PROJETOS






PROJETO RECREIO SEGURO





JUSTIFICATIVA: Considerando que após a mudança para o novo espaço físico da escola ocorrido em maio de 2016, e observando os monitoramentos necessários durante o horário do recreio, viu-se a necessidade de uma reorganização para que este momento seja saudável e educativo.

OBJETIVO GERAL: organizar os horários entre as turmas de forma que o momento de merenda atenda realmente ao Projeto Self Service (dez minutos, de 8h às 9h e de 14h às 15h) e o momento de brincadeiras(quinze minutos, de 9:30 às 9:45 e de 15:30 às 15:45 ) aconteça de forma mais tranquila, evitando conflitos violentos, quedas e acidentes desagradáveis, conseguindo assim manter um clima agradável no ambiente escolar.

DESENVOLVIMENTO:
* Compra de uma nova estufa para manter os alimentos na temperatura adequada.
* Compra de mais pratos, garfos, colheres e copos para atender a todas as crianças do turno, sem a necessidade de serem lavados e reutilizados, podendo assim, após utilizados serem higienizados com água fervente como solicitado no manual de higiene.
* Acompanhamento dos alunos pela professora durante os dez minutos para merenda no refeitório, visto que este tempo faz parte das quatro horas/aula diárias, de acordo com a grade curricular. Este período é de inteira responsabilidade da professora regente, já que é um momento educativo e de socialização, quando serão reforçados os bons comportamentos como: saber sentar-se, não conversar durante a mastigação, saber manusear os talheres, devolver o prato e talher no local adequado, servir o alimento na quantidade certa e valorizar a alimentação saudável oferecida pela escola.
* Neste momento os alunos que trouxerem lanche de casa não poderão levar para o refeitório, pois utilizará o momento das brincadeiras para lanchar. Durante este tempo também os alunos deverão ir ao banheiro e encher a garrafinha de água.
* Iniciar o Projeto Rádio Recreio, com a participação dos alunos (uma turma por dia).
* Organização de brincadeiras nos pátios com acompanhamento de servidores.


Pátio 01 – 1º ano
Matutino: Zilma
vespertino: Daniela
Chute ao gol (colocar trave, cuidar da bola e da fila dos alunos)
Matutino: Eliane
Vespertino: Ana Paula
Corda e elástico
Matutino: Maria
Vespertino: Flávia (supervisora)
Roda e Amarelinha
Pátio 02 – 2º e 3ºano / 4º e 5º ano
Matutino: Irene
Vespertino: Hélio
Chute ao gol(colocar trave, cuidar da bola e da fila dos alunos)
Matutino: Sandra (Cida)
Vespertino: Lourdes e Marlene (Pedro)
Corda e elástico
Refeitório
Matutino: Linéria
Vespertino: Neusa
Jogos de tabuleiro e Uno
Pátio 03 (quadra)
Matutino: eventual e Laurinha
Vespertino: Flávia (eventual) e Roseli
Queimada (organizar bolas de queimada, times e regras).
Olhar banheiros de cima, escada e bebedouro
Matutino: Carminha
Vespertino: Creuza
Cuidar para que não subam muitos alunos de uma vez, nem fiquem brincando na escada ou se demorando demais no bebedouro.

Avaliação: será feita sempre que necessário para ajustamentos.

Aplicação à prática social: respeitar regras, colegas e o tempo estipulado para determinada ação.
 


Projeto Rádio Recreio MJP

“Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo.Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade.”
                                                                                    Paulo Freire.

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Instituição de Ensino: Escola Estadual Menino Jesus de Praga
Nível de educação a que atende: 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental
Nº. de alunos atendidos: Em média 792 alunos
Coordenação do Projeto: Direção e Equipe pedagógica
Período de duração: Todo o ano letivo
Pessoal envolvido: Professoras na Biblioteca, equipe diretiva e pedagógica, professores regentes de turma,

Caracterização do Contexto
O Projeto Rádio Recreio MJP integra os projetos institucionais da Escola Estadual “Menino Jesus de Praga” situada à Rua Coronel Antônio da Silva, 351, na região central do Município de Caratinga. A escola recebe uma clientela diversificada advinda de vários bairros da cidade. Os alunos apresentam níveis culturais, sociais e econômicos diferenciados, apesar de a maioria de suas famílias atuarem no setor terciário de produção.
A Proposta Pedagógica da escola enfatiza o compromisso com a formação de um aluno leitor/produtor de textos proficiente. Para o alcance dessa meta investe em atividades diversificadas promotoras da oralidade, da leitura e da produção escrita. Compreende que o desenvolvimento destas diferentes linguagens requer planejamento cuidadoso como caminho para formação de um cidadão letrado, capaz de cultivar a leitura, a escrita e a oralidade utilizando-as competentemente para resolver suas situações de vida e inserir-se na sociedade transformando-a qualitativamente.
Este projeto já fazia parte dos planos e aspirações da escola, mas por falta de espaço e questões financeiras, aguardava-se o momento mais propício para executá-lo. A criação da Rádio Recreio surgiu como uma ação prevista no PIP (Plano de Intervenção Pedagógica/2008), sugerida em Assembléia Escolar pelos pais, para implementar projetos de incentivo à leitura e produção escrita. Buscou-se, então, criar um canal de comunicação para divulgar a produção dos alunos e aumentar a integração com a comunidade. O que se pretendeu, também, foi promover uma maior integração entre alunos, possibilitar uma abordagem interdisciplinar dos conteúdos, incentivar o desenvolvimento da linguagem oral e divulgar as atividades no âmbito escolar, bem como, trabalhar a autoestima dos alunos e funcionários.
A compra dos equipamentos foi efetivada com recurso próprio fruto da renda obtida com a Festa Junina. O projeto teve início em agosto de 2009. Os equipamentos adquiridos foram: 04 caixas de som, 01 misturador de som modelo mixel, 01 microfone, 02 aparelhos de som ( para CD).
Durante o processo de implantação da Rádio, os alunos participaram ativamente, através de sugestões e votação, para a escolha do nome, então “batizada” Rádio Recreio MJP.
Houve interrupção na execução do projeto no período em que a Escola funcionou em local provisório aguardando a construção do novo prédio. Portanto, a Rádio Recreio MJP foi reinaugurada em 31/03/2017.

Objetivos Gerais:
  • Estimular a busca do conhecimento, da autonomia, da liderança como competências necessárias à cidadania no mundo atual.
  • Expressar com desenvoltura por meio da oralidade, da leitura e da escrita utilizando a linguagem radiofônica.

  • Objetivos Específicos
  • Divulgar a produção dos alunos e aumentar a integração e socialização entre as turmas. 
  • Estabelecer um canal de comunicação intra-escolar e favorecer o trabalho em equipe. 
  • Estimular a participação ativa dos alunos nas atividades escolares como ouvintes e também como produtores, planejando a programação da rádio.
  • Ampliar o vocabulário e a expressão oral dos alunos, aprimorando a fala em público.
  • Desenvolver a expressão oral e escrita utilizando-se de novas linguagens e novas tecnologias
  • Criar um espaço de divulgação dos eventos escolares e temas em destaque da atualidade local, nacional e mundial.
  • Promover a descoberta de talentos, favorecendo o desenvolvimento da autoestima.

Referencial Teórico
                           
Segundo Freire (1974:42) “É preciso que a educação esteja em seu conteúdo, em seus programas e em seus métodos, adaptada ao fim que se persegue: permitir ao homem chegar a ser sujeito, construir-se como pessoa, transformar o mundo e estabelecer com os outros homens relações de reciprocidade, fazer a cultura e a história...”.
O rádio é um veículo pluralista, que permite explorar e dar voz a qualquer público. A proposta da rádio escola como meio de ensino problematizador encontra-se em consonância com o fazer e com as práticas pedagógicas da educação escolar discutidas por Paulo Freire. Ao trabalhar como emissor-receptor, o educando tem a possibilidade de exercitar a cidadania, desenvolvendo o senso de responsabilidade e a crítica social. Por ser, “um meio de ensino problematizador a rádio escola leva o educando, emissor-receptor, à aquisição de conhecimento sistematizado, à reflexão e as possíveis intervenções no seu meio ambiente” (ASSUMPÇÃO, 1999, p. 87),

A rádio pode ser construída no espaço escolar, tendo como escopo a promoção do exercício da democracia, da liberdade de expressão e de pensamento, da responsabilidade social, da construção de saberes e de cultura e da interatividade com as comunidades escolar e local. A rádio escola cumpre, assim, uma das principais metas do contexto atual: “educar criticamente para a leitura dos meios de comunicação” (GAIA, 2001 p. 15).
Nessa esteira, o aluno participante compreende o processo de comunicação e a linguagem midiática de forma crítica, tornando-se um sujeito ativo da própria comunicação. Busca ainda, a análise da linguagem, das rotinas produtivas e do agir comunicativo da mídia radiofônica.
Sobre essa questão NUNES observa:

O rádio, como veículo de comunicação de massa e ser de cultura, não exerce apenas a função de informar com rapidez e instantaneidade, tampouco se reduz ao entretenimento proporcionado pela descontração de seus locutores. A voz e a palavra constroem textos escritos/oralizados que veiculam signos míticos aptos a ritualizar a escuta radiofônica. (1993 p. 23-24).

Assim, a escola poderá desenvolver habilidades de comunicação oral (fluência verbal), proporcionando aos alunos nas salas de aula, situações de questionamentos, perguntas, argumentações, discursos envolvendo realidades do núcleo familiar, escolar, comunidade e mídias explorando a comunicação verbal e não-verbal do estudante, preparando-o para o desenvolvimento e aprimoramento das competências e habilidades linguísticas. A estes podem ser acrescentados outros aspectos, tais como ajudar os estudantes a se expressarem, fazer ou responder perguntas, proporcionar conclusões, corrigir usos lingüísticos, etc. (AMIDO E HUNTER, 1991, apud REYZÁBEL, 1999:13).
O envolvimento dos alunos com a diversidade de gênero textual é caminho para o letramento. As discussões em torno do tema estão frequentemente presentes nos meios educacionais.

Letramento não é um processo genérico localizado somente dentro da cabeça de indivíduos, ou um processo que é o mesmo para todas as pessoas em todas as situações. Letramento não é um estado de ser a que alguém chega como um estado de graça. Mais do que isso, é um processo dinâmico no qual a ação letrada está continuamente sendo construída e reconstruída (...) Dessa perspectiva, nós devemos falar de letramentos e não de letramento; nenhuma definição pode capturar a abrangência da ocorrência na vida cotidiana da sala de aula, a multiplicidade de demandas ou as formas de se engajar no letramento dentro de um grupo (GOULART, 2006, p.120).
De acordo com essa abordagem, para se compreender os processos de letramento é fundamental analisar os processos comunicativos existentes na escola e incluir  práticas de ouvir e falar como parte do processo de letramento. Tomando como referência a visão de letramento como prática sociocultural e multifacetada, assumimos que as práticas de letramento na sala de aula são construídas pelos participantes por meio das interações que se estabelecem entre professor e alunos, alunos/alunos e entre esses e os textos (orais e escritos).
O mundo atual se acha cada vez mais centrado na escrita. O apelo informativo à nossa volta é grande. Múltiplos códigos se articulam com as diversas linguagens e seus sistemas, exigindo reflexões e práticas relacionadas à comunicação, que possibilitem uma participação social maior do indivíduo e um melhor atendi­mento às demandas sociais. Para isso, hoje, não basta apenas ler e escrever; dominar a codificação e a decodificação do alfabeto. É imprescindível perceber qual é a função social da prática desses dois sistemas, escrever e ler, e dela apropriar-se, utilizando-a com a melhor competência possível. Essa possibilidade de agir se dá a partir do Letramento.   A escola precisa perceber que letrar é muito mais que alfabetizar; é responsabilidade de todos os que estão envolvidos no processo de formação integral daqueles que constituem a razão primordial de sua existência: os alunos.
“Alfabetizada é a pessoa que aprendeu a ler e escrever, que se apropriou da tecnologia da escrita, do sistema alfabético e ortográfico da língua escrita. Letrada é a pessoa que faz uso da língua escrita, que exerce práticas sociais de leitura e de escrita. [...] dois processos que se distinguem em relação aos objetos de conhecimento e em relação aos processos cognitivos e lingüísticos de aprendizagem, isto é, que se distinguem em relação aos processos de ensino. [...] embora sejam dois processos distintos, são processos interdependentes e simultâneos”.  (SOARES, 2004, p. 50-52)
Com a implantação da Rádio Recreio MJP esperamos ampliar os níveis de letramento dos nossos alunos contribuindo para a formação de um cidadão responsável, atuante, crítico, transformador e solidário.

METODOLOGIA
A programação diária da rádio obedece a um sistema de rodízio entre as turmas e alunos planejado mensalmente pelas professoras de biblioteca.
Na sala de aula as professoras procuram criar um espaço informal de ensino estimulando as reflexões e as discussões envolvendo temas transversais, valorizando a relação construtiva e participativa. Esse exercício busca ampliar a capacidade de analisar, sintetizar e interpretar dados, fatos e situações.  Há um incentivo permanente para que os alunos se capacitem como ‘repórteres’, para que consigam comunicar em linguagem mais acessível assuntos ligados à cultura, saúde, educação, esporte, meio ambiente e política (partindo do que lhe é mais próximo para o que é mais “distante”); do local para o global.
O foco é contribuir para a formação crítica dos alunos em relação aos temas apresentados na rádio.
favorecendo o interesse e gosto pela pesquisa, pela leitura e pela escrita.
A participação efetiva dos alunos  na construção e transmissão da programação da rádio recreio interagindo de forma criativa e crítica permite despertar a criticidade e o posicionamento diante das informações.
É por meio da comunicação oral que professor e alunos têm lugar, no decorrer de certas atividades ou em momentos específicos, para definir os temas que serão apresentados na rádio.
 Estes são: criar as motivações, programar a tarefa escolar, dar informação, orientar as discussões, intervir no aspecto disciplinar, referir-se aos problemas de ordem psicológica ou social e avaliar. Nessa perspectiva, a rádio recreio é um instrumento desencadeador de oralidade e produção da escrita, visando à participação efetiva de alunos, respeitando a linguagem e a técnica de produção de texto que deve ser escrito para ser lido, falado, contado e ouvido, o que requer competência e habilidade linguística.
O texto é redigido previamente pelo aluno e posteriormente revisto com o acompanhamento da professora. Em sala são organizados momentos para uma “simulação” da apresentação incentivando a postura do tom de voz, a pronúncia correta das palavras e o ritmo capaz de dar “vida” ao texto.
Os relatos orais (informativos envolvendo pesquisas, entrevistas, debates), peças radiofônicas (contos e histórias infantis dramatizados), declamação de poemas e poesias são trabalhados na radio recreio. O repertório de músicas tocadas durante o recreio também são de competência dos alunos após avaliação de adequação da professora. Produções dessa natureza desenvolvem nos participantes a criatividade, autoconfiança, espontaneidade, espírito crítico e argumentação. Da mesma forma, a construção de debates e entrevistas sobre temas diversos e de interesse dos alunos são assuntos ao serem produzidos e transmitidos pela rádio na escola. Todas essas possibilidades “exigem” do aluno-emissor competências e habilidades para a escolha do tema, reflexão, pesquisa.
Durante o desenvolvimento da rádio na hora do recreio os alunos participantes são acompanhados pelas professoras de biblioteca que cuidam de ligar a aparelhagem e coordenar os trabalhos.



Distribuição das atividades.
Atividade
Responsável
Quando/fazer
Organização e divulgação do cronograma de trabalho da Rádio Recreio

Bibliotecárias
Início do ano letivo
Organização e divulgação do cronograma mensal de trabalho da Rádio Recreio
Mensalmente
Apresentação do projeto para as professoras novatas.
Supervisoras
Sempre que houver o ingresso de professoras novatas na escola.
Planejamento da programação da rádio recreio

Professoras Regentes de turmas e alunos.
Observando o cronograma elaborado pelas bibliotecárias no início do mês.
Organização da escala de apresentação dos alunos
Acompanhamento da preparação para a apresentação: conteúdo/produção escrita/oralidade.
Professoras Regentes de turmas e alunos que irão participar da apresentação.
Observando o cronograma construído em sala de aula com os alunos
Apresentação na rádio recreio
Alunos sob a coordenação da professora de biblioteca.
Observando o cronograma da biblioteca e a escala construída em sala de aula.
Avaliação da apresentação
Professoras de biblioteca,  professoras  Regentes de turmas e alunos.
Após cada apresentação
Avaliação do desenvolvimento do projeto durante o ano letivo.
Professoras regentes, bibliotecárias, equipe diretiva e pedagógica.
Final de ano: novembro/dezembro.

Avaliação
Desde sua implantação, em agosto de 2009, o som se espalha na hora do recreio pela Escola Menino Jesus.  Músicas, entrevistas, descobertas educativas, anúncios de utilidade pública são promovidos pelos alunos na Rádio Recreio MJP. O projeto facilita a comunicação interna e incentiva a participação dos alunos. A escola se tornou um ambiente mais agradável desde que a rádio começou a funcionar e tem contribuído para o crescimento moral e intelectual dos alunos.
O planejamento da programação e da fala estimula o uso funcional da língua oral e escrita. O trabalho em grupo precisa ser vivenciado para que as informações alcancem ritmo e possam chegar ao ouvinte de forma coerente e compreensível. Por meio da produção de textos (programação) para a rádio o aluno torna-se um sujeito ativo da comunicação e da construção do conhecimento.
Os programas são transmitidos apenas internamente, por meio do sistema de som da escola, mas como muitos dos temas em pauta são também veiculados no blog da escola acaba alcançando a comunidade externa. 

Referências
ASSUMPÇÃO, Zeneida. Radioescola: uma proposta para o ensino de primeiro grau. São Paulo:
Annablume, 1999.
_________________ A rádio no espaço escolar: para falar e escrever melhor. São Paulo:
Annablume, 1ª edição: Março-2009.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 15. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000.

GOULART, Cecília. Alfabetização e letramento: discutindo aspectos do processo de ensinar e aprender e da prática pedagógica. Caderno do professor, n. 14, p.77-86, out. 2006.

SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

______. Alfabetização e Letramento. Caderno do Professor, n. 12, p.6-11, dez.2004.


Projeto organizado em 2013 pela Especialista da Educação Básica da E.E.”Menino Jesus de Praga”: Profª Msc. Mª Claret de Faria Cimini em parceria com a professora de biblioteca Mª Laurieves, como parte integrante da Proposta Pedagógica da escola.










Projeto Banca Passaporte Para Leitura

Instituição de Ensino: Escola Estadual Menino Jesus de Praga
Nível de educação a que atende: 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental
Nº de alunos atendidos: Em média 730 alunos
Coordenação do Projeto: Direção e Equipe pedagógica
Período de duração: Todo o ano letivo
Pessoal envolvido: Professoras regente de turma, professoras no ensino do uso da biblioteca, professoras em ajustamento funcional

Caracterização do Contexto
O Projeto “Banca Passaporte Para Leitura” é realizado na Escola Estadual “Menino Jesus de Praga” situada à Rua Coronel Antônio da Silva, 351, na região central do Município de Caratinga. A escola recebe uma clientela diversificada advinda de vários bairros da cidade. Os alunos apresentam níveis culturais, sociais e econômicos diferenciados, apesar de a maioria de suas famílias atuarem no setor terciário de produção.

O projeto surgiu em 2006 como possibilidade para ampliar o leque de atividades oferecidas durante o recreio escolar. A idéia era construir um espaço de leitura que não exigisse muita concentração, incidindo numa leitura “rápida”, sem compromisso de continuidade e sem cobranças em sala de aula. Ler pelo simples prazer de ler. A escola possui um projeto específico para o horário do recreio e, esse “gestou” o projeto “Banca de leitura”.
A decisão de que o texto privilegiado para esse espaço/tempo seriam os gibis, também conhecidos como revista em quadrinhos, imediatamente associou a idéia de que esse acervo poderia ser guardado, exposto e manuseado no formato de uma “banca de revistas”. 
A banca teve o nome sugerido e votado pelos alunos e foi adquirida com recursos próprios. A pintura, grafitada, foi feita por um ex-aluno da escola como um presente (uma doação). Alguns dos gibis foram adquiridos através de campanhas e outros com recurso próprio.
Vários arquivos de fotos da escola retratam o momento mágico em que os alunos se entregam à leitura em meio ao burburinho e agitação característicos do recreio.
De qualquer forma, seja no turno matutino ou vespertino, durante o período de recreio, é possível visualizar os alunos sentados ou simplesmente deitados e de pernas para cima, sozinhos ou compartilhando a leitura com outro colega próximo à banca de gibis.

Objetivo Geral:
  • Ampliar a oferta de espaços planejados durante o recreio escolar.
Objetivos Específicos
  • Oferecer um recreio mais organizado e tranquilo para os alunos da escola, contribuindo para tornar a escola um espaço prazeroso.
  •  Promover, durante o período de recreio e em outros momentos planejados pelo professor, um espaço de leitura.
  • Incentivar a participação dos alunos na visita à banca, desenvolvendo a responsabilidade, o respeito pelo outro, o cumprimento de regras e combinados.
  • Desenvolver o gosto pela leitura de gibis ampliando a capacidade leitora dos alunos.
Referencial Teórico
Partindo da concepção da palavra recreio (recrear) é preciso considerar também a tarefa da escola de oferecer um espaço-tempo para que essas atividades ocorram. O grande desafio é transformar este período num momento lúdico, de maior organização pedagógica. Considerando o recreio como um tempo/espaço para sentir ou proporcionar prazer, devemos repensar quais atividades estão sendo oferecidas aos nossos alunos durante este intervalo. A criação da banca de gibis surge como uma proposta de ampliação/otimização desse tempo/ espaços.
No Brasil a primeira publicação voltada para os quadrinhos surgiu em 1905: “O Tico-Tico”, criado por Renato de Castro e Manuel Bonfin e publicado pela editora S.A.O. Malho. Gilberto Freyre foi um dos maiores defensores dos quadrinhos no Brasil, que o classificava como sendo uma “ponte para a literatura”.
A associação de imagens e texto é uma das razões que levou o MEC (Ministério da Educação e Cultura) a recomendar nos PCN o uso dos gibis (1997).
Na leitura das histórias em quadrinhos encontramos um instrumento pedagógico eficiente capaz de despertar o gosto e a necessidade da leitura.
Como escreveu Fanny Abramovich (1995) as histórias em quadrinhos envolvem toda uma concepção de desenhos, de humor. Elas fazem parte integrante da cultura deste século e é tolo e preconceituoso esnobá-las ou não levá-las a sério. Quando se aborda o assunto das histórias em quadrinhos na escola, faz-se necessário conhecer seus elementos e seu potencial como ferramenta educativa de incentivo à prática de leitura.
Cada imagem e todas as imagens dos quadrinhos formam um complexo conjunto de relações que se entrecruzam com o verbal. Dessa forma, as histórias em quadrinhos não podem ser julgadas, como definiu Didier Quella Guyot (1994, p.44), num “vulgar fast-food do imaginário”. O sistema narrativo das histórias, a imagem e a linguagem escrita estão entrelaçados. Ela sugere o desenrolar de uma ficção por meio de uma sucessão de imagens fixas (em oposição ao desenho animado) e organizadas em seqüências. Nesta sobreposição de palavras e imagens, o ato da leitura adquire um componente a mais, o de percepção estética, além do esforço intelectual já característico.
A linguagem dos quadrinhos tem em sua base a diversidade de outras artes, em especial o cinema, a literatura, o teatro, as artes plásticas. O leitor exerce suas habilidades interpretativas visuais e verbais, podendo perceber, mesmo que inconscientemente, aspectos artísticos (perspectiva, composição, simetria), aspectos literários (ação, enredo, personagens) e linguísticos (gramática, sintaxe, diálogos).

METODOLOGIA
A reorganização dos espaços e do tempo destinado ao recreio foi o primeiro passo para idealização da banca de leitura. A atividade terá um espaço especial destinado à sua realização e uma funcionária para observar o acervo, seu uso e intervir se necessário. O espaço reservado para a leitura dos gibis e instalação da banca fica no pátio de entrada da escola.
A “Banca de revistas” é aberta como incentivo à leitura de gibis. Todos os dias, no horário do recreio, uma funcionária da escola fica responsável por abrir e fechar a banca e orientar os alunos. Cada criança pode pegar o gibi que quiser sem compromisso de concluir a leitura ou dar continuidade no dia seguinte.
Há, contudo uma regra permanente; ao terminar o recreio cada aluno deve recolocar o gibi na banca e zelar por sua conservação.
Sabemos, entretanto, que as revistas em quadrinho têm pouca durabilidade o que exige que estejamos frequentemente, realizando campanhas para novas arrecadações. Sempre que fazemos as campanhas envolvemos os alunos e suas famílias em seu planejamento e execução, além de movimentar os “Clubes de Leitura” existentes nas turmas do 4º e 5º anos do Ciclo Complementar.
Mas as atividades da banca acabaram por se estender para outros tempos além do recreio. As professoras, frequentemente, utilizam o horário destinado á atividade de leitura para uma visita ao espaço. Nesse caso o planejamento do trabalho atende os objetivos da professora ao trabalhar com o gênero quadrinhos. O gibi tem uma linguagem visual muito forte o que contribui na evolução do reconhecimento de palavras pelas crianças em processo de alfabetização, na compreensão do uso das onomatopeias, na leitura de imagens, na leitura sequenciada de uma narrativa, entre outras possibilidades.

Distribuição das atividades.
Atividade
Responsável
Quando/fazer
No início do ano letivo retomar os objetivos do projeto junto aos funcionários distribuindo as funções.
Direção
Fevereiro
No início do ano letivo retomar os objetivos do projeto junto aos alunos.
Professoras regentes de turma.
Fevereiro
Promover campanha de arrecadação de gibis para manter a “Banca de leitura”
Professoras de Biblioteca e
Regentes de turmas
Sempre que necessário
Abrir/fechar a “Banca de Leitura”.
Professora em ajustamento funcional ou outro profissional definido pela direção.
Diariamente
Observar, acompanhar e orientar os alunos que estejam utilizando os gibis quanto ao cuidado e guarda das revistinhas.
Professora em ajustamento funcional ou outro profissional definido pela direção
Diariamente
Planejar visitas à banca de gibis considerando o conhecimento do gênero quadrinhos.
Professoras regentes de turma.
Adequando ao planejamento bimestral.
Avaliar o desenvolvimento das atividades para ajustes necessários e fazer a avaliação do projeto
Todos os envolvidos
Final de ano ou sempre que se fizer necessário.

Avaliação
Desde a implantação do projeto “Recreio Interativo” diminuiu a agressividade entre os alunos e eles chegam muito mais tranquilos em sala de aula. Além de percebermos uma interação maior entre todos. O espaço da banca contribuiu para minimizar os problemas.
Mais recentemente, definimos novas estratégias de trabalho, criamos regras mais claras para garantir as atividades, passando a realizar uma avaliação com seus usuários mais presentes: as professoras e os alunos da escola.
Uma constatação faz parte dessa dinâmica de avaliação: quando descobrem as histórias em quadrinhos e conseguem compreender sua linguagem, as crianças se encantam e avançam nas estratégias de leitura. Esse gênero literário colorido, ilustrado e cheio de recursos gráficos estimula as turmas a tomar gosto pela leitura.
Utilizados como recurso pedagógico na escola “Menino Jesus” o trabalho com os gibis chega para fazer a alegria da criançada e promover o prazer pela leitura. Os diversos trabalhos já realizados permitiram desenvolver uma série de atividades que vão desde a leitura e a interpretação das histórias até a dramatização de histórias.
Para 2014 pretendemos inserir no acervo da banca exemplares das revistas Ciência Hoje e Revistas de palavras cruzadas (tais como COQUETEL, PICOLÉ etc.). Durante um tempo a escola fez assinatura destas revistas como incentivo á ampliação do campo semântico dos alunos e avanço da competência ortográfica. Faremos também uma pesquisa entre os alunos para identificar o gibi e personagens preferidos dos quadrinhos. Esse levantamento será tabulado primeiramente por turma gerando tabelas, gráficos e outros textos e culminando com um maior investimento na aquisição de gibis que atendam à essa preferência.

Referências
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1995.
      BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: língua portuguesa.                           Brasília: MEC, 1997.
CHARTIER, Roger (Org). Práticas de leitura. Tradução de Cristiane Nascimento. Rio de Janeiro: Estação Liberdade, 1996.
GUYOT, Didier Quella. A história em quadrinhos. Tradução de Maria Stela Gonçalves. São Paulo: Loyola, 1994.
MOYA, Álvaro de. História da história em quadrinhos. São Paulo: Brasiliense, 1993.
ZILBERMAN, Regina (Org). Guia de leitura para alunos de 1º e 2º graus. Campinas: UNICAMP, 1993. 11 3 Rev. PEC, Curitiba, v.3, n.1, p.131-131, jul. 2002-jul. 2003


Projeto elaborado pela Especialista da Educação Básica da E.E.”Menino Jesus de Praga”/2013: Profª Msc. Mª Claret de Faria Cimini como parte integrante da Proposta Pedagógica da escola.







Projeto Escola em Parceria


Logo_-_EE_Menino_Jesus_de_Praga-preto

Instituição de Ensino: Escola Estadual Menino Jesus de Praga
Nível de educação a que atende: 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental
Nº de alunos atendidos: Em média 730 alunos
Coordenação do Projeto: Direção e Equipe pedagógica
Período de duração: Todo o ano letivo
Pessoal envolvido: Equipe diretiva e pedagógica e parceiros

Uma escola sozinha não faz verão.
Estabelecer parcerias com entidades da sociedade civil é uma maneira de a escola se abrir e incrementar a troca de experiências

Caracterização do Contexto
A Escola Estadual “Menino Jesus de Praga” situa-se à Rua Coronel Antônio da Silva, 351, na região central do Município de Caratinga. Recebe uma clientela diversificada advinda de vários bairros da cidade e de níveis culturais, sociais e econômicos diferenciados. A maioria de suas famílias atua no setor terciário de produção.
A escola atende alunos na faixa etária dos 6 aos 11 anos, matriculados no 1º, 2º, 3º 4º e 5º anos do Ensino Fundamental. O número médio de alunos matriculados é em torno de 730 alunos.
Criada pelo Decreto 4448 de 09 de março de 1955, nestes seus 58 anos de existência a escola sempre buscou estabelecer parcerias com a comunidade local vislumbrando o enriquecimento de seu currículo, o desenvolvimento de seu patrimônio físico e material e a abertura à comunidade.
Assim, a escola já cedeu seus espaços para encontros de catequese de crianças, encontros de formação dirigidos por instituições religiosas próximas a seu endereço, entre outros.
Procura abrir suas portas para a prática de estágios e pesquisas, principalmente àquelas que demandam aproximação com o contexto escolar, tais como: estágio curricular supervisionado em parceria com os cursos de Pedagogia, Educação Física, Nutrição, Psicologia, entre outros.
Convida profissionais de áreas diversas para realizar palestras na escola: no desenvolvimento do projeto Feira do Saber; durante o estudo de um tema específico (Ex: um funcionário da COPASA quando vamos estudar os processos de captação e tratamento da água); nos encontros do projeto Pais e Escola em Ação, entre outras possibilidades.
Estabelece um diálogo extremamente produtivo com os vizinhos da escola e ex-funcionários que por diversas vezes atuaram como professores de reforço escolar ou contribuíam prestando pequenos serviços tais como: serviço de escrituração na secretaria da escola, trocar uma lâmpada do poste central que ilumina o pátio, substituir uma fechadura quebrada, etc.
Promove a participação ativa dos pais, reconhecendo seus talentos e profissões como espaço aberto para compartilharem suas experiências.
Firma parcerias com profissionais psicólogos, psicopedagogos, oculista e/ou óticas, entre outros, como caminho para viabilizar o atendimento aos alunos que apresentem essa demanda. Nestes casos há um desconto nas consultas minimizando os gastos da família.
Outras o parcerias que geram esses “descontos” também já foram estabelecidas. Podemos exemplificar as seguintes: Academia Vida Ativa (oferta de aulas de balé para as meninas); SESI Minas (oferta de escolinha de futsal para os meninos).
Com a participação das famílias já foi possível oferecer na própria escola: escolinha de futsal, aulas de flauta, aulas de capoeira.
Há um incentivo permanente, assumido por todos os profissionais da escola em aproximar as famílias das atividades realizadas na escola. Assim, é muito comum que algumas mães passem o dia na escola realizando tarefas tais como: encapar livros, confeccionar adornos para as festividades, acompanhar as professoras em atividades extra-classe, ajudar a preparar uma merenda diferente, entre outras.
Quando a escola consegue ultrapassar seus muros, torna-se um “pólo cultural” da comunidade em que está localizada. Há um ganho geral, pois a família passa a valorizar e reconhecer a escola e a estimular os estudos dos filhos. O ambiente torna-se mais propício para a aprendizagem. Ao perceber que também tem como contribuir com a escola, a família passa a se reconhecer e a valorizar sua própria cultura. É nesse processo de participação, de reconhecimento de papéis e de respeito às diferenças, que entendemos o papel das famílias.
Todas as parcerias descritas sempre foram, antes de sua implementação, avaliadas pelos profissionais da escola e pelo Colegiado Escolar, instituição atuante, participativa e compromissada em nossa escola. "Antes de tudo, a primeira parceria é entre o gestor e suas equipes. Todos têm de estar em sintonia quanto aos propósitos e objetivos da escola", afirma Maria das Graças Fernandes Branco, supervisora de ensino e mestre em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 
E ainda: Essa organização interna e convergência de intenções materializam-se na Proposta Pedagógica da escola, construída coletivamente e permanentemente reavaliada e reconstruída. "Na elaboração coletiva desse documento, a equipe prevê as ações institucionais e pedagógicas e em que pontos as parcerias podem ajudar e como", explica Sálua Guimarães, orientadora pedagógica e mestre em Educação pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), na Argentina. ·.

Objetivos Gerais:
  • Promover a realização de projetos educacionais, por meio de parcerias, tendo em vista o fortalecimento da escola.
  • Possibilitar, ampliar e incentivar a participação da sociedade na gestão da escola.

Objetivos Específicos
  • Fazer o planejamento das possíveis parcerias, identificando as necessidades, os recursos humanos e materiais disponíveis na comunidade para cada parceria específica.
  • Selecionar parcerias que possibilitem a melhoria da qualidade em educação ofertada pela escola e dedicar tempo para concretizá-la.

Referencial Teórico
Ao falar da educação estamos falando também sobre o futuro da nação e a prosperidade de todos os seus cidadãos. Escolas públicas de qualidade são essenciais para desenvolver o país e criar uma sociedade mais justa. De uma boa escola saem os profissionais que constroem a economia do país e garantem sua participação em um mercado internacional cada vez mais globalizado. Por isso,ajudar a Escola Pública é fazer alguma coisa por nossa comunidade, por nossos próprios filhos, futuros cidadãos brasileiros, e melhorar a qualidade de nossa vida. Não há razão maior para se tornar um parceiro da educação.
A Escola Pública está precisando – e muito – de parceiros que a apoiem. Cada vez mais, a Escola necessita do envolvimento da comunidade, das forças locais, porque ninguém melhor que elas para saber as reais necessidades dos alunos e sugerir alternativas de educação. “A educação, direito de todos e dever do Estado, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade” (Constituição Federal de 1988).
A lei, sozinha, não tem o poder de mudar a realidade. Mas, quando a lei reflete o desejo da escola, sem dúvida, já se terá dado um passo muito importante rumo à concretização de um ideal comum.
Se houver recursos materiais ou financeiros disponíveis, tanto melhor. Mas o espírito da parceria para a educação está justamente na força da participação, através de ações voluntárias e de outras contribuições que não envolvem necessariamente gastos em dinheiro. Toda a comunidade, incluindo os parceiros da educação, só tem a ganhar com essa união de forças.
Qualquer pessoa da comunidade escolar (incluindo seus profissionais e os pais) e membros ativos da sociedade podem tomar a iniciativa para criar um Projeto de Parceria. Como argumenta Vasques: “Para fazer parcerias, basta saber o que a escola precisa e buscar na sociedade em volta quem possa e esteja disposto a ajudar. E, na prática, qualquer um pode participar desta parceria”.
O processo de aproximação pode ser lento, com dificuldades, mas deve ser iniciado e trabalhado com criatividade e persistência. Para que os pais se aproximem é importante verificar os horários de reuniões para que eles possam comparecer, falar com os empresários para que os liberem e organizar espaços para recebê-los, usando, além da escola, a igreja, o centro comunitário. Levando a escola para a comunidade e trazendo a comunidade para dentro dela.
O educador Celso Antunes ressalta que a interação escola-comunidade propicia a construção da “comunidade educativa”, que enriquece e complementa o papel da escola. Ele identifica quatro eixos principais na construção dessa “comunidade”: a compreensão de que o processo de aprendizagem não ocorre somente em sala de aula, mas sim em todos os lugares; a adoção de metodologia de projetos, que facilita a multidisciplinaridade, a interação com o mundo e a articulação entre teoria e prática; a percepção, por educadores e educandos, da multiplicidade das formas do saber; a construção de uma comunidade educativa, na qual a escola é centro do processo educativo que ocorre em toda a sociedade.
Os projetos devem ter objetivos voltados para o enriquecimento curricular, fortalecendo o projeto pedagógico da escola e promovendo a sua autonomia. Pelo seu caráter abrangente os projetos em parceria, conforme a natureza de suas ações podem ser identificados como: orientação técnica aos educadores, ações realizadas diretamente com os estudantes,  ações  incorporadas pelo projeto pedagógico da escola quando  sua ação torna-se mais permanente e de caráter interdisciplinar

METODOLOGIA
O estabelecimento de parcerias visa configurar os espaços/tempos da escola como espaços abertos á comunidade observando os seguintes critérios:
1.      Passar pela avaliação/aprovação dos profissionais da escola e do Colegiado escolar.
2.      Ser promotor do enriquecimento do currículo escolar.
3.      Constar de registro escrito e devidamente assinado pela escola e o parceiro. Estabelecendo o CONTRATO DE PARCERIA DE PROJETO E RESPONSABILIDADES que ficará anexo ao projeto.
4.      Atender à fins educativos no caso de cessão do espaço físico a terceiros cuja “ocupação” não esteja diretamente vinculada à escola e seus alunos.
5.      Compartilhar metas, objetivos e resultados com os parceiros e a comunidade escolar.
Avaliação
Havendo a possibilidade do estabelecimento de parceria o projeto será inicialmente apresentado pela Equipe diretiva aos profissionais da escola e posteriormente ao Colegiado Escolar para avaliação e aprovação.
Em sua fase de execução o projeto de parceria será acompanhado por um profissional da escola definido em acordo com a equipe diretiva buscando avaliar se estão sendo observados os objetivos propostos e as condições de funcionamento.
Se houver necessidade de reajustes processuais as partes interessadas, a saber: a escola e seus parceiros agendarão um encontro para definir providências.
Ao fim de cada projeto (se for de curta duração) ou no final do ano letivo (se for um projeto que terá prosseguimento no ano subsequente) faremos uma avaliação diagnóstico-final decidindo pela sua continuidade, reestruturação ou encerramento.


Referências
Raimundo Coelho Vasques Escola Estadual Augusto Nunes Macapá / AP Informe o site onde pesquisou.
Antunes, Celso. Disponível em: <http://www.seduc.mt.gov.br/conteudo.php?sid=235&parent=234>. Acesso em abr.2013
Projeto elaborado, em 2013, pela Especialista da Educação Básica da E.E.”Menino Jesus de Praga”: Profª Msc. Mª Claret de Faria Cimini em parceria com a professora em eventual Maria Laurieves Miranda de Souza, como parte integrante da Proposta Pedagógica da escola.












CONTRATO DE PARCERIA DE PROJETO E RESPONSABILIDADES

CONTRATANTE (Tomador(a) de Serviços): Escola Estadual Menino Jesus de Praga, situada à  rua Coronel Antonio da Silva, n° 351, Cidade de Caratinga, Estado Minas Gerais, CNPJ: 19.434.950/0001-52.

CONTRATADO (Parceira, Prestador(a) de Serviços): Sr(a). __________________________________________________ brasileiro(a), residente e domiciliado(a) na Rua __________________________________, n°________, Cidade de _________________, Estado ___________________, CPF ou CNPJ: _______________________________.

Referente a Prestação de Serviços do tipo: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________.
a ser desenvolvido e executado em Parceria, contemplando responsabilidades, compromissos éticos, obrigações, sem ônus e bônus oriundos do mesmo, resolvem em comum acordo firmar o presente Contrato de Parceria de Serviços a serem aplicados.

O prazo da obra ou serviço é de _____ (horas, dias, semanas, meses), a contar desta data e a terminar em _____/_____/_____.
Testemunha 1: __________________________________________________________
Testemunha 2: ________________________________­­­­­­­­­­_______________________________
Contratante e contratado concordam e estão ajustados com os dados acima e assim assinam o presente termo em 2 (duas) vias de igual teor.
Local e Data: ____________________________,____ de ________________ de 20______.

___________________________________
Assinatura do CONTRATANTE

___________________________________
Assinatura do CONTRATADO





Projeto Oficina de Alfabetização
Instituição de Ensino: Escola Estadual Menino Jesus de Praga
Nível de educação a que atende: 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental
Público Alvo: Alunos do 1º ano do Ciclo de Alfabetização e seus pais e/ou responsáveis
Coordenação do Projeto:Equipe pedagógica
Período: Meados do mês de agosto
Pessoal envolvido: Professoras regentes
Caracterização do Contexto
O Projeto “Oficina de Alfabetização” é realizado na Escola Estadual “Menino Jesus de Praga”, situada à Rua Coronel Antônio da Silva, 351, na região central do Município de Caratinga. A escola recebe uma clientela diversificada advinda de vários bairros da cidade. Os alunos apresentam níveis culturais, sociais e econômicos diferenciados, apesar de a maioria de suas famílias atuarem no setor terciário de produção.
Mesmo antes da criação do projeto a escola dedicava atenção especial às classes de alfabetização favorecendo a troca de experiências entre as professoras; observando criteriosamente e, em parceria com o colegiado escolar, o perfil necessário para a atribuição de turmas e oferecendo apoio pedagógico permanente aos professores.
O projeto surgiu em 2009 como estratégia de aproximação com as famílias dos alunos matriculados no 1º ano do Ciclo da Alfabetização e o estabelecimento de parceria entre escola/família objetivando o sucesso de todos os alunos no processo de alfabetização. Atendemos à 6 (seis) turmas deste ano de escolaridade, sendo que cada turma recebe, em média de 26 a 28 alunos.
A proposta pedagógica da escola “Menino Jesus” é extremamente cuidadosa com o planejamento de trabalho, com foco na alfabetização e no letramento, nas turmas do 1º ano. Consideramos que essa “base” bem construída é condição sine qua non para o sucesso escolar do aluno. Assim, tanto o Plano de Ensino Anual quanto os seus desdobramentos (Planos Bimestrais e Planos de aulas) são elaborados na perspectiva da alfabetização e do letramento como processos indissociáveis.
A meta da Secretaria de Estado da Educação de que toda a criança esteja lendo até os 8 anos precisa ser assumida pela escola, seus professores e pais, com investimento permanente e qualitativo desde o ingresso das crianças na turma de 6 anos. É com essa convicção que abraçamos o projeto.
Objetivo Geral:
  • Buscar parceria com a família tendo em vista o processo de alfabetização na turma do 1º ano.
  • Desenvolver uma rotina de trabalho nas turmas do 1º ano capaz de otimizar o processo de ensino e de aprendizagem em alfabetização e letramento.
Objetivos Específicos
  • Planejar atividades de escrita espontânea para os alunos de 6 anos.
  • Acompanhar sistematicamente a evolução da escrita e da leitura nas turmas do 1º ano.
  • Intervir contínua e processualmente para avanço dos níveis de escrita e leitura.
  • Planejar na perspectiva da alfabetização e do letramento.

Referencial Teórico
No livro Aprender a Ler e a Escrever, Ana Teberosky e Teresa Colomer (2003) ressaltam que as "hipóteses que as crianças desenvolvem constituem respostas a verdadeiros problemas conceituais, semelhantes aos que os seres humanos se colocaram ao longo da história da escrita". E completam: o desenvolvimento "ocorre por reconstruções de conhecimentos anteriores, dando lugar a novas construções". Diagnosticar o que os alunos sabem, quais hipóteses têm sobre a língua escrita e qual o caminho que vão percorrer até compreender o sistema e estar alfabetizados permite ao professor organizar intervenções adequadas à diversidade de saberes da turma. O desafio é propor atividades que não sejam tão fáceis a ponto de não darem nada a aprender, nem tão difíceis que se torne impossível para as crianças realizá-las.
Ferreiro e Teberosky (1999) observaram que, na tentativa de compreender o funcionamento da escrita, as crianças elaboram verdadeiras "teorias" explicativas que assim se desenvolvem: a pré-silábica, a silábica, a silábico-alfabética e a alfabética. São as chamadas hipóteses. As conclusões desse estudo são importantes do ponto de vista da prática pedagógica, pois revelam que os pequenos já começaram a pensar sobre a escrita antes mesmo de ingressar na escola e que não dependem da autorização do professor para iniciar esse processo. "Todos eles precisam de oportunidades para pôr em jogo o que sabem para se aproximar pouco a pouco desse objeto importante da cultura".
Aqueles que não percebem a escrita ainda como uma representação do falado têm a hipótese pré-silábica. Ela se caracteriza em dois níveis. No primeiro, as crianças procuram diferenciar o desenho da escrita, identificando o que é possível ler. Já no segundo nível, elas constroem dois princípios organizadores básicos que vão acompanhá-las por algum tempo durante o processo de alfabetização: o de que é preciso uma quantidade mínima de letras para que alguma coisa esteja escrita (em torno de três) e o de que haja uma variedade interna de caracteres para que se possa ler. Para escrever, a criança utiliza letras aleatórias (geralmente presentes em seu próprio nome) e sem uma quantidade definida.
As pesquisas sobre a psicogênese da língua escrita, realizadas por Emilia Ferreiro e Ana Teberosky no fim dos anos 1970 e publicadas no Brasil em 1984, mostraram que as crianças constroem diferentes ideias sobre a escrita, resolvem problemas e elaboram conceituações. Aí entra o que pode ser considerado uma palavra, com quantas letras ela é escrita e em qual ordem as letras devem ser colocadas. "Essas hipóteses se desenvolvem quando a criança interage com o material escrito e com leitores e escritores que dão informações e interpretam esse material", conta Regina Câmara, membro da equipe responsável pela elaboração do material do Programa Ler e Escrever e formadora de professores (NOVA ESCOLA, 2009).
No ano de 2004, foi instituído o Ensino Fundamental de nove anos, determinando o atendimento da criança de seis anos nas séries iniciais dessa etapa da escolaridade básica em diversos estados do país. Este atendimento foi adotado como meta educacional nas políticas públicas. A antecipação da entrada das crianças na escola pública exige a revisão do projeto pedagógico para o ensino nas séries iniciais, o que impõe desafios aos profissionais da educação que atuam nas escolas, particularmente no que diz respeito aos processos de alfabetização e letramento.
Assim, o sentido de alfabetização ampliou-se nas últimas décadas. De uma perspectiva restrita a aprendizagem do sistema de escrita, a experiência de que não basta apenas ler e escrever chegou-se a indicação de que precisamos saber utilizar a leitura e a escrita em contextos e práticas sociais presentes no nosso cotidiano. Essa atitude necessária, de colocar em uso as capacidades de leitura e escrita, fez surgir, no processo de evolução da língua e das transformações sociais, culturais, linguísticas e científicas, a palavra letramento (CIMINI, 2010.).
Em suas pesquisas, Soares (2001) identifica a entrada da palavra “letramento” em publicações da obra de Kato (1986) e Tfouni (1988), desencadeando um processo de definição conceitual da palavra e surgimento no contexto educacional. Além dos estudos de Soares, outras autoras dedicam-se à pesquisa nessa área. Entre outras, citamos Goulart (2006-2007), Ribeiro (2002) e Kleiman (1995; 2001).
O termo “letramento” ainda não foi dicionarizado e tem ocupado espaço nas discussões dos profissionais da área da educação, com efervescência nas duas últimas décadas.
Magda Soares apresenta, em seus estudos, uma distinção entre os conceitos de alfabetização e “letramento”, destacando o caráter de indissociabilidade entre eles:

Alfabetizada é a pessoa que aprendeu a ler e escrever, que se apropriou da tecnologia da escrita, do sistema alfabético e ortográfico da língua escrita. Letrada é a pessoa que faz uso da língua escrita, que exerce práticas sociais de leitura e de escrita. [...] dois processos que se distinguem em relação aos objetos de conhecimento e em relação aos processos cognitivos e linguísticos de aprendizagem, isto é, que se distinguem em relação aos processos de ensino. [...] embora sejam dois processos distintos, são processos interdependentes e simultâneos (SOARES, 2004, p.6-11).

            A discussão das práticas de letramento no processo de alfabetização torna-se, portanto, necessária para que possamos estabelecer o elo entre os princípios teórico-metodológicos de ambos os processos e alcancemos a transposição didática para o contexto das salas de aula de alfabetização.

METODOLOGIA
Nos primeiros dias de aula, o professor alfabetizador tem uma tarefa imprescindível: descobrir o que cada aluno sabe sobre o sistema de escrita. É a chamada sondagem inicial (ou diagnóstico da turma), que permite identificar quais hipóteses sobre a língua escrita as crianças têm e com isso adequar o planejamento das aulas de acordo com as necessidades de aprendizagem. Ela permite uma avaliação e um acompanhamento dos avanços na aquisição da base alfabética e a definição das prioridades de trabalho.
O professor deve realizar a primeira sondagem no início do período letivo e, depois, ao fim de cada mês, mantendo um registro criterioso do processo de evolução das hipóteses de escrita das crianças. Ao mesmo tempo, é fundamental uma observação cotidiana e atenta do percurso dos alunos. As sondagens mensais são importantes também por representarem dispositivos de acompanhamento das aprendizagens para os pais.
Terminado o autoditado, é imprescindível pedir que a criança leia o que escreveu. Por meio da interpretação dela sobre a própria escrita, durante a leitura, é que se pode observar se ela estabelece ou não relações entre o que escreveu e o que lê em voz alta - ou seja, entre o falado e o escrito - ou se lê aleatoriamente. O professor pode anotar em uma folha à parte como ela faz a leitura, se aponta com o dedo cada uma das letras, se associa aquilo que fala à escrita etc.
A observação da produção de cada um ao longo do ano mostra com clareza como ele avançou.
Para que os alunos atinjam o objetivo previsto para o 1º ano, escrever alfabeticamente, ainda que com erros de ortografia, o professor precisa acompanhar a evolução de todos, conhecendo os que demandam mais atenção, quantos têm hipóteses mais avançadas e os que estão alfabetizados.
Como formulário para esse acompanhamento foi criada a “Ficha de Acompanhamento da Escrita” que especifica a evolução das hipóteses de cada um, comparando quanto evoluiu ao longo do ano. Com frequência, essa comparação traz agradáveis surpresas em relação aos que, apesar de não escreverem convencionalmente, realizaram avanços significativos em comparação com sua escrita do início do ano.
Com base nessa tabela, é possível também fazer uma análise do desenvolvimento da turma como um todo o que reflete no planejamento do trabalho em alfabetização e letramento: em que atividades investir mais? Que tipo de agrupamentos propor? A quais alunos devo dispensar atenção ainda mais especial?
É por meio das sondagens e da observação cuidadosa e constante das produções dos estudantes durante o ano que se pode saber em que momento se encontra cada um e se o planejamento do trabalho está funcionando. E ainda analisar qual a expectativa razoável de evolução para os que ainda se encontram em hipóteses mais primitivas buscando o ajuste do planejamento do trabalho para que, ao fim do ano letivo, todos estejam alfabetizados.
Definimos o mês de agosto como o tempo adequado para a realização da oficina em escrita posto que, de acordo com nossa vivência, esse é o período em que já podemos identificar um número significativo de alunos no nível alfabético de escrita. E setembro para realização da oficina de leitura quando a grande maioria já lê autonomamente palavras compostas por sílabas canônicas e não-canônicas e frases.
Distribuição das atividades.
Atividade
Responsável
Quando/fazer
Retomar os objetivos do projeto com os professores do 1º ano.
Equipe pedagógica.
Início do ano escolar.
Realizar atividade diagnóstica para identificar o nível de leitura e escrita dos alunos do 1º ano.
Professoras regentes de turmas.
Fevereiro.
Realizar sistematicamente atividades de escrita espontânea e autoditado de forma a acompanhar a evolução dos alunos.
Professoras regentes de turmas.
Ao longo do ano.
Elaborar, aplicar e analisar uma atividade de autoditado identificando o nível de escrita dos alunos e entregar no serviço de supervisão.
Professoras regentes de turmas.
Todo final de mês.
Acompanhar sistematicamente a evolução do nível de escrita dos alunos do 1º ano.
Equipe pedagógica.
Todo final de mês.
Registrar no impresso próprio “Ficha de acompanhamento do nível de escrita dos alunos” a análise do autoditado aplicado (Anexo 1).
Equipe pedagógica e Professoras regentes de turmas..
Todo final de mês.
Planejar encontros com as professoras do 1º ano para análise e planejamento de intervenções considerando a leitura do diagnóstico mensal.
Equipe pedagógica.
Mensalmente após análise dos autoditados.
Promover encontros individuais com os pais dos alunos que estejam apresentando maiores dificuldades com o processo de alfabetização.
Equipe pedagógica.
Sempre que necessário.
Aplicar uma atividade de autoditado para os alunos que estejam apresentando pouca evolução nos níveis de escrita.
Equipe pedagógica.
Início de agosto.
Convocar os pais dos alunos que estejam apresentando pouca evolução nos níveis de escrita a participarem da 1ª “Oficina de Alfabetização” com foco na escrita (Anexo 2).
Equipe pedagógica.
Primeira quinzena de agosto.
Convocar os pais dos alunos que estejam apresentando pouca evolução na leitura a participarem da 2ª “Oficina de Alfabetização” com foco na leitura
Equipe pedagógica.
Final de setembro/início de outubro.
Avaliar o desenvolvimento das atividades e a evolução dos alunos.
Equipe diretiva e pedagógica e Professoras regentes de turmas.
Primeira quinzena de novembro.
Avaliar o desenvolvimento do projeto junto às famílias por meio de conversas informais e registro de depoimentos.
Equipe pedagógica e Professoras regentes de turmas.
Ao longo do ano e após oficinas.

Avaliação
A avaliação se pauta na perspectiva coletiva, processual, diagnóstica e formativa. Todas as ações e instrumentos listados no quadro de distribuição das atividades buscam alcançar essa meta.
O projeto é permanentemente avaliado para enriquecimento e replanejamento das ações.
Ao longo dos anos foi possível constatar que houve uma melhora significativa na evolução das crianças quando escola e família assumiram junto o compromisso com o sucesso dos alunos do 1º ano no que se refere à alfabetização.
Referências
CADERNOS CEALE. Orientações para a organização do ciclo inicial de alfabetização. Belo Horizonte: Governo do Estado de Minas Gerais, Centro de Alfabetização, leitura e escrita FAE/UFMG, 2004-2005. (Cadernos 1 a 6).
CERIS, Ribas da Silva.Alfabetização  Letramento na infância (a criança de seis anos no ensino fundamental).In:  Ministério da Educação. BOLETIM 09 JUNHO, 2005.
CIMINI, Maria Claret de Faria. Redescobrindo caminhos: a prática docente de professoras alfabetizadoras em início de carreira. Maria Claret de Faria Cimini. Centro Universitário de Caratinga – UNEC: Mestrado Acadêmico em Educação e Linguagem, 2010.
FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. (Edição comemorativa dos 20 anos de publicação).
FERREIRO, Emília; GOMES PALACIO, Margarita. Os processos de leitura e escrita: novas perspectivas. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003.
GOULART, Cecília; SCHOLZE, Lia. TANIA, M.K. Rosing (Org.). Teorias e práticas de letramento. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2007.
GOULART, Cecília. Ensino Fundamental de nove anos: tempo de rever conceitos de infância, de ensino e aprendizagem e de escola. Belo Horizonte: Língua escrita. n.1. jan./abr.2007.
GROSSI, Esther Pillar. Didática da alfabetização (volumes I, II e III). São Paulo: Paz e Terra, 2001.
NASCIMENTO, Anelise Monteiro do. A infância na escola e na vida: uma relação fundamental. In: BRASIL. Ministério da Educação. Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. BEAUCHAMP, Jeanete; PAGEL, Sandra Denise; NASCIMENTO, Aricléia R. do.(Org). Brasília: FNDE, Estação Gráfica, 2006.p. 25-32.
TEBEROSKY, Ana. COLOMER, Teresa. Aprender a ler e escrever: uma proposta construtivista. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003.
Tudo sobre Alfabetização. Revista Nova Escola. março, 2009.
Projeto elaborado pela Especialista da Educação Básica da E.E.”Menino Jesus de Praga”/2013: Profª Msc. Mª Claret de Faria Cimini como parte integrante da Proposta Pedagógica da escola.
























ANEXO I
ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO DA LECTO-ESCRITA
Professora:_______________________________ Turma:_________________
A- Alfabético            SA- Silábico-alfabético           SQL-Silábico-qualitativo       *OSCILANDO
SQT-Sílábico-quantitativo                      PS2- Pré-silábico 2        PS1-Pré-silábico
ALUNO
DATA DE NASC.
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ



































































































































































































TOTAL DE PS 1












TOTAL DE PS 2












TOTAL DE SQT












TOTAL DE SQL












TOTAL DE SA












TORAL DE A












# Aluno em reforço escolar.   ! Aluno em acompanhamento com profissional especializado (psicólogo/fonoaudiólogo)
Quadro construído pela Esp. de Ed. Básica: Profª MSc. Mª Claret de Faria Cimini/2006 E.E. “Menino Jesus de Praga


Anexo 2

Senhores pais ou responsável,

            Nosso objetivo é chegar ao final do ano garantindo que todas as crianças estejam alfabetizadas. Para tanto precisamos contar com a participação da família. Empenhe-se em realizar as atividades sugeridas. Reserve um momento (cerca de meia ou uma hora) e aproveite para estreitar os laços de afetividade com seu (sua) filho (a). Se você não dispõe desse tempo ou considera que não tem condições de fazer o trabalho procure alguém que possa fazê-lo. Escolha o melhor horário e um lugar tranquilo para realizarem as atividades. Faça tudo com muito amor e paciência e certamente alcançaremos nosso objetivo: ver “nossas” crianças felizes e lendo até o final do ano.
Professoras e equipe pedagógica

Sugestões de atividades para serem realizadas em família para o avanço no nível de escrita:

·   Falar uma palavra para que a criança separe as letras do alfabeto móvel e monte a palavra: ditar devagar pronunciando cada sílaba. Começar por palavras de duas sílabas tais como: bola, bota, boné, boca, cabo, cubo, dado, dedo, faca, fada, fita, gato, rato, pato, sapo, etc.
·   Ampliar para palavras trissílabas: picolé, pipoca, tapete, bicudo, palito, bicada, macaco, etc.
·   Dizer: “Preste atenção! Você vai procurar as letras da palavra FITA. Vou repetir cada pedacinho. FI - como faço esse pedacinho? Que letras preciso para formar FI? (dar um tempo para a criança procurar). Agora vamos procurar o segundo pedacinho_ TA. Ouça bem o som: TA. Como faço esse som? Que letras preciso?
·   Pedir à criança que recorte de revistas ou livros velhos algumas imagens que desejar (cerca de cinco por vez) e depois de colar numa folha escrever o nome dos desenhos.
·   Esta atividade pode ser feita utilizando carimbos de animais e outros objetos, recortes de desenhos que a mãe seleciona e cola numa folha. O mais importante é deixar que primeiro a criança escreva do jeito que sabe. Depois sentar com ela e discutir as letras que faltaram. O ideal é que ela não desmanche a primeira escrita, mesmo faltando letras, mas que escreva abaixo comparando as duas: a escrita que ficou faltando letras e a escrita “com todas as letras que é preciso para escrever a palavra”.
·   Acompanhar como ela escreveu. A maior parte das crianças que está precisando desse acompanhamento está no nível silábico-qualitativo. Veja alguns exemplos de como a criança escreve:
BOLA – OA        -        BA            -        OLA
PIPOCA – IOA     -       PPKA        -        PIOA
·   Observem que a criança escreve faltando algumas letras, mas que já é possível perceber uma relação entre o som e a letra escrita.
·   O que fazer? Sentar com a criança e provocar: “Veja você escreveu OA para a palavra BOLA. (Mostrar apenas a primeira letra). Que letra você colocou aqui? (Certamente a criança vai responder – “O”). Mas eu ditei BO. Está faltando letras. Que letra preciso para formar BO? (Se a criança não conseguir pode pegar a letra B e juntar formando a sílaba e lendo com ela). Fazer o mesmo com o restante da palavra.
·   Formar novas sílabas. Exemplo: Para formar a palavra BOLA preciso primeiro fazer a sílaba BO. Agora se eu trocar a letra como vou ler? BA      BE         BI        BU...
·   Pedir à criança que fale outras palavras que comecem como a palavra BOLA (por exemplo). Esta atividade é muito importante para o aluno avançar na relação do som com a escrita.
·   Completar palavras que faltam algumas letras com o alfabeto móvel. Chamamos esta atividade de ditado de grade.
A

C

X

-
-

O
C
-
-
-
-
-
P

R


I



  • Fazer o mesmo com outras palavras sem oferecer letras. Ele deverá colocar, ou escrever, todas as letras.
     



X
X
X










X
X

  • BINGO DE PALAVRAS: entregar cartelas com as palavras já escritas e “cantar” algumas para que a criança possa localizá-la e marcar com um grãozinho de feijão ou tampinha. Quando completar a fileira, ou a cartela, ganha o bingo. O prêmio pode ser um beijo, um abraço apertado, uma pipoca bem gostosa, ou outra ideia simples, mas carinhosa que tiver.
  •  
CAMELO
ELEFANTE
GIRAFA
URSO
PATO
PAVÃO
VEADO
GATO

  • Fazer listas de palavras: doces que mais gosto, brincadeiras preferidas, nomes de amigos ou pessoas da família, nomes de objetos que tem na sala, na cozinha, no quarto, etc.
  • Ler histórias para a criança e pedir que lei uma ou outra palavrinha.
  • Pedir a criança para ler palavras de sílabas canônicas (formadas por consoante /vogal) como PETECA, PIRULITO, COLA. Mostrar as sílabas uma de cada vez “cobrindo” com as mãos as demais e pedindo a criança que leia.
  • Motivar a criança a escrever e ler novas palavrinhas aproveitando material de propaganda, jornais, placas das lojas etc.
  • Ex: A partir do panfleto de um supermercado, lojas de eletrodomésticos ou outros perguntar à criança:
    1. Deixe que manuseie o panfleto identificando onde tem desenhos, números, letras.
    2. Que palavras você já consegue ler sozinho? (certamente ele vai ler as palavras de sílabas simples e que estejam escritas com letra “palito”). Peça que leia em voz alta e circule-as (CAMA, COPA, REDE, ETC).
    3. Ajude-o a ler as frases existentes no panfleto para que ele compreenda todo o contexto.
    4. Pedir para que escreva algumas palavras do panfleto usando o alfabeto móvel.
    5. Comparar com a do panfleto e ver se faltou letras e quais são.
Orientações elaboradas pela especialista de Educação Básica MSc. Mª Claret de Faria Cimini/2010





Título do projeto: Jornal MJP e Jornal “Praler” Com Prazer
Diagnóstico: O jornal é um importante veículo de informações que pode ser utilizado para desenvolver a criticidade e a consciência reflexiva. Pela riqueza de suas informações o jornal permite não só a leitura da palavra, mas também a leitura de mundo. Canal de comunicação pública, atual e comprometida com a verdade o jornal é rico para instrumentalizar os alunos a interagirem com a notícia de fatos, com a informação de temas políticos, sociais, econômicos culturais dentre outros.
            A proposta pedagógica da escola contempla a capacidade fundamental de formar leitores habituais e cidadãos bem informados, capazes de agir e transformar a realidade em que vivem. Neste sentido a vivência desse projeto é caminho para o alcance dessa meta.
            A elaboração de um jornal pelos próprios alunos além de estreitar os laços de comunicação entre escola e comunidade, será veículo para divulgar as atividades e produções deles, promovendo a leitura, a escrita e o entretenimento.

Proposta pedagógica: Consideramos relevante aproximar os conteúdos ministrados com a realidade vivida; essa abordagem da vida cotidiana ligada ao ensino das disciplinas apresenta-se como espaço ideal para que o trabalho com jornal seja desenvolvido.
Antes da elaboração do jornal com os alunos torna-se necessário a aproximação dos alunos com este portador de texto: manuseando, reconhecendo a sua estrutura, realizando múltiplas leituras numa abordagem critica, tornando possível aos pequenos identificar os caminhos por que passam os fatos até chegarem a ser textos.
            Nesse percurso é importante dessacralizar a noção de verdade como regra abrindo perspectivas de trabalhar com o texto enquanto construção numa compreensão mais abrangente do fato jornalístico. Primeiramente, um fato ou um acontecimento não se da por si só; ele e, sim, consequência de outros fatos que se desenrolam ao longo de um tempo, num determinado contexto.
            Desenvolver essa leitura critica e plural na escola. Trabalhar com os interstícios da notícia ajudando a compreender o fato, o que o transcende. Por exemplo: em qual lugar do jornal aquele texto aparece? Que fonte foi buscada para que o jornal desse aquela notícia? Qual o interesse do veículo em noticiar o fato? Em qual sentido a opinião está direcionada quais as causas/conseqüências do fato em questão?
            Não basta utilizar o jornal na sala de aula sem considerar a situação discursiva. É preciso ir além, assumindo uma concepção de língua que permitirá situá-la enquanto discurso.
            O professor poderá se utilizar ainda de uma grande riqueza do jornal: a exploração dos diferentes tipos de textos: reportagem, notícia, comentário, texto opinativo, propaganda, quadrinhos, horóscopo etc.; categorizando os textos em função de uma situação discursiva e explicitando a organização interna do texto.
            Ainda que a proposta seja procurar compreender a produção e a leitura do texto jornalístico mais abrangente do que uma leitura pronta e acabada, é importante considerar e conhecer alguns conceitos e convenções que acompanham os textos jornalísticos, tais como: o que é um artigo?  Caderno?  Editorial?  Notícia?  Como é formatado?  O que é manchete?  Como se organiza a 1ª  página?  Quais as características relevantes de cada seção?  Entre outras.
            Ao final os alunos irão elaborar seu próprio jornal, todas as seções serão escritas por eles.
            O jornal será impresso em gráfica, numa edição anual, em que todos os alunos receberão um exemplar.
            A tônica de considerar esse portador em sua totalidade, explorando suas características, especificidades, funções, aspectos gráficos, manuseando “jornais inteiros”, diferenciando os cadernos, lendo fotos, legendas, manchetes, títulos e colunas, com ênfase no processo de produção será fundamental para formar leitores habituais e cidadãos bem informados.

Objetivo de empreendimento:
Ø  Montar o jornal-mural da classe organizando-o em diferentes seções.
Ø  Visitar a sede de um jornal impresso da cidade, para observação da rotina a feitura do jornal.
Ø  Produzir o jornal “Praler Com Prazer” e o Jornal MJP.

Objetivo de vida cotidiana:
Ø  Formar equipes de trabalho e assumir tarefas.
Ø  Responsabilizar-se pela realização das atividades individuais e grupais.
Ø  Cooperar para o bom andamento dos trabalhos respeitando os colegas, sabendo manifestar opiniões.
Ø  Disponibilizar-se para ouvir idéias, opiniões e argumentos alheios e rever pontos de vista, quando necessário.

Objetivos de competência:
Português:
Ø  Ampliar a capacidade de leitura e escrita

1)    Na leitura do jornal:
·        Reconhecer a configuração de um jornal.
·        Identificar as diferentes partes de um jornal.
·        Explicitar as razões de diferentes textos.
·        Relacionar textos aos seus leitores.
·        Identificar diferentes tipos de textos.
·        Localizar e retirar informações.
·        Fazer interferência com base nas pistas textuais.
·        Realizar compreensão global de um texto.
·        Sintetizar informações.
·        Identificar causas e conseqüências de fatos.
·        Distinguir fato de opinião/suposição.
·        Identificar intenções nos diferentes textos.
·        Operar com índices e saliências textuais.

    2) Na escrita do jornal:
·        Prever o leitor do texto.
·        Definir o tema do texto.
·        Definir o objetivo do texto.
·        Definir o suporte específico do texto.
·        Organizar, com coerência, o texto.
·        Escolher o registro lingüístico adequado.
·        Realizar a organização do texto.
·        Avaliar se o texto produzido atende ao objetivo proposto e ao leitor.
·        Desenvolver procedimentos de revisão de texto.

Ética e Cidadania:
Ø  Desenvolver a capacidade de leitura crítica e plural dos textos jornalísticos
Ø  Desenvolver a capacidade de assumir posições segundo seu próprio juízo de valor, considerando diferentes pontos de vista e aspectos de cada situação.
Ø  Valorizar e empregar o diálogo como forma de esclarecer conflitos e tomar decisões coletivas.
Ø  Apresentar propostas na resolução de problemas levantados por meio das notícias jornalísticas, considerando a forma de atuação solidária nessas situações.

História:
Ø  Conhecer fatos históricos que marcam a trajetória desse portador.
Ø  Identificar realidades do cotidiano mundial, nacional e local através da leitura de jornais.

Instrumentalização:
Ø  Manuseio e leitura de jornais diversos.
Ø  Realização de entrevistas com jornalistas locais.
Ø  Visita à sede de um jornal local para observação da rotina e diagramação do jornal impresso.
Ø  Análise e levantamento das características dos textos jornalísticos.
Ø  A partir de uma notícia (reproduzida em lâmina),  explicar que o texto jornalístico é formado por seis questões básicas: o quê, quem, quando, onde, como e por que (LIDE). Seguindo o texto a turma deverá identificar as respostas para essas perguntas.
Ø  Organização dos cadernos.
Ø  Organização das seções, notícias, classificados, metereologia, horóscopo, serviço de informação, propaganda, entretenimento etc.
Ø  Os elementos da primeira página: título, número, preço, data (cabeçalho), manchete e as chamadas - que servem para adiantar os assuntos principais muitas vezes apoiadas em fotos.
Ø  Recursos das páginas internas.

Generalização:
Ø  Produção de textos diversos para elaboração do jornal: “Praler” Com Prazer
Ø  Produção de relatórios e entrevistas a partir da visita à sede do jornal local.
Ø  Resolução das atividades propostas atendendo a diferentes propostas de manuseio, identificação, localização de informações, análise crítica entre outras.
Algumas sugestões de atividades:
Ø  Coleta de jornais que circulam pela cidade realizada pelos alunos e as professoras (jornais locais, regionais etc.).
Ø  Organizar uma oficina para apresentar os jornais observando: manuseio, forma de dobrar, nome do jornal, data, formato, periodicidade da publicação, temática, número de cadernos, seções etc.
Ø  Organizar atividades para coleta de notícias locais, do país e do mundo. Classificar, analisar e montar um jornal mural.
Ø  Organizar uma atividade em que os alunos deverão, a partir da leitura de jornais, analisar textos classificando-os como notícia ou propaganda, levantando características singulares dessas tipologias e estabelecendo diferenças entre os textos.
Ø  Coletar notícias ou reportagens de jornais e registrar:
­       Título do jornal:
­       Data:                           Local:
­       Título da notícia:
­       Página consultada:
­       Autor da notícia:
­       Caderno de onde foi retirada a notícia:
·        Realizar predições a partir do titulo da manchete:
­          Ler e distinguir - Do que irá tratar
­          Comparar as hipóteses e manchete real.
·          Propor as crianças que assistam telejornais, ouçam noticiários de rádio, leiam jornais identificando os assuntos mais comentados, procurando mostrar os diferentes formatos que uma notícia ganha conforme o veículo de circulação.
Ø  Combinar com os alunos que a cada dia da semana dois alunos irão trazer para classe uma notícia ouvida na TV. Eles deverão registrar o assunto, dar um título para a notícia que será afixada no mural Cantinho da TV. Os alunos irão comentar e dar opiniões a respeito da notícia.
Ø  Solicitar aos alunos que coletem notícias, reportagens, artigos, em vários jornais e revistas sobre um mesmo assunto. Comparar as diferentes abordagens.
Ø  Apresentar aos alunos uma foto de jornal ou revista e pedir que escrevam uma notícia baseados no que a imagem está lhes dizendo. Depois cada um poderá ler a sua notícia e comparar com o original.
Ø  Ordenar uma notícia fora de ordem (fatiada),  para que os alunos recortem e reorganizem na ordem certa, colando a notícia numa folha.
Ø  Confrontar contos de fada e notícias estabelecendo suas diferenças:
Texto literário                                Notícia
Fala de coisas imaginárias               Fala de coisas reais
Tem personagens                            Tem pessoas reais
Não tem compromisso                    Traz informações compro-
 com a verdade                                   metidas com a verdade.
Linguagem poética                        Linguagem objetiva
Pontuação expressiva (! -...,)  Pontuação objetiva (.,:)
Ø  Propor aos alunos:
­       Criar um título para a notícia.
­       Escolher uma foto da primeira página e fazer nova legenda, inserindo outros elementos (nomes de pessoas, acontecimentos).
­       Elaborar uma manchete que gostaria de ver nos jornais.
­       Imaginar e elaborar um tipo de manchete que poderá aparecer no futuro.
Ø  Sugestões de jogos:
1- Jogo dos pares:
­       Recortar fotografias de jornais separando- as de suas legendas.
­       Embaralhar as fotos e distribuí-las aos alunos.
­       Espalhar pela mesa um número de legendas maior que o número total de fotos.
­       Os alunos deverão ir comparando as legendas para montar os pares corretos.
­       Vence quem conseguir associar corretamente, no menor espaço de tempo, as legendas e as fotos.

2- Adivinhe se puder:
­       Organizar a classe em pequenos grupos.
­       Cada grupo escolhe uma notícia, anúncio ou qualquer outro texto do jornal.
­       Cada grupo lê em voz alta a informação que escolheu se for uma notícia ou reportagem muito longa, o aluno conta com suas palavras para a classe.
­       Os outros grupos deverão descobrir a que caderno do jornal ela deve pertencer.
­       Ganham pontos os grupos que acertarem.
­       Vence o grupo que obtiver o maior numero de pontos ao final do jogo.

Ø  Sugestões para trabalhar a primeira página:
­   Realizar uma dinâmica de reconhecimento da página.
­   Montar um dicionário com os elementos da primeira página, suas características e funções.
­   Montar uma primeira página para um jornal considerando seus componentes e características.
­   Xeroxar algumas chamadas sem o título para que o aluno possa prever o título.
­   Dar o título para que ele possa prever a chamada.
­   Xeroxar separadamente título e chamada para ele relacionar.

Bibliografia:
Ø  Presença Pedagógica – maio/junho de 1996. Ed. Dimensão. “Jornal Construindo Leitores e histórias.”
Ø  Nova Escola - Revista do professor - setembro de 2004. “Jornal na Escola.”
Ø  100 fichas práticas para explorar o jornal na sala de aula. Nicole Herr - Ed. Dimensão.
Ø  Aprendendo a ler com jornal - Nicole Herr -  Ed. Dimensão.


                 







Projeto JORNAL INFORME & AÇÃO

Instituição de Ensino: Escola Estadual Menino Jesus de Praga
Nível de educação a que atende: 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental
Nº. de alunos atendidos: Em média 730 alunos
Coordenação do Projeto: Direção e Equipe de apoio
Período: 2 tiragens (periodicidade semestral)
Pessoal envolvido: Equipe diretiva e pedagógica, professoras regentes e professoras em ajustamento funcional.

Caracterização do Contexto
O Projeto Jornal Informe & Ação, integra os projetos institucionais da Escola Estadual “Menino Jesus de Praga” situada à Rua Coronel Antônio da Silva, 351, na região central do Município de Caratinga. A escola recebe uma clientela diversificada advinda de vários bairros da cidade. Os alunos apresentam níveis culturais, sociais e econômicos diferenciados, apesar de a maioria de suas famílias atuarem no setor terciário de produção.
A Proposta Pedagógica da escola evidencia o compromisso com a transparência e a publicidade de suas ações, além de estimular a comunicação entre a escola e a família. Outra característica da proposta pedagógica é a ênfase que dispensa à formação de um aluno leitor e produtor de textos proficiente, ou seja, autônomo, interessado, capaz de fazer uso das competências leitora e produtora para resolver situações de vida prática e exercer sua cidadania.
O Jornal Informe & Ação além de ser espaço de comunicação escola/família é importante instrumento de divulgação de nossos projetos e das produções dos alunos.
Em 2013 conquista sua 24ª edição. Seu “nascimento” tem origem em 2000, sempre mantido através de patrocínios e parcerias. A tiragem média é de 1.000 cópias (uma edição a cada final de semestre). O nome foi uma escolha realizada entre os funcionários e vigora até a atualidade por retratar a dinâmica que envolve sua construção.

Objetivo Geral:
  • Criar um veículo por meio do qual a escola possa divulgar seu projeto educativo.
Objetivos Específicos
  • Utilizar a produção do jornal para informar, comunicar e integrar a comunidade escolar.
  • Veicular os trabalhos pedagógicos realizados na escola.
  • Envolver professores e alunos na produção do material para composição do jornal.
  • Estimular o gosto pela leitura e a aproximação com o gênero jornalístico.

Referencial Teórico
O professor francês Célestin Freinet, na década de 20, inovou em seu trabalho com crianças organizando aulas-passeio. Na volta dessas atividades extra-classe, os alunos estavam excitados, cada um queria contar o que vira o que descobrira. O próximo passo foi colocar no papel todas as novidades das aulas-passeio. Os alunos de Freinet criavam textos em seus cadernos, mas, apesar do entusiasmo no momento da elaboração, os textos depois não eram lidos por mais ninguém. Acabavam ali. Freinet não se conformou com isso e teve uma idéia: por que não imprimir aqueles textos para que pudessem ser passados de mão em mão, lidos e relidos por outras pessoas? Conseguiu uma impressora e começou o projeto.
O aumento de interesse por parte das crianças foi uma surpresa até para Freinet. Elas queriam ver seus textos impressos e mostrá-los para seus pais e amigos. Não se cansavam nunca!
Em janeiro de 1927, Freinet editou seu primeiro livro: A imprensa na escola, no qual explicava as inúmeras vantagens de se trabalhar o jornal escolar: Aprendizagem natural, sem esforço, da leitura e da escrita; Sentido permanente da construção de textos; Aprendizagem da ortografia; Novo clima de uma comunidade mais leitora e dinâmica, dentre outras. Assim começou a imprensa na escola. Desde então, disseminou-se por todo o mundo e, hoje, mais do que nunca, pode-se perceber sua importância no âmbito escolar.
A preocupação em oferecer gêneros textuais diversificados no ambiente escolar para reconhecimento, análise, leitura e produção encontra-se em consonância com as orientações propostas pela Secretaria de Estado de Minas Gerais (2004) que enfatizam a importância desse trabalho como caminho para a alfabetização e o letramento dos alunos.
Para Bakhtin (1992) os Gêneros textuais são tipos relativamente estáveis de enunciados (orais e escritos) definidos pelo conteúdo (temático), pelo estilo da linguagem (seleção de recursos lexicais, fraseológicos e gramaticais da língua) e acima de tudo por sua construção composicional.
Para Marcuschi (2005) os gêneros textuais são textos materializados que encontramos em nossa vida diária e que apresentam características sociocomunicativas definidas por conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição característica.
Um maior conhecimento do funcionamento dos gêneros textuais é importante tanto para a produção quanto para a compreensão. Os PCN (1997) sugerem que o trabalho com texto deve ser feito com base nos estudo dos gêneros.
De acordo com alguns estudiosos, o uso do jornal deve ser inserido primeiramente no currículo escolar e no plano político pedagógico da escola. Tal referência nos indica a importância da escola criar projetos não apenas de responsabilidade do docente, mas também numa perspectiva mais ampla, envolvendo toda a comunidade escolar.. 

METODOLOGIA
            O trabalho compartilhado e em equipe é a tônica de desenvolvimento do projeto. No início do ano letivo existe um cuidado em retomar os projetos institucionais tanto com o grupo de professores quanto com a comunidade escolar garantindo o conhecimento da proposta pedagógica da escola e a adesão aos projetos.
É bom lembrar que qualquer fato ou evento ocorrido na escola e/ou comunidade pode ser objeto de matéria. Então o acompanhamento e registro de todas as atividades consideradas como significativas são cuidadosamente organizadas. Assim a participação de times da escola em eventos esportivos internos ou externos; passeios que turmas da escola tenham feito; programação de projetos da escola para o período; alunos que se destacaram em alguma área/atividade de natureza interna ou externa; experiências de destaque desenvolvidas no espaço das salas de aulas são “assuntos” para o jornal.
Com base no planejamento feito com a equipe pedagógica, os professores realizarão as atividades componentes da proposta pedagógica da escola com as turmas: artes manuais, música, teatro, produção escrita a partir da diversidade textual, realização de projetos, entre outras.
A equipe diretiva preocupa-se e ocupa-se em motivar os professores e as famílias a participarem efetivamente das atividades e os professores, por sua vez, fazem o mesmo com os alunos no âmbito da sala de aula.
O acompanhamento permanente realizado pela equipe diretiva e pedagógica de todas as ações e atividades que fazem parte do cotidiano da escola são os “materiais” que compõem o Jornal Informe & Ação.
Distribuição das atividades.
Atividade
Responsável
Quando/fazer
Retomar os objetivos do projeto Jornal Informe & Ação na reunião de professores realizada no início do ano escolar.
Equipe diretiva.
Fevereiro.
Informar aos pais, principalmente às famílias que “ingressam” na escola, sobre o projeto. Recolher assinatura dos pais/responsáveis pelo aluno(a) na autorização de uso da imagem.
Equipe diretiva.
1ª reunião de pais de início de ano. Momento da matricula e renovação de matricula.
Estimular a participação dos professores, enfatizando a importância do registro de suas ações junto aos alunos.
Equipe diretiva e pedagógica.
Ao longo do ano letivo.
Promover trabalhos diversos com os alunos (artes, produção escrita, projetos) atendendo a proposta pedagógica da escola.
Professoras regentes de turmas.
Ao longo do ano letivo.
Fotografar atividades, eventos e projetos realizados na escola.
Professoras responsáveis pela editoração do jornal.
Ao longo do semestre.
Coletar e arquivar materiais para composição do jornal.
Professoras responsáveis pela editoração do jornal.
Ao longo do semestre.
Definir os “assuntos” que irão compor o jornal.
Equipe diretiva, equipe pedagógica e professoras responsáveis pela editoração do jornal.
Julho/Novembro.
Produzir chamadas, legendas e textos que acompanharão a descrição dos trabalhos, atividades e projetos que serão divulgados.
Equipe pedagógica e professoras responsáveis pela editoração do jornal.
Julho/Novembro.
Contactar o serviço de gráfica para impressão do jornal.
Equipe diretiva e professoras responsáveis pela editoração do jornal.
Antes do final do semestre e após conclusão da “Boneca” do jornal.
Distribuir os jornais para as professoras.
Professoras responsáveis pela editoração do jornal.
Após sua impressão (semestralmente)
Realizar leitura compartilhada do jornal com os alunos apreciando, discutindo e retomando cada assunto identificando diferentes gêneros localizando informações explicitas, inferindo sentido de palavras e expressões, uso da pontuação, dentre outras atividades.
Professoras regentes de turmas.
Após distribuição (semestralmente).
Motivar os alunos à leitura em família do jornal.
Professoras regentes de turmas.
Após trabalho em sala de aula. (semestralmente)
Realizar avaliação da publicação do jornal
Equipe diretiva.
Semestralmente após distribuição do jornal.


Avaliação
Anualmente, são realizadas diversas propostas de avaliação durante a coleta de materiais para composição do jornal e após sua divulgação e distribuição.
Em seu percurso o acompanhamento das atividades desenvolvidas ao longo do semestre e a motivação à participação dos professores são parâmetros para tomadas de decisões.
Uma avaliação com os envolvidos no projeto após entrega do jornal, procurando identificar pontos facilitadores e /ou dificultadores de sua realização são aspectos cuidadosamente anotados, constituindo referência na produção do jornal do semestre subseqüente.
Divulgar bem o jornal escolar e fazê-lo chegar às mãos não apenas dos alunos, mas da comunidade em geral é estratégia ação sempre planejada pelos envolvidos. Em conversas informais ou mesmo via coleta de “depoimentos” escritos, direção e professores oportunizam a manifestação dos pais e sua avaliação a respeito da edição do jornal que recebeu em sua casa.
Uma coordenação competente dos trabalhos e a participação responsável dos diversos segmentos envolvidos têm garantido o alcance dos objetivos.
A redação de um jornal inclui desde a escolha dos assuntos, a distribuição das tarefas, a discussão do material apurado e o que deverá ser publicado até a definição de títulos e páginas que serão editadas. Esse trabalho de coordenação fica sob a responsabilidade das professoras responsáveis pela editoração do jornal.
           
Referências
SAMPAIO, Rosa Maria W. Freinet: evolução histórica e atualidades. São Paulo, Scipione,1989.
Aventura Jornalística Estadão. Como fazer jornal. Jornal O Estado de São Paulo. Disponível em: <http://jornalescola.blogspot.com.br>. Acesso em: agosto de 2013.
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: língua portuguesa. Brasília: MEC, 1997.
COSTA, Silvia. Jornal na Educação – Considerações Pedagógicas e Operacionais. Santos, 1997.
MAGGIO, Elisabeth; SGROI, Fábio. Vamos fazer um jornal? São Paulo: Moderna, 1998.(Coleção desafios)
MARCUSCHI, L. A. Novas perspectivas para o ensino da linguagem. Plenária 2, III SIGET, 17 a 19 de agosto de 2005, UFSM, RS.
Projeto organizado em 2013 pela Especialista da Educação Básica da E.E.”Menino Jesus de Praga”: Profª Msc. Mª Claret de Faria Cimini, como parte integrante da Proposta Pedagógica da escola.




Projeto


Título: Educação Alimentar e Nutricional

Resumo: A possibilidade de garantir uma aprendizagem efetiva e transformadora de atitudes e hábitos de vida continua sendo um desafio para a educação. Tendo como base as cartilhas “O que é obesidade? E Alimentação saudável”, do Ministério de Desenvolvimento Social e combate à fome, vi a necessidade de desenvolver as propostas do caderno do professor pois temos em nossa escola pais e alunos com problemas de obesidade. Pretendemos, após levantamento de peso x altura x idade, detectar os casos mais sérios e através de palestra, com um nutricionista, orientá-los na elaboração de um cardápio mais saudável.

Introdução: A fome, a obesidade e o desperdício de alimentos são problemas graves em nosso país e precisam ser discutidos em todos os âmbitos da sociedade, a escola é espaço profício para estas discussões, considerando que promovendo a saúde e a qualidade de vida de nossa comunidade escolar, transmitindo formação e informação aos nossos alunos e estimulando-os a se tornarem multiplicadores, incentivando suas famílias a repensar seus hábitos alimentares.

Objetivos:
Desenvolver a compreensão de como se constrói a condição saúde/doença em cada realidade particular, tornando-se progressivamente, mais capaz de agir na promoção, proteção e recuperação da saúde em âmbito pessoal e coletivo.
Desenvolver compreensão de como se constrói a condição saúde/doença relacionada à alimentação, tornando-se, progressivamente, mais capaz de agir na promoção, proteção e recuperação de saúde em âmbito pessoal e coletivo.

Metodologia: O trabalho proposto envolverá atividades voltadas para o desenvolvimento da autonomia e do protagonismo infantil no que se refere à busca de melhores condições de vida.
                        Pesquisas, debates, leituras, palestras, esquete, entrevista, seminário e produção de texto serão desenvolvidos buscando promover a atividade mental que possibilite o estabelecimento de vínculos entre os conhecimentos prévios do aluno e os novos conteúdos discutidos. A opção metodologica favorece, também, o trabalho coletivo da escola com as famílias, considerando as particularidades culturais do entorno escolar e permitindo ao aluno identificar os problemas mais comuns na comunidade, “levantar hipóteses, reunir dados, refletir sobre situações, descobrir e desenvolver soluções comprometidas com a promoção e a proteção de saúde pessoal e coletiva e, principalmente, aplicar os conhecimentos adquiridos” (PCN – Meio ambiente e saúde – Temas Transversais.P.122)

Tempo de duração: 30 dias.

Resultado: O projeto está sendo iniciado portanto não tem ainda resultado conclusivos. Entretanto, espera-se que ao final as crianças demonstrem uma nova relação com hábitos alimentares, considerando que questões relacionadas a alimentação dependem de influências culturais e precisam ser refletidas, coletivamente, buscando hábitos que promovam o bem estar físico, social e mental.

Referência bibliográfica:
·         BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:              meio ambiente, saúde/Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília,1997.
·         MEC/Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome. Educação Alimentar e Nutricional – caderno do professor. – Brasília, 1997.
·         MEC/Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome. O que é obesidade - cartilha. – Brasília, 1997.
·         MEC/Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome. Alimentação saudável - cartilha. – Brasília, 1997.

           










Projeto Blog da Escola

Instituição de Ensino: Escola Estadual Menino Jesus de Praga
Nível de educação a que atende: 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental
Público alvo: alunos, familiares e interessados em acompanhar as experiências da escola.
Coordenação do Projeto: Direção e Maria Laurieves
Período de duração: Todo o ano letivo.
Pessoal envolvido: Equipe pedagógica e professoras.

Caracterização do Contexto
O Projeto BLOG da ESCOLA é um dos mais “novos” projetos institucionais que viabilizam a Proposta Pedagógica da Escola Estadual “Menino Jesus de Praga”. Situada à Rua Coronel Antônio da Silva, 351, na região central do Município de Caratinga a escola recebe uma clientela diversificada advinda de vários bairros da cidade. Os alunos apresentam níveis culturais, sociais e econômicos diferenciados, apesar de a maioria de suas famílias atuarem no setor terciário de produção.
A escola criou o projeto Blog da Escola visando fomentar as ações qualitativas na educação conectada com as demandas da sociedade atual. Uma sociedade tecnológica, interconectada, mediatizada pelo avanço das tecnologias, ressaltando o acesso às redes sociais. Essa é mais uma ação da escola que pretende ampliar as vias de comunicação com a comunidade escolar e aproximar-se, cada dia mais, das vivências presentes na vida dos alunos.
O Blog foi criado em dezembro de 2011 e atualmente é mantido por patrocínio. Após um ano, devido ao grande número de postagens foi preciso pagar mensalmente uma taxa pudéssemos postar mais informações na página. O blog é atualizado permanentemente por uma funcionária com imagens, textos, projetos, jogos, histórias e outros vídeos que incluem atividades de alunos e informações atuais em relação aos acontecimentos da escola.
O endereço de acesso ao blog é: http://eemeninojesusdepraga.blogspot.com.
Recentemente dispomos também de uma página no Facebook. Assim, temos um espaço maior para divulgar as imagens e vídeos dos eventos da escola, publicar recados, bilhetes, entre outros. O número de acessos é ainda maior.
            O Blog surgiu após um curso “Introdução à Educação Digital”, oferecido pelo PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM TECNOLOGIA EDUCACIONAL PROINFO INTEGRADO/2011. Teve como objetivo ‘oportunizar a utilização dos meios digitais com autonomia e participação, individual e cooperativa, promover o letramento digital na prática social, como capacidade de ler e intervir no mundo’. A escola pôde inscrever duas funcionárias.
A equipe SEDINE da SRE de Caratinga responsável pelo curso, executou seu trabalho e ainda hoje nos apoia com muita eficiência e presteza, oportunizando assim o crescimento no trabalho pedagógico e administrativo da escola, junto aos recursos tecnológicos. Posteriomente, a professora responsável pelo Blog participou de minicursos, oferecidos pela MAGISTRA em Belo Horizonte.
Após este curso foi possível a criação do blog que tem se constituído como um canal de comunicação entre a escola e as famílias. A comunidade escolar passou a contar, desde então, com mais um veículo de divulgação e transparência para que possa acompanhar de perto, em tempo real, o funcionamento da escola.  Aos poucos tem se constituido também como fonte de pesquisa (para estagiários, alunos e professores de outras instituições) e troca de experiências.
De acordo com a proposta pedagógica da nossa escola, muitos projetos estão sendo reorganizados, e outros sendo criados ao longo do triênio 2011/2013. Considerando a riqueza dos trabalhos produzidos, sentimos a necessidade de socializar as nossas práticas não só com as pessoas que fazem parte da nossa equipe escolar, mas também com a comunidade, com alunos e profissionais de outras escolas. Diante desta perspectiva, decidimos criar um BLOG para divulgar as boas práticas realizadas em nossa escola.
        Objetivo Geral:
  • Criar um canal de comunicação com toda a comunidade escolar e outras comunidades como caminho para socializar e divulgar as práticas exitosas da escola.
Objetivos Específicos
  • Socializar as boas práticas da nossa escola com a equipe escolar, alunos e comunidade;
  • Socializar as boas práticas com alunos e profissionais de outras escolas;
  • Divulgar os trabalhos realizados pelos professores e alunos nos diferentes espaços;
  • Divulgar os trabalhos realizados com os funcionários e com a comunidade;
  • Promover o blog, enquanto ferramenta social e educativa, na construção do conhecimento;
Referencial Teórico
Mais fáceis e rápidos de serem produzidos e operados, os blogs são uma espécie de diário virtual, utilizados para tornar acessível a toda rede de computadores: opiniões, comentários, textos e etc.. acerca de determinado tema ou sobre o próprio autor,que pode atualizá-lo sempre que precisar.
A palavra Blog é um estrangeirismo. Estrangeirismo é o processo que insere palavras ou expressões provenientes de outros idiomas na língua portuguesa.
Blog é uma palavra que resulta da simplificação do termo weblog. Este, por sua vez, é resultante da justaposição das palavras da língua inglesa web logWeb aparece aqui com o significado de rede (da internet) enquanto que log é utilizado para designar o registro de atividade ou desempenho regular de algo. Numa tradução livre podemos definir blog como um diário online.
Blogs são páginas da internet onde regularmente são publicados diversos conteúdos, como textos, imagens, músicas ou vídeos, tanto podendo ser dedicados a um assunto específico como ser de âmbito bastante geral. Podem ser mantidos por uma ou várias pessoas e têm normalmente espaço para comentários dos seus leitores. O sucesso deste tipo de páginas da internet resultou muito da existência de modelos de páginas pré-definidos e da facilidade de inserção de conteúdos fornecidos por alguns sistemas de publicação. Esses sistemas são de utilização muito simples e dispensam o conhecimento de linguagens de publicação de páginas na internet.
A mais nova moda na Internet são os blogs. Eles começaram tímidos, funcionando como sites pessoais bem simples. O conteúdo era mais ou menos como o de um diário íntimo. A diferença é que este "diário" fica disponível para quem quiser ler. Todo o processo — escolher o servidor, eleger e editar o visual, inscrever os participantes e decidir o nome e os "objetivos" do blog — pode ser feito coletivamente. Também é possível fazer do blog um jornal com as novidades, curiosidades, notícias da escola; notícias das turmas; cultura etc. A grande vantagem é que  as notícias estão sempre  ‘quentinhas’ e sempre no ar, para quem quiser ler. Seja como for, levar o recurso dos blogs para a escola pode representar um salto na capacidade de comunicação dos alunos. Convidados a interagir, eles estarão exercitando a leitura, a escrita, o senso crítico e a familiaridade com a informática.(2011).

Os blogs   possuem estrutura hipertextual, permeada de links o que costuma chamar a atenção, convidando ao acesso. Geralmente utilizam textos sucintos e são contextualizados. A possibilidade de atualização permanente imprime uma característica dinâmica. Por possuírem acesso público e gratuito ao conteúdo da página facilitam o acesso.
Ferramenta do mundo virtual, o blog é um recurso simples de criar e eficaz para compartilhar as ações pedagógicas. A revista Nova Escola publicou recentemente uma reportagem sobre o assunto:

Blog, posts, comentários, links... Para quem não é familiarizado com o assunto, esses termos podem soar estranhos. É verdade que eles se tornaram populares há menos de dez anos, mas basta fazer uma pesquisa rápida na internet - digite em sites de busca as palavras "blog" e "escola" - para constatar que a lista de resultados é enorme. Essa ferramenta do mundo virtual pode ser muito útil para a equipe gestora divulgar o projeto político-pedagógico, ampliar a discussão de conteúdos trabalhados em sala de aula e valorizar, para a comunidade, a produção dos alunos. Além do mais, ela permite interagir com outras instituições (2010).

 "Reunir a equipe gestora e os professores para pensar em como aproveitar esse recurso, tanto no ensino das disciplinas como na divulgação dos projetos institucionais, pode ser o pontapé inicial para envolver todos com o universo online", diz Maria Izabel Leão, pesquisadora do Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo (USP).
            Os blogs possibilitam voz e visibilidade num espaço que cada vez mais cresce, o espaço da internet, tornando-se um ambiente e suporte favoráveis para os projetos educacionais.

METODOLOGIA
Inicialmente procedeu-se à criação e implementação do blog após curso de formação e acessoria da equipe do SEDINE ( Serviço de Documentação e informação Educacional) da Superintendência Regional de Ensino de Caratinga e minicursos oferecidos pela MAGISTRA em BH
Todo o trabalho posterior consiste em alimentar o blog com informações sobre o trabalho desenvolvido na escola atualizando-o permanentemente.
Um investimento em incentivar a comunidade escolar a acessar o blog é tarefa de todos os funcionários.
Uma dinâmica de avaliação processual e coletiva do projeto permite enriquece-lo gradativamente.



Distribuição das atividades.
Atividade
Responsável
Quando/fazer
Oferecer suporte pedagógico e infra-estrutural nas diferentes fases do projeto.
Equipe diretiva.
Início do ano letivo.
Divulgar o projeto para toda comunidade escolar.
Equipe diretiva.
Início do ano letivo.
Definir profissional responsável para alterar e inserir informações no blog.
Equipe diretiva.
Início do ano letivo.
Registrar os eventos e atividades ocorridas na escola.
Equipe de apoio.
Ao longo do ano letivo
Selecionar materiais para postagem no blog tais como fotos, vídeos, textos, etc.
Funcionário indicado pela direção da escola.
Ao longo do ano letivo
Atualizar e postar dos trabalhos no blog.
Funcionário indicado pela direção da escola.
Ao longo do ano letivo
Incentivar alunos e comunidade a acessarem o blog.
Todos os envolvidos
Ao longo do ano letivo
Retomar a organização inicial para ajustes necessários e fazer a avaliação do projeto
Todos os envolvidos
Sempre que se fizer necessário.

Avaliação
A avaliação desse trabalho será realizada, coletivamente, pelo grupo de professores, alunos, equipe de gestão, funcionários e, se possível, também pela comunidade ao final do ano letivo.  
Destacamos os pontos positivos identificados até o momento: possibilidade de comunicação e interação com outras escolas; estímulo para pesquisar a partir de temas previamente definidos ou a partir da curiosidade dos próprios alunos; desenvolvimento de uma nova forma de comunicação e socialização; estímulo à escrita e à leitura; estímulo à curiosidade de alunos e comunidade escolar.

Enquanto fazem o que gostam, as crianças aprendem coisas novas e praticam a escrita e a escola “aproveita” a familiaridade dos alunos nativos digitais com a tecnologia, para dar visibilidade aos projetos educacionais que desenvolve.
Até a presente data (2013) consta os seguintes dados: 25.422 acessos (visualização de páginas) , 251 postagens e 43 seguidores.

Referências
FERREIRA, Ângela. Título original: Blog como recurso pedagógico na educação (2011). Disponível em: <http://www.ufrgs.br/tramse/gutierrez/textos.htm>. Acesso em: 12.08.2013.
NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR, Edição 011, DEZEMBRO 2010/JANEIRO 2011, Título original: Blog: por que vale a pena ter um. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/blog-escola-vale-pena-ter-tecnologia-comunicacao-internet-615012.shtml>. Acesso em: 12.08.2013.

Projeto Organizado (2013) pela Especialista da Educação Básica da E.E.”Menino Jesus de Praga”: Profª Msc. Mª Claret de Faria Cimini em parceria com a professora Maria Laurieves Miranda de Souza como parte integrante da Proposta Pedagógica da escola.






“Somos todos inquilinos da mesma casa, tripulantes do mesmo barco, jogadores do mesmo time. E o melhor lugar do mundo só existirá quando todos nós pudermos nos unir em meio a todas as nossas diferenças”

Mariana Cristina da Silva Canhoto, 16 anos, Mogi das Cruzes (SP)


Título do Projeto: LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO
E. E. “MENINO JESUS DE PRAGA”

  1. APRESENTAÇÃO:
O trabalho com a Produção escrita tem como objetivo valorizar o uso da escrita em diferentes funções e em diferentes gêneros, adequando-o ao destinatário e ao contexto de circulação, dispondo e organizando-o de acordo com as convenções gráficas apropriadas, usando a variedade linguística adequada à situação de produção e de circulação, fazendo as devidas escolhas quanto ao vocabulário e à gramática.

  1. JUSTIFICATIVA:   
Escrever hoje em dia já não é uma forma atrativa para os alunos, portanto devemos inovar com novas possibilidades para incentivá-los tanto a ler como escrever.
O nosso desafio, enquanto mestres responsáveis pelos processos de ensino aprendizagem é criarmos situações que permitam  ao aluno  ter prazer em ler e escrever.
Assim, estaremos formando grandes leitores e escritores para uma nova sociedade.

      3. OBJETIVOS:
GERAL:
 Promover a leitura e escrita de diversos gêneros textuais, de forma que os alunos sejam motivados a ler e a escrever prazerosamente, assim como investigar, entender e discutir assuntos que compõem os livros e textos trabalhados e a interpretação e análise dos mesmos. Dessa maneira, prepará-los para a leitura e produção dos respectivos gêneros, fazendo uso da língua culta, aprimorando-a, e principalmente, despertar o gosto pela leitura e escrita. 

ESPECÍFICOS:
  • Desenvolver no aluno o gosto pela leitura;
  • Dar condições para que o aluno faça suas produções de forma espontânea;
  • Aperfeiçoar quanto à produção de textos em geral;
  • Ser capaz de proceder autocorreção dos textos;
  • Compreender as leituras produzidas;
  • Demonstrar segurança em sua escrita e raciocínio lógico;
  • Priorizar a leitura, interpretação e a escrita como fonte de formação e informação.

  1. PÚBLICO ALVO:
  2.  Alunos do 1º ao 5º anos do Ensino Fundamental.

5. METAS:
  • Conhecer a utilidade da escrita na vida individual e coletiva e da apropriação de seus usos.
  • Manter contato com os diferentes gêneros, a sua leitura, a análise, a compreensão, a percepção do “para que” e do “por que” foram escritos, para quem e aonde o texto vai circular, bem como o tipo de linguagem que deverá usar.

6. METODOLOGIA:
  • Reconhecer o uso da escrita no âmbito pessoal e social;
  • Produzir textos de diferentes gêneros;
  • Retextualizar  histórias lidas em pequenas peças teatrais.
  • Dispor, diagramar, organizar o texto no papel conforme convenções da escrita;
  • Produzir textos escritos segundo as regras ortográficas e gramaticais, organizando-os e estruturando-os conforme as características do gênero escolhido.
  • Reconhecer e empregar recursos linguísticos expressivos como rimas, linguagem figurada, dentre outros; que sinalizam relações de temporalidade, espacialidade, causalidade e outros;
  • Empregar estratégias de revisão dos próprios textos.


7. RECURSOS:
a. HUMANOS
Profissional habilitado para ministrar aula de produção de textos.

b. MATERIAIS
De consumo: bloco e papel sulfite.
Permanentes: Computadores; internet; impressora;  pen drive; câmara digital; livros de literatura, filmes, jogos, textos com tipologias variadas, histórias em álbum seriado, scaner.


8. AVALIAÇÃO:

A avaliação será contínua no processo de aprendizagem, pois a mesma representa um importante momento enquanto norteadora de rumos e decisões a serem tomadas durante a execução do Projeto Leitura e Produção de Texto e também de modo abrangente considerando as variedades de habilidades  condizentes  a  fim de que todos os alunos possam desenvolver uma aprendizagem satisfatória.

9. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO:
O que
Quando
Como
Quem
Aulas de produção de texto.
Durante todo o ano, uma vez por semana.
Em todas as salas de aulas.(25 turmas).
Professor habilitado na área 













Projeto “Biblioteca Ativa”
E. E. Menino Jesus de Praga
Público alvo: Alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental.
Justificativa:
            Como formar o leitor? Como despertar nas crianças o gosto pela leitura?
            Tais questões evidenciam a importância de oportunizar contatos múltiplos com o ato de ler, priorizando o contato com o livro, despertando o prazer da leitura através de metodologias diversificadas, numa perspectiva lúdica e atrativa.
            Tendo em vista esta proposta, nossa ação é manter a biblioteca da Escola num espaço aconchegante, que atraia os leitores e desperte a curiosidade e o prazer pela leitura.
Diagnóstico:
            A Escola investe no estímulo ao hábito de ler, vivenciando projetos, tais como: “Clube de Leitura”, “Biblioteca de Classe” e “Banca Passaporte para a leitura”, “ Recital de Poesia”, “Rádio Recreio MJP”, “Soletrando”, “Sessão Comentada”, entre outros,  além de empréstimos de livros e aulas realizadas semanalmente na própria biblioteca, mantendo este espaço atrativo e funcional.
            A proposta deste projeto é continuar na construção de uma biblioteca muito especial, criando um espaço renovado dentro da escola, procurando manter um ambiente formador, um espaço para a arte, para encontros, para teatro e música, para filmes e debates, para divulgação de manifestações culturais e comemorativas, enfim, local de lazer e aprendizado.

Objetivo Geral:
            Incentivar, favorecer e construir um ambiente propício à leitura, possibilitando a descoberta e/ou a formação do hábito da leitura como uma das formas mais ricas de lazer.

Objetivos Específicos:
  • Desenvolver e aprimorar habilidades de leitura.
  • Enriquecer o vocabulário (produção escrita e expressão oral).
  • Vivenciar diferentes linguagens como formas de expressão: desenho, pintura, dobradura, dança, dramatização, etc.
  • Desenvolver a criatividade.
  • Partilhar a troca de opiniões, descobertas, conversas e debates.
  • Integrar atividades culturais e as datas comemorativas.
  • Desenvolver a capacidade de concentração e escrita.
 Proposta Pedagógica
“Ler é o nosso segundo código de sobrevivência. O primeiro código são os cinco sentidos. É através deles que o homem se comunica com o mundo. Ainda que ele os tenha perfeitos, o fato de não saber ler e escrever é claro – faz do homem um ser incompleto.
            O homem deveria ler como quem vê, como quem ouve, como quem respira. Ou mais. O homem deveria ler com o mesmo prazer com que vê um por-do-sol, ouve uma canção ou enche de ar os seus pulmões numa manhã de outono. Afinal, o prazer passa pelos sentidos.
            A escola deve registrar e aprender – que não esquecemos nunca tudo aquilo que aprendemos com prazer.”
(Ziraldo – Texto publicado no Boletim da 10ª Bienal do Livro – 22/08/1994)
            Nossa proposta apropria-se da fala de Ziraldo e constata ser preciso construir uma “atmosfera” propícia à leitura e envolver as crianças nessa atividade, numa ênfase compreensiva/significativa. Alcançamos tal proposta levando os alunos à Biblioteca, incentivando-os a debaterem os livros lidos, inventando personagens, contando histórias, escolhendo o que vão ler, produzindo formas prazerosas de apresentar opiniões e conclusões.
            A professora deverá também alternar as formas de apresentação de um livro ou história:
  • com recurso de fantoches (de varetas, meias, industrializados);
  • histórias contadas, cantadas, lidas;
  • com recurso de gravuras em série, no flanelógrafo, álbuns seriados;
  • com recurso de transparência e retroprojetor;
  • com recurso de vídeo e datashow;
  • com recurso de cd e dvd;
  • com recurso de computador.
Trabalhar com a intertextualidade:
        ü  versões diferentes de uma mesma história;
        ü  história em vídeo/em livro/gravada em cassete/ DVD (isto pode anteceder ou suceder a uma atividade de leitura. Solicitar que as crianças façam comparações e contrastes);
        ü  trabalhar com a poesia - dramatizar após leitura, musicar poemas, fazer arte a partir do tema;
        ü  explorar a diversidade musical;
        ü  desenvolver um projeto específico que atenda as necessidades pedagógicas de cada turma e/ou da Escola;
        ü  programar entrevista com autores e ilustradores;
        ü  corresponder-se com algum(a) autor(a);
        ü  oportunizar aos alunos a reflexão e o diálogo sobre suas angústias, medos, desejos (Com que personagens você se identificou na história? Conhecem pessoas que se parecem com seus personagens? Já viveram situações parecidas com essas?);
        ü  estimular e orientar os alunos na participação de concursos internos e externos que envolvam a leitura e a escrita.
PLANO DE AÇÃO
Metas:
  • tornar público os horários de atendimento da biblioteca de forma que todos os alunos da escola possam ter acesso a este espaço;
  • ministrar aulas na biblioteca;
  • responsabilizar-se pelo acervo bibliográfico e patrimônio material da biblioteca;
  • organizar e manter organizado o acervo, de modo a atender alunos e professores com maior agilidade;
  • auxiliar e/ou criar, projetos de leitura na escola incentivando, através de campanhas, o uso da biblioteca;
  • promover a articulação e integração da escola com a família;
  • contribuir para o estabelecimento de um clima de respeito e ética no ambiente de trabalho.

Ações:
  • atender os alunos na troca de livros respeitando o horário de cada turma;
  • ministrar aulas partilhando a troca de opiniões, descobertas, conversas e debates contribuindo com a vivência de diferentes linguagens como forma de expressão: desenho, dobraduras, músicas, produção de textos, entre outras;
  • resgatar todos os empréstimos antes do término do ano letivo evitando com que o acervo se extravie por ocasião do afastamento ou transferências de aluno ou professor;
  • registrar, em livro próprio, fichas ou meio eletrônico, todos os empréstimos e devoluções;
  • pesquisar e comprar livros solicitados;
  • registrar todo o acervo, catalogando-o e sistematizando-o conforme orientações recebidas;
  • fazer valer os mecanismos de uso e reposição do acervo em caso de perda ou dano;
  • manter a organização das prateleiras e armários;
  • conhecer o acervo bibliográfico para orientar os alunos na busca e seleção de obras e para sugerir, aos professores, obras literárias e/ou material da videoteca relacionados aos temas estudados em sala, contribuindo como planejamento diário;
  • desenvolver projetos envolvendo todas as turmas, abordando temas de relevância para o crescimento da instituição e alunos;
  • elaborar e divulgar gráficos e/ou painéis informando dados relacionados ao uso da biblioteca, por alunos e professores;
  • responsabilizar-se pelo funcionamento da “Rádio Recreio MJP”, diariamente;
  • criar e produzir painéis referentes as comemorações da escola bem como de convites e certificados;
  • desenvolver as atividades em consonância com o Plano de Ação da Escola a fim de alcançar as metas do Acordo de Resultado;
  • informar a família sobre a atuação do aluno referente às normas de uso da biblioteca, e incentivá-la a participar de eventos e promoções da escola;
  • envolver a família nas atividades da biblioteca para que haja troca de experiências que contribuam para o desenvolvimento e enriquecimento dessas atividades;
  • manter um tratamento respeitoso, favorecendo o diálogo e o respeito nas relações mútuas no ambiente de trabalho, sabendo ouvir, e acatando a decisão da maioria no trato com os alunos, os pais e os colegas de trabalho.
  • Apoiar a regência o Coral “Menino Jesus”.
  • Auxiliar e/ou criar, projetos de leitura na escola incentivando através de campanhas, o uso da biblioteca.

Responsáveis:
  • Professoras em uso da biblioteca.

Período de execução:
  • Todo ano letivo.

Avaliação:
            Os instrumentos de avaliação serão construídos durante o ano envolvendo:

  • os professores no replanejamento quando necessário, inserindo novas ideias, inferindo sobre o alcance dos objetivos propostos;
  • os alunos em autoavaliação escrita e oral, através da participação no desenvolvimento das atividades propostas;
  •  a equipe diretiva e pedagógica. 






Título do Projeto:Pequenas Lições

E. E. Menino Jesus de Prega
Período de realização: 27/ 02 a 10/05/2012

1- Apresentação: A partir da coleção “Pequenas Lições”, oportunizar em classe a discussão sobre os valores abordados:
* “Desculpe” ( saber reconhecer os erros);
* O valor da ética (decidir entre o que é ético e o que não é ético);
* Ecos da vida ( as consequências de nossas ações);
* A honestidade sempre vence ( importância de  agir de forma a não prejudicar o outro);
* Perdoar, sempre ( com a raiva pode trazer problemas para quem a cultiva);
* A força do exemplo ( devemos sempre dar bons exemplos).
2- Justificativa: A formação em valores positivos e a reflexão sobre as atitudes humanas são questões básicas em todos os tempos. Se pensarmos no contexto em que a quebra de paradigmas familiares essa abordagem torna-se ainda urgente.
3- Objetivos:
Geral: Promover a reflexão das atitudes cotidianas no ambiente escolar.
 Específicos:
4- Público alvo: Alunos do 1º ao 3º ano de alfabetização e alunos do 4º e 5º ano do ciclo complementar.
5- Metas: Avançar nos debates e reflexões sobre a necessidade de uma convivência respeitosa entre as pessoas, principalmente no interior da escola onde existem tantas pessoas com valores e crenças diferentes, aprendendo a respeitar essa diversidade.
6- Metodologia: A partir da coleção “ pequenas Lições” as professoras de Ensino religioso irá desenvolver os trabalhos focados na questão das atitudes positivas. São 6 títulos e, a cada semana, será lida uma história e proposta a reflexão, culminado com uma atividade para consolidação das ideias. A proposta incluirá atividades de artes como empreendimento para divulgação nos painéis externos da escola, oportunizando a socialização das discussões realizadasrealizadas  em classe e a elevação da autoestima dos alunos ao verem seus trabalhos expostos. Ter sempre o cuidado de registrar no caderno de Ensino religioso o título do livro e indicar a atividade que foi produzida se ela não for ser colada, registrar no caderno.
7- recursos:
Humanos: As professoras de Ensino Religioso serão responsáveis por desenvolver os trabalhos em classe. A equipe pedagógica fará a assessoria e acompanhamento do projeto.
Materiaisde consumo: papel sulfite, lápis de cor, tinta, pincel, massinha de modelar, tesoura, cola, entre outros. Permanente: coleção “Pequenas Lições”.
8- Avaliação:
Com os alunos: Em classe realizar autoavaliação para ver se os alunos estão cumprindo os combinados do projeto, se estão se responsabilizando pelas atividades. Avaliar pontos positivos e outros que podem ser melhorados.
Com as professoras e equipe pedagógicas: Avaliar o interesse dos alunos pela temática e metodologia de trabalho aplicado. Avaliar o alcance dos objetivos propostos.
9- Cronograma:
Sugestões de empreendimento:
a. O valor da ética: construir dobraduras do peixinho. Montar um mural cuja representação de um mar e suas ondas. O título pode ser: Quero nadar nas águas da ética. Cada aluno escreve em seu peixinho uma frase que retrate o que ele “ aprendeu” com a história. Se não quiser montar o mural o peixinho pode ilustrar o próprio caderno.
b. Perdoar sempre: Listar “ o que me causa raiva? em paralelo “ o que posso fazer para evitar esse sentimento?  Esse paralelo pode ser construído no próprio caderno com os alunos do 3º ao 5º ano. Coletivamente para as classes de 1º e 2º ano ainda não escritora e fixado na sala.
c. Desculpe! Construir com a classe uma lista de palavra “mágica”. Propor: Além da palavra DESCULPE, que outras palavras precisam fazer parte do nosso dia a dia para que possamos cultivar a gentileza? Pode-se registrar no caderno a frase inicial da capa do livro: Faça com que suas palavras sejam tão suaves quanto o silêncio. As crianças podem ainda a ser convidadas a desenhar uma história em quadrinhos (4ª 5quadros) em os personagens vão viver uma determinada situação que precisem utilizar das palavras mágicas. Podem simplesmente criar uma ilustração par amostras uma dessas ações.
d. A força do exemplo: registrar no caderno: Mais do que ensinamento o que vale mesmo é o exemplo praticado no dia adia. Que exemplos você pode dar: na escola? Em casa? Numa festa de aniversário? No clube? Na igreja?  Na rua? Quando encontra uma pessoa sem agasalho no período de frio? Quando alguém bate à sua porta dizendo estar com fome? Escreva ou ilustre cenas que retratem bons exemplos que podem ser vivenciados nessas situações.
e. A honestidade sempre vence: registrar no caderno: Escolha sempre o caminho do bem. Mesmo que seja o mais difícil. Pode-se propor:
- ilustrar a parte da história que mais gostou.
-reconte o final da história.
- faça a dobradura do tipo origami representando o príncipe e a princesa (a  Aparecida Maia tem  o modelo).
f. Ecos da vida: registrar no caderno a frase inicial da capa: Tudo que fazemos na vida, mais cedo ou mais tarde, retorna par nós mesmos.
-Discussão: Se desejamos que coisas boas e agradáveis aconteçam conosco precisamos agir da mesma forma com os outros. Assim quando desejamos ao outra saúde, paz, alegria, presentes, carinho, sorriso, felicidade, sucesso, boas notas... Entre tantas outras coisas, isso tende a retornar para nós.
- Atividade para ser realizada em dupla: peça às crianças que desenhem o contorno dos dedinhos, 5 coisas boas que deseja para seu colega.
Sugestão construída pela especialista da Educação Básica da E. E. Menino Jesus de Praga Maria Claret de Faria Cimine, 2009






E. E. “MENINO JESUS DE PRAGA” – R.0.2.0.B.2

Decreto 4448 de 09 de março de 1955

Rua Coronel Antônio da Silva, 351 – Centro
35300-032 – Caratinga – MG


PROJETO ATITUDE


Tema: Pequenas atitudes fazem a diferença.

Duração prevista: 30 dias

Professoras envolvidas: Professoras no uso da Biblioteca: Mª Inêz e Mª Laurieves.

Justificativa: Observando os espaços da Escola, vimos a necessidade de refletir com os alunos a importância de preservar o ambiente da Escola no que diz respeito ao destino do lixo produzido por eles durante a merenda e recreio, a merendar sem desperdiçar, a usar o bebedouro e a pia do banheiro de forma econômica e manter luzes e ventiladores apagados quando não estiverem usando a sala.

Objetivo de empreendimento:
ü  Participar de concurso interno para produzir slogans e/ou desenhos que expressem atitudes positivas de cuidado com o ambiente escolar.

Objetivo de vida cotidiana:
ü  Discutir a importância do racionamento da água e da energia elétrica.
ü  Adotar atitudes a respeito do desperdício da água, da energia elétrica e do destino do lixo (lugar de lixo é no lixo).
ü  Refletir sobre hábitos e atitudes cotidianas que evitam qualquer tipo de desperdício, enfatizando a questão do lixo, da energia elétrica e da água.

Objetivos de competência:
ü  Ler e interpretar textos diversos (álbum seriado) que abordam atitudes de cuidados ambientais que podemos adotar no dia-a-dia.
ü  Produzir slogans sobre a temática: “Semeando atitudes de cuidados com o ambiente escolar”.
ü  Criar desenhos que expressem atitudes que podem ser adotados para os cuidados ambientais na escola.

Atividades:
Atividade detonadora: apresentação do tema usando álbum seriado ilustrado: “Semeando a Paz” (o álbum apresenta diversas imagens e frases que retratam atitudes que, se adotadas, no dia-a-dia contribuem positivamente para construção de um ambiente ecologicamente correto).

Sondagem/problematização:
ü  Por que será que a água do bebedouro sempre acaba após o recreio?
ü  Na nossa casa deixamos torneiras abertas? E luzes ligadas onde não tem ninguém?
ü  Quando saímos da sala de aula, as luzes e os ventiladores são sempre desligados?
ü  O que devemos fazer para melhorar estas situações acontecidas na Escola?

Aplicação à prática social:
            Durante o recreio, através de um rodízio entre as turmas, envolver os alunos como agentes responsáveis, dando-lhes a função de “vigilantes mirins”, com o objetivo de orientar e relembrar com os colegas as atitudes saudáveis para com o meio ambiente.

OBS.: Segue em anexo algumas cópias de fotos e trabalhos realizados pelos alunos como amostra do trabalho desenvolvido.




TÍTULO DO PROJETO: CANTANDO E APRENDENDO
TEMA: RESGATANDO OS VALORES ATRAVÉS DA MÚSICA
E. E. “JESUS DE PRAGA”
TEMPO DE DURAÇÃO: 07/05/2012 a 28/06/2012
1- APRESENTAÇÃO:
Após realizarmos pesquisas sobre as letras das músicas, detectamos valores importantes a serem trabalhados, na escola como continuidade dos valores que os alunos recebem na família.
2- JUSTIFICATIVA:
 Trabalhar música na escola é continuar o universo lúdico que a criança já traz consigo. Quando em casa e na escola aprende-se a aceitar e respeitar o outro, exercita-se a liberdade responsável, convive-se com justiça e busca-se o entendimento pelo diálogo, aprende-se a dar valor ao que é humano. É assim que se aprende a viver com dignidade, é assim que se aprende a defender os próprios valores, é assim que se prepara para ser cidadão.
3- OBJETOS:
GERAL:
Mostrar que a música possibilita a construção do conhecimento de forma divertida e lúdica.
ESPECÍFICOS:
Perceber que através da música o aluno pode expressar sensações, sentimentos e pensamentos.
Perceber que a música está presente nas diversas culturas, podendo também ser usada de forma a possibilitar o diálogo, respeito e reverência ao transcendente. (Deus)
4- Público alvo:
 Alunos do 1º ao 3º ano de alfabetização e alunos do 4º e 5º ano do ciclo complementar.
5- METAS:
Instigar os alunos a refletirem sobre a importância do diálogo, respeito e amizade no ambiente que vivemos usando a música como forma lúdica de aprender.

6- METODOLOGIA:
 Apresentar aos alunos as letras das músicas. Pedir que façam uma breve reflexão sobre as mesmas, questionando quais valores ou sentimentos são apresentados durante a execução do áudio.  Promover um diálogo abordando a importância da música em nossas vidas.
7-RECURSOS:
Humanos: As professoras de Ensino Religioso ficarão responsáveis por desenvolver os trabalhos em classe. A equipe pedagógica fará a assessoria e acompanhamento do projeto.
Materiais:de consumo: papel sulfite, lápis de cor, tinta, pincel, cartolina, microsistem, CD,  tesoura, cola, entre outros. Permanente: letras das músicas.
8- AVALIAÇÃO:
 Finalizar cada aula com uma reflexão com a turma sobre o que compreenderam a respeito das diferentes mensagens transmitidas pelas músicas.  O aluno será avaliado durante o desenvolvimento do projeto e do seu interesse pelas atividades.
9- CRONOGRAMA:
Sugestões de empreendimento:
* Apresentar aos alunos as letras das músicas a serem trabalhadas. (1ª atividade do projeto)
* Pedir que façam uma reflexão sobre as mesmas.
* Questionar quais valores ou sentimentos são apresentados durante a execução das mesmas.
* Com os alunos do 4º e 5º ano, dividir a sala em pequenos grupos e pedir para cada grupo relatar 5 momentos ou músicas que marcaram as suas vidas. Com os alunos dos 1º e 2º anos, trabalhar a letra com gestos e ilustrações.
Professoras responsáveis: Maria do Carmo Pereira Pena, Vanilda das Graças e Maria Aparecida Silva Nascimento.






E.E. "Menino Jesus de Praga"

PROJETO:DIA D: DE MÃOS DADAS COM A COMUNIDADE


“Tudo parece ter uma mesma matriz. São processos irmãos. A mesma lógica que gera a destruição de florestas, a poluição do ar e das águas, o caos climático sustenta a desigualdade de oportunidades, a exclusão, os anti-valores”.


TEMA: O Meio Ambiente.
PERÍODO: Setembro de 2012


DIAGNÓSTICO / JUSTIFICATIVA:
           
São muitas as correntes que tentam explicar o contexto no qual vivemos atualmente. O nosso objetivo é conscientizar a comunidade escolar sobre os impactos ambientais negativos gerados pela emissão excessiva de CO2, e que somente através de uma mudança efetiva de nossas práticas diárias poderemos reverter ou amenizar esse quadro.
Seja pela queima de combustíveis em nossos automóveis, seja pelos recursos naturais que usamos em nossas casas, como água e energia, todos temos um déficit com o meio ambiente. O que então podemos fazer para pagar essa dívida?
Plantando árvores ou reflorestando uma área, podemos fazer o caminho inverso, neutralizando as emissões de carbono provocadas pela vida moderna. No entanto devemos tomar cuidado com esse modismo generalizado de plantar árvores para compensar as emissões, pois isso minimiza apenas uma parte do dano. Só mudanças mais profundas é que realmente vão fazer a diferença.
Quando uma árvore cresce, ela absorve o gás carbônico presente na atmosfera pelo processo de fotossíntese, para formar seu corpo. Assim acaba reduzindo a concentração desse gás que contribui para o efeito estufa. O problema é que as árvores levam muito tempo para absorver o CO2 que emitimos em um curto espaço de tempo. Além disso, não haveria no planeta espaço suficiente para se plantar a quantidade de árvores necessária para se neutralizar toda emissão mundial, já que cada tonelada de carbono equivale a cerca de cinco árvores.
As árvores ajudam a:
·         Sustentar a vida na Terra.
·         Conservar o solo e a água.
·         Fornecer sombra.
·         Fornecer alimento.
·         Fornecer uma fonte de madeira e de medicamentos.
·         Absorver dióxido de carbono da atmosfera.
Geralmente, plantas de folhas grandes e árvores muito antigas absorvem a maior parte do carbono da atmosfera. Ao longo do projeto desejamos integrar alunos, funcionários e pais na realização das atividades propostas, estendendo essa participação à comunidade externa.


OBJETIVOS DE EMPREENDIMENTO:
è Apresentação de números artísticos para a comunidade.
Sugestões:
1º ano – Apresentação da musica “A LINDA ROSA JUVENIL”. (manhã)
              Poupurri(músicas do mar)
2º ano - Dança com a música “PLANETA ÁGUA”.
3º ano – Peça teatral falando de como cuidar da ÁGUA em nosso planeta TERRA.
4º ano – Peça teatral falando do DESMATAMENTO que está acontecendo no planeta TERRA.       (CLUBE DE LEITURA)
5º ano – Paródia sobre a PROTEÇÂO DO MEIO AMBIENTE. (CLUBE DE LEITURA) Alunos cantando e tocando.
      


OBJETIVOS DE VIDA COTIDIANA Adotar atitudes de conservação e cuidado com o ambiente, a começar pelo ambiente escolar.

OBJETIVOS DE COMPETÊNCIA:
Português (linguagem oral e escrita)
è Ler e interpretar textos diversos relacionados ao tema.
è Produzir textos a partir do tema: relatórios, entrevistas, frases, poesias, conclusão, etc.
è Participar de debates apresentando opiniões e pontos de vista.
è Utilizar a linguagem gráfica como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias.

Artes
è  Utilizar a música como instrumento transmissor de mensagens sobre a importância de cuidar da Terra.

 Geografia/História/Ciências
è Identificar e analisar as transformações ocorridas nas últimas décadas, no ambiente e no modo de viver das pessoas.
è Identificar e analisar cenas de uma natureza mais preservada e cena de ambientes transformados pela ação humana. (tipos de intervenções ocorridas nesses ambientes; conseqüências dessas intervenções, etc.).

SONDAGEM / PROBLEMATIZAÇÃO (SUGESTÕES):
ü Será que o meio ambiente foi sempre assim? (relevo, clima, vegetação, hidrografia).
ü E a convivência entre as pessoas? O lazer? A segurança? O ritmo da vida? A alimentação? Como eram as moradias? E as festas, as brincadeiras, as atividades das pessoas?
ü Como tanta coisa foi construída/destruída?
ü Será que o progresso realmente trouxe melhoria na qualidade de vida geral das pessoas?
ü O que significa qualidade de vida?
ü Será que pode existir progresso sem a destruição do ambiente?
ü Por que os valores e as relações entre as pessoas mudaram tanto?
ü Qual seria a interface (ligação) entre o descuido ambiental e a decadência dos valores?



INSTRUMENTALIZAÇÃO:
-      Palestras
-      Relacionar as discussões do tema aos conteúdos de História, Geografia e Ciências.
-      Elaborar, em sala de aula, combinados de ações solidárias a serem implementadas no espaço da sala de aula e da escola.

GENERALIZAÇÃO:
è Participação nas atividades propostas apresentando opiniões e desenvolvendo competências importantes como a capacidade de refletir criticamente, criar novos valores e atitudes.


APLICAÇÃO À PRÁTICA SOCIAL:
è Mudanças nos hábitos e atitudes relacionados ao cuidado com o meio ambiente e nas relações interpessoais.
è Distribuição de mudas.

AVALIAÇÃO:
è Contínua e processual reservando momentos específicos, ao longo dos trabalhos, para discutir questões relativas à participação, atenção ao tema, respeito aos combinados, aplicação prática da proposta, etc.

ATIVIDADES PARA TRABALHAR A LETRA DA MÚSICA PLANETA AZUL:

* Discutir oralmente e preparar atividades escrita sobre:
- Tipos de texto – ( Letra de Música Poética) e características do gênero.
- Tema ou sentido global( Antes de oferecer opção de resposta, ouvir os alunos e anotar conclusões coletivas).
Significados de expressões que aparecem no texto como:
Que tudo quer pra si, e não quer nem saber. (Verso 4)
O que será das crianças e de toda  evolução?  (Verso 9)
Me sinto indispensável, como tanto e você.  (Verso 13)
 E outras que julgar necessárias.
Informações implícitas no refrão; a partir do significado de expressões/ pelo uso do dicionário ou pela análise do contexto.
Chamar atenção para as marcas lingüísticas que evidenciam locutor ( que escreve) e interlocutor ( para quem escreve).
É uma criança ou um adulto? Como descobriu?
Se fosse uma criança como seria o 5º verso?
 

OBS:Já foi entregue sugestões de textos para ser trabalhados em cada ano de escolaridade.




                                                          Equipe pedagógica






PROJETO JIMEJ – JOGOS INTERNOS DO MENINO JESUS
POR: BIANCA COUTO, CREUSA QUIRINO E MARIZA CRISTINA
 E. E. “MENINO JESUS DE PRAGA” – SRE CARATINGA/MG

 CONTEXTUALIZAÇÃO
A E.E. “Menino Jesus de Praga” atende o Ensino Fundamental do 1º ao 5ºano. Tem como missão garantir uma educação pública de qualidade e a aprendizagem efetiva a todos os alunos; integrar a escola e a comunidade; oferecer um ambiente promotor da saúde mental e física, bem como cultivar valores e atitudes solidárias e respeitosas, essenciais para uma convivência ética em sociedade. O JIMEJ (Jogos Internos do Menino Jesus), implantado desde 2004 e coordenado pelas professoras de Educação Física foi planejado, e é desenvolvido anualmente, com foco no alcance da missão acima descrita.

MOTIVAÇÃO PEDAGÓGICA
O Plano de Ensino Anual da disciplina de Educação Física contempla a construção de regras básicas de jogos e o estímulo ao trabalho em equipe. O JIMEJ se configura como um projeto de extensão da proposta pedagógica promotor de atividades lúdicas, recreativas, pré-desportivas e desportivas. Todas as atividades realizadas ao longo do projeto enfatizam o respeito pelo colega ou pela equipe oponente, a descoberta de talentos para o esporte, a compreensão das aptidões e “limites” de cada criança, o desenvolvimento da autoestima e da autoconfiança e a integração dentro do ambiente da escola e desta com as famílias.

CARACTERIZAÇÃO DA PRÁTICA
O trabalho foi desenvolvido nas aulas de Educação Física contando com aulas teóricas, de forma oral e através de pesquisas e discussões, e práticas.  As modalidades trabalhadas foram: futsal, atletismo, corrida de saco em equipe, pique em cruz e queimada. Na semana anterior à culminância dos jogos as disputas aconteceram entre equipes da mesma sala e a vencedora assumiu o papel de “representante” da turma. Na “Semana da Criança” a cada dia um grupo de turmas de um mesmo ano de escolaridade participa das semifinais e finais. Na culminância foi organizado um dia para que os pais, juntamente com seus filhos, participassem de atividades esportivas e refletissem a respeito da importância e da essência do brincar, desenvolvendo o respeito, a solidariedade, a participação, a integração entre pais e filhos. A premiação das equipes de alunos aconteceu no pátio da escola e contou com a presença de todos os alunos e participação da comunidade de pais.

RESULTADOS OBTIDOS
Mais do que vencer ou perder, todas as orientações e experiências vivenciadas pelos alunos e suas famílias investem na prática desportiva e recreativa como canal para uma vida mais saudável tanto no aspecto corporal quanto mental e atitudinal. O resultado do trabalho se reflete no prazer em participar, declarados e expressos por alunos e pais e no clima aconchegante que toma conta do espaço da escola. O JIMEJ tem revelado alguns talentos e favorecido o desenvolvimento da autoconfiança, além é claro de promover o desenvolvimento cognitivo e motor pela prática dos jogos.






Projeto Geometrando
Instituição de Ensino: Escola Estadual Menino Jesus de Praga
Nível de educação a que atende: 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental
Alunos atendidos: todos os alunos do 1º ao 5º ano
Coordenação do Projeto: Direção e Equipe pedagógica
Período de duração: todo ano letivo
Pessoal envolvido: Equipe diretiva e pedagógica, professores regentes de turma, professoras no ensino da biblioteca, professoras em ajustamento funcional.

“A geometria é a apreensão do espaço... Esse espaço que vive respira e move a criança. O espaço que a criança deve aprender a conhecer, explorar, conquistar, para poder viver, respirar e se mover melhor” (Freudenthal, 1973).

Caracterização do Contexto
O Projeto Geometrando integra os projetos institucionais da Escola Estadual “Menino Jesus de Praga” situada à Rua Coronel Antônio da Silva, 351, na região central do Município de Caratinga. A escola recebe uma clientela diversificada advinda de vários bairros da cidade. Os alunos apresentam níveis culturais, sociais e econômicos diferenciados, apesar de a maioria de suas famílias atuarem no setor terciário de produção.
O projeto surgiu como uma estratégia para motivar e ampliar o estudo geométrico.
Tanto o acompanhamento do processo de avaliação interna quanto as avaliações externas (Prova Brasil e PROEB) constituiram-se como parâmetros para a idealização do projeto. Mesmo com todo o trabalho realizado em sala de aula as professoras levantaram a questão de que os alunos apresentavam certas dificuldades ao trabalhar com os conceitos geométricos.
Percebemos a necessidade de um investimento mais sistemático e cuidadoso oportunizando, desde os anos iniciais, o contato com o campo “espaço e forma” por meio de atividades de observação, manipulação, construção. A ludicidade oportunizada pelos jogos, materiais didáticos concretos e o trabalho com livros literários que possibilitem reconhecer a geometria foram então otimizados.
Compreendemos que a matemática e, portanto, a geometria está presente em nossa vida. Os conceitos de espaço e a compreensão das relações espaciais são construídos pelas crianças, expostas às situações cotidianas, estabelecendo relações com os objetos, com as pessoas e observando o espaço que as cerca.
Assim, é importante que a escola ofereça experiências variadas e aproveite todas as oportunidades que surgirem para auxiliar o aluno a construir esses conceitos.
O projeto foi implantado em 2006 e reestruturado em 2013.
Objetivo Geral:
  • Construir competências necessárias para compreensão dos conceitos geométricos.
  • Desenvolver a percepção de elementos geométricos por meio da sensibilidade e expressão estética.
Objetivos Específicos
  • Desenvolver habilidades de percepção, organização, localização e representação do espaço.
  • Identificar semelhanças e diferenças entre as formas geométricas planas e os sólidos geométricos.
  • Apropriar-se do vocabulário geométrico pela exploração das características das figuras e sólidos.
  • Elaborar e utilizar de mapas, tabelas e diagramas para localizar-se no espaço.
  • Reconhecer figuras geométricas que compõem sólidos geométricos.


Referencial Teórico
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997) ressaltam: “Os conceitos geométricos constituem parte importante do currículo de Matemática no Ensino Fundamental, porque, por meio deles, o aluno desenvolve um tipo especial de pensamento que lhe permite compreender, descrever e representar, de forma organizada, o mundo em que vive” (pág.55).
               Denominados pelos PCN como ESPAÇO E FORMA “A Geometria é campo fértil para se trabalhar com situações problemas e é um tema pelo qual os alunos costumam se interessar naturalmente” (pág. 56).
O pensamento geométrico desenvolve-se inicialmente pela visualização: as crianças conhecem o espaço como algo que existe ao redor delas. As figuras geométricas são reconhecidas por suas formas, por sua totalidade, e não por suas partes ou propriedades. Por meio da observação e experimentação elas começam a discernir as características de uma figura, e a usar as propriedades para conceituar classes de formas.
            Conforme Piaget (1981) a construção progressiva das relações espaciais se processa em dois planos distintos: no plano perceptivo ou sensório motor e no plano representativo e intelectual.
O plano representativo também é diferenciado em dois aspectos: representação mental e representação gráfica.
As primeiras relações que a criança constrói são as relações topológicas: vizinhança, separação, ordem, sucessão, envolvimento, continuidade. Elas evoluem para as relações projetivas: coordenação de pontos de vista, perspectiva, lateralidade. Até alcançarem as relações euclidianas: relações de medidas métricas, proporcionalidade, coordenadas.
             Os trabalhos sobre o desenvolvimento do pensamento geométrico dos professores holandeses Pierre van Hiele e sua esposa Dina van Hiele Geldof foram inicialmente publicados em 1959. O modelo de Van Hiele é um guia para a aprendizagem e um instrumento para a avaliação das habilidades dos alunos em geometria e apresenta cinco níveis de compreensão. Estes níveis informam quais são as características do processo de pensamento dos estudantes em geometria.
Os van Hiele assinalam que, numa sala de aula, cada aluno pensa em diferentes níveis e, além disso, eles apresentam modos de pensar diferentes dos professores, pois costumam utilizar com freqüência palavras e objetos distintos dos empregados pelos professores e livros. Deste modo, o assunto não é bem assimilado e não fica retido por muito tempo na memória.
O processo de pensamento na construção dos conceitos geométricos, ou seja, a compreensão desse processo passa por níveis: visualização, análise, dedução informal (síntese/ordenação), dedução formal, rigor (HIELE).
            Nível 1: Visualização ou reconhecimento: a criança reconhece formas geométricas como um todo e com base na sua aparência. (Reconhece visualmente uma figura geométrica; Tem condições de aprender o vocabulário geométrico; Não reconhece ainda às propriedades de identificação de uma determinada figura).
           Nível 2: Análise: o foco passa a ser a propriedade e não a forma (Identifica as propriedades de uma determinada figura; Não faz inclusão de classes).
           Nível 3: Dedução informal ou ordenação: a ênfase é dada não à figura isolada, mas às relações entre as figuras (Já é capaz de fazer a inclusão de classes).
         Nível 4: Dedução formal: o educando é capaz de entender  demonstrações e até construí-las de outra forma (é capaz de fazer provas formais; raciocina num contexto de um sistema matemático completo).
        Nível 5: Rigor: neste nível o aluno é capaz de trabalhar a geometria no plano abstrato (É capaz de comparar sistemas baseados em diferentes axiomas; É neste nível que as geometrias não-euclidianas são compreendidas).
Fonseca (2002) propõe práticas de oficinas para modificação do ensino da Matemática na sala de aula e particularmente de Geometria. Também Pavanello (1993) oferece atividades que trabalha a criatividade das crianças com as figuras geométricas.
Acreditamos ser importante este tipo de abordagem, uma vez que, muitos pesquisadores apontam à falta de motivação por parte de alunos e professores, como uma das causas para o abandono da Geometria nas escolas.
METODOLOGIA
Nos planos de ensino anuais da escola consta a orientação dos conteúdos que serão trabalhados pelos professores. Todas essas decisões são definidas em acordo com as legislações em vigor e a proposta pedagógica da escola contando com a participação efetiva da equipe diretiva e pedagógica e do grupo de professoras.
Os objetivos previstos para cada ano de escolaridade muitas vezes se repetem ao longo desse percurso como forma de garantir a seqüência e a graduação da complexidade dos conceitos que envolvem os conhecimentos geométricos. Assim os diversos conteúdos que integram o trabalho com a área “ESPAÇO E FORMA” são distribuídos numa perspectiva de “introduzir/sistematizar/consolidar”.
O vocabulário específico do campo da geometria é utilizado pelas professoras desde o 1º ano “respeitando”, paralelamente a linguagem informal do aluno. Compreendemos que esse cuidado permite a incorporação dos conceitos sem, contudo, “atropelar” os alunos com a exigência de uma nomenclatura muitas vezes complexa.
Às turmas de 1º ano, desde seu ingresso na escola são oportunizadas diversas atividades de localização espacial, observação do entorno, manipulação dos blocos lógicos, entre outros. São estratégias para essa prática: os jogos, as situações cotidianas em sala de aula e a presença das formas geométricas em seu cotidiano. As primeiras experiências geométricas no ambiente escolar são assim vivenciadas e resolvidas fora do espaço da sala de aula, por meio de desenhos e atividades contextualizadas.
As capacidades/objetivos previstos para esse ano de escolaridade são: Descrever, interpretar, identificar e representar a movimentação de uma pessoa ou objeto no espaço e construir itinerários; Identificar pontos de referência para situar e deslocar pessoas/objetos no espaço; Perceber o próprio corpo, sua forma, suas dimensões e sua relação com o espaço físico; Identificar, descrever e comparar padrões (por exemplo: blocos lógicos) usando uma grande variedade de atributos como tamanho, forma, espessura e cor;
As turmas do 2º ano investem na manipulação de caixas, planificando-as, reconstruindo, observando, para incentivar os primeiros registros envolvendo as formas planas e os sólidos mais explorados (cubo, paralelepípedo). Diversas outras atividades são propostas para que as turmas criem uma base “firme” reconhecendo as faces do sólido e as nomeie. Dobraduras, pinturas e histórias estimulam o trabalho em sala de aula.
As capacidades/objetivos previstos para esse ano de escolaridade são: Descrever, interpretar, identificar e representar a movimentação de uma pessoa ou objeto no espaço e construir itinerários; Identificar pontos de referência para situar e deslocar pessoas/objetos no espaço; Perceber o próprio corpo, sua forma, suas dimensões e sua relação com o espaço físico; Identificar triângulos e quadriláteros (quadrado, retângulo, paralelogramo, losango) observando as posições relativas entre seus lados (paralelos, concorrentes, perpendiculares); Identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras planas (triângulo, quadrilátero ) de acordo com o número de lados; Identificar e conceituar elementos de figuras geométricas, como faces, vértices, arestas e lados;  Identificar linhas de simetria em formas bidimensionais (por exemplo: dobrando papel, desenhos a tinta, espelhos), no ambiente, objetos e letras;
Nas turmas de 3º ano as professoras investem no trabalho sistemático com os conceitos introduzidos ao longo do 1º e 2º anos buscando consolida-los por meio de muita manipulação e observação.  Os alunos deste ano de escolaridade são estimulados a manusear os sólidos geométricos, planifica-los e usar o vocabulário específico.
As capacidades/objetivos previstos para esse ano de escolaridade são: Descrever, interpretar, identificar e representar a movimentação de uma pessoa ou objeto no espaço e construir itinerários; Identificar pontos de referência para situar e deslocar pessoas/objetos no espaço; Representar o espaço por meio de maquetes, croquis e outras representações gráficas; Identificar triângulos e quadriláteros (quadrado, retângulo, trapézio, paralelogramo, losango) observando as posições relativas entre seus lados (paralelos, concorrentes, perpendiculares); Identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras planas (triângulo, quadrilátero e pentágono) de acordo com o número de lados; Identificar e conceituar elementos de figuras geométricas, como faces, vértices, arestas e lados; Identificar linhas de simetria em formas bidimensionais (por exemplo: dobrando papel, desenhos a tinta, espelhos), no ambiente, objetos e letras; Identificar semelhanças e diferenças entre poliedros (cubo, prisma, pirâmide e outros) e não poliedros (esfera, cone, cilindro e outros);
Os alunos do 4º e 5º ano ampliam e aprofundam o trabalho com os sólidos geométricos, contribuindo para o raciocínio num contexto de um sistema matemático mais completo.  Esses alunos participam da “oficina de geometria” prevista dentro do projeto.
As capacidades/cbjetivos previstos para esses anos de escolaridade são: Descrever, interpretar, identificar e representar a movimentação de pessoas ou objetos no espaço e construir itinerários; Representar a posição de pessoas ou objeto utilizando malha quadriculada; Identificar pontos de referência para situar pessoas /objetos no espaço; Representar o espaço por meio de maquetes, croquis e outras representações gráficas; Identificar paralelismo e perpendicularismo  entre retas; Identificar triângulos e quadriláteros (quadrado triangulo trapézio, paralelogramo, losango) observando as posições relativas entre seus lados (paralelos, concorrentes,  perpendiculares); Identificar e conceituar elementos de figuras geométricas, como face, arestas, vértices e lados; Identificar figuras tridimensionais e bidimensionais, reconhecendo suas partes: vista frontal, lateral e superior dos objetos; Identificar semelhanças entre poliedros e não poliedros; Identificar propriedades comuns e diferenças entre poliedros relacionando figuras tridimensionais com suas planificações; Identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras planas de acordo com o número de lados;
A oficina de geometria realizada nas turmas do 4º e 5º anos é coordenada por uma professora em ajustamento funcional e acompanhado pela equipe pedagógica. Em meados do mês de setembro/outubro a professora responsável visita a sala, em dia e hora já definido com a professora Regente de turma, e desenvolve as atividades.
           Utilizando dos sólidos geométricos existentes no acervo de material didático da escola e “moldes” de sólidos planificados, com a sala organizada em grupos a professora responsável ao longo da oficina, entre outras possibilidades: explora as faces das caixas reconhecendo figuras geométricas antes de planificá-las; contorno das faces criando “moldes”/comparar; com o auxílio de uma lanterna projetar a sombra de figuras espaciais. Observação de quais as figuras espaciais de contorno arredondado? Elas rolam? E os outros sólidos, rolam? Como são as faces dos objetos que não rolam? Propõe comparação: Como são as pirâmides? Suas faces, sua base? Observação os sólidos de diferentes posições. O que vê? Desenhar. Planifique e observe identificando as formas geométricas na caixa planificada; o número de lados das figuras; Recorte na linha de encontro e nomeie as figuras; Agrupe de acordo com o número de lados.
O mundo à nossa volta é povoado de formas as mais variadas tanto nos elementos da natureza como nos de objetos construídos pelo homem. O trabalho proposto nesse projeto parte da exploração dos objetos do mundo físico, de obras de arte, pinturas, desenhos, música, livros de literatura, permitindo ao aluno estabelecer conexões entre a geometria e outras áreas do conhecimento.
Sugestões de livros de literatura para um trabalho interdisciplinar : O frio pode ser quente – Jandira Masur; As três partes – Luís Kominscki; A linha assanhada – Carlos José; Três pontinhos – Mário Vale;  A festa – Eduardo Sarquis; A lenda do tangran; Clact... Clact... Clact... – Liliane e Michele Iaccoca, Para olhar e olhar de novo – Eliana Paugy, entre outros.
Sugestão de músicas e obras de arte: Aquarela – Vinícius e Toquinho; Corrente – Chico Buarque; O quarto de Van Gogh em Arles - Van Gogh; Ponte japonesa e o lago de Niféias em Giverny – Claude Monet; A pomba da paz – Picasso.
Distribuição das atividades.
Atividade
Responsável
Quando/fazer
Retomada do projeto e seus objetivos.
Equipe pedagógica.
Reunião pedagógica de início de ano.
Formação continuada de professores, com foco nos professores novatos na escola.
Equipe pedagógica.
Primeiro trimestre do ano letivo
Acompanhamento do desenvolvimento da proposta.
Equipe pedagógica.
Ao longo do ano letivo.
Elaboração de atividades com foco na construção dos conceitos geométricos e nas orientações do SAEB/PROEB/MATRIZ CURRICULAR DA SEE/MG.
Professoras regentes de turma.
Ao longo do ano letivo.
Contação de histórias na biblioteca usando como referência os livros sugeridos no projeto.
Professoras de biblioteca.
Ao longo do ano letivo em acordo com a professora regente da turma.
Enriquecer/atualizar permanentemente as referências sugeridas para o trabalho em artes.
Equipe pedagógica e Professoras de biblioteca..
Ao longo do ano.
Desenvolvimento da Oficina de Geometria para os alunos dos 4º e 5º anos.
Professora em Ajustamento funcional.
Setembro/outubro
Avaliação do desenvolvimento do projeto.
Equipe pedagógica com professoras envolvidas.
Final do ano letivo: meados de novembro início de dezembro do ano em curso.
Reestruturação do projeto considerando a avaliação final.
Equipe pedagógica.
Final do ano letivo em curso.

Avaliação
A avaliação será diversificada, envolvendo os diferentes segmentos envolvidos (professores, regentes, professores de biblioteca, professora em ajustamento, alunos, equipe diretiva e pedagógica), usando diferentes instrumentos (avaliação com os profissionais envolvidos, acompanhamento da proficiência dos alunos nas questões e atividades que envolvem os conceitos geométricos, tanto em avaliações internas quanto externas). Deverá ser contínua e ocorrerá em vários momentos do processo de ensino e de aprendizagem. O professor, em sala de aula, observará se durante as atividades propostas os alunos desenvolvem as atividades com autonomia, se demonstraram compreensão dos conceitos trabalhados. Acontecerá paralelamente durante os encontros de professores (reuniões pedagógicas e reuniões do Conselho de Classe) avaliando o andamento das atividades.
Desde a implantação do projeto em 2006 foi possível perceber um maior interesse dos alunos pelo estudo da geometria o que contribui para a agilidade do raciocínio matemático na hora de resolver as operações e as situações problemas e/ou outras situações de vida prática que vivenciam.
Anualmente vamos incorporando outras atividades ao projeto e aprimorando-o.

Referências
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: matemática, vol.3. Brasília: MEC/SEF, 1997.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Matriz de Referência de Matemática do Saeb 2001: Temas e seus Descritores – 4ª Série do Ensino Fundamental.
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. SAEB 2001: novas perspectivas / Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. – Brasília: O Instituto, 2001.
BRASIL. Inep/DAEB/CGIM/SEE-AL. Roteiro para elaboração de itens de Matemática. Brasília: 2008.
CAEd/UFJF/SEE-RJ. Manual de Elaboração de Itens - Matemática – Programa Nova Escola. Juiz de
Fora: 2005.
FONSECA, Maria da Conceição F. R., et al. O ensino de geometria na escola fundamental - três questões para formação do professor dos ciclos iniciais – 2. ed. – Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
PAVANELLO, R. M. O abandono do Ensino da Geometria no Brasil: Causas e Conseqüências. In: Zetetiké, n.1, p. 07-17, Unicamp, mar. 1993.
PIAGET, Jean, INHEIDER, Barbel. A representação do espaço da criança. Trad. Bernardina Machado de Albuquerque. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Material de referência para o professor: ciclo básico de alfabetização, ensino fundamental – Geometria, vol.6. Belo Horizonte, SEE/MG, 1997.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Programa de Intervenção Pedagógica – Pip. Matriz Curricular - Matemática Ciclo Complementar 4º E 5º Anos do Ensino Fundamental.
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO. Boletim Pedagógico da Escola. SIMAVE/PROEB – 2010 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd. v. 3 (jan/dez. 2010), Juiz de Fora, 2010 – Anual.


Projeto organizado em 2013 pela Especialista da Educação Básica da E.E.”Menino Jesus de Praga”: Profª Msc. Mª Claret de Faria Cimini, como parte integrante da Proposta Pedagógica da escola.








Projeto FESTA JUNINA – “ARRAIÁ DA ALEGRIA”


Instituição de Ensino: Escola Estadual Menino Jesus de Praga
Nível de educação a que atende: 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental
Nº. de alunos atendidos: Em média 730 alunos
Coordenação do Projeto: Direção e Equipe pedagógica
Período de duração: JUNHO/JULHO
Pessoal envolvido: Todos os funcionários da escola, alunos e familiares.

Caracterização do Contexto
O Projeto Festa Junina, intitulado “Arraiá da Alegria”, integra os projetos institucionais da Escola Estadual “Menino Jesus de Praga” situada à Rua Coronel Antônio da Silva, 351, na região central do Município de Caratinga. A escola recebe uma clientela diversificada advinda de vários bairros da cidade. Os alunos apresentam níveis culturais, sociais e econômicos diferenciados, apesar de a maioria de suas famílias atuarem no setor terciário de produção.
A Proposta Pedagógica da escola enfatiza o compromisso com a participação da família e sua integração em atividades festivo-culturais, bem como a garantia de espaço de convivência comunitária envolvendo toda a comunidade escolar.
As tradições fazem parte das comemorações da escola. O mês de junho é marcado pelos ensaios das danças, apresentadaS pelos alunos.
Realizada há mais de 34 anos, hoje já é considerada parte do calendário cultural Caratinguense. A festa junina é esperada não apenas pelos segmentos pertencentes à escola, mas por um número expressivo de moradores da cidade. 
O projeto Festa Junina além de ser espaço de integração, movimenta a escola e às famílias em ações que possibilitam a captação de verbas.
O concurso “Miss Caipirinha”, que elege uma aluna representante de cada ano de escolaridade, envolve as famílias das candidatas na organização de eventos que revertam em “votos”. A adesão acontece por solicitação, mas sem cobranças à obrigatoriedade. As famílias compreendem que esta é a única campanha realizada pela escola com esse fim e fazem questão de participar. O maior incentivo é a transparência na prestação de contas do dinheiro arrecadado e sua aplicação.
Nos últimos anos podemos citar como investimentos gerados pela campanha da festa junina: calçamento do pátio com bloquetes (antes de terra); cobertura do local onde se faz a fila de entrada protegendo do sol e da chuva; reforma dos banheiros dos alunos (masculino e feminino); compra dos brinquedos de madeira para o parquinho; manutenção anual do prédio; reforma do refeitório.
Uma outra “festividade” custeada com esse recurso é a “Semana da criança”, que é sempre muito rica em surpresas, tanto no cardápio oferecido quanto da programação: teatro, brinquedos infantis, entre outros.
Assim, a festa junina, na “Menino Jesus” além de desenvolver a aprendizagem significativa,  cumpre com os preceitos educacionais que enfatizam o saber fazer e o saber conviver. 

Objetivos Gerais:
  • Integrar toda a comunidade escolar.
  • Captar recursos próprios para melhoria pedagógica e da infra-estrutura da escola.
Objetivos Específicos
  • Perceber a importância do trabalho em equipe;
  • Conhecer as características das festas juninas em diferentes regiões do país;
  • Valorizar e demonstrar atitudes de respeito às tradições;
  • Compreender a história da festa junina, bem como seu valor dentro do folclore brasileiro;
  • Valorizar danças típicas de outros países.


Referencial Teórico
                    Existem duas explicações para o termo ‘festa junina’. A primeira explica que surgiu em função das festividades que ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que esta festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina. De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial. Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da Península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.   Todos estes elementos culturais foram com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros, indígenasafro-brasileiros e imigrantes europeus, nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.
        Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos.
Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos.  Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais. 
É importante nesta fase proporcionar aos alunos a exploração das datas comemorativas, ajudando assim a criança a conhecer a um pouco mais sobre a cultura do Brasil e identificar seus costumes e tradições.
A escola tem papel fundamental nesse processo, uma vez que também é responsável pela socialização deste saber historicamente construído o qual consideramos parte essencial na formação para a cidadania. A relevância da festa junina diz respeito à capacidade de mobilizar a comunidade escolar (professores, alunos, coordenação e auxiliares) na implementação de ações didáticos-pedagógicas que contribuem para escola cidadã. 

METODOLOGIA
            O trabalho compartilhado e em equipe é a tônica de desenvolvimento do projeto.
Um diferencial é indicativo de todo o acolhimento que o projeto encontra junto aos profissionais da escola, os alunos e as famílias é o cuidado com cada detalhe, o envolvimento garantido a todos e a transparência das ações e aplicação dos recursos gerados.
A ornamentação conta com trabalhos dos alunos e participação efetiva de todos os profissionais inclusive de alguns familiares desse segmento. Os pratos típicos servidos são feitos pelas profissionais da escola com esmero e a cada ano precisamos aumentar as quantidades para atender a demanda. As danças apresentadas pelos alunos são escolhidas criteriosamente pelas professoras de Educação Física e Ajustamento Funcional que primam pela coreografia e diversidade: além das quadrilhas típicas, outros ritmos e culturas são valorizados.
            A escolha das candidatas à Miss Caipirinha da escola acontece por adesão voluntária da família ou a convite, garantindo a livre aceitação ou recusa.
Com o apoio da escola as famílias são incentivadas a organizar atividades diversas para angariar os recursos que são ‘convertidos em votos’ para cada candidata. Assim, tardes de lazer, cinema, almoços, entre outras ações, acontecem no espaço da escola como forma de promover essa arrecadação.
Cada ano de escolaridade trabalha pela ‘sua’ candidata representante. Cada aluno fica responsável por vender 7 números de rifas (R$1,00) cujos prêmios são oferecidos pelas famílias das candidatas ao título de “Miss Caipirinha”. A cada ano os prêmios se diversificam. Podemos citar: aparelho de som, celular, MP3, bicicleta, bolas vôlei e futebol oficial, DVD. Essa dinâmica é esclarecida aos pais na primeira reunião  realizada no início do ano letivo.
Apesar do incentivo da escola à participação nenhuma família é constrangida pela obrigatoriedade do pagamento da rifa. Contudo, pela transparência com que o processo ocorre e a destinação dada aos recursos ao longo desses anos temos alcançado a adesão da maioria das famílias.
Toda renda é utilizada para subsidiar projetos diversos visando a melhoria da qualidade dos serviços prestados à comunidade.
Um planejamento bem estruturado, a distribuição de tarefas e a avaliação permanente são responsáveis pela continuidade do projeto.





Distribuição das atividades.
Atividade
Responsável
Quando/fazer
Definir data da realização da Festa Junina para constar no calendário da escola do ano subsequente.
Equipe diretiva,  pedagógica e professoras.
Nov/Dez
Definir tema central e danças da Festa Junina.
Equipe diretiva e professoras de Educação Física.
Maio do ano em curso.
Contactar o serviço de gráfica para impressão dos convites e panfletos de divulgação da festa junina bem como ingressos, fichas para os caixas, etc.
Equipe diretiva e professoras de Ensino no Uso da Biblioteca
Junho
Realizar convite às famílias para adesão do concurso “Miss Caipirinha”
Equipe diretiva.
Maio
Organizar cronograma para realização dos ensaios das danças.
Equipe diretiva e professoras de Educação Física.
Junho
Enviar carta às famílias solicitando autorização para que a criança possa participar das danças.
Equipe diretiva e professoras regentes.
Junho
Realizar os ensaios das danças para apresentação no dia da Festa Junina.
Professoras de Educação Física com a colaboração das professoras regentes e em ajustamento funcional
Junho
Planejar, em reunião, a distribuição de tarefas para a realização da festa junina.
Equipe diretiva.
Junho
Construir e divulgar tabela com a distribuição de tarefas e respectivos responsáveis: para o antes, o durante e o depois da realização da festa junina.
Equipe diretiva.
Junho
Definir os pratos típicos que serão oferecidos.
Equipe diretiva e Ajudantes de serviços gerais.
Junho
Realizar compras dos materiais/produtos que serão necessários para a festa junina.
Equipe diretiva e Ajudantes de serviços gerais.
Junho
Construir quadro informando as equipes de apoio, formadas pelos profissionais da escola, para cada candidata ao título de Miss Caipirinha.
Equipe diretiva e professora em ajustamento funcional.
Maio
Construir cronograma com as datas de trabalho das famílias no interior da escola.
Equipe diretiva e representante das famílias das candidatas a Miss Caipirinha.
Junho
Organizar a rifa com os prêmios doados pelas famílias das candidatas.
Equipe diretiva e professora em ajustamento funcional.
Junho
Distribuir as rifas entre os alunos e coordenar sua devolução e repasse do dinheiro à direção.
Professoras regentes de turmas.
Junho
Produção e organização de painéis para as candidatas expondo uma atividade de arte confeccionadas pelos alunos.
Professoras regentes de turmas.
Uma semana anterior a festa.
Realizar entrevista com as candidatas e suas famílias para levantamento de suas preferências e história e posterior produção do texto a ser lido durante o desfile das Misses.
Equipe pedagógica e professora eventual.
Junho.
Produção do Painel central com fotos das candidatas.
Equipe pedagógica.
Uma semana anterior a festa.
Realizar aferição do dinheiro arrecadado pelas famílias das candidatas a Miss Caipirinha em reunião.
Equipe diretiva, representantes do Colegiado Escolar e das famílias das candidatas.
Na manhã do dia da festa.
Apresentar e divulgar a prestação de contas da festa junina.
Equipe diretiva, representantes do Colegiado Escolar e funcionários.
Na semana posterior a festa junina.
Definir o destino de aplicação da receita da festa junina após consulta das prioridades indicadas pelos profissionais da escola.
Equipe diretiva, representantes do Colegiado Escolar.
Ao longo do ano.
Documentar via fotos o antes e o durante da festa divulgando posteriormente no mural de fotos, Blog e facebook da escola.
Professora em ajustamento funcional, Prof. Eventual e ATB.
Julho.
Realizar avaliação da festa junina.
Equipe diretiva, funcionários da escola, colegiado e comunidade escolar.
Processual e ao final.


Avaliação
Anualmente, são realizadas diversas propostas de avaliação durante e após a realização do projeto Festa Junina.
Em seu percurso a escuta atenta e as conversas informais com os diferentes segmentos são parâmetro para o replanejamento e tomadas de decisões.
Ao final são realizadas reuniões com todos profissionais da escola buscando identificar os aspectos otimizadores e os aspectos dificultadores de sua realização. Em um caderno de registro especial todos esses aspectos são cuidadosamente anotados constituindo referência no planejamento do projeto do ano subseqüente.
As famílias participam dessa avaliação final respondendo a uma “carta” enviada, junto ao aluno, à todas as famílias. O trecho a seguir ilustra seu conteúdo:
“Gostaríamos de agradecer-lhes pela belíssima participação no nosso Arraiá da Alegria, o que retratou a integração da escola com as famílias. Na oportunidade solicitamos uma avaliação do evento, para que possamos cada vez mais atender as expectativas de nossa comunidade: pontos positivos que gostaria de destacar; pontos que considera que podem ser repensados e/ou aperfeiçoados”.
Os alunos também se manifestam em conversas informais coordenadas pelas professoras em sala de aula.
            Ao longo dos anos o resultado da realização da festa junina tem sido muito positivo. Em 2013 cerca de 3.000 pessoas circularam pela escola prestigiando o evento, incluindo alunos, familiares e comunidade caratinguense.
           

Referências
CÂMARA CASCUDO. L. Dicionário do folclore brasileiro. Brasília,DF: Instituto Nacional do Livro, 1972.
História da Festa Junina e tradições. Disponível em: www.suapesquisa.com/musicacultura/historia_festa_junina.htm‎. Acesso em 27.06.2013.



Projeto organizado em 2013 pela Especialista da Educação Básica da E.E.”Menino Jesus de Praga”: Profª Msc. Mª Claret de Faria Cimini, como parte integrante da Proposta Pedagógica da escola e apoio da professora Maria Laurieves Miranda de Souza.






Título do Projeto: FEIRA DO SABER
E.E.”MENINO JESUS DE PRAGA”
Período de realização: abril/maio

1. APRESENTAÇÃO: Acreditamos que a escola que a gente quer é a escola que a gente faz. Assim sendo, trabalhamos procurando vivenciar o marco referencial explicitado na Proposta Pedagógica da escola, que busca proporcionar aos alunos uma escola viva, criativa, atraente e prazerosa, elevando sua auto-estima para que possa atingir uma aprendizagem significativa.
O projeto pretende trabalhar com uma metodologia dinâmica, voltada para a pesquisa e produção ativa do aluno na construção do conhecimento.

2. JUSTIFICATIVA: A “Feira do Saber” constitui-se em instrumento pedagógico importante para o desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças e como forma de ultrapassar os muros da escola, estabelecendo uma parceria entre escola e comunidade na construção do conhecimento.
            O período que antecede a culminância do projeto exige um redimensionamento da prática pedagógica da escola e a prática docente das professoras, tornando as aulas mais dinâmicas e produtivas, aproximando a comunidade da escola, promovendo a pesquisa, abrindo as portas da escola para receber diferentes pessoas de diversos segmentos capazes de enriquecer os trabalhos e, ao mesmo tempo, saindo com os alunos do espaço da escola para aproximá-los do tema que buscam conhecer.
           
3. OBJETIVOS:
GERAL: Despertar o interesse dos alunos e da comunidade em geral pelas mais diversas áreas do conhecimento através da pesquisa e da socialização das descobertas para o público.
ESPECÍFICOS:
  • Tornar a aprendizagem significativa, aproximando os conteúdos escolares do cotidiano;
  • Desenvolver competências e habilidades em realizar pesquisas e fazer trabalhos de campo;
  • Desenvolver a linguagem oral;
  • Aprimorar a competência em produzir textos e materiais de apoio para exposição dos trabalhos.

4. PÚBLICO ALVO: Alunos do 1º ao 3º anos do Ciclo de Alfabetização e dos 4º e 5º ano Complementar.

5. METAS: Desenvolver o espírito de pesquisa e a capacidade de expor idéias, conclusões e descobertas.

6. METODOLOGIA:
O projeto acontece em duas etapas: a primeira envolve os alunos do 2º e 3º anos do Ciclo de Alfabetização e a 2ª os alunos do 4º e 5º anos do Ciclo Complementar.
Em discussão com os alunos e coordenação pedagógica as professoras definem os temas e planejam as atividades necessárias ao seu desenvolvimento, procurando organizar atividades extra-classes, excursões, palestras e/ou entrevistas com profissionais convidados, buscando um maior em envolvimento com a comunidade.
Durante a culminância do projeto, que acontece no sábado, de forma a garantir uma presença maior das famílias e da comunidade escolar, os trabalhos são apresentados pelos alunos, organizados em pequenos grupos, com apoio de cartazes, maquetes, de forma oral, dentre outras estratégias, contando com a supervisão e orientação das professoras.
Os alunos do 1º ano do Ciclo de Alfabetização participam produzindo e socializando nos murais da escola atividades de arte utilizando variadas técnicas que possibilitem a livre expressão e a criatividade.

7. RECURSOS:
a. HUMANOS: todas as professoras da escola, equipe diretiva, pedagógica e comunidade escolar.
b. MATERIAIS
De consumo: papéis, lápis de cor, tinta, pincel, lápis preto, tesoura, cola, entre outros;
Permanentes: os que a escola possui e são solicitados pelas professoras.


8. AVALIAÇÃO:
O processo de avaliação do projeto envolverá momentos e instrumentos variados. No decorrer de todas as atividades a avaliação será realizada pelas professoras regentes de turma, numa perspectiva processual e formativa, avaliando os objetivos estabelecidos e o desenvolvimento dos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais. Promove, ainda no interior da sala, a auto-avaliação dos alunos.
Na culminância do projeto a equipe pedagógica visitará todas as salas, procurando avaliar os trabalhos desenvolvidos dentro do tema de pesquisa de cada classe e socializando esse parecer com a equipe diretiva e as professoras.
A comunidade e o colegiado também participam, registrando no diagnóstico encaminhado para as famílias as impressões sobre o evento.  

9. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO:

O que fazer?
Quando?
Quem?
Definir no calendário escolar as datas da primeira e segunda fase da “Feira do Saber”
Dezembro do ano anterior.
Direção, equipe pedagógica e professoras.
Definir temas e planejar atividades para o desenvolvimento dos trabalhos que culminarão com a “Feira do Saber”.
Final de março.
Equipe pedagógica e professoras.
Escolha de técnicas e temas que orientarão os trabalhos de arte que serão expostos nos murais da escola no dia da culminância do projeto.
Início de maio.
Equipe pedagógica e professoras do 1º ano do Ciclo de Alfabetização.
Reunião de pais para expor os temas da feira, discutir ações previstas e solicitar apoio no desenvolvimento das atividades.
Início de abril.
Professoras do 2º ao 5º ano.
Desenvolvimento de pesquisas, trabalhos de campo e outras atividades ligadas ao tema.
Abril e maio.
Alunos do 2º ao 5º ano sob a orientação das professoras regentes de turmas.
Desenvolvimento de trabalhos de arte para exposição.
Final de maio.
Alunos do 1º ano do Ciclo de Alfabetização sob orientação das professoras.
Culminância do projeto: apresentação dos trabalhos e/ou resultados das pesquisas e exposição dos trabalhos artísticos.
Maio
Alunos sob orientação das professoras e apoio da comunidade.




PROJETO
 Fanfarra na escola


“Somos todos inquilinos da mesma casa, tripulantes do mesmo barco, jogadores do mesmo time. E o melhor lugar do mundo só existirá quando todos nós pudermos nos unir em meio a todas as nossas diferenças”

Mariana Cristina da Silva Canhoto, 16 anos, Mogi das Cruzes (SP)

Título do Projeto: FANFARRA NA ESCOLA
E. E. “MENINO JESUS DE PRAGA”

  1. APRESENTAÇÃO:

Segundo os grandes teóricos da educação, o ensino-aprendizagem, desenvolve-se melhor, quando teoria aliada à prática anda de mãos dadas, ou seja, o fazer é de suma importância para o processo educativo.
Neste sentido a fanfarra torna-se um poderoso instrumento que auxilia o fazer pedagógico por meio de atividades práticas, ao desenvolver as habilidades e competências dos educandos. Este fazer pedagógico promove a socialização na convivência dos alunos, numa interação de respeito ao tempo e o espaço de cada um no desenvolvimento das atividades lúdicas, além de promover o desenvolvimento psicomotor do educando, assimilando ritmos, velocidade e tempo coordenados ao toques com os instrumentos, assim como o desenvolvimento da autoestima, ao sentir capaz de fazer aquilo que lhe dá prazer sentir-se valorizado;
 É importantíssima a presença da fanfarra na escola, como agente motivador para permanência do estudante na escola, ao trabalhar os fatores que tornam o ambiente escolar prazeroso e mais significativo.  
 Descobre-se, também, padrões matemáticos: noção de sequência, progressão, freqüência, através   da percepção e assimilação do número de toques ou batidas coordenados ao tempo e velocidade rítmicas aplicáveis na Matemática, de acordo com os níveis e etapas.

2. JUSTIFICATIVA:
             Na busca de melhorar o comportamento, autoestima e o respeito dos alunos, com o intuito de resgatar valores socioculturais, a fanfarra sempre despertou interesse e paixão às crianças. Considerando que a fanfarra, além do aprendizado musical, proporciona o desenvolvimento comportamental e disciplinar dos integrantes.

           3. OBJETIVOS:
GERAL:
  • Contribuir no processo de formação individual, grupal e disciplinar dos integrantes da Fanfarra;
  • Resgatar valores culturais, contribuindo com a redução da vulnerabilidade social;
  • Promover a formação integral, abrangente e harmônica dos alunos;
  • Realizar trabalhos socioculturais estimulando o surgimento de novos talentos artísticos;
  • Proporcionar aos alunos integração, cultura e civismo;
  • Fazer com que os alunos sejam capazes de cumprir regras;
  • Melhorar a autoestima do educando;
  • Despertar a sensibilidade e o respeito por si e pelo próximo;
  • Mostrar a importância do bom relacionamento humano;
  • Valorizar o trabalho em grupo;
  • Desenvolver o espírito de liderança no aluno.

ESPECÍFICOS:
  • Perceber sons ambiente (vozes, corpos e materiais sonoros), associando-os à fonte.
  • Conhecer diferentes gêneros musicais.
  • Conhecer diferentes ritmos em músicas do reportório familiar, comunitário, regional e nacional.
  • Elaborar formas de registro para documentar as experiências sonoras vivenciadas.
  • Criar diferentes gestos a partir das músicas vivenciadas, compreendendo as possibilidades de transformação de expressão corporal.

4. PÚBLICO ALVO:
 Alunos dos 4º e 5º anos do Ciclo Complementar.

5. METAS:
  • Melhorar a qualidade das relações intrapessoais e interpessoais presentes no contexto escolar.
  • Participar de momentos cívicos e/ou festivos na comunidade escolar ou da cidade.

6. METODOLOGIA:
·        A cada cadência dominada pelo aluno, outra nova é iniciada. 
·        Os instrumentos são distribuídos de acordo com o tamanho e habilidade do aluno.
·        O Projeto será desenvolvido através de ensaios, apresentações em datas festivas e comemorativas dentro e fora da instituição de ensino.
·        Divulgar o trabalho à Comunidade Escolar e a população da cidade.
·        Envolver os alunos no processo fazendo com que os mesmos tomem decisão e tenham iniciativa para auxiliar o colega que apresentar alguma dificuldade.
·        Valorizar o bom comportamento e dar oportunidade aos alunos com problemas de relacionamento.
·         Manter uma convivência harmoniosa  e alegre dentro do grupo.

7. RECURSOS:
a. HUMANOS
  1. Profissional habilitado para reger a fanfarra;
  2. Direção da Escola.

b. MATERIAIS
De consumo: baquetas, peles, esteirinhas, uniformes, talabartes, uniforme para o corpo coreográfico, fitas e acessórios.
Permanentes: instrumentos musicais: bumbo, caixa de guerra, tarol, prato, surdo.

8. AVALIAÇÃO:

A avaliação do Projeto será contínua, observando a participação e o envolvimento de todos.

9. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO:
O que
Quando
Como
Quem
Ensaios
Antes das festas cívicas ou comemorativas.
Ensaiar com os alunos no contra turno.
Profissional habilitado para reger a fanfarra e direção da escola.










Título do Projeto: Dia D: de mãos dadas com a comunidade
E.E.”MENINO JESUS DE PRAGA”
Período de realização: Agosto

1. APRESENTAÇÃO: O projeto nasceu do desejo de um grupo de mães em que a escola oferecesse seus espaços para que a comunidade pudesse divulgar os talentos das famílias dos alunos e vender trabalhos manual-artesanais. Integramos a essa primeira idéia a possibilidade oferecer serviços de utilidade pública àqueles que estivessem visitando as salas para conhecer os trabalhos realizados pelos pais e casamos com a proposta de incentivar os alunos a produzirem textos, das mais diversas tipologias numa perspectiva significativa.
            No primeiro ano do projeto (2008) tivemos como exemplos das produções das famílias: trabalho em biscuit, pintura em panos de prato e artigos para recém nascidos, arte com palitos de picolé, bonecas de pano, bolsas, pintura em roupas de cama e banho, chocolates, entre outras.
            Como exemplo de prestação de serviços: corte de cabelo, aferição de pressão, vacinação contra rubéola, medição de taxa de glicemia, confecção de CPF.

2. JUSTIFICATIVA:
            A família e a escola formam uma equipe. É fundamental que ambas sigam os mesmos princípios e critérios, bem como a mesma direção em relação aos objetivos que desejam atingir. Quanto mais próxima de sua comunidade e de suas famílias estiver a escola, mais chances ela tem de alcançar seus objetivos. Essa crença nos provocou a desenvolver o projeto.
3. OBJETIVOS:
GERAL: Estreitar os laços de aproximação entre escola e comunidade escolar e oferecer serviços de utilidade pública.
ESPECÍFICOS:
  • Possibilitar a descoberta de talentos dos pais e familiares dos alunos.
  • Promover a produção textual significativa.
  • Oportunizar espaço de lazer, cultura, arte e prestação de serviços.


4. PÚBLICO ALVO: Alunos do 1º ao 3º ano do Ciclo de Alfabetização e alunos do 4º e 5º anos do Ciclo Complementar, comunidade escolar.

5. META: Consolidar a integração escola/família.

6. METODOLOGIA:
Num primeiro momento é enviada às famílias uma carta-convite procurando identificar algum trabalho realizado por um dos membros e levantar o interesse em divulgar esse trabalho na escola.
            A equipe diretiva e pedagógica:
  • Entra em contato com órgãos municipais da área da saúde para solicitar alguns serviços que possam ser oferecidos à comunidade (parceria com a Secretaria Municipal de Saúde).
  • Estabelece parcerias com o SESI/MINAS, Caixa Econômica Federal, entre outras instituições/empresas para solicitar prestação de serviços.
  • Organiza com as professoras atividades lazer para os alunos: cama elástica, pintura, dobradura, entre outras.
  • Cuida das atividades que irão abrir o evento oportunizando a apresentação do coral da escola, da fanfarra da escola, do grupo de flautas e das balizas, além de incentivar a reapresentação de algumas danças realizadas na Festa Junina.
Num segundo momento reuni-se com os familiares inscritos e organiza a forma de divulgação dos trabalhos (salas que serão usadas, mobiliário disponível, agrupamentos que serão feitos considerando os trabalhos realizados, entre outras providências).
      As professoras em classe nas duas semanas que antecedem o evento planejam com os alunos uma produção de texto que será exposta no “Dia D”. Cada sala escolhe um tema/tipo de texto para o trabalho (como exemplo pode-se citar: poesia, contos de assombração, propagandas, anúncio, bilhetes, receitas.).
      Todos os espaços são fotografados e posteriormente faz-se a divulgação das fotos nos painéis da escola.

7. RECURSOS:
a. HUMANOS: Direção, equipe pedagógica , professoras regentes de turma, pais e comunidade escolar, estagiários (quando estiverem presentes no contexto escolar no período de realização do projeto).
b. MATERIAIS
De consumo: papel, cópias de xérox, tinta, pincel, entre outros.
Permanentes: microfone, som, máquina de retratos.


8. AVALIAÇÃO: O objetivo será o de indicar pontos positivos e pontos que podem ser melhorados:
  • Contará com diagnóstico a ser preenchido pelos pais e comunidade escolar;
  • Avaliação entre os profissionais da escola envolvidos no projeto;
  • Avaliação com os alunos.
  


Responsável pela elaboração do projeto: Maria Claret de Faria Cimini
Especialista da Educação Básica da E.E.”Menino Jesus de Praga” em  2008.




PROJETO
 CORAL MENINO JESUS

“Somos todos inquilinos da mesma casa, tripulantes do mesmo barco, jogadores do mesmo time. E o melhor lugar do mundo só existirá quando todos nós pudermos nos unir em meio a todas as nossas diferenças”

Mariana Cristina da Silva Canhoto, 16 anos, Mogi das Cruzes (SP)




Título do Projeto: CORAL MENINO JESUS
E. E. “MENINO JESUS DE PRAGA”
   “ A  compreensão  da importância da experiência estética por si mesma justificaria a exploração da atividade musical em escolas públicas e privadas, além do reconhecimento de que a música possui  uma  capacidade,  já conhecida, de desenvolvimento de potencialidades pessoais, que provocam uma melhoria do equilíbrio geral do ser humano.”
                                                                                     Lucy Maurício Schimiti

1. APRESENTAÇÃO:
O projeto envolverá os alunos dos 4º e 5º anos do Ensino Fundamental, com finalidade de interação social. A música traz benefícios à criança desenvolvendo certas atitudes de escuta, de atenção e de memória, de percepção, de emissão sonora e de afinação, postura corporal, concentração, promove a autoestima, desperta os sentimentos, promove a sensibilidade para elaborar as atividades de forma prazerosa.


2. JUSTIFICATIVA:
O corpo é o instrumento mais perfeito para a experimentação musical, talvez o meio mais rico para explorar um aspecto essencial da formação de todo músico: a audição interior. Dessa forma, o canto ocupa lugar de destaque no processo educacional (de educação musical), ao oferecer possibilidades concretas de manifestação de parâmetros, tais como: altura, intensidade, ritmo, senso harmônico e contrastes de forma natural. Como já expressara Yehudi Menuhin, grande músico violinista, “a música encontra sua expressão mais natural na voz”. Daí vem toda a importância da experiência do coral na Escola (e também fora dela), como forma de se fazer música com a participação ativa dos indivíduos. O Coro representa a oportunidade de construção coletiva do fazer musical através do corpo. Podemos fazer música de muitas formas, mas em nenhuma delas se participa tão ativamente do “fazer musical”, nenhuma delas é tão eficaz quanto o ato de cantar. Doreen Rao (1987), educadora musical norte-americana, afirma que “o canto relaciona-se intimamente ao sentimento humano”.

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3. OBJETIVOS:
GERAL:
Ampliar as ações da Escola, reforçando e qualificando a relação dos estudantes para com a educação e o espaço escolar; bem como, é preciso considerar que, a partir da relação com a música, a expressão oral e o trabalho coletivo e cooperado, os envolvidos têm possibilidades ampliadas de aumento da autoestima, do respeito por si e pelo outro, maior sentido de potência, o que, contribui para a capacidade de aprendizagem dos estudantes e na aproximação com espaços e situações de desafio e construção de novos conhecimentos e posicionamentos ao longo de suas vivências

ESPECÍFICOS:
  • Ampliar a oportunidade de vivência da experiência estética em diferentes espaços;
  •  Favorecer a integração da criança na sociedade, pela realização de atividades de socialização, possibilitadas pelo trabalho de canto em grupo;
  • Oportunizar a expansão da criatividade e da autoexpressão, bem como desenvolver o respeito à expressão do outro;
  • Despertar nas crianças o gosto pela arte, propiciando um contato com o vasto repertório musical popular, folclórico e erudito de nosso país e do exterior;
  • Desenvolver compreensão na leitura da canção;
  • Possibilitar a formação de novas platéias.
  • Auxiliar o aluno em seus múltiplos aspectos de formação quer sejam sob o ponto de vista pedagógico, psicológico, sociológico e cultural.

4. PÚBLICO ALVO:
Alunos dos 4º e 5º anos do Ciclo Complementar.

5. METAS:
Melhorar a qualidade das relações intrapessoais e interpessoais presentes no contexto escolar.

6. METODOLOGIA:
  • Desenvolver oficinas de aprendizagem com os componentes do Coral, com periodicidade semanal, estudos e exercícios de canto, atividades lúdicas de aprendizagem;
  • Ensaios extra-classe;
  • Trabalhar entonação da voz e postura corporal.

7. RECURSOS:
a. HUMANOS
Professora regente e instrumentalista.

b. MATERIAIS
De consumo: CDs, corda para violão, papel, pasta, uniforme do coral, enfeite de cabelo para o coque, adereços para apresentações de datas comemorativas
Permanentes: aparelho de som, violão, teclado, caixa amplificadora, microfones e pedestais próprios para coral, extensão grande para tomada, adaptador de tomada T, microfones sem fio.

8. AVALIAÇÃO:
Observar, ao longo do ano, se o projeto tem contribuído para que os estudantes e sua família reforcem sua vinculação com o espaço escolar de aprendizagem, o que, indiscutivelmente, mostra-se coerente com um processo bem mais efetivo de aprendizagem.  


9. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO:
O que
Quando
Como
Quem
Ensaios
Durante todo ano letivo, semanalmente
Ensaiar com os alunos no contra turno.
Professora regente e instrumentalista.





  Escola: Escola Estadual Menino Jesus de Praga
  Nome do Projeto ou prática: Projeto “Clube de Leitura”.
  Responsável pela elaboração do projeto ou prática: Equipe pedagógica e diretiva.
  Responsável pela execução do projeto ou prática: Professoras regentes.
  Profissionais da escola envolvidos no projeto ou prática: Professoras regentes.
  Público-alvo do projeto ou prática: Alunos dos 4º e 5º anos.
  Período de execução do projeto ou prática: Durante o ano letivo.
  Projeto:
Justificativa: Sentindo a necessidade de incentivar a leitura, proporcionar maior contato das crianças com a literatura infantil e criar condições para que elas vivenciem situações de vida prática da sociedade, a escola vem realizando o trabalho com Clubes de Leitura nos 4º e 5º anos. Nota-se uma elevação da autoestima, uma maior conscientização de cidadania e crescente independência no desenvolvimento dos trabalhos nas crianças que se envolvem neste projeto.
Objeto de conhecimento: Português, História e Geografia. Dependendo da maturidade e criatividade da turma, poderá se estender às outras áreas.
Conteúdo específico: leitura.
Objetivos específicos:
  • Melhorar o nível de linguagem oral dos alunos.
  • Desenvolver um profundo interesse pela leitura.
  • Criar hábitos de leitura independente.
Objetivos de vida cotidiana:
·         Formar o hábito de recorrer aos livros para recreação ou busca de informação específica.
·         Desenvolver o espírito crítico e a capacidade de julgamento.
·         Aprimorar a habilidade de trabalhar em grupo.
Objetivos de empreendimento:
  • Aprender a redigir atas.
  • Conhecer as normas e aprender a elaborar um estatuto.
  • Desenvolver a capacidade de realizar reuniões e trabalhos em grupos sem direção de um professor.
Objetivos de aprendizagem:
  • Reconhecer o processo eletivo como forma maior de exercício da cidadania.
  • Conhecer as principais etapas que envolvem o processo de eleição.
  • Enriquecer estruturas de frases, melhorar a ortografia e aprimorar a organização de idéias.
Desenvolvimento:
Etapas:
1.    Identificação de lideranças na turma: os alunos debatem sobre o que é liderança e traçam o perfil de um líder. A partir daí, identificam os possíveis líderes da sala.
2.    Conhecimento do funcionamento do clube e sua importância.
3.    Troca de informações sobre o processo democrático: democracia, eleição, voto, convenção, apuração, etc.
4.    Identificação das qualidades específicas para cada cargo da diretoria do clube e suas respectivas tarefas:
QUALIDADES
PRESIDENTE E VICE-PRESIDENTE
SECRETÁRIO(A)
·         Ser bom leitor.
·         Ser estudioso.
·         Ser amigo de todos.
·         Ser gentil ser assíduo e pontual.
·         Redigir com clareza, boa ortografia e caligrafia.
·         Ter boa leitura oral.
·         Ser responsável.
BIBLIOTECÁRIO(A)
TESOUREIRO(A)
·         Ser bom leitor.
·         Ser caprichoso e organizado.
·         Ser atencioso e gentil.
·         Ser responsável.
·         Ser organizado.
·         Ser econômico.
·         Ser honesto.
·         Ser responsável.
RELAÇÕES-PÚBLICAS
·         Ser prestativo, organizado, atencioso e gentil.
·         Ser disponível.
·         Ler com clareza, pontuação e entonação.



TAREFAS
PRESIDENTE
VICE-PRESIDENTE
·         Marcar as datas das reuniões e sugerir o programa para elas.
·         Sugerir a leitura e debate de um livro literário.
·         Selecionar e adquirir livros e outros materiais para o Clube.
·         Comunicar a reunião para os demais colegas, com a devida antecedência, para que todos se preparem.
·         Determinar o papel de cada elemento da diretoria em cada reunião.
·         Estimular a todos que participem com boa vontade, entusiasmo e disciplina.
·         Dirigir a avaliação das reuniões.
·         Substituir o presidente, em sua eventual ausência, desempenhando as mesmas funções, com a mesma habilidade.
BIBLIOTECÁRIO(A)
TESOUREIRO(A)
·         Catalogar os livros.
·         Registrar empréstimos.
·         Penalizar aqueles que não devolvem os livros na data marcada, enviando suas multas ao tesoureiro.
·         Conservar os livros.
·         Propor o valor da mensalidade de cada sócio.
·         Receber as mensalidades dos sócios e fazer o registro em cadernos próprios, de receitas e despesas.
·         Cobrar multa do sócio infrator das regras do Clube.
·         Planejar meios para conseguir mais recursos para o Clube.
·         Efetuar o pagamento de despesas.
·         Apresentar mensalmente o balancete do Clube.
RELAÇÕES-PÚBLICAS
SECRETÁRIO(A)
·         Substituir qualquer membro da diretoria, procurando realizar, dentro do possível, as mesmas habilidades.
·         Ajudar em diferenciadas solicitações de qualquer membro do Clube.
·         Responsabilizar-se pela confecção de  cartões de aniversários para os colegas e outros cartazes solicitados pela professora.
·         Direcionar as reuniões do Clube de Leitura.

·         Anotar os assuntos debatidos nas reuniões.
·         Redigir a ata, procurando ser fiel aos expositores.
·         Cuidar para não haver rasuras no livro de atas.
·         Ler, no início de cada reunião, a ata da última reunião para apreciação da assembleia, e dispor-se a corrigir algum engano cometido.
·         Datar e assinar a ata, conseguindo também a assinatura de todos que assistirem a reunião.


5.    Convenção: os candidatos à convenção se colocam à frente e é realizada uma pré-eleição com voto aberto. Os mais votados comporão as chapas.
6.    Período de propaganda eleitoral envolvendo divulgação das propostas de cada chapa através de cartazes, faixas, santinhos e comícios realizados em sala de aula. Todo candidato terá 15 dias para fazer sua campanha que deverá cessar 24 horas antes da eleição.
7.    Confecção da cédula eleitoral, título e lista de eleitores.
8.    Eleição e apuração.
9.    Escolha do patrono do Clube de Leitura.
10. 1ª reunião com posse da diretoria, em dia determinado no calendário escolar e, se possível, com a presença do patrono.

Duração: aproximadamente 40 dias.
Recursos: textos, entrevistas, pesquisas, vídeos, etc.
Avaliação: após cada etapa e durante todo o ano. Professor e alunos procurarão aprimorar e enriquecer, a cada reunião, as atividades do Clube.
Projeto elaborado por:
Rita de Cássia Pereira Pacheco – Supervisora Escolar
                              Maria do Rosário Araújo Gomes Corrêa – Professora do Uso da                                                   
                                     Biblioteca
Revisado por: Maria Inêz Araujo Gomes – Professora do Uso da Biblioteca




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TÍTULO DO PROJETO: Aprendendo com os avós

TEMPO DE DURAÇÃO: julho a agosto - anualmente.

AUTORAS: Maria Laurieves Miranda de Souza; Maria Inêz de Araújo Gomes (Professoras de Ensino em Uso da Biblioteca).

CONTATOS:escolaestadualmeninojesusdepraga@hotmail.com; escola.19411@educacao.mg.gov.br Blog: http://eemeninojesusdepraga.blogspot.com

Nº DE ALUNOS ENVOLVIDOS: 720 (em 2012 a escola contava com 25 turmas distribuídas nos Ciclos da Alfabetização e Complementar (6 a 10 anos), nos turnos matutino e vespertino. 

Nº DE PROFESSORES ENVOLVIDOS: 30

TÍTULO: “Aprendendo com os avós”

“Casa de vó é o lugar mais doce do mundo. Na casa de vó as coisas são da altura da gente e tudo está ao alcance das mãos” (Guiomar Brandão).


INTRODUÇÃO


A E.E.”Menino Jesus de Praga” atende a uma clientela diversificada: são 720 alunos advindos de vários bairros da cidade. Os alunos apresentam níveis culturais e sociais, econômicos diferenciados, apesar da maioria de suas famílias atuarem no setor terciário de produção.

O projeto acontece desde 2008 buscando contribuir na formação do respeito aos idosos. Os avós dos alunos são motivados a participarem efetivamente do projeto, enriquecendo-o com sua presença e experiência.

O investimento em (re)conhecer as crenças, os costumes e os valores das famílias permite à criança pensar sobre si mesma, a realidade a sua volta e as relações estabelecidas entre a diversidade de famílias presentes no universo escolar e fora dele, contribuindo para a formação de um cidadão consciente e atuante, formando valores de respeito aos mais velhos.

Acreditamos que a escola que a gente quer é a escola que a gente faz. Assim sendo, trabalhamos procurando vivenciar o marco referencial explicitado na Proposta Pedagógica da Escola, que busca proporcionar aos alunos uma escola viva, criativa, atraente e prazerosa, elevando sua autoestima e participando na formação de um cidadão ético, responsável e solidário.



JUSTIFICATIVA

Buscando estreitar os laços de convivência entre os alunos e seus avós e estendendo a proposta para a convivência com os idosos de forma geral, o presente projeto pretende oportunizar a reflexão sobre a importância de repensarmos atitudes e idéias, valorizando o idoso na família, na escola e na sociedade.



METODOLOGIA

A perspectiva de uma metodologia dinâmica, voltada para a pesquisa e produção ativa do aluno possibilita a construção do conhecimento significativo.
Os avós são inseridos no ambiente escolar participando de contação de histórias reais e/ou literárias, apresentando um talento, visitando os trabalhos produzidos pelos alunos.
Estes participam do projeto em contato com avós, dialogando, ouvindo histórias, fazendo pesquisas, produzindo textos nas mais diversas tipologias, produzindo atividades de arte, entre outras.
O envolvimento familiar é grande, os pais acompanham os avós durante a realização do projeto e os avós passam, também, a participar mais das atividades na escola.
O Blog e os murais da escola são veículos de divulgação e socialização das atividades realizadas,
           
 OBJETIVOS:
GERAL:
Contribuir para a formação de um cidadão consciente e atuante, incorporando valores de respeito aos mais velhos.
ESPECÍFICOS: 
·   Integrar os avós na escola contribuindo para estreitar os laços familiares.
·   Proporcionar aos avós e netos momentos de entretenimento no espaço escolar.
·   Promover o desenvolvimento da linguagem oral, da leitura e da escrita a partir da temática em torno da valorização e respeito ao idoso.
·   Identificar problemas sociais que afetam a vida dos idosos.

DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA
            O projeto aconteceu envolvendo todas as turmas da escola. Cada sala de aula recebeu a visita de um(a) avô/avó (de um dos alunos da sala), representando os avós da turma. As professoras de Ensino em Uso da Biblioteca entraram em contato com as famílias convidando à participação e combinando horários e formas de contribuição.
O momento que os alunos encontraram uma avó ou um avô na biblioteca sentado(a) em uma cadeira de balanço foi de surpresa. Os alunos sentaram-se em almofadas para o momento de conversação e contação de histórias, em outros casos o momento aconteceu dentro da sala de aula. Fizeram entrevistas com os avós convidados, descobrindo diversas curiosidades do tipo: como era a escola na época de infância dos avós, brincadeiras, histórias, etc.
A culminância do projeto aconteceu no pátio da escola com grande número de avós.

ATIVIDADES PROPOSTAS AO LONGO DO PROJETO
Pesquisas e entrevistas são realizadas com os avós buscando conhecer mais de perto a história da família: origem do sobrenome; membros da família; fotos antigas; histórias vivenciadas; brinquedos e brincadeiras do tempo dos avós, etc.
Todas essas informações são fontes para produção de textos diversos e expressões de arte: produção do livro de memórias a partir das histórias/causos contados pelos avós; construção da árvore genealógica; produção do “Álbum de família”; confecção do “Livro de receitas das avós”; troca de correspondência entre avós e netos tais como cartões, bilhetes, cartas; oficinas de arte para produção de presentinhos para os avós.
Diversas atividades de integração também dinamizam o projeto: desfile de moda em que os alunos se caracterizam com as roupas dos avós; realização de um chá no refeitório da escola; apresentação de teatro pelos alunos a partir da leitura de obras literárias que retratam o universo dessa relação avós/família; auditório com entrega de faixas aos avós destacando suas característica, entrega de certificado aos avós contadores de histórias.
Como estratégia para ampliar o olhar do aluno a respeito da questão do idoso é realizada uma visita a um asilo da cidade. A atividade oportuniza o contato com outra realidade e busca sensibilizar o aluno para o descaso que, muitas vezes, acontece no tratamento dispensado aos idosos pelos familiares.

AVALIAÇÃO
No decorrer de todas as atividades a avaliação é realizada pelas professoras regentes de turma, numa perspectiva processual e formativa, analisando os objetivos estabelecidos e o desenvolvimento dos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais. Promove ainda no interior da sala, a autoavaliação dos alunos quanto à participação, responsabilidade, parecer sobre os trabalhos realizados.
Na culminância do projeto a equipe pedagógica procura avaliar os trabalhos desenvolvidos socializando esse parecer com a equipe diretiva e as professoras como forma de aprimorar o projeto.
A comunidade e o colegiado também participam, registrando no diagnóstico encaminhado para as famílias as impressões sobre o evento: pontos a ressaltar, aspectos que podem ser melhorados, entre outros.
A dificuldade maior que encontramos é o espaço físico inadequado, o que não nos permite a realização da culminância com a participação dos alunos e familiares de forma mais confortável.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
AZEVEDO, Ricardo, Na casa do meu avô. São Paulo: Ática, 1998.
ZIRALDO, Vovó Delícia. Editora Melhoramentos, 1997
SILVA, Conceil Corrêa da, A colcha de retalhos. Editora do Brasil.
GÓES, Lúcia Pimentel, O dedal da vovó. São Paulo: Editora do Brasil, 1986.
Poema divertido para o dia da avó. Disponível em <http://mensagensepoemas.uol.com.br/dia-das-vovos/poema-divertido-para-o-dia-da-avo.html>. Acesso em ago. de 2012
Cidadania e respeito ao idoso. Disponível em:<http://www.gdf.df.gov.br/noticias/item/1266-cidadania-e-respeito-ao-idoso.html>.Acesso em ago. de 2012.





 

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