prazer em participar, declarados e
expressos por alunos e pais e no clima aconchegante que toma conta do espaço da
escola. O JIMEJ tem revelado alguns talentos e favorecido o desenvolvimento da
autoconfiança, além é claro de promover o desenvolvimento cognitivo e motor
pela prática dos jogos.
Projeto
Geometrando
Instituição de
Ensino:
Escola Estadual Menino Jesus de Praga
Nível
de educação a que atende: 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental
Alunos
atendidos:
todos os alunos do 1º ao 5º ano
Coordenação
do Projeto:
Direção e Equipe pedagógica
Período
de duração:
todo ano letivo
Pessoal
envolvido:
Equipe diretiva e pedagógica, professores regentes de turma, professoras no
ensino da biblioteca, professoras em ajustamento funcional.
“A geometria é a apreensão do
espaço... Esse espaço que vive respira e move a criança. O espaço que a criança
deve aprender a conhecer, explorar, conquistar, para poder viver, respirar e se
mover melhor” (Freudenthal, 1973).
Caracterização
do Contexto
O Projeto Geometrando integra
os projetos institucionais da Escola Estadual “Menino Jesus de Praga” situada à
Rua Coronel Antônio da Silva, 351, na região central do Município de Caratinga.
A escola recebe uma clientela diversificada advinda de vários bairros da
cidade. Os alunos apresentam níveis culturais, sociais e econômicos
diferenciados, apesar de a maioria de suas famílias atuarem no setor terciário
de produção.
O projeto surgiu como
uma estratégia para motivar e ampliar o estudo geométrico.
Tanto o acompanhamento
do processo de avaliação interna quanto as avaliações externas (Prova Brasil e
PROEB) constituiram-se como parâmetros para a idealização do projeto. Mesmo com
todo o trabalho realizado em sala de aula as professoras levantaram a questão
de que os alunos apresentavam certas dificuldades ao trabalhar com os conceitos
geométricos.
Percebemos a
necessidade de um investimento mais sistemático e cuidadoso oportunizando,
desde os anos iniciais, o contato com o campo “espaço e forma” por meio de
atividades de observação, manipulação, construção. A ludicidade oportunizada
pelos jogos, materiais didáticos concretos e o trabalho com livros literários
que possibilitem reconhecer a geometria foram então otimizados.
Compreendemos que a
matemática e, portanto, a geometria está presente em nossa vida. Os conceitos
de espaço e a compreensão das relações espaciais são construídos pelas
crianças, expostas às situações cotidianas, estabelecendo relações com os
objetos, com as pessoas e observando o espaço que as cerca.
Assim, é importante que
a escola ofereça experiências variadas e aproveite todas as oportunidades que
surgirem para auxiliar o aluno a construir esses conceitos.
O projeto foi implantado
em 2006 e reestruturado em 2013.
Objetivo Geral:
- Construir competências necessárias para
compreensão dos conceitos geométricos.
- Desenvolver a percepção de elementos
geométricos por meio da sensibilidade e expressão estética.
Objetivos
Específicos
- Desenvolver habilidades de percepção,
organização, localização e representação do espaço.
- Identificar semelhanças e diferenças entre as
formas geométricas planas e os sólidos geométricos.
- Apropriar-se do vocabulário geométrico pela
exploração das características das figuras e sólidos.
- Elaborar e utilizar de mapas, tabelas e
diagramas para localizar-se no espaço.
- Reconhecer
figuras geométricas que compõem sólidos geométricos.
Referencial
Teórico
Os
Parâmetros Curriculares Nacionais (1997) ressaltam: “Os conceitos
geométricos constituem parte importante do currículo de Matemática no Ensino
Fundamental, porque, por meio deles, o aluno desenvolve um tipo especial de
pensamento que lhe permite compreender, descrever e representar, de forma organizada,
o mundo em que vive” (pág.55).
Denominados pelos PCN como ESPAÇO E FORMA “A Geometria é campo fértil para se trabalhar com situações problemas e é um tema pelo qual os alunos costumam se interessar naturalmente” (pág. 56).
Denominados pelos PCN como ESPAÇO E FORMA “A Geometria é campo fértil para se trabalhar com situações problemas e é um tema pelo qual os alunos costumam se interessar naturalmente” (pág. 56).
O pensamento geométrico
desenvolve-se inicialmente pela visualização: as crianças conhecem o espaço
como algo que existe ao redor delas. As figuras geométricas são reconhecidas
por suas formas, por sua totalidade, e não por suas partes ou propriedades. Por
meio da observação e experimentação elas começam a discernir as características
de uma figura, e a usar as propriedades para conceituar classes de formas.
Conforme Piaget (1981) a construção progressiva das relações espaciais se processa em dois planos distintos: no plano perceptivo ou sensório motor e no plano representativo e intelectual.
Conforme Piaget (1981) a construção progressiva das relações espaciais se processa em dois planos distintos: no plano perceptivo ou sensório motor e no plano representativo e intelectual.
O plano representativo
também é diferenciado em dois aspectos: representação mental e representação
gráfica.
As primeiras relações
que a criança constrói são as relações topológicas: vizinhança, separação,
ordem, sucessão, envolvimento, continuidade. Elas evoluem para as relações
projetivas: coordenação de pontos de vista, perspectiva, lateralidade. Até
alcançarem as relações euclidianas: relações de medidas métricas,
proporcionalidade, coordenadas.
Os trabalhos sobre o
desenvolvimento do pensamento geométrico dos professores holandeses Pierre van
Hiele e sua esposa Dina van Hiele Geldof foram inicialmente publicados em 1959.
O modelo de Van Hiele é um guia para a aprendizagem e um instrumento para a
avaliação das habilidades dos alunos em geometria e apresenta cinco níveis de
compreensão. Estes níveis informam quais são as características do processo de pensamento
dos estudantes em geometria.
Os van Hiele assinalam
que, numa sala de aula, cada aluno pensa em diferentes níveis e, além disso, eles
apresentam modos de pensar diferentes dos professores, pois costumam utilizar
com freqüência palavras e objetos distintos dos empregados pelos professores e
livros. Deste modo, o assunto não é bem assimilado e não fica retido por muito
tempo na memória.
O processo de
pensamento na construção dos conceitos geométricos, ou seja, a compreensão
desse processo passa por níveis: visualização, análise, dedução informal (síntese/ordenação),
dedução formal, rigor (HIELE).
Nível 1: Visualização ou
reconhecimento: a criança
reconhece formas geométricas como um todo e com base na sua aparência. (Reconhece
visualmente uma figura geométrica; Tem condições de aprender o vocabulário
geométrico; Não reconhece ainda às propriedades de identificação de uma determinada
figura).
Nível 2: Análise: o foco passa a ser a propriedade e não a forma (Identifica as propriedades de uma determinada
figura; Não faz inclusão de classes).
Nível 3: Dedução informal ou
ordenação: a ênfase é
dada não à figura isolada, mas às relações entre as figuras (Já é capaz de
fazer a inclusão de classes).
Nível
4: Dedução formal: o educando é capaz de
entender demonstrações e até construí-las de outra forma (é capaz de
fazer provas formais; raciocina num contexto de um sistema matemático completo).
Nível 5: Rigor: neste
nível o aluno é capaz de trabalhar a geometria no plano abstrato (É capaz de
comparar sistemas baseados em diferentes axiomas; É neste nível que as
geometrias não-euclidianas são compreendidas).
Fonseca (2002) propõe
práticas de oficinas para modificação do ensino da Matemática na sala de aula e
particularmente de Geometria. Também Pavanello (1993) oferece atividades que
trabalha a criatividade das crianças com as figuras geométricas.
Acreditamos ser
importante este tipo de abordagem, uma vez que, muitos pesquisadores apontam à
falta de motivação por parte de alunos e professores, como uma das causas para
o abandono da Geometria nas escolas.
METODOLOGIA
Nos planos de ensino anuais da escola consta a orientação dos conteúdos
que serão trabalhados pelos professores. Todas essas decisões são definidas em
acordo com as legislações em vigor e a proposta pedagógica da escola contando
com a participação efetiva da equipe diretiva e pedagógica e do grupo de
professoras.
Os objetivos previstos para cada ano de escolaridade muitas vezes se
repetem ao longo desse percurso como forma de garantir a seqüência e a
graduação da complexidade dos conceitos que envolvem os conhecimentos
geométricos. Assim os diversos conteúdos que integram o trabalho com a área
“ESPAÇO E FORMA” são distribuídos numa perspectiva de
“introduzir/sistematizar/consolidar”.
O vocabulário específico do campo da geometria é utilizado pelas
professoras desde o 1º ano “respeitando”, paralelamente a linguagem informal do
aluno. Compreendemos que esse cuidado permite a incorporação dos conceitos sem,
contudo, “atropelar” os alunos com a exigência de uma nomenclatura muitas vezes
complexa.
Às turmas de 1º ano, desde seu ingresso na escola são oportunizadas
diversas atividades de localização espacial, observação do entorno, manipulação
dos blocos lógicos, entre outros. São estratégias para essa prática: os jogos,
as situações cotidianas em sala de aula e a presença das formas geométricas em
seu cotidiano. As primeiras experiências geométricas no ambiente escolar são
assim vivenciadas e resolvidas fora do espaço da sala de aula, por meio de
desenhos e atividades contextualizadas.
As capacidades/objetivos previstos para esse ano de escolaridade são: Descrever,
interpretar, identificar e representar a movimentação de uma pessoa ou objeto
no espaço e construir itinerários; Identificar pontos de referência para situar
e deslocar pessoas/objetos no espaço; Perceber o próprio corpo, sua forma, suas
dimensões e sua relação com o espaço físico; Identificar, descrever e comparar
padrões (por exemplo: blocos lógicos) usando uma grande variedade de atributos
como tamanho, forma, espessura e cor;
As turmas do 2º ano investem na manipulação de caixas, planificando-as,
reconstruindo, observando, para incentivar os primeiros registros envolvendo as
formas planas e os sólidos mais explorados (cubo, paralelepípedo). Diversas
outras atividades são propostas
para que as turmas criem uma base “firme” reconhecendo as faces do sólido e as
nomeie. Dobraduras, pinturas e histórias estimulam o trabalho em sala de aula.
As capacidades/objetivos previstos para esse ano de escolaridade são: Descrever,
interpretar, identificar e representar a movimentação de uma pessoa ou objeto
no espaço e construir itinerários; Identificar pontos de referência para situar
e deslocar pessoas/objetos no espaço; Perceber o próprio corpo, sua forma, suas
dimensões e sua relação com o espaço físico; Identificar triângulos e
quadriláteros (quadrado, retângulo, paralelogramo, losango) observando as
posições relativas entre seus lados (paralelos, concorrentes, perpendiculares);
Identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras planas (triângulo,
quadrilátero ) de acordo com o número de lados; Identificar e conceituar
elementos de figuras geométricas, como faces, vértices, arestas e lados; Identificar linhas de simetria em formas
bidimensionais (por exemplo: dobrando papel, desenhos a tinta, espelhos), no
ambiente, objetos e letras;
Nas turmas de 3º ano as professoras investem no trabalho sistemático com os conceitos
introduzidos ao longo do 1º e 2º anos buscando consolida-los por meio de muita
manipulação e observação. Os alunos
deste ano de escolaridade são estimulados a manusear os sólidos geométricos,
planifica-los e usar o vocabulário específico.
As capacidades/objetivos previstos para esse ano de escolaridade são: Descrever,
interpretar, identificar e representar a movimentação de uma pessoa ou objeto
no espaço e construir itinerários; Identificar pontos de referência para situar
e deslocar pessoas/objetos no espaço; Representar o espaço por meio de
maquetes, croquis e outras representações gráficas; Identificar triângulos e
quadriláteros (quadrado, retângulo, trapézio, paralelogramo, losango)
observando as posições relativas entre seus lados (paralelos, concorrentes,
perpendiculares); Identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras
planas (triângulo, quadrilátero e pentágono) de acordo com o número de lados; Identificar
e conceituar elementos de figuras geométricas, como faces, vértices, arestas e
lados; Identificar linhas de simetria
em formas bidimensionais (por exemplo: dobrando papel, desenhos a tinta,
espelhos), no ambiente, objetos e letras; Identificar semelhanças e
diferenças entre poliedros (cubo, prisma, pirâmide e outros) e não poliedros (esfera,
cone, cilindro e outros);
Os alunos do 4º e 5º ano ampliam e aprofundam o trabalho com os sólidos
geométricos, contribuindo para o raciocínio num contexto de um sistema matemático mais completo. Esses alunos participam da “oficina de geometria”
prevista dentro do projeto.
As capacidades/cbjetivos previstos para esses anos de escolaridade são: Descrever, interpretar,
identificar e representar a movimentação de pessoas ou objetos no espaço e
construir itinerários; Representar a posição de pessoas ou objeto utilizando
malha quadriculada; Identificar pontos de referência para situar pessoas
/objetos no espaço; Representar o espaço por meio de maquetes, croquis e outras
representações gráficas; Identificar paralelismo e perpendicularismo entre retas; Identificar triângulos e
quadriláteros (quadrado triangulo trapézio, paralelogramo, losango) observando
as posições relativas entre seus lados (paralelos, concorrentes, perpendiculares); Identificar e conceituar
elementos de figuras geométricas, como face, arestas, vértices e lados; Identificar
figuras tridimensionais e bidimensionais, reconhecendo suas partes: vista
frontal, lateral e superior dos objetos; Identificar semelhanças entre
poliedros e não poliedros; Identificar propriedades comuns e diferenças entre
poliedros relacionando figuras tridimensionais com suas planificações; Identificar
propriedades comuns e diferenças entre figuras planas de acordo com o número de
lados;
A oficina de geometria realizada nas turmas do 4º e 5º anos é coordenada
por uma professora em ajustamento funcional e acompanhado pela equipe
pedagógica. Em meados do mês de setembro/outubro a professora responsável
visita a sala, em dia e hora já definido com a professora Regente de turma, e
desenvolve as atividades.
Utilizando dos sólidos geométricos
existentes no acervo de material didático da escola e “moldes” de sólidos
planificados, com a sala organizada em grupos a professora responsável ao longo
da oficina, entre outras possibilidades: explora as faces das caixas
reconhecendo figuras geométricas antes de planificá-las; contorno das faces
criando “moldes”/comparar; com o auxílio de uma lanterna projetar a sombra de
figuras espaciais. Observação de quais as figuras espaciais de contorno
arredondado? Elas rolam? E os outros sólidos, rolam? Como são as faces dos
objetos que não rolam? Propõe comparação: Como são as pirâmides? Suas faces,
sua base? Observação os sólidos de diferentes posições. O que vê? Desenhar.
Planifique e observe identificando as formas geométricas na caixa planificada;
o número de lados das figuras; Recorte na linha de encontro e nomeie as
figuras; Agrupe de acordo com o número de lados.
O mundo à nossa volta é
povoado de formas as mais variadas tanto nos elementos da natureza como nos de objetos
construídos pelo homem. O trabalho proposto
nesse projeto parte da exploração dos objetos do mundo físico, de obras de arte, pinturas, desenhos,
música, livros de literatura, permitindo ao aluno estabelecer conexões entre a
geometria e outras áreas do conhecimento.
Sugestões
de livros de literatura para um trabalho interdisciplinar : O frio pode ser quente – Jandira Masur; As três
partes – Luís Kominscki; A linha assanhada – Carlos José; Três pontinhos –
Mário Vale; A festa – Eduardo Sarquis; A
lenda do tangran; Clact... Clact... Clact... – Liliane e Michele Iaccoca, Para olhar e olhar de novo –
Eliana Paugy, entre outros.
Sugestão de
músicas e obras de arte: Aquarela
– Vinícius e Toquinho; Corrente – Chico Buarque; O quarto de Van Gogh em Arles
- Van Gogh; Ponte japonesa e o lago de Niféias em Giverny – Claude Monet; A
pomba da paz – Picasso.
Distribuição
das atividades.
Atividade
|
Responsável
|
Quando/fazer
|
Retomada
do projeto e seus objetivos.
|
Equipe
pedagógica.
|
Reunião
pedagógica de início de ano.
|
Formação
continuada de professores, com foco nos professores novatos na escola.
|
Equipe
pedagógica.
|
Primeiro
trimestre do ano letivo
|
Acompanhamento
do desenvolvimento da proposta.
|
Equipe
pedagógica.
|
Ao
longo do ano letivo.
|
Elaboração
de atividades com foco na construção dos conceitos geométricos e nas
orientações do SAEB/PROEB/MATRIZ CURRICULAR DA SEE/MG.
|
Professoras
regentes de turma.
|
Ao
longo do ano letivo.
|
Contação
de histórias na biblioteca usando como referência os livros sugeridos no
projeto.
|
Professoras
de biblioteca.
|
Ao
longo do ano letivo em acordo com a professora regente da turma.
|
Enriquecer/atualizar
permanentemente as referências sugeridas para o trabalho em artes.
|
Equipe
pedagógica e Professoras de biblioteca..
|
Ao
longo do ano.
|
Desenvolvimento
da Oficina de Geometria para os alunos dos 4º e 5º anos.
|
Professora
em Ajustamento funcional.
|
Setembro/outubro
|
Avaliação
do desenvolvimento do projeto.
|
Equipe
pedagógica com professoras envolvidas.
|
Final
do ano letivo: meados de novembro início de dezembro do ano em curso.
|
Reestruturação
do projeto considerando a avaliação final.
|
Equipe
pedagógica.
|
Final
do ano letivo em curso.
|
Avaliação
A avaliação será
diversificada, envolvendo os diferentes segmentos envolvidos (professores, regentes,
professores de biblioteca, professora em ajustamento, alunos, equipe diretiva e
pedagógica), usando diferentes instrumentos (avaliação com os profissionais
envolvidos, acompanhamento da proficiência dos alunos nas questões e atividades
que envolvem os conceitos geométricos, tanto em avaliações internas quanto
externas). Deverá ser contínua e ocorrerá em vários momentos do processo de
ensino e de aprendizagem. O professor, em sala de aula, observará se durante as
atividades propostas os alunos desenvolvem as atividades com autonomia, se
demonstraram compreensão dos conceitos trabalhados. Acontecerá paralelamente
durante os encontros de professores (reuniões pedagógicas e reuniões do
Conselho de Classe) avaliando o andamento das atividades.
Desde a implantação do
projeto em 2006 foi possível perceber um maior interesse dos alunos pelo estudo
da geometria o que contribui para a agilidade do raciocínio matemático na hora
de resolver as operações e as situações problemas e/ou outras situações de vida
prática que vivenciam.
Anualmente vamos
incorporando outras atividades ao projeto e aprimorando-o.
Referências
BRASIL. Secretaria de
Educação Fundamental. Parâmetros
curriculares nacionais: matemática, vol.3. Brasília: MEC/SEF, 1997.
BRASIL. Secretaria de
Educação Fundamental. Matriz de Referência de Matemática do Saeb
2001: Temas e seus
Descritores – 4ª Série do Ensino Fundamental.
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais. SAEB 2001: novas perspectivas / Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais. – Brasília: O Instituto, 2001.
BRASIL. Inep/DAEB/CGIM/SEE-AL. Roteiro para elaboração de itens de Matemática. Brasília: 2008.
CAEd/UFJF/SEE-RJ. Manual de
Elaboração de Itens - Matemática – Programa Nova Escola. Juiz
de
Fora: 2005.
FONSECA, Maria da Conceição F. R., et al. O ensino de geometria na
escola fundamental - três questões para formação do professor dos ciclos
iniciais – 2. ed. – Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
PAVANELLO, R. M. O abandono do Ensino da
Geometria no Brasil: Causas e Conseqüências. In: Zetetiké, n.1, p. 07-17,
Unicamp, mar. 1993.
PIAGET, Jean, INHEIDER,
Barbel. A representação do espaço da
criança. Trad. Bernardina Machado de Albuquerque. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1993.
SECRETARIA DE ESTADO DA
EDUCAÇÃO. Material de referência para o
professor: ciclo básico de alfabetização, ensino fundamental – Geometria,
vol.6. Belo Horizonte, SEE/MG, 1997.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Programa de Intervenção
Pedagógica – Pip. Matriz Curricular - Matemática Ciclo
Complementar 4º E 5º Anos do Ensino
Fundamental.
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO. Boletim Pedagógico da Escola. SIMAVE/PROEB
– 2010 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd. v.
3 (jan/dez. 2010), Juiz de Fora, 2010 – Anual.
Projeto
organizado em 2013 pela Especialista da Educação Básica da E.E.”Menino Jesus de
Praga”: Profª Msc. Mª Claret de Faria Cimini, como parte integrante da Proposta
Pedagógica da escola.
Projeto FESTA JUNINA – “ARRAIÁ DA ALEGRIA”
Instituição de
Ensino:
Escola Estadual Menino Jesus de Praga
Nível
de educação a que atende: 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental
Nº.
de alunos atendidos:
Em média 730 alunos
Coordenação
do Projeto:
Direção e Equipe pedagógica
Período
de duração:
JUNHO/JULHO
Pessoal
envolvido:
Todos os funcionários da escola, alunos e familiares.
Caracterização
do Contexto
O Projeto Festa Junina, intitulado
“Arraiá da Alegria”, integra os projetos institucionais da Escola Estadual “Menino
Jesus de Praga” situada à Rua Coronel Antônio da Silva, 351, na região central
do Município de Caratinga. A escola recebe uma clientela diversificada advinda
de vários bairros da cidade. Os alunos apresentam níveis culturais, sociais e
econômicos diferenciados, apesar de a maioria de suas famílias atuarem no setor
terciário de produção.
A Proposta Pedagógica da escola enfatiza
o compromisso com a participação da família e sua integração em atividades
festivo-culturais, bem como a garantia de espaço de convivência comunitária
envolvendo toda a comunidade escolar.
As tradições fazem parte das
comemorações da escola. O mês de junho é marcado pelos ensaios das danças, apresentadaS
pelos alunos.
Realizada há mais de 34 anos, hoje já é
considerada parte do calendário cultural Caratinguense. A festa junina é
esperada não apenas pelos segmentos pertencentes à escola, mas por um número
expressivo de moradores da cidade.
O projeto Festa Junina além de ser
espaço de integração, movimenta a escola e às famílias em ações que
possibilitam a captação de verbas.
O concurso “Miss Caipirinha”, que elege
uma aluna representante de cada ano de escolaridade, envolve as famílias das
candidatas na organização de eventos que revertam em “votos”. A adesão acontece
por solicitação, mas sem cobranças à obrigatoriedade. As famílias compreendem
que esta é a única campanha realizada pela escola com esse fim e fazem questão
de participar. O maior incentivo é a transparência na prestação de contas do
dinheiro arrecadado e sua aplicação.
Nos últimos anos podemos citar como
investimentos gerados pela campanha da festa junina: calçamento do pátio com
bloquetes (antes de terra); cobertura do local onde se faz a fila de entrada
protegendo do sol e da chuva; reforma dos banheiros dos alunos (masculino e
feminino); compra dos brinquedos de madeira para o parquinho; manutenção anual
do prédio; reforma do refeitório.
Uma outra “festividade” custeada com
esse recurso é a “Semana da criança”, que é sempre muito rica em surpresas,
tanto no cardápio oferecido quanto da programação: teatro, brinquedos infantis,
entre outros.
Assim, a festa junina, na
“Menino Jesus” além de desenvolver a aprendizagem significativa, cumpre com os preceitos educacionais que
enfatizam o saber fazer e o saber conviver.
Objetivos Gerais:
- Integrar toda a comunidade escolar.
- Captar recursos próprios para
melhoria pedagógica e da infra-estrutura da escola.
Objetivos Específicos
- Perceber a
importância do trabalho em equipe;
- Conhecer as
características das festas juninas em diferentes regiões do país;
- Valorizar e
demonstrar atitudes de respeito às tradições;
- Compreender
a história da festa junina, bem como seu valor dentro do folclore
brasileiro;
- Valorizar
danças típicas de outros países.
Referencial
Teórico
Existem duas explicações para o
termo ‘festa junina’. A primeira explica que surgiu em função das festividades que
ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que esta festa tem origem em
países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No
princípio, a festa era chamada de Joanina. De acordo com historiadores, esta
festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o
período colonial. Nesta época, havia uma grande influência de elementos
culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança
marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou
muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da
China, região de onde
teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da Península
Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.
Todos estes elementos culturais foram com o passar do tempo,
misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros, indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus,
nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma
delas.
Além de alegrar o povo da região, as
festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas
visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos.
Como o mês de junho é a época da
colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às
festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica,
cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos. Além das
receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce,
bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada,
pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais.
É importante nesta fase proporcionar aos
alunos a exploração das datas comemorativas, ajudando assim a criança a
conhecer a um pouco mais sobre a cultura do Brasil e identificar seus costumes
e tradições.
A escola tem papel
fundamental nesse processo, uma vez que também é responsável pela
socialização deste saber historicamente construído o qual consideramos
parte essencial na formação para a cidadania. A relevância da festa junina diz
respeito à capacidade de mobilizar a comunidade escolar
(professores, alunos, coordenação e auxiliares) na implementação de ações
didáticos-pedagógicas que contribuem para escola cidadã.
METODOLOGIA
O trabalho compartilhado e em equipe
é a tônica de desenvolvimento do projeto.
Um diferencial é indicativo de todo o
acolhimento que o projeto encontra junto aos profissionais da escola, os alunos
e as famílias é o cuidado com cada detalhe, o envolvimento garantido a todos e
a transparência das ações e aplicação dos recursos gerados.
A ornamentação conta com trabalhos dos
alunos e participação efetiva de todos os profissionais inclusive de alguns familiares
desse segmento. Os pratos típicos servidos são feitos pelas profissionais da
escola com esmero e a cada ano precisamos aumentar as quantidades para atender
a demanda. As danças apresentadas pelos alunos são escolhidas criteriosamente
pelas professoras de Educação Física e Ajustamento Funcional que primam pela
coreografia e diversidade: além das quadrilhas típicas, outros ritmos e culturas
são valorizados.
A
escolha das candidatas à Miss Caipirinha da escola acontece por adesão
voluntária da família ou a convite, garantindo a livre aceitação ou recusa.
Com o apoio da escola as famílias são
incentivadas a organizar atividades diversas para angariar os recursos que são
‘convertidos em votos’ para cada candidata. Assim, tardes de lazer, cinema,
almoços, entre outras ações, acontecem no espaço da escola como forma de
promover essa arrecadação.
Cada ano de escolaridade trabalha pela ‘sua’
candidata representante. Cada aluno fica responsável por vender 7 números de
rifas (R$1,00) cujos prêmios são oferecidos pelas famílias das candidatas ao
título de “Miss Caipirinha”. A cada ano os prêmios se diversificam. Podemos
citar: aparelho de som, celular, MP3, bicicleta, bolas vôlei e futebol oficial,
DVD. Essa dinâmica é esclarecida aos pais na primeira reunião realizada no início do ano letivo.
Apesar do incentivo da escola à
participação nenhuma família é constrangida pela obrigatoriedade do pagamento
da rifa. Contudo, pela transparência com que o processo ocorre e a destinação
dada aos recursos ao longo desses anos temos alcançado a adesão da maioria das
famílias.
Toda renda é utilizada para subsidiar
projetos diversos visando a melhoria da qualidade dos serviços prestados à
comunidade.
Um planejamento bem estruturado, a
distribuição de tarefas e a avaliação permanente são responsáveis pela
continuidade do projeto.
Distribuição das
atividades.
Atividade
|
Responsável
|
Quando/fazer
|
Definir
data da realização da Festa Junina para constar no calendário da escola do
ano subsequente.
|
Equipe
diretiva, pedagógica e professoras.
|
Nov/Dez
|
Definir
tema central e danças da Festa Junina.
|
Equipe
diretiva e professoras de Educação Física.
|
Maio
do ano em curso.
|
Contactar
o serviço de gráfica para impressão dos convites e panfletos de divulgação da
festa junina bem como ingressos, fichas para os caixas, etc.
|
Equipe
diretiva e professoras de Ensino no Uso da Biblioteca
|
Junho
|
Realizar
convite às famílias para adesão do concurso “Miss Caipirinha”
|
Equipe
diretiva.
|
Maio
|
Organizar
cronograma para realização dos ensaios das danças.
|
Equipe
diretiva e professoras de Educação Física.
|
Junho
|
Enviar
carta às famílias solicitando autorização para que a criança possa participar
das danças.
|
Equipe
diretiva e professoras regentes.
|
Junho
|
Realizar
os ensaios das danças para apresentação no dia da Festa Junina.
|
Professoras
de Educação Física com a colaboração das professoras regentes e em
ajustamento funcional
|
Junho
|
Planejar,
em reunião, a distribuição de tarefas para a realização da festa junina.
|
Equipe
diretiva.
|
Junho
|
Construir
e divulgar tabela com a distribuição de tarefas e respectivos responsáveis:
para o antes, o durante e o depois da realização da festa junina.
|
Equipe
diretiva.
|
Junho
|
Definir
os pratos típicos que serão oferecidos.
|
Equipe
diretiva e Ajudantes de serviços gerais.
|
Junho
|
Realizar
compras dos materiais/produtos que serão necessários para a festa junina.
|
Equipe
diretiva e Ajudantes de serviços gerais.
|
Junho
|
Construir
quadro informando as equipes de apoio, formadas pelos profissionais da
escola, para cada candidata ao título de Miss Caipirinha.
|
Equipe
diretiva e professora em ajustamento funcional.
|
Maio
|
Construir
cronograma com as datas de trabalho das famílias no interior da escola.
|
Equipe
diretiva e representante das famílias das candidatas a Miss Caipirinha.
|
Junho
|
Organizar
a rifa com os prêmios doados pelas famílias das candidatas.
|
Equipe
diretiva e professora em ajustamento funcional.
|
Junho
|
Distribuir
as rifas entre os alunos e coordenar sua devolução e repasse do dinheiro à
direção.
|
Professoras
regentes de turmas.
|
Junho
|
Produção
e organização de painéis para as candidatas expondo uma atividade de arte
confeccionadas pelos alunos.
|
Professoras
regentes de turmas.
|
Uma
semana anterior a festa.
|
Realizar
entrevista com as candidatas e suas famílias para levantamento de suas
preferências e história e posterior produção do texto a ser lido durante o
desfile das Misses.
|
Equipe
pedagógica e professora eventual.
|
Junho.
|
Produção
do Painel central com fotos das candidatas.
|
Equipe
pedagógica.
|
Uma
semana anterior a festa.
|
Realizar
aferição do dinheiro arrecadado pelas famílias das candidatas a Miss
Caipirinha em reunião.
|
Equipe
diretiva, representantes do Colegiado Escolar e das famílias das candidatas.
|
Na
manhã do dia da festa.
|
Apresentar
e divulgar a prestação de contas da festa junina.
|
Equipe
diretiva, representantes do Colegiado Escolar e funcionários.
|
Na
semana posterior a festa junina.
|
Definir
o destino de aplicação da receita da festa junina após consulta das
prioridades indicadas pelos profissionais da escola.
|
Equipe
diretiva, representantes do Colegiado Escolar.
|
Ao
longo do ano.
|
Documentar
via fotos o antes e o durante da festa divulgando posteriormente no mural de
fotos, Blog e facebook da escola.
|
Professora
em ajustamento funcional, Prof. Eventual e ATB.
|
Julho.
|
Realizar
avaliação da festa junina.
|
Equipe
diretiva, funcionários da escola, colegiado e comunidade escolar.
|
Processual
e ao final.
|
Avaliação
Anualmente, são realizadas diversas
propostas de avaliação durante e após a realização do projeto Festa Junina.
Em seu percurso a escuta atenta e as
conversas informais com os diferentes segmentos são parâmetro para o
replanejamento e tomadas de decisões.
Ao final são realizadas reuniões com todos
profissionais da escola buscando identificar os aspectos otimizadores e os
aspectos dificultadores de sua realização. Em um caderno de registro especial
todos esses aspectos são cuidadosamente anotados constituindo referência no
planejamento do projeto do ano subseqüente.
As famílias participam dessa avaliação
final respondendo a uma “carta” enviada, junto ao aluno, à todas as famílias. O
trecho a seguir ilustra seu conteúdo:
“Gostaríamos de agradecer-lhes pela belíssima
participação no nosso Arraiá da Alegria, o que retratou a integração da escola
com as famílias. Na oportunidade solicitamos uma avaliação do evento, para que
possamos cada vez mais atender as expectativas de nossa comunidade: pontos
positivos que gostaria de destacar; pontos que considera que podem ser
repensados e/ou aperfeiçoados”.
Os alunos também se manifestam em conversas
informais coordenadas pelas professoras em sala de aula.
Ao longo dos anos o resultado da
realização da festa junina tem sido muito positivo. Em 2013 cerca de 3.000 pessoas
circularam pela escola prestigiando o evento, incluindo alunos, familiares e
comunidade caratinguense.
Referências
CÂMARA CASCUDO.
L. Dicionário do folclore brasileiro. Brasília,DF: Instituto
Nacional do Livro, 1972.
História da Festa
Junina e tradições. Disponível em: www.suapesquisa.com/musicacultura/historia_festa_junina.htm. Acesso em 27.06.2013.
Projeto
organizado em 2013 pela Especialista da Educação Básica da E.E.”Menino Jesus de
Praga”: Profª Msc. Mª Claret de Faria Cimini, como parte integrante da Proposta
Pedagógica da escola e apoio da professora Maria Laurieves Miranda de Souza.
Período de realização: abril/maio
1. APRESENTAÇÃO:
Acreditamos que a escola que a gente quer é a escola que a gente faz. Assim
sendo, trabalhamos procurando vivenciar o marco referencial explicitado na
Proposta Pedagógica da escola, que busca proporcionar aos alunos uma escola
viva, criativa, atraente e prazerosa, elevando sua auto-estima para que possa
atingir uma aprendizagem significativa.
O projeto pretende trabalhar com uma metodologia dinâmica,
voltada para a pesquisa e produção ativa do aluno na construção do
conhecimento.
2. JUSTIFICATIVA: A
“Feira do Saber” constitui-se em instrumento pedagógico importante para o
desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças e como forma de ultrapassar
os muros da escola, estabelecendo uma parceria entre escola e comunidade na
construção do conhecimento.
O período
que antecede a culminância do projeto exige um redimensionamento da prática
pedagógica da escola e a prática docente das professoras, tornando as aulas
mais dinâmicas e produtivas, aproximando a comunidade da escola, promovendo a
pesquisa, abrindo as portas da escola para receber diferentes pessoas de
diversos segmentos capazes de enriquecer os trabalhos e, ao mesmo tempo, saindo
com os alunos do espaço da escola para aproximá-los do tema que buscam
conhecer.
3. OBJETIVOS:
GERAL:
Despertar o interesse dos alunos e da comunidade em geral pelas mais diversas
áreas do conhecimento através da pesquisa e da socialização das descobertas para
o público.
ESPECÍFICOS:
- Tornar a aprendizagem significativa,
aproximando os conteúdos escolares do cotidiano;
- Desenvolver competências e
habilidades em realizar pesquisas e fazer trabalhos de campo;
- Desenvolver a linguagem oral;
- Aprimorar a competência em produzir
textos e materiais de apoio para exposição dos trabalhos.
4. PÚBLICO ALVO: Alunos
do 1º ao 3º anos do Ciclo de Alfabetização e dos 4º e 5º ano Complementar.
5. METAS: Desenvolver
o espírito de pesquisa e a capacidade de expor idéias, conclusões e descobertas.
6. METODOLOGIA:
O projeto acontece em duas etapas: a primeira envolve
os alunos do 2º e 3º anos do Ciclo de Alfabetização e a 2ª os alunos do 4º e 5º
anos do Ciclo Complementar.
Em discussão com os alunos e coordenação pedagógica
as professoras definem os temas e planejam as atividades necessárias ao seu
desenvolvimento, procurando organizar atividades extra-classes, excursões,
palestras e/ou entrevistas com profissionais convidados, buscando um maior em
envolvimento com a comunidade.
Durante a culminância do projeto, que acontece no
sábado, de forma a garantir uma presença maior das famílias e da comunidade
escolar, os trabalhos são apresentados pelos alunos, organizados em pequenos
grupos, com apoio de cartazes, maquetes, de forma oral, dentre outras
estratégias, contando com a supervisão e orientação das professoras.
Os alunos do 1º ano do Ciclo de Alfabetização
participam produzindo e socializando nos murais da escola atividades de arte
utilizando variadas técnicas que possibilitem a livre expressão e a
criatividade.
7. RECURSOS:
a. HUMANOS: todas
as professoras da escola, equipe diretiva, pedagógica e comunidade escolar.
b. MATERIAIS
De consumo:
papéis, lápis de cor, tinta, pincel, lápis preto, tesoura, cola, entre
outros;
Permanentes: os que a escola possui e são solicitados pelas professoras.
8. AVALIAÇÃO:
O processo de avaliação do projeto envolverá momentos
e instrumentos variados. No decorrer de todas as atividades a avaliação será
realizada pelas professoras regentes de turma, numa perspectiva processual e
formativa, avaliando os objetivos estabelecidos e o desenvolvimento dos
conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais. Promove, ainda no interior
da sala, a auto-avaliação dos alunos.
Na culminância do projeto a equipe pedagógica
visitará todas as salas, procurando avaliar os trabalhos desenvolvidos dentro
do tema de pesquisa de cada classe e socializando esse parecer com a equipe
diretiva e as professoras.
A comunidade e o colegiado também participam,
registrando no diagnóstico encaminhado para as famílias as impressões sobre o
evento.
9. CRONOGRAMA DE
EXECUÇÃO:
O que fazer?
|
Quando?
|
Quem?
|
Definir no calendário escolar as datas da primeira e
segunda fase da “Feira do Saber”
|
Dezembro do ano anterior.
|
Direção, equipe pedagógica e professoras.
|
Definir temas e planejar atividades para o
desenvolvimento dos trabalhos que culminarão com a “Feira do Saber”.
|
Final de março.
|
Equipe pedagógica e professoras.
|
Escolha de técnicas e temas que orientarão os trabalhos
de arte que serão expostos nos murais da escola no dia da culminância do
projeto.
|
Início de maio.
|
Equipe pedagógica e professoras do 1º ano do Ciclo
de Alfabetização.
|
Reunião de pais para expor os temas da feira, discutir
ações previstas e solicitar apoio no desenvolvimento das atividades.
|
Início de abril.
|
Professoras do 2º ao 5º ano.
|
Desenvolvimento de pesquisas, trabalhos de campo e
outras atividades ligadas ao tema.
|
Abril e maio.
|
Alunos do 2º ao 5º ano sob a orientação das
professoras regentes de turmas.
|
Desenvolvimento de trabalhos de arte para exposição.
|
Final de maio.
|
Alunos do 1º ano do Ciclo de Alfabetização sob
orientação das professoras.
|
Culminância do projeto: apresentação dos trabalhos e/ou
resultados das pesquisas e exposição dos trabalhos artísticos.
|
Maio
|
Alunos sob orientação das professoras e apoio da
comunidade.
|
PROJETO
Fanfarra na escola
“Somos todos inquilinos da mesma casa,
tripulantes do mesmo barco, jogadores do mesmo time. E o melhor lugar do mundo
só existirá quando todos nós pudermos nos unir em meio a todas as nossas
diferenças”
Mariana Cristina da Silva Canhoto, 16 anos, Mogi das Cruzes (SP)
Título
do Projeto: FANFARRA NA ESCOLA
E. E. “MENINO JESUS DE PRAGA”
- APRESENTAÇÃO:
Segundo os grandes teóricos da educação, o ensino-aprendizagem,
desenvolve-se melhor, quando teoria aliada à prática anda de mãos dadas, ou
seja, o fazer é de suma importância para o processo educativo.
Neste sentido a fanfarra torna-se um poderoso instrumento que auxilia o
fazer pedagógico por meio de atividades práticas, ao desenvolver as habilidades
e competências dos educandos. Este fazer pedagógico promove a socialização na
convivência dos alunos, numa interação de respeito ao tempo e o espaço de cada
um no desenvolvimento das atividades lúdicas, além de promover o
desenvolvimento psicomotor do educando, assimilando ritmos, velocidade e tempo
coordenados ao toques com os instrumentos, assim como o desenvolvimento da
autoestima, ao sentir capaz de fazer aquilo que lhe dá prazer e sentir-se valorizado;
É importantíssima a presença da fanfarra
na escola, como agente motivador para permanência do estudante na escola, ao
trabalhar os fatores que tornam o ambiente escolar prazeroso e mais
significativo.
Descobre-se, também, padrões
matemáticos: noção de sequência, progressão, freqüência, através da
percepção e assimilação do número de toques ou batidas coordenados ao tempo e
velocidade rítmicas aplicáveis na Matemática, de acordo com os níveis e etapas.
2.
JUSTIFICATIVA:
Na
busca de melhorar o comportamento, autoestima e o respeito dos alunos, com o
intuito de resgatar valores socioculturais, a fanfarra
sempre despertou interesse e paixão às crianças. Considerando que a fanfarra,
além do aprendizado musical, proporciona o desenvolvimento comportamental e
disciplinar dos integrantes.
3. OBJETIVOS:
GERAL:
- Contribuir no processo de formação individual,
grupal e disciplinar dos integrantes da Fanfarra;
- Resgatar valores culturais, contribuindo com a
redução da vulnerabilidade social;
- Promover a formação integral, abrangente e
harmônica dos alunos;
- Realizar trabalhos socioculturais estimulando
o surgimento de novos talentos artísticos;
- Proporcionar aos alunos integração, cultura e
civismo;
- Fazer
com que os alunos sejam capazes de cumprir regras;
- Melhorar
a autoestima do educando;
- Despertar
a sensibilidade e o respeito por si e pelo próximo;
- Mostrar
a importância do bom relacionamento humano;
- Valorizar
o trabalho em grupo;
- Desenvolver
o espírito de liderança no aluno.
ESPECÍFICOS:
- Perceber sons ambiente (vozes, corpos e materiais
sonoros), associando-os à fonte.
- Conhecer diferentes gêneros musicais.
- Conhecer diferentes ritmos em músicas do reportório
familiar, comunitário, regional e nacional.
- Elaborar formas de registro para documentar as
experiências sonoras vivenciadas.
- Criar diferentes gestos a partir das músicas
vivenciadas, compreendendo as possibilidades de transformação de expressão
corporal.
4.
PÚBLICO ALVO:
Alunos dos 4º e 5º anos do
Ciclo Complementar.
5.
METAS:
- Melhorar a
qualidade das relações intrapessoais e interpessoais presentes no contexto
escolar.
- Participar de
momentos cívicos e/ou festivos na comunidade escolar ou da cidade.
6.
METODOLOGIA:
·
A cada cadência dominada pelo aluno, outra nova é
iniciada.
·
Os instrumentos são distribuídos de acordo com o
tamanho e habilidade do aluno.
·
O Projeto será desenvolvido através de ensaios,
apresentações em datas festivas e comemorativas dentro e fora da instituição de
ensino.
·
Divulgar o trabalho à Comunidade
Escolar e a população da cidade.
·
Envolver os alunos no processo fazendo
com que os mesmos tomem decisão e tenham iniciativa para auxiliar o colega que
apresentar alguma dificuldade.
·
Valorizar o bom comportamento e dar
oportunidade aos alunos com problemas de relacionamento.
·
Manter uma convivência
harmoniosa e alegre dentro do grupo.
7.
RECURSOS:
a.
HUMANOS
- Profissional
habilitado para reger a fanfarra;
- Direção
da Escola.
b.
MATERIAIS
De consumo: baquetas, peles, esteirinhas, uniformes,
talabartes, uniforme para o corpo coreográfico, fitas e acessórios.
Permanentes:
instrumentos musicais: bumbo, caixa de guerra, tarol, prato, surdo.
8. AVALIAÇÃO:
A avaliação do Projeto será contínua, observando a participação e o
envolvimento de todos.
9.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO:
O
que
|
Quando
|
Como
|
Quem
|
Ensaios
|
Antes
das festas cívicas ou comemorativas.
|
Ensaiar com os alunos no contra turno.
|
Profissional
habilitado para reger a fanfarra e direção da escola.
|
Título do Projeto: Dia D: de mãos dadas com a
comunidade
E.E.”MENINO JESUS DE PRAGA”
Período de realização: Agosto
1. APRESENTAÇÃO:
O projeto nasceu do desejo de um grupo de mães em que a escola oferecesse seus
espaços para que a comunidade pudesse divulgar os talentos das famílias dos
alunos e vender trabalhos manual-artesanais. Integramos a essa primeira idéia a
possibilidade oferecer serviços de utilidade pública àqueles que estivessem
visitando as salas para conhecer os trabalhos realizados pelos pais e casamos
com a proposta de incentivar os alunos a produzirem textos, das mais diversas
tipologias numa perspectiva significativa.
No
primeiro ano do projeto (2008) tivemos como exemplos das produções das
famílias: trabalho em biscuit, pintura em panos de prato e artigos para recém
nascidos, arte com palitos de picolé, bonecas de pano, bolsas, pintura em
roupas de cama e banho, chocolates, entre outras.
Como
exemplo de prestação de serviços: corte de cabelo, aferição de pressão,
vacinação contra rubéola, medição de taxa de glicemia, confecção de CPF.
2. JUSTIFICATIVA:
A família e a
escola formam uma equipe. É fundamental que ambas sigam os mesmos princípios e
critérios, bem como a mesma direção em relação aos objetivos que desejam
atingir. Quanto
mais próxima de sua comunidade e de suas famílias estiver a escola, mais
chances ela tem de alcançar seus objetivos. Essa crença nos provocou a
desenvolver o projeto.
3. OBJETIVOS:
GERAL: Estreitar
os laços de aproximação entre escola e comunidade escolar e oferecer serviços de
utilidade pública.
ESPECÍFICOS:
- Possibilitar a descoberta de talentos
dos pais e familiares dos alunos.
- Promover a produção textual
significativa.
- Oportunizar espaço de lazer, cultura,
arte e prestação de serviços.
4. PÚBLICO ALVO:
Alunos do 1º ao 3º ano do Ciclo de Alfabetização e alunos do 4º e 5º anos do
Ciclo Complementar, comunidade escolar.
5. META: Consolidar
a integração escola/família.
6. METODOLOGIA:
Num primeiro momento é enviada às famílias uma
carta-convite procurando identificar algum trabalho realizado por um dos
membros e levantar o interesse em divulgar esse trabalho na escola.
A equipe
diretiva e pedagógica:
- Entra em contato com órgãos municipais da área da saúde para solicitar alguns serviços que possam ser oferecidos à comunidade (parceria com a Secretaria Municipal de Saúde).
- Estabelece parcerias com o SESI/MINAS, Caixa Econômica Federal, entre outras instituições/empresas para solicitar prestação de serviços.
- Organiza com as professoras atividades lazer para os alunos: cama elástica, pintura, dobradura, entre outras.
- Cuida das atividades que irão abrir o evento oportunizando a apresentação do coral da escola, da fanfarra da escola, do grupo de flautas e das balizas, além de incentivar a reapresentação de algumas danças realizadas na Festa Junina.
Num segundo momento
reuni-se com os familiares inscritos e organiza a forma de divulgação dos
trabalhos (salas que serão usadas, mobiliário disponível, agrupamentos que
serão feitos considerando os trabalhos realizados, entre outras providências).
As
professoras em classe nas duas semanas que antecedem o evento planejam com os
alunos uma produção de texto que será exposta no “Dia D”. Cada sala escolhe um
tema/tipo de texto para o trabalho (como exemplo pode-se citar: poesia, contos
de assombração, propagandas, anúncio, bilhetes, receitas.).
Todos os
espaços são fotografados e posteriormente faz-se a divulgação das fotos nos
painéis da escola.
7. RECURSOS:
a. HUMANOS: Direção,
equipe pedagógica , professoras regentes de turma, pais e comunidade escolar,
estagiários (quando estiverem presentes no contexto escolar no período de
realização do projeto).
b. MATERIAIS
De consumo:
papel, cópias de xérox, tinta, pincel, entre outros.
Permanentes: microfone, som, máquina de retratos.
8. AVALIAÇÃO: O
objetivo será o de indicar pontos
positivos e pontos que podem ser melhorados:
- Contará com diagnóstico a ser preenchido pelos pais e comunidade escolar;
- Avaliação entre os profissionais da escola envolvidos no projeto;
- Avaliação com os alunos.
Responsável
pela elaboração do projeto: Maria Claret de Faria Cimini
Especialista da Educação Básica da
E.E.”Menino Jesus de Praga” em 2008.
PROJETO
CORAL MENINO JESUS
“Somos todos inquilinos da mesma casa,
tripulantes do mesmo barco, jogadores do mesmo time. E o melhor lugar do mundo
só existirá quando todos nós pudermos nos unir em meio a todas as nossas
diferenças”
Mariana Cristina da Silva Canhoto,
16 anos, Mogi das Cruzes (SP)
Título
do Projeto: CORAL MENINO JESUS
E. E. “MENINO JESUS DE PRAGA”
“ A compreensão da importância da experiência estética por si
mesma justificaria a exploração da atividade musical em escolas públicas e privadas,
além do reconhecimento de que a música possui uma capacidade,
já conhecida, de desenvolvimento de
potencialidades pessoais, que provocam uma melhoria do equilíbrio geral do ser
humano.”
Lucy
Maurício Schimiti
1. APRESENTAÇÃO:
O projeto envolverá os alunos dos 4º e 5º anos do Ensino Fundamental,
com finalidade de interação social. A música traz benefícios à criança desenvolvendo certas atitudes de
escuta, de atenção e de memória, de percepção, de emissão sonora e de afinação,
postura corporal, concentração, promove a autoestima, desperta
os sentimentos, promove a sensibilidade para elaborar as atividades de forma
prazerosa.
2.
JUSTIFICATIVA:
O corpo é o instrumento mais
perfeito para a experimentação musical, talvez o meio mais rico para explorar
um aspecto essencial da formação de todo músico: a audição interior. Dessa
forma, o canto ocupa lugar de destaque no processo educacional (de educação
musical), ao oferecer possibilidades concretas de manifestação de parâmetros,
tais como: altura, intensidade, ritmo, senso harmônico e contrastes de forma
natural. Como já expressara Yehudi Menuhin, grande músico violinista, “a música
encontra sua expressão mais natural na voz”. Daí vem toda a importância da
experiência do coral na Escola (e também fora dela), como forma de se fazer
música com a participação ativa dos indivíduos. O Coro representa a
oportunidade de construção coletiva do fazer musical através do corpo. Podemos
fazer música de muitas formas, mas em nenhuma delas se participa tão ativamente
do “fazer musical”, nenhuma delas é tão eficaz quanto o ato de cantar. Doreen
Rao (1987), educadora musical norte-americana, afirma que “o canto relaciona-se
intimamente ao sentimento humano”.
.
3.
OBJETIVOS:
GERAL:
Ampliar as ações da Escola, reforçando e
qualificando a relação dos estudantes para com a educação e o espaço escolar;
bem como, é preciso considerar que, a partir da relação com a música, a expressão
oral e o trabalho coletivo e cooperado, os envolvidos têm possibilidades
ampliadas de aumento da autoestima, do respeito por si e pelo outro, maior
sentido de potência, o que, contribui para a capacidade de aprendizagem dos
estudantes e na aproximação com espaços e situações de desafio e construção de
novos conhecimentos e posicionamentos ao longo de suas vivências
ESPECÍFICOS:
- Ampliar a oportunidade de vivência da experiência estética em diferentes
espaços;
- Favorecer a integração da criança na sociedade,
pela realização de atividades de socialização, possibilitadas pelo
trabalho de canto em grupo;
- Oportunizar a
expansão da criatividade e da autoexpressão, bem como desenvolver o
respeito à expressão do outro;
- Despertar nas
crianças o gosto pela arte, propiciando um contato com o vasto repertório
musical popular, folclórico e erudito de nosso país e do exterior;
- Desenvolver
compreensão na leitura da canção;
- Possibilitar
a formação de novas platéias.
- Auxiliar o
aluno em seus múltiplos aspectos de formação quer sejam sob o ponto de
vista pedagógico, psicológico, sociológico e cultural.
4.
PÚBLICO ALVO:
Alunos dos 4º e 5º anos do Ciclo
Complementar.
5.
METAS:
Melhorar a qualidade das relações
intrapessoais e interpessoais presentes no contexto escolar.
6.
METODOLOGIA:
- Desenvolver oficinas de aprendizagem com
os componentes do Coral, com periodicidade semanal, estudos e exercícios
de canto, atividades lúdicas de aprendizagem;
- Ensaios extra-classe;
- Trabalhar entonação da voz e postura
corporal.
7.
RECURSOS:
a.
HUMANOS
Professora regente e
instrumentalista.
b.
MATERIAIS
De consumo: CDs, corda para violão, papel, pasta, uniforme do
coral, enfeite de cabelo para o coque, adereços para apresentações de datas
comemorativas
Permanentes: aparelho
de som, violão, teclado, caixa amplificadora, microfones e pedestais próprios
para coral, extensão grande para tomada, adaptador de tomada T, microfones sem
fio.
8.
AVALIAÇÃO:
Observar, ao longo do ano, se o
projeto tem contribuído para que os estudantes e sua família reforcem sua
vinculação com o espaço escolar de aprendizagem, o que, indiscutivelmente,
mostra-se coerente com um processo bem mais efetivo de aprendizagem.
9.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO:
O
que
|
Quando
|
Como
|
Quem
|
Ensaios
|
Durante todo ano letivo, semanalmente
|
Ensaiar com os alunos no contra turno.
|
Professora regente e instrumentalista.
|
Escola: Escola Estadual Menino Jesus de Praga
Nome do Projeto ou prática: Projeto “Clube de Leitura”.
Responsável pela elaboração do projeto ou prática: Equipe pedagógica e diretiva.
Responsável pela execução do projeto ou prática: Professoras regentes.
Profissionais da escola envolvidos no projeto ou prática: Professoras regentes.
Público-alvo do projeto ou prática: Alunos dos 4º e 5º anos.
Período de execução do projeto ou prática: Durante o ano letivo.
Projeto:
Justificativa:
Sentindo a necessidade de incentivar a leitura, proporcionar maior
contato das crianças com a literatura infantil e criar condições para
que elas vivenciem situações de vida prática da sociedade, a escola vem
realizando o trabalho com Clubes de Leitura nos 4º e 5º anos. Nota-se
uma elevação da autoestima, uma maior conscientização de cidadania e
crescente independência no desenvolvimento dos trabalhos nas crianças
que se envolvem neste projeto.
Objeto de conhecimento: Português, História e Geografia. Dependendo da maturidade e criatividade da turma, poderá se estender às outras áreas.
Conteúdo específico: leitura.
Objetivos específicos:
- Melhorar o nível de linguagem oral dos alunos.
- Desenvolver um profundo interesse pela leitura.
- Criar hábitos de leitura independente.
Objetivos de vida cotidiana:
· Formar o hábito de recorrer aos livros para recreação ou busca de informação específica.
· Desenvolver o espírito crítico e a capacidade de julgamento.
· Aprimorar a habilidade de trabalhar em grupo.
Objetivos de empreendimento:
- Aprender a redigir atas.
- Conhecer as normas e aprender a elaborar um estatuto.
- Desenvolver a capacidade de realizar reuniões e trabalhos em grupos sem direção de um professor.
Objetivos de aprendizagem:
- Reconhecer o processo eletivo como forma maior de exercício da cidadania.
- Conhecer as principais etapas que envolvem o processo de eleição.
- Enriquecer estruturas de frases, melhorar a ortografia e aprimorar a organização de idéias.
Desenvolvimento:
Etapas:
1. Identificação
de lideranças na turma: os alunos debatem sobre o que é liderança e
traçam o perfil de um líder. A partir daí, identificam os possíveis
líderes da sala.
2. Conhecimento do funcionamento do clube e sua importância.
3. Troca de informações sobre o processo democrático: democracia, eleição, voto, convenção, apuração, etc.
4. Identificação das qualidades específicas para cada cargo da diretoria do clube e suas respectivas tarefas:
QUALIDADES
| |
PRESIDENTE E VICE-PRESIDENTE
|
SECRETÁRIO(A)
|
· Ser bom leitor.
· Ser estudioso.
· Ser amigo de todos.
· Ser gentil ser assíduo e pontual.
|
· Redigir com clareza, boa ortografia e caligrafia.
· Ter boa leitura oral.
· Ser responsável.
|
BIBLIOTECÁRIO(A)
|
TESOUREIRO(A)
|
· Ser bom leitor.
· Ser caprichoso e organizado.
· Ser atencioso e gentil.
· Ser responsável.
|
· Ser organizado.
· Ser econômico.
· Ser honesto.
· Ser responsável.
|
RELAÇÕES-PÚBLICAS
| |
· Ser prestativo, organizado, atencioso e gentil.
· Ser disponível.
· Ler com clareza, pontuação e entonação.
|
TAREFAS
| |
PRESIDENTE
|
VICE-PRESIDENTE
|
· Marcar as datas das reuniões e sugerir o programa para elas.
· Sugerir a leitura e debate de um livro literário.
· Selecionar e adquirir livros e outros materiais para o Clube.
· Comunicar a reunião para os demais colegas, com a devida antecedência, para que todos se preparem.
· Determinar o papel de cada elemento da diretoria em cada reunião.
· Estimular a todos que participem com boa vontade, entusiasmo e disciplina.
· Dirigir a avaliação das reuniões.
|
· Substituir o presidente, em sua eventual ausência, desempenhando as mesmas funções, com a mesma habilidade.
|
BIBLIOTECÁRIO(A)
|
TESOUREIRO(A)
|
· Catalogar os livros.
· Registrar empréstimos.
· Penalizar aqueles que não devolvem os livros na data marcada, enviando suas multas ao tesoureiro.
· Conservar os livros.
|
· Propor o valor da mensalidade de cada sócio.
· Receber as mensalidades dos sócios e fazer o registro em cadernos próprios, de receitas e despesas.
· Cobrar multa do sócio infrator das regras do Clube.
· Planejar meios para conseguir mais recursos para o Clube.
· Efetuar o pagamento de despesas.
· Apresentar mensalmente o balancete do Clube.
|
RELAÇÕES-PÚBLICAS
|
SECRETÁRIO(A)
|
· Substituir qualquer membro da diretoria, procurando realizar, dentro do possível, as mesmas habilidades.
· Ajudar em diferenciadas solicitações de qualquer membro do Clube.
· Responsabilizar-se pela confecção de cartões de aniversários para os colegas e outros cartazes solicitados pela professora.
· Direcionar as reuniões do Clube de Leitura.
|
· Anotar os assuntos debatidos nas reuniões.
· Redigir a ata, procurando ser fiel aos expositores.
· Cuidar para não haver rasuras no livro de atas.
· Ler,
no início de cada reunião, a ata da última reunião para apreciação da
assembleia, e dispor-se a corrigir algum engano cometido.
· Datar e assinar a ata, conseguindo também a assinatura de todos que assistirem a reunião.
|
5. Convenção:
os candidatos à convenção se colocam à frente e é realizada uma
pré-eleição com voto aberto. Os mais votados comporão as chapas.
6. Período
de propaganda eleitoral envolvendo divulgação das propostas de cada
chapa através de cartazes, faixas, santinhos e comícios realizados em
sala de aula. Todo candidato terá 15 dias para fazer sua campanha que
deverá cessar 24 horas antes da eleição.
7. Confecção da cédula eleitoral, título e lista de eleitores.
8. Eleição e apuração.
9. Escolha do patrono do Clube de Leitura.
10. 1ª reunião com posse da diretoria, em dia determinado no calendário escolar e, se possível, com a presença do patrono.
Duração: aproximadamente 40 dias.
Recursos: textos, entrevistas, pesquisas, vídeos, etc.
Avaliação:
após cada etapa e durante todo o ano. Professor e alunos procurarão
aprimorar e enriquecer, a cada reunião, as atividades do Clube.
Projeto elaborado por:
Rita de Cássia Pereira Pacheco – Supervisora Escolar
Maria do Rosário Araújo Gomes Corrêa – Professora do Uso da
Biblioteca
Revisado por: Maria Inêz Araujo Gomes – Professora do Uso da Biblioteca
Magistra powerpoint from 3998eemjp
TÍTULO
DO PROJETO: “Aprendendo com
os avós”
TEMPO DE DURAÇÃO: julho a agosto - anualmente.
AUTORAS: Maria
Laurieves Miranda de Souza; Maria Inêz de Araújo Gomes (Professoras de Ensino
em Uso da Biblioteca).
CONTATOS:escolaestadualmeninojesusdepraga@hotmail.com;
escola.19411@educacao.mg.gov.br Blog: http://eemeninojesusdepraga.blogspot.com
Nº DE ALUNOS ENVOLVIDOS: 720 (em 2012 a escola contava com 25 turmas distribuídas nos Ciclos da
Alfabetização e Complementar (6
a 10 anos), nos turnos matutino e vespertino.
Nº DE PROFESSORES ENVOLVIDOS: 30
TÍTULO:
“Aprendendo com os avós”
“Casa de vó é o lugar mais doce do mundo. Na casa de vó as coisas são da altura da gente e tudo está ao alcance das mãos” (Guiomar Brandão).
INTRODUÇÃO
A E.E.”Menino Jesus de
Praga” atende a uma clientela diversificada: são 720 alunos advindos de vários
bairros da cidade. Os alunos apresentam níveis culturais e sociais, econômicos
diferenciados, apesar da maioria de suas famílias atuarem no setor terciário de
produção.
O projeto acontece desde 2008
buscando contribuir na formação do respeito aos idosos. Os avós dos alunos são
motivados a participarem efetivamente do projeto, enriquecendo-o com sua
presença e experiência.
O investimento em
(re)conhecer as crenças, os costumes e os valores das famílias permite à
criança pensar sobre si mesma, a realidade a sua volta e as relações estabelecidas
entre a diversidade de famílias presentes no universo escolar e fora dele, contribuindo
para a formação de um cidadão consciente e atuante, formando valores de
respeito aos mais velhos.
Acreditamos que a escola que a gente quer é a escola que
a gente faz. Assim sendo, trabalhamos procurando vivenciar o marco referencial
explicitado na Proposta Pedagógica da Escola, que busca proporcionar aos alunos
uma escola viva, criativa, atraente e prazerosa, elevando sua autoestima e
participando na formação de um cidadão ético, responsável e solidário.
JUSTIFICATIVA
Buscando
estreitar os laços de convivência entre os alunos e seus avós e estendendo a
proposta para a convivência com os idosos de forma geral, o presente projeto
pretende oportunizar a reflexão sobre a importância de repensarmos atitudes e
idéias, valorizando o idoso na família, na escola e na sociedade.
METODOLOGIA
A perspectiva de uma metodologia dinâmica, voltada para a
pesquisa e produção ativa do aluno possibilita a construção do conhecimento
significativo.
Os avós são inseridos no ambiente escolar participando de
contação de histórias reais e/ou literárias, apresentando um talento, visitando
os trabalhos produzidos pelos alunos.
Estes participam do projeto em contato com avós,
dialogando, ouvindo histórias, fazendo pesquisas, produzindo textos nas mais
diversas tipologias, produzindo atividades de arte, entre outras.
O envolvimento familiar é grande, os pais acompanham os
avós durante a realização do projeto e os avós passam, também, a participar
mais das atividades na escola.
O Blog e os murais da escola são veículos de divulgação e
socialização das atividades realizadas,
OBJETIVOS:
GERAL:
Contribuir para a formação
de um cidadão consciente e atuante, incorporando valores de respeito aos mais
velhos.
ESPECÍFICOS:
·
Integrar
os avós na escola contribuindo para estreitar os laços familiares.
·
Proporcionar
aos avós e netos momentos de entretenimento no espaço escolar.
·
Promover
o desenvolvimento da linguagem oral, da leitura e da escrita a partir da
temática em torno da valorização e respeito ao idoso.
·
Identificar
problemas sociais que afetam a vida dos idosos.
DESCRIÇÃO
DA EXPERIÊNCIA
O
projeto aconteceu envolvendo todas as turmas da escola. Cada sala de aula
recebeu a visita de um(a) avô/avó (de um dos alunos da sala), representando os
avós da turma. As professoras de Ensino em Uso da Biblioteca entraram em
contato com as famílias convidando à participação e combinando horários e
formas de contribuição.
O momento que os alunos
encontraram uma avó ou um avô na biblioteca sentado(a) em uma cadeira de
balanço foi de surpresa. Os alunos sentaram-se em almofadas para o momento de
conversação e contação de histórias, em outros casos o momento aconteceu dentro
da sala de aula. Fizeram entrevistas com os avós convidados, descobrindo
diversas curiosidades do tipo: como era a escola na época de infância dos avós,
brincadeiras, histórias, etc.
A culminância do projeto
aconteceu no pátio da escola com grande número de avós.
ATIVIDADES
PROPOSTAS AO LONGO DO PROJETO
Pesquisas e entrevistas
são realizadas com os avós buscando conhecer mais de perto a história da família:
origem do sobrenome; membros da família; fotos antigas; histórias vivenciadas;
brinquedos e brincadeiras do tempo dos avós, etc.
Todas essas informações
são fontes para produção de textos diversos e expressões de arte: produção do
livro de memórias a partir das histórias/causos contados pelos avós; construção
da árvore genealógica; produção do “Álbum de família”; confecção do “Livro de
receitas das avós”; troca de correspondência entre avós e netos tais como
cartões, bilhetes, cartas; oficinas de arte para produção de presentinhos para
os avós.
Diversas atividades de
integração também dinamizam o projeto: desfile de moda em que os alunos se
caracterizam com as roupas dos avós; realização de um chá no refeitório da
escola; apresentação de teatro pelos alunos a partir da leitura de obras
literárias que retratam o universo dessa relação avós/família; auditório com
entrega de faixas aos avós destacando suas característica, entrega de
certificado aos avós contadores de histórias.
Como estratégia para
ampliar o olhar do aluno a respeito da questão do idoso é realizada uma visita
a um asilo da cidade. A atividade oportuniza o contato com outra realidade e
busca sensibilizar o aluno para o descaso que, muitas vezes, acontece no
tratamento dispensado aos idosos pelos familiares.
AVALIAÇÃO
No decorrer de todas as atividades a avaliação é
realizada pelas professoras regentes de turma, numa perspectiva processual e
formativa, analisando os objetivos estabelecidos e o desenvolvimento dos
conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais. Promove ainda no interior
da sala, a autoavaliação dos alunos quanto à participação, responsabilidade, parecer
sobre os trabalhos realizados.
Na culminância do projeto a equipe pedagógica procura
avaliar os trabalhos desenvolvidos socializando esse parecer com a equipe
diretiva e as professoras como forma de aprimorar o projeto.
A comunidade e o colegiado também participam, registrando
no diagnóstico encaminhado para as famílias as impressões sobre o evento:
pontos a ressaltar, aspectos que podem ser melhorados, entre outros.
A dificuldade maior que
encontramos é o espaço físico inadequado, o que não nos permite a realização da
culminância com a participação dos alunos e familiares de forma mais
confortável.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
AZEVEDO, Ricardo, Na casa do meu avô. São Paulo: Ática, 1998.
ZIRALDO, Vovó Delícia. Editora Melhoramentos, 1997 |
SILVA, Conceil
Corrêa da, A colcha de retalhos. Editora do Brasil.
GÓES, Lúcia Pimentel, O dedal da vovó. São Paulo: Editora do Brasil, 1986.
Poema divertido para o dia da avó. Disponível em <http://mensagensepoemas.uol.com.br/dia-das-vovos/poema-divertido-para-o-dia-da-avo.html>.
Acesso em ago. de 2012
Cidadania
e respeito ao idoso.
Disponível em:<http://www.gdf.df.gov.br/noticias/item/1266-cidadania-e-respeito-ao-idoso.html>.Acesso
em ago. de 2012.
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