PROJETOS 2

Título do Projeto: RECITAL DE POESIAS
E.E. MENINO JESUS DE PRAGA
Período de realização: AGOSTO/SETEMBRO

1. APRESENTAÇÃO: A criança traz em si a poesia pura e inexplorada. Ainda pequena se encanta com o movimento e o ritmo das cantigas de ninar e das belas cantigas de roda.
            Basta observar as crianças para sentir a poesia nas brincadeiras. De forma espontânea fazem as marcações, explorando rimas, aliterações e onomatopéias. As brincadeiras de mãos das crianças são rimadas e cadenciadas.
Ao implantar o projeto “Recital de Poesias” a escola pretende, além de aproximar o texto poético e os alunos, contribuir para o desenvolvimento da expressão oral: ritmo, entonação, postura do olhar, gestos, entre outras possibilidades.

2. JUSTIFICATIVA: A escola tem o “Recital de Poesias” como um projeto permanente por considerar importante desenvolver em seus alunos o interesse pela apreciação poética. Além de uma seleção cuidadosa de textos, incluindo os mais renomados autores, a escola procura oferecer tempos e espaços para que a poesia possa ser vivida através de uma proposta lúdica e prazerosa. Esse trabalho considera possível a construção de um ambiente escolar que traga à tona o potencial poético existente em cada criança.
           
3. OBJETIVOS:
GERAL: Despertar a sensibilidade para a emoção, a estética, o ritmo e a harmonia presentes na poesia.
ESPECÍFICOS:
  • Enriquecer e desenvolver a linguagem oral e a leitura.
  • Desenvolver a capacidade de declamar com ritmo, entonação e postura adequadas.
  • Estimular a imaginação e a criatividade.
  • Favorecer a competição saudável visando a elevação da auto-estima positiva da criança.

4. PÚBLICO ALVO: Alunos do 1º ao 3º ano do Ciclo de Alfabetização e alunos do 4º e 5º anos do Ciclo Complementar.
5. METAS: Incentivar, favorecer e construir um ambiente propício para o encontro da criança com o gênero poético.

6. METODOLOGIA:
No mês que antecede a realização do recital as professoras fazem um trabalho de incentivo em classe procurando com que todas as crianças participem do projeto. Neste momento orientam e contribuem com o processo de seleção das poesias observando o ano de escolaridade em que o aluno se encontra. Dentro de classe, após a escolha das poesias, estimulam os alunos a apresentarem suas poesias e incentivam o cuidado com a entonação, o ritmo e os gestos.
Há um cuidado todo especial da direção em divulgar o projeto e incentivar a participação dos alunos, distribuindo chamadas pela escola e convidando os alunos que desejam a declamar no início das aulas. A direção da escola convida os membros da comissão julgadora orientando sobre os critérios que são parâmetros para a avaliação.
Na 1ª etapa que acontece dentro da classe, a professora regente organiza o espaço para receber a comissão julgadora e produz uma lista com os nomes dos alunos que irão declamar e suas respectivas poesias. A comissão julgadora escolhe até no máximo 5 alunos de cada sala observando os seguintes critérios: poema de acordo com a faixa etária, criatividade, expressão e entonação. Todos os alunos participantes da primeira etapa recebem um certificado de participação.
            A 2ª etapa, que acontece no pátio coberto da escola, é realizada separadamente nos turnos matutino e vespertino. A comissão julgadora após ouvir os semifinalistas, organizados por ano de escolaridade, define 8 alunos representantes do 2º e 3º ano e 8 alunos do 4º e 5º ano ( no total são 16 crianças ). A comissão escolhe 1 aluno de cada sala dos alunos do 1º ano do Ciclo de Alfabetização, os escolhidos nesta fase participam da final declamando seus poemas e recebendo medalhas oferecidas pela Escola. Neste momento, todos os alunos participantes da segunda etapa recebem também uma medalha oferecida por cada professora.
            A 3ª etapa, acontece com a participação de toda comunidade escolar. A comissão julgadora (formada por convidados representantes da SRE, da SME, professores de Língua Portuguesa, entre outros) deve escolher, através do critério de notas e observando os itens indicados pela escola (poema de acordo com a faixa etária, criatividade, expressão e entonação), os 1º, 2º e 3º lugares para entrega do troféu entre os alunos do 2º e 3º anos do Ciclo de Alfabetização e 1º, 2º e 3º lugares para entrega do troféu entre os alunos do 4º e 5º anos do Ciclo Complementar. A apresentação dos alunos finalistas obedece à ordem alfabética. Em caso de empate a comissão julgadora realiza revisão das notas e decide a classificação. Os demais alunos que participam da terceira etapa recebem uma medalha.


7. RECURSOS:
a. HUMANOS: Direção, equipe pedagógica e professoras regentes de turma.
b. MATERIAIS
De consumo: papel, cópias de xérox, livros de poesias.
Permanentes: microfone, som, medalhas, troféus, palco, máquina de xérox.


8. AVALIAÇÃO:
Os instrumentos de avaliação poderão envolver:
  • Auto-avaliação (escrita ou oral) por parte dos alunos.
  • Avaliação dos profissionais da escola no sentido de replanejar quando necessário, inserindo novas propostas.
  • Avaliação da comunidade escolar e do colegiado apresentando aspectos positivos e outros que podem ser melhorados.
  • Avaliação dos jurados que participam das diferentes etapas do projeto selecionando os alunos que se destacam na arte de declamar poesias.
  


Projeto revisado pela equipe diretiva e de especialistas em agosto de 2019.



Projeto Leitura em Família
Instituição de Ensino: E. E. Menino Jesus de Praga
Nível de educação a que o projeto atende: 1º ano do Ensino Fundamental
Nº de alunos atendidos no projeto: Em média 160 alunos
Coordenação do Projeto: Direção, Equipe pedagógica e professoras do 1º ano
Período de duração: Todo o ano letivo.
Pessoal envolvido: Professoras regentes de turma e familiares.

Caracterização do Contexto
O Projeto “Leitura em família” é realizado na E. E. Menino Jesus de Praga situada à Rua Coronel Antônio da Silva, 351, na região central do Município de Caratinga. A escola atende 6 turmas do 1º ano do Ciclo de Alfabetização, sendo que cada turma tem, em média, de 25 a 27 alunos.
O projeto surgiu  como caminho para ampliar o leque de atividades oferecidas como estímulo à leitura e à participação das famílias na vida escolar dos filhos. A proposta é promover um momento de leitura em família, como estratégia para incentivar o gosto pela leitura, o desenvolvimento da leitura em voz alta e a aproximação da criança e da família.
            É senso comum, embora equivocado, de que cabe exclusivamente à escola o ensino do gosto pela leitura, bem como a transformação da criança em um leitor participativo e crítico. O que a família e a escola juntas podem fazer para criar um ambiente propício para que os alunos possam adquirir o hábito pela leitura? Quais as responsabilidades da família e da escola no que tange ao processo do hábito da leitura com seus alunos?
            O presente projeto argumenta no sentido de que o ambiente familiar tem grande responsabilidade na formação do futuro leitor. Além de ajudar a criança/filho a aguçar a criatividade, o momento da leitura estreita a relação familiar.
            Uma nova pesquisa da Reading is Fundamental (RIF/2013), empresa ligada à loja de departamentos norte-americana Macy's, revelou que “histórias de Era uma vez estão ficando cada vez mais abandonadas em um reino distante”. O levantamento feito com mil pais procurava levantar os hábitos de leitura em casa. Apenas 33% deles afirmaram ler histórias para os filhos antes de dormir. Já para 50%, as crianças preferem mesmo é gastar este tempo com TV, tablet e videogame.
            A interação entre pais e filhos se dá de diferentes formas e em diversos contextos. Numa época em que a tecnologia é predominante até mesmo nas formas de educar, é importante destacar para os filhos o valor do estímulo à leitura junto dos pais. Desde muito pequenas, as crianças podem se beneficiar deste hábito, especialmente quando estimuladas por seus pais e por aqueles que cuidam diretamente dela. Publicações mostram que cerca de 50% dos pais não tem o hábito de leitura com os filhos e os deixam fazer uso dos tablets e jogos eletrônicos. “A escola tem esse papel, mas é por meio daquilo que vemos dentro da nossa casa que podemos internalizar esse hábito”.

            A criança que lê e tem contato com a literatura desde cedo, principalmente se for com o acompanhamento dos pais, é beneficiada em diversos sentidos: ela aprende melhor, pronuncia melhor as palavras, amplia seu vocabulário e se comunica melhor. leitura em família aproxima pais e filhos numa dinâmica divertida e cheia de descobertas. O tempo de qualidade com os filhos deve ser diário, a atenção, o divertimento e novas aprendizagens fazem parte desses momentos prazerosos e inesquecíveis.
Objetivos Gerais:
·         Despertar o prazer pela leitura;
·         Envolver a família no universo da leitura;
Objetivos Específicos
  • Desenvolver a capacidade de interpretar, questionar e discutir o livro lido.
  • Incentivar a participação dos pais na vida escolar dos filhos.
  • Desenvolver o gosto pela leitura literária ampliando a capacidade leitora dos alunos.
  • Oportunizar formas diversificadas de apresentação e reconto dos livros lidos considerando os diferentes campos da Arte: cênica, plástica, musical, estética, ética etc.
  • Desenvolver e ampliar a criatividade na criança;
  •  Ampliar sua visão sobre o mundo: novas culturas, hábitos diferentes, novas situações;
  • Dar abertura às emoções da criança;
  • Aguçar a percepção da criança.
  • Favorecer a proximidade entre pais e filhos.
  • Elaborar, compreender e pensar a respeito dos personagens e de sua vida.
  •  Desenvolver e ampliar o campo semântico;
  • Estimular a imaginação, aguçar a curiosidade e ajudar no desenvolvimento da linguagem, tanto escrita quanto oral,
Referencial Teórico
            Quando a criança é estimulada à leitura desde cedo, ela se torna muito mais preparada para os estudos, para o trabalho e para a vida. Isso quer dizer que o contato com os livros pode mudar o futuro das crianças, pois, assim, criará uma rotina, uma disciplina de leitura que levará para toda vida. Os pais são os maiores exemplos na vida da criança, por isso é importantíssimo o filho presenciar os pais lendo e manipulando livros.
             A leitura está presente em todas as classes sociais. A relação da família com a leitura influencia decisivamente como as crianças e os jovens encaram o universo das letras. Ao ver os pais lendo e ao ouvir histórias contadas por eles são estimulados. Estes elementos ajudam a ter o gosto pela leitura. Quando a família valoriza a leitura há maiores possibilidades de nos tornarmos leitores.
            Pesquisas mostram que uma pessoa que não tenha curso superior, mas que tenha tido pai e mãe que liam muito, tem a possibilidade de se tornar uma “grande” leitora.
            Quanto mais os pais leem, mais chances seus filhos têm de se tornarem também leitores. Segundo estudo francês o exemplo dos pais é tão forte que, em alguns casos, sobrepõe-se à escolaridade ou a profissão dos filhos (RIBEIRO, 2003, p. 141).
            A grande problemática que a escola e a família têm no que se refere ao processo da aquisição da leitura é conduzir a criança ao convívio do mundo da leitura. Sabe-se que a frequência à leitura leva a criança ter horizontes novos, não só uma escrita melhor, mas também um raciocínio mais apurado; na realidade, a leitura traz um aprimoramento em todos os sentidos.
            “A leitura faz parte do contexto sociocultural dos indivíduos e isso quando bem trabalhado conjuntamente entre escola e família, faz com que a leitura possa se concretizar num hábito. A família tem um papel fundamental para os jovens leitores, pois os pais que leem, aqueles que já têm o hábito de leitura desenvolvida, podem estar cientes quanto ao fato de que têm mais ‘chances’ de que  seus filhos serão bons leitores. No entanto sabe-se que em nosso país eles ainda são minoria. Normalmente os adultos preocupam-se com que as crianças façam seus deveres escolares todas as noites, mas raramente encontramos esse interesse voltado para a orientação da leitura de ficção para o estímulo á imaginação e pelo prazer que os grandes autores podem oferecer por meio de seus diferentes estilos e temas literários”. (MACHADO, 1991. p.12).
           
METODOLOGIA
No início do ano escolar a equipe diretiva e pedagógica retoma a leitura do projeto com as professoras do 1º ano e assim que ano letivo começa, agenda uma reunião com todos os pais para informar sobre a Proposta Pedagógica da escola e, de forma especial, sobre o projeto “Leitura em Família.”
É solicitado para cada família a doação de  1 livro literário adequado á faixa etária das crianças. O cuidado e o zelo com o acervo faz com que essa biblioteca de classe seja renovada e enriquecida ano a ano.
Essa renovação se faz necessária tendo em vista que o manuseio frequente dos livros, mesmo com todo cuidado, acaba por comprometer a durabilidade das obras.
Esses livros compõe o “Cantinho de leitura”, onde é feita a troca de livros diariamente. As crianças levam o livro para casa, fazem leitura junto à família e fazem o reconto na sala de aula seguindo um cronograma feito pela professora.
A leitura da “Gibiteca” é feita em espaços diversificados na escola no momento do “Cantinho de leitura”.
Alguns desses livros doados para a sala de aula são selecionados pela professora que, no segundo semestre dispõe três livros em uma “Maleta literária” para que cada criança tenha a oportunidade de levá-la pra casa e permanecer pelo menos dois dias com ela para desenvolver o trabalho. Acompanha a maleta um caderno com orientações de como realizar o trabalho junto a família. Neste caderno consta os objetivos do projeto, há uma página onde a criança junto a família responde alguns questionamentos sobre o livro escolhido entre os três disponibilizados, um espaço para ilustração, um recadinho de incentivo à leitura feito pelos pais (que será lido para a criança na sala de aula), assinatura da criança e a proposta que a criança traga para a sala de aula palavras referente à história e objetos representando (maquete, cartazes, acessórios ou outros). A criança faz na sala de aula um reconto usando os recursos confeccionados por ela.
Em data prevista acontece a culminância do projeto, onde os trabalhos confeccionados pelas crianças junto às famílias são expostos para a comunidade escolar.
No segundo semestre também é disponibilizado a Coleção de Livros de Mary França e Eliardo França, garantindo a leitura de 26 a 27 livros para cada aluno da mesma coleção.




Distribuição das atividades.
Atividade
Responsável
Quando/fazer
No início do ano letivo retomar os objetivos do projeto junto ás professoras.
Equipe pedagógica.
Fevereiro
No início do ano letivo informar os objetivos do projeto junto às famílias.
Direção/ Equipe pedagógica / Professoras regentes de turma.
Fevereiro/março
No início do ano letivo informar os objetivos do projeto junto aos alunos.
Professoras regentes de turma.
Fevereiro/março
Promover campanha de doação dos livros literários para manter a “Maleta Literária”.
Professoras regentes de turma.
Fevereiro/março
Realizar a escolha e troca dos livros para leitura em família.
Professoras regentes de turma.
Semanalmente.
Observar, acompanhar e orientar os alunos quanto ao zelo com os livros.
Professoras regentes de turma.
Diariamente
Restaurar os livros: (re)encapar, colar páginas etc.
Professoras regentes de turma e familiares
Sempre que se fizer necessário.
Organizar cronograma de apresentação dos livros.
Professoras regentes de turma.
Semanalmente.
Avaliar o desenvolvimento das atividades para ajustes necessários e fazer a avaliação do projeto
Todos os envolvidos
Sempre que se fizer necessário.

Avaliação
A avaliação se pauta na perspectiva coletiva, processual, diagnóstica e formativa. Todas as ações listadas no quadro de distribuição das atividades buscam alcançar essa meta.
O projeto é permanentemente avaliado para enriquecimento e replanejamento das ações.
Ao longo dos anos foi possível constatar que houve uma melhora significativa na evolução das crianças quando escola e família assumiram junto o compromisso com o sucesso dos alunos do 1º ano no que se refere ao prazer de ler.

Referências
BAMBERGER, Richard- Como incentivar o hábito de leitura. 6. Ed. São Paulo: Ática, 1995.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 1992.
MACHADO, Luiz Raul. A criança e o livro. Ed. Àtica S.A São Paulo 1991.
RESENDE, Andréa Andrade Siqueira. O desafio de formar leitores. Presença Pedagógica, Vol. 6, n°34, pg18 a 25, jul/agost.
RIBEIRO, Vera Masagão- (org). Letramento no Brasil: reflexões a partir do INAF. São Paulo: Global, 2003.
RIBEIRO, M. S. A questão da família na atualidade. Florianópolis: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social, 1999.

Projeto elaborado pelas professoras em Ensino no uso da Bilbioteca da E.E. Menino Jesus de Praga/2017: Profª Msc. Mª Claret de Faria Cimini e profª Mª Laurieves como parte integrante da Proposta Pedagógica da escola.







Projeto revisado e alterado pela equipe pedagógica, diretiva e todos os professores em dezembro de 2017.

PROJETO AGENTE DE TRÂNSITO MIRIM
DURAÇÃO: setembro a dezembro de 2016
OBJETIVOS:
·         Despertar no aluno o senso de cidadania no trânsito;
·         Conscientizar os pais da necessidade de um comportamento correto para um trânsito seguro;
·         Conscientizar os pais de que eles são espelho para os filhos, e sendo assim, as infrações de trânsito praticadas na frente dos filhos serão repetidas por eles, enquanto passageiros e depois como condutores (após 18 anos);
·         Possibilitar a reflexão sobre o papel que cada um tem na educação no trânsito;
·         Melhorar a fluidez do trânsito em frente ao educandário, bem como garantir maior segurança aos alunos,principalmente ao atravessarem a via.
PÚBLICO ALVO:
Pais e alunos da Escola Estadual Menino Jesus de Praga, em Caratinga.
METODOLOGIA:
·         Apresentação da proposta ao corpo docente, com apresentação do material didático e debates;
·         Apresentação do projeto aos pais;
·         Debates em sala de aula, diariamente, com uso de atividades diversas, explicação sobre as placas e leis de trânsito e infrações;
·         Elaboração de frases concernente à educação no trânsito, a fim de confeccionar uma faixa por turma da escola.
DESENVOLVIMENTO:
·         Diariamente o professor debaterá com os alunos de sua classe a respeito de uma determinada infração de trânsito que normalmente ocorre em frente à escola ou no transporte dos alunos, explicando para eles a maneira correta de proceder;
·         Realizar oficinas na escola ensinando a atravessar na faixa para pedestres;
·         Pedir à Prefeitura (CARATRANS) o empréstimo de material para a Semana do Trânsito e para a caminhada, para que pais e alunos vivenciem o que cada placa regulamenta;
·         Debater com os alunos acerca dos autores destas infrações ou falhas cometidas (pais?, tios?, amigos?, avós?)
·         Realizar palestras educativas sobre o tema (sargento Nilson);
·         Apresentação de vídeos educativos sobre como proceder no trânsito como pedestre, como passageiroe/ou como motorista;
·         Confecção de panfletos educativos;
·         Concurso de frases, slogans e paródias sobre o tema;
·         Panfletagem junto aos pais, em torno da escola, com distribuição de gravuras e desenhos com os erros mais comuns cometidos em frente à escola;
·         Aferir o valor das multas que serão aplicadas aos pais (abraço, bombom, aperto de mão...);
·         Entrega aos alunos de um bloco de “auto de infração”. Este terá 30 dias para observar o comportamento dos pais no trânsito e, quando necessário, aplicar a “multa”. Diariamente, o professor receberá o “auto de infração” preenchido pelo aluno no dia anterior e colocá-lo em um quadro de avisos dentro da sala de aula;
·         Caminhada pelo centro da cidade com cartazes e faixas produzidas pelos alunos (dia 17 de setembro);
·         Na caminhada, que deverá ser precedida por um carro com som, os alunos terão oportunidade, a cada espaço de tempo, de declamar a sua frase inscrita no concurso realizado em sala de aula;
·         Os alunos poderão também trabalhar como agentes de trânsito, orientando o fluxo de veículos e pedestres (por exemplo, parar em frente a uma faixa de pedestre, e alunos farão gesto de parar para os veículos e de prosseguir para os pedestres, isto tudo auxiliado por um policial);
·         Poderão ser feitos coletes para os alunos utilizando TNT e fitas zebradas;
·         Na reunião para entrega dos boletins do terceiro bimestre será dada a oportunidade a um pai e a um aluno de cada turno, que relatará a respeito da experiência vivida, representando cada ano de escolaridade envolvido no projeto;
·         Um representante dos professores poderá relatar a importância do trabalho realizado para o processo ensino aprendizagem.
CONCLUSÕES FINAIS:
O projeto deverá ter maior ênfase nesse primeiro momento, mas não deverá ser interrompido, e a cada semestre, deverá ser novamente abordado.
Lembramos que em países considerados de primeiro mundo, foi feita uma grande conscientização, que posteriormente gerou punições, mas somente após a conscientização ocorreram melhorias. E para conscientizar um adulto, devemos sempre abordar o assunto com ele.
Ao final do projeto as crianças se tornam multiplicadoras do que aprenderam, cobrando dos pais e condutores da família e transporte escolar um comportamento adequado no trânsito.




E. E. “MENINO JESUS DE PRAGA” – R.0.2.0.B.2

Decreto 4448 de 09 de março de 1955

Rua Coronel Antônio da Silva, 351 – Centro
35300-032 – Caratinga – MG

 


PROJETO ESCOLA ABERTA

1. TEMA DO PROJETO: Escola Aberta
  2. APRESENTAÇÃO
              O Programa Escola Aberta foi instituído pelo Ministério da Educação/MEC, tendo como principal objetivo "Apoiar o desenvolvimento de atividades culturais, esportivas, de lazer, nos finais de semana nas escolas".
              O projeto contará com um Coordenador Comunitário com a responsabilidade de coordenar as atividades no final de semana.
              Os oficineiros responsáveis por desenvolver oficinas nos finais de semana serão voluntários com competência e habilidades específicas.
Trabalharemos com:
Percussão (Banda/Fanfarra)
Taekwondo
Dança (Zumba e Jazz)

3. JUSTIFICATIVA
            Segundo os grandes teóricos da educação, o ensino-aprendizagem, desenvolve-se melhor, quando teorias aliadas à prática andam de mãos dadas, ou seja, o fazer é de suma importância para o processo educativo.
            Neste sentido as oficinas são instrumentos que auxiliam o fazer pedagógico por meio de atividades práticas, ao desenvolverem habilidades e competências nos educandos.
            Este fazer pedagógico promove a solicialização dos alunos, numa interação de respeito ao tempo e ao espaço de cada um no desenvolvimento das atividades lúdicas. Possibilita o desenvolvimento psicomotor do educando, eleva também a autoestima, ao sentir-se capaz de fazer aquilo que lhe dá prazer e sentir-se valorizado.


4. OBJETIVO DO PROGRAMA
              Contribuir para a melhoria da qualidade da educação, a programação da inclusão social e a construção de uma convivência democrática, no intuito de fortalecer a integração entre a escola e a comunidade e ampliar as oportunidades de acesso a espaços de promoção da cidadania.

5. OBJETIVOS GERAIS:
  • Contribuir no processo de formação individual, grupal e disciplinar dos integrantes das oficinas;
  • Resgatar valores culturais, contribuindo com a redução da vulnerabilidade social;
  • Promover a formação integral, abrangente e harmônica dos alunos;
  • Realizar trabalhos socioculturais estimulando o surgimento de novos talentos artísticos;
  • Proporcionar aos alunos integração, cultura e civismo;
  • Fazer com que os alunos sejam capazes de cumprir regras;
  • Melhorar a autoestima do educando;
  • Despertar a sensibilidade e o respeito por si e pelo próximo;
  • Mostrar a importância do bom relacionamento humano;
  • Valorizar o trabalho em grupo;
  • Desenvolver o espírito de liderança no aluno.

6. PÚBLICO ALVO:
 Alunos dos 1º ao 3º anos do Ciclo da Alfabetização e 4º e 5º anos do Ciclo Complementar.

7. METAS:
  • Melhorar a qualidade das relações intrapessoais e interpessoais presentes no contexto escolar.
  • Participar de momentos cívicos e/ou festivos na comunidade escolar ou da cidade.

8. METODOLOGIA:
·         Divulgar o trabalho à Comunidade Escolar e a população da cidade.
·         Oferecer as oficinas todos os sábados, de 6:30 às 12:30 e fazer apresentações em datas festivas e comemorativas dentro e fora da Instituição de Ensino.
·         Oferecer aos alunos dos 1º e 2º anos as oficinas de Taekwondo, aos alunos dos 3º, 4º e 5º anos as oficinas de  danças (Zumba e Jazz) e Percussão (Banda/Fanfarra) também para os alunos dos 4º e 5º anos.
·         Envolver os alunos no processo fazendo com que os mesmos tomem decisão e tenham iniciativa para auxiliar o colega que apresentar alguma dificuldade.
·         Valorizar o bom comportamento e dar oportunidade aos alunos com problemas de relacionamento.
·         Manter uma convivência harmoniosa e alegre dentro do grupo.

7. RECURSOS:
a. HUMANOS
1.    Profissionais habilitados atuando como oficineiros;
Taekwondo - Marcelo Cardozo de Paiva - Habilitado pelo CREF: 007742- P/MG. Mestre Taekwondo.
Percussão (Banda/Fanfarra) - Lasaro Paulo Medeiros. CPF: 654.171.276-04
Dança (Zumba) - Gabriella Ferreira Vieira - CPF: 069.481.336-22
Jazz -
2.    Um coordenador comunitário - Normando Alves de Souza.
3.    Direção da Escola.

b. MATERIAIS
De consumo: baquetas, peles, esteirinhas, uniformes, talabartes, uniforme para o corpo coreográfico, fitas e acessórios e outros.
Permanentes: instrumentos musicais: bumbo, caixa de guerra, tarol, prato, surdo e outros.

8. AVALIAÇÃO:

A avaliação do Projeto será contínua, observando a participação e o envolvimento de todos.

9. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO:
O que
Quando
Como
Quem
 Taekwondo
 Hip Hop
 Percussão (Banda/Fanfarra)
jJazz

Aos sábados de 6:30 às 12:30, a partir do 2º semestre
Em espaços diferentes da escola, cada oficina atenderá os alunos inscritos.
Oficineiros habilitados, coordenador comunitário e direção da escola.




Somos todos inquilinos da mesma casa, tripulantes do mesmo barco, jogadores do mesmo time. E o melhor lugar do mundo só existirá quando todos nós pudermos nos unir em meio a todas as nossas diferenças”

Mariana Cristina da Silva Canhoto, 16 anos, Mogi das Cruzes (SP)







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E. E. “MENINO JESUS DE PRAGA” – R.0.2.0.B.2

Decreto 4448 de 09 de março de 1955

Rua Coronel Antônio da Silva, 351 – Centro
35300-032 – Caratinga – MG


PROJETO CONTRA O MOSQUITO AEDES AEGYPTI



DURANTE TODO O ANO DE 2016

1. TEMA DO PROJETO: TODOS CONTRA O AEDES AEGYPTI

  2. EIXOS TEMÁTICOS: Meio Ambiente; Cidadania e Saúde do Corpo e da
   Mente, Leitura, Produção Escrita, Tratamento da Informação. (Ciências, Geografia,
   Língua Portuguesa, Matemática, Arte, Educação Física e Geometria)

3. CARACTERIZAÇÃO – DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
            Percebemos a necessidade de esclarecimento à população visando a conscientização para os riscos atribuídos à picada do mosquito AEDES AEGYPTI, transmissor dos vírus causadores da dengue, zica e chikungunya. Considerando as muitas notícias veiculadas na mídia sobre epidemias de dengue assolando algumas cidades do nosso país e a ameaça eminente do vírus zica e da chikungunya, vimos a necessidade e vontade de intervir no problema, buscando soluções para a diminuição dos casos ou possível eliminação dos criadouros do mosquito na comunidade e na escola. Assim, a direção, a equipe pedagógica, as professoras e os alunos do 1°ano ao 5º ano, em parceria com funcionários da Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria Municipal de Agricultura, Tiro de Guerra e pessoas da comunidade buscaram pensar e agir coletivamente.

4. PROBLEMATIZAÇÃO
Utilizar um vídeo esclarecedor para detonar o assunto com os alunos, e a seguir, levantar questões como:
• De que forma a escola pode estabelecer parcerias com a comunidade local e outros órgãos com vistas à solução do problema?
• Que ações poderiam ser coletivamente pensadas e implementadas para diminuir os casos de incidência das doenças provocadas pelo mosquito na escola e na comunidade local?
• De que forma seria possível desenvolver um projeto de intervenção na saúde ambiental de maneira a proteger a saúde física dos alunos e demais pessoas da comunidade em relação às doenças causadas pelas más condições de higiene e cuidado do ambiente em que vivemos?
• Que sugestões poderíamos repassar à Secretaria Municipal de Saúde para serem implementadas para a garantia de que as ações do projeto não fiquem apenas no campo da periodicidade do seu desenvolvimento, mas que sejam ações permanentes visando a não incidência de novos casos na área já trabalhada?

5. HIPÓTESES
1. O ambiente familiar dos alunos (reservatórios de lixo, plantas e jardins, caixas d’água, calhas e lajes, tonéis e depósitos de água) certamente oferece riscos de contaminação da doença;
2. É possível que através de um conhecimento mais aprofundado sobre as doenças, formas de contaminação, sintomas, tratamento, prevenção e combate, numa ação conjunta da escola e da comunidade e da Secretaria de Saúde do município, seja possível a diminuição ou eliminação da incidência dos casos na escola e na comunidade.

6. JUSTIFICATIVA
            O mosquito AEDES AEGYPTI é responsável pela transmissão de graves doenças infecciosas causadas por vírus. Uma das doenças mais conhecida é a dengue, porém, atualmente outras duas doenças vêm assustando a população mundial: ZICA E CHIKUNGUNYA. A única maneira de evitar que essas doenças se espalhem provocando epidemias é o combate ao mosquito transmissor.      
É importante lembrar que, para se reproduzir, o mosquito Aedes aegypti se utiliza de todo tipo de recipiente que acumula água e que as pessoas costumam usar nas atividades do dia a dia, como garrafas, embalagens descartáveis, latas, pneus, entre outros. Estes recipientes costumam se juntar a céu aberto, nos quintais das casas, em terrenos baldios e mesmo lixões.
            Por essa razão, é preciso que as ações para o controle dos criadouros exijam não só a participação ativa de diferentes setores da administração pública, mas também a participação efetiva de cada morador na eliminação de possíveis locais para reprodução do mosquito.
            E sendo a escola concebida como um espaço privilegiado de construção do saber e de disseminação da informação justifica-se a importância da elaboração e implementação desse projeto de intervenção na saúde da comunidade: CONTRA O MOSQUITO AEDES AEGYPTI: Responsabilidade e ação coletiva, com vistas à possível solução ou minimização do problema, buscando estabelecer parcerias com a comunidade local e outros órgãos objetivando a discussão e desenvolvimento de ações que possam ser coletivamente pensadas e implementadas para diminuir os casos de incidência das doenças na escola e na comunidade local, procurando ainda, intervir na manutenção da saúde ambiental, social e física conscientizando a comunidade escolar e local sobre a importância da prevenção e combate dos criadouros do mosquito.

7. OBJETIVOS
7.1. OBJETIVO GERAL:
Conscientizar e motivar a sociedade através da comunidade escolar para intervir na manutenção da saúde e do meio ambiente, demonstrando a importância da prevenção e combate dos criadouros do mosquito AEDES AEGYPTI no ambiente escolar, doméstico e comunitário.

8.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Identificar as doenças que o mosquito pode transmitir, os sintomas e o tratamento;
• Identificar as causas de ocorrência de epidemias;
•Reconhecer a importância de manter os imóveis livres de focos do mosou fita cassetequito, de modo a manter a saúde e prevenir doenças;
• Entender que as doenças interferem no aproveitamento escolar, pois afastam a criança da escola;
• Promover a saúde na escola e na comunidade local;
•Investigar e discutir as condições ambientais da escola e da comunidade propícias ao surgimento dos criadouros do mosquito;
• Conscientizar aos alunos e as pessoas da comunidade local sobre a gravidade das doenças e de que a sua prevenção depende da ação ambiental consciente de cada cidadão;ou fita cassete
  • Visitar casas de alguns alunos, através de sorteio, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, para uma “fiscalização”, observando se estão tomando medidas necessárias contra o mosquito (com filmagem, se a família permitir), premiando os alunos que estão tomando as devidas providencias.
  • Utilizar desenhos, cartazes e panfletos feitos pelos alunos para conscientização da comunidade escolar;
  • Realizar atividades de produção de texto (utilizando diversos gêneros) em sala de aula, sobre o tema;
  • Construir coletivamente “armadilhas” (mosquitoeira) para o mosquito na escola, que serão utilizadas no ambiente escolar e nas casas dos aluou fita cassetenos;
  • Com a parceria da Prefeitura, fazer o plantio de crotalárias, que atraem a libélula, predador natural da larva do mosquito;
  • Realizar mobilização na Av. Olegário Maciel e na Rua Coronel Antônio da Silva, para conscientização sobre os cuidados necessários ao combate ao mosquito.

9. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
• Realização de palestras sobre a DENGUE na sala multimídia para os alunos e para as pessoas da comunidade local;
*Vídeo: "Sai fora dengue" https://www.youtube.com/watch?v=WA7zf_Ip66w, para os alunos do 1º ao 3º ano e vídeo do Cordel: “A zica e outras viroses”, para os alunos do 4º e do 5º ano.
*Discussão sobre o que cada um pode fazer para ajudar a combater os focos do mosquito;
• Pesquisa de campo na escola e na comunidade local, utilizando questionário que retrate número de pessoas (da comunidade e alunos da escola) atingidas pela doença; quais os sintomas que apresentaram; como se trataram e quantas vezes já tiveram a doença;
• Mapeamento dos dados obtidos na pesquisa de campo com elaboração de gráficos sobre a incidência da doença na escola e na comunidade;
• Divulgação dos resultados apresentados na pesquisa de campo entre os alunos e entre as pessoas da comunidade local;
• Realização de passeio pela escola e suas dependências para observação das condições de higiene (lixo e entulhos, plantas e jardins da mesma, caixas d’ água, calhas e lajes, banheiros e depósitos de água);
• Elaboração de relatórios escritos sobre a realidade ambiental observada na escola;
•Discussão oral dirigida nas salas de aula sobre os relatórios dos alunos;
•Investigação (pesquisa) pelos próprios alunos das condições de moradia e salubridade em suas casas e de algumas pessoas da comunidade eliminando os possíveis criadouros encontrados;
• Discussão oral coletiva (com os pais dos alunos) sobre o conteúdo abordado nas palestras;
• Elaboração de desenhos, slogans, entrevistas com as famílias, reportagens, gráficos, pesquisas, frases e cartazes de conscientização quanto ao combate dos criadouros do mosquito;
  • Realização de jogos durante as aulas de Educação Física envolvendo questões relacionadas ao tema;
  • Aproveitar o tema para utilizar material reciclável na construção de objetos, “puf’s” (com a ajuda das famílias) e brinquedos para expor durante a Feira do Saber;
  • Observar no período de uma semana, como os pais lidam com o lixo (se separam para a reciclagem ou se colocam todo o lixo para a coleta do caminhão); elaborar gráficos com os resultados das pesquisas;
  •  Criação de paródias de combate ao mosquito;
  • Distribuição de panfletos de conscientização;
  • Construção da “mosquitoeira” na sala de aula;
  • Confecção do mosquito na aula de arte, usando formas geométricas;
  • Passeata de conscientização pelas ruas próximas à escola (dia 05/03/2016), durante a qual os alunos levarão os desenhos, frases, slogans, faixas e mosquitoeiras que fizeram em sala de aula, acompanhados do Tiro de Guerra, representantes da Secretaria Municipal de Saúde, da Secretaria Municipal de Agricultura e de representantes da Igreja Adventista do Sétimo dia;
  • Demonstrar como cuidar dos vasos de plantas (usando areia, espuma e recortes de meia calça) para impedir a proliferação do mosquito;
  • Realizar palestra com o secretário da agricultura nas salas de aula sobre os benefícios de se ter uma crotalária em casa para o combate aos focos do mosquito;
  • Plantio de quatro espécies da crotalária no ambiente escolar, cultivo com a colaboração dos alunos e distribuição de mudas para todos os alunos;
  • Solicitar a mídia da cidade para acompanhar a mobilização que acontecerá no dia 05/03/2016, durante a manhã.

10.         Avaliação
Será feita durante todo o ano letivo, durante a realização das atividades no ambiente escolar, além de observação e conversas sobre mudanças de atitudes que reflitam no desenvolvimento de ações de combate ao mosquito AEDES AEGYPTI.



Anexo

Projeto Dengue Zika Vírus e Chikungunya
Disciplina: Educação Física
Produzido e realizado pelas Professoras: Alessandra, Bianca e Fabiane
Tempo de aula: 50 min.
Turmas: 2º, 3º, 4º e 5º anos
Atividade: Batalha Contra Aedes Aegypti
Desenvolvimento:
Quadricular o quadro de acordo com a figura abaixo.

A
B
C
D
E
1





2





3





4





5






Colocar em cada quadro as fichas com sintomas das doenças causadas pelo Aedes , precauções, o próprio mosquito solto, o mosquito preso e fichas em branco. Totalizando 25 fichas.
Cada ficha equivale a uma quantidade de pontos:
- Mosquito preso: 20 pontos
- Mosquito solto: menos 5 pontos
- Precauções: 10 pontos
- Sintomas: 5 pontos
- Fichas em branco: perde a vez de jogar
O professor divide a turma em duas equipes logo em seguida faz uma pergunta para a primeira equipe que deverá responder corretamente, caso consiga responder corretamente a equipe terá o direito de escolher qual ficha do quadro irá virar. Será computado os pontos de acordo com as fichas que forem sendo viradas.
São 17 perguntas ao todo.
1.    Qual é o nome do mosquito transmissor da Dengue , chikungunya  e zika vírus?
2.    Quais são as cores do mosquito Aedes?
3.    Cite 2 sintomas de alguma dessas doenças.
4.    Verdadeiro ou falso: Se a água parada for limpa o mosquito Aedes não bota ovo.
5.    Verdadeiro ou falso: O mosquito Aedes tem o costume de voar baixo cerca de 30 cm do chão.
6.    Com base na afirmativa acima (nº 5) podemos dizer que quem mora em apartamento não corre o risco de ser picado pelo mosquito Aedes?
7.     Microcefalia nos bebês está associada a qual doença?
8.    Qual o nome do produto que passa no corpo para se proteger do mosquito?
9.    Qual o nome do objeto de pano usado sobre a cama para evitar que o mosquito pique durante a noite?
10. Espinhas e calos nas mãos e pés são sintomas do Zika Vírus?
11. Verdadeiro ou falso: ores nas articulações e inchaço pelo corpo são sintomas da chikungunya.
12. Qual o tratamento recomendado para uma pessoa que está com uma dessas doenças?
13. A pessoa doente pode tomar qualquer medicamento para aliviar os sintomas?
14. O que deve ser feito com pneus e garrafas?
15. Verdadeiro ou falso: Deixar a água da chuva acumulada não tem problema, pois o mosquito não se reproduz nela.
16. O que deve ser feito para que não se acumule água nos pratos das plantas?
17. Verdadeiro ou falso: Os ovos de mosquito não são resistentes eles morrem com facilidade.
Ao final das perguntas o professor poderá deixar cada equipe escolher uma ficha para virar livremente, se sobrar tempo de aula.
Vence a equipe que marcar maior número de pontos.

















“Somos todos inquilinos da mesma casa, tripulantes do mesmo barco, jogadores do mesmo time. E o melhor lugar do mundo só existirá quando todos nós pudermos nos unir em meio a todas as nossas diferenças”

Mariana Cristina da Silva Canhoto, 16 anos, Mogi das Cruzes (SP)


Título do Projeto: TEATRO.
E.E.”MENINO JESUS DE PRAGA”

  1. APRESENTAÇÃO:
O teatro é uma arte milenar que consiste na execução de uma atividade, cujo objetivo é alimentar o intelecto humano e incentivar uma ampliação na visão que temos do mundo a nossa volta.
Essa arte estrutura-se em uma tríade composta por artistas, produção e público. Com base nessa tríade, se desenvolve as mais belas artes que se manifestam no espaço teatral, fazendo com que viajemos em um mundo de novos conhecimentos e prazeres, ao mesmo tempo em que nos faz desenvolver a análise, o questionamento, a curiosidade e o prazer de entender as coisas de uma forma mais profunda e sistêmica.
Assim podemos dizer que, o teatro é o instrumento que resgata o homem de um estado linear cultural e o faz  aventurar-se em um estado mais profundo, complexo, inovador e excitante. Seus pensamentos, modo de ver, sua percepção e sua cognição são largamente ampliadas fazendo com que responda melhor aos seus anseios e ao cotidiano do meio a onde vive.

2. JUSTIFICATIVA:          
Considerando que o teatro é um canal de expressão e ao mesmo tempo um instrumento de reflexão e integração social, é fundamental que a escola proporcione aos alunos o acesso às oficinas de teatro, possibilitando fluência de ideias e experiências, contribuindo para a promoção da cidadania e estreitando as relações com a comunidade.

3.OBJETIVOS:
GERAL:
·         Contribuir para a popularização da arte por meio de oficinas e apresentações, trabalhando a cultura da comunidade e desenvolvendo a criatividade, o potencial lúdico dos alunos, a linguagem e a expressão corporal;
·         Ampliar a ação formadora social da Escola;
·         Fortalecer a formação intelectual da Escola;
·          Melhorar a interação social dos alunos com a vida e tudo que a influencia;
·          Incentivar o conhecimento das artes em geral.


ESPECÍFICOS:
·         Fazer do teatro na escola um instrumento para abrir portas ao aluno na busca por um conhecimento sistêmico, numa analise efetiva, numa ampliação nos aspectos de sua vida como cultura, realidade, política, social, literária e artística.
·          Ampliar o leque da cultura escolar, para que possa ser rompida a estagnação cultural que hora perpetua em nossa sociedade. A Escola nesse caso seria a base para que essa ampliação transbordasse e vencesse os limites da instituição podendo influenciar diretamente a sociedade como um todo.
·          Contribuir para que a atuação disciplinadora do Teatro através de seus muitos mecanismos tenha condução baseada na liberdade do aluno para que esse por si só escolha o melhor para ele e para os que compõem o meio em que atua.

4. PÚBLICO ALVO: Alunos dos 1º aos 5º anos.
5. METAS:
Diante desses benefícios oferecidos por essa arte, podemos dizer que o aluno terá em seu futuro maior desenvoltura nas ações executadas em seu cotidiano, um olhar analítico sobre as situações que o cerca e consequentemente terá capacidade de inserir-se de forma homogenia ao ambiente que atua, buscando sempre atualizações em relação a novos conhecimentos, novas tendências e direções sociais que se inserem cada dia em nossa realidade. Todos esses fatores o ajudarão desde a vida em família, como também profissionalmente, na vida sentimental e social.

6. METODOLOGIA:
O processo de implantação do teatro na escola deve buscar em primeiro lugar um rápido processo de incentivo e quebra das resistências por parte dos alunos, através de cartazes e divulgações que incentive a participação desses.
            A colaboração dos membros da escola em geral na divulgação e incentivo, será de extrema importância para o êxito desse processo. Os professores em sala de aula devem abordar esse assunto de maneira suave e sutil, buscando um convite de maneira atrativa, sem usar de nenhum tipo de coerção para que o aluno possa aderir ao teatro.
            Ao terminar o processo de divulgação e incentivo, envolvendo toda a escola, será organizada uma palestra, que terá como objetivo expor os pontos positivos do teatro, tornando assim mais atrativa a adesão por parte dos alunos.
            De início os alunos selecionados serão os que estiverem mais motivados. Mas, o propósito do projeto não engloba apenas aqueles alunos que estejam interessados, mas também alunos que estiverem de alguma forma causando desequilíbrio ao ambiente escolar e também aqueles alunos cuja participação possa lhe trazer algum benefício.
            Assim são realizadas peças teatrais no decorrer do ano. Elas serão apresentadas em encerramento de diversos projetos institucionais e apresentadas também para diversos segmentos da nossa cidade.

7. RECURSOS:
a. HUMANOS
 Profissional habilitado para coordenar o projeto, Professor em Uso da Biblioteca e Direção da Escola.
b. MATERIAIS
De consumo: aluguel de fantasias/roupas, cenário, maquiagem, CDs, montagem de CDs 
Permanentes: máquina fotográfica, filmadora, palco, aparelho de som, caixa amplificadora, microfones sem fio, jogo de luzes.

8. AVALIAÇÃO:
A avaliação do projeto será permanente, observando o cumprimento de cada etapa e o envolvimento de cada participante.
9. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO:

O que
Quando
Como
Quem
Iniciando o projeto
Março/ agosto/outubro
Divulgando e selecionando os alunos que querem participar.
Professor em Uso da Biblioteca
Palestra
Março/agosto/outubro
Expor pontos positivos do teatro.
Professor em Uso da Biblioteca
Ensaios
Abril/setembro/novembro
Ensaios contra turnos
Professor em Uso da Biblioteca
Apresentação
Junho/outubro/dezembro
Em data a ser marcada pela escola
Professor em Uso da Biblioteca e Direção da Escola.







Título do Projeto: SOLETRANDO
E. E. “MENINO JESUS DE PRAGA”
Espaço de realização: Biblioteca Irmã Elizabeth.
Professoras responsáveis: Professoras de Ensino no Uso da Biblioteca: Maria Laurieves Miranda de Souza e Maria Inêz Araújo Gomes
1.    APRESENTAÇÃO:
O projeto Soletrando surgiu visando conscientizar a criança da importância da escrita correta, como meio para ampliar seu conhecimento, facilitar sua comunicação e formar a base para o próprio processo de aprendizagem, através de uma competição saudável. O Projeto Soletrando é uma ferramenta que favorece maior assimilação de palavras novas e, concomitantemente, reforça conhecimentos anteriores, visando criar espaços onde exista uma maior interação e cooperação através de atividades em grupo.

2. JUSTIFICATIVA:           
A Língua Portuguesa possui inúmeras regras ortográficas, que por vezes são de difícil assimilação. Compreendê-las de forma lúdica é muito mais interessante.
Adaptamos uma brincadeira que denominamos Projeto Soletrando.
Este projeto integra a línguagem oral.

3.OBJETIVOS:
GERAIS:
  • Sensibilizar os alunos para a importância da escrita ortográfica correta, objetivando a formação de cidadãos capazes de comunicar-se de maneira efetiva em todos os setores da sociedade.
  • Memorizar a grafia correta das palavras.
  • Relacionar as palavras a seus significados.
  • Ampliar o vocabulário dos educandos através de novas palavras soletradas;
  • Trabalhar ortografia e, principalmente, as dificuldades ortográficas;
  • Promover a interação entre os educandos de turmas diferentes;
  • Identificar corretamente as letras a serem usadas nas palavras e discriminar visual e auditivamente as letras nas palavras pronunciadas, a fim de perceber e comparar os sons de letras e sílabas na composição de uma palavra.
  • Despertar o interesse do aluno pela explicação dos significados das palavras adquirindo o hábito de escutar, empenhando-se na aplicação das normas do sistema de escrita.
  • Incentivar bons hábitos de leitura como ferramenta para a ampliação do vocabulário.

ESPECÍFICOS:
  • Compreender regras ortográficas.
  • Soletrar palavras com diferentes graus de dificuldades.

1.    PÚBLICO ALVO:
 Alunos do 1º ao 5º anos do Ensino Fundamental.

5.    METAS:
Melhorar a ortografia e ampliar o vocabulário.


6. METODOLOGIA:
Primeira Fase:
Todos os alunos participam do soletrando compondo uma cabine e a cada rodada participam 8 crianças, sendo eliminadas 7.
Todas as crianças são envolvidas durante a realização do projeto: são elas que marcam o tempo; que fazem a leitura das palavras, dos significados, da aplicação na frase e respondem se a palavra foi soletrada corretamente ou não, dizendo se a palavra está exata ou errada. O tempo é marcado por uma criança através de uma ampulheta confeccionada com material reciclável. Uma criança fica encarregada de anotar a quantidade de acertos e erros de cada criança que compõe a cabine. Existem também tabuleiros onde as crianças marcam os avanços de cada criança competidora passando por desafios. Quando a criança alcança o primeiro desafio, é rolado um dado que indica números pares e ímpares, o número par indica uma palavra com grau maior de dificuldade e o número ímpar, um grau menor de dificuldade. A criança que chega primeiro no último desafio é a vencedora.
Segunda Fase:
Os vencedores de cada sala disputam uma vaga para a grande final, ou seja, acontecem as eliminações dentro da própria sala, restando apenas um competidor vencedor em cada sala para disputar entre as turmas no mesmo nível de escolaridade na fase final.

Fase Final:
A final acontece no pátio da escola, com um representante vencedor de cada turma, por nível de escolaridade. O vencedor da grande final recebe troféu e os demais medalhas.


7. RECURSOS:
a. HUMANOS
Professoras de Ensino no Uso da Biblioteca.

b. MATERIAIS
  • lápis, papel, pasta, cabines, tabuleiros, ampulheta, dado, banco de palavras.

8. AVALIAÇÃO:
  • A avaliação será continua no processo de aprendizagem, pois ela representa um importante momento enquanto norteadora de rumos e decisões a serem tomadas durante a execução do projeto SOLETRANDO e, também de modo abrangente considerando as variedades de habilidades (leitura, pronúncia, concentração) condizentes.

Responsáveis pela elaboração do projeto: Professora de Ensino em Uso da Biblioteca – Maria Laurieves Miranda de Souza.
Revisão Geral: Maria do Rosário Rocha Barbosa.




A final do Soletrando 2012 aconteceu no dia 04 de dezembro.







TITULO DO PROJETO: “SESSÃO COMENTADA” 3ª edição.
E. E. MENINO JESUS DE PRAGA
PERÍODO de realização: 06/08 a 06/09/2012
 APRESENTAÇÃO:
       O projeto oportunizará aos alunos assistir a um ciclo de filmes, especialmente os desenhos animados, que possibilitem tratar de questões éticas e de valores.  Paralelamente às exibições, serão efetuados debates sobre a temática dos filmes que envolverão: preconceito, amizade, respeito, solidariedade, entre outros temas.
       Trazer o cinema para o universo escolar é muito mais do que uma atividade recreativa, estimulante e lúdica, é também uma poderosa ferramenta de aprendizado. A “Sessão Comentada” é uma iniciativa da escola para que os alunos possam vivenciar uma atividade educativa com a exibição de filmes como fator desencadeante de discussões, debates e trabalhos pedagógicos, a promoção e a integração do entretenimento e do desenvolvimento, permitindo à criança explorar seus sentidos ampliando seu conhecimento de mundo.

JUSTIFICATIVA:
        Aapresentação de habilidades sociais ocorre durante um processo contínuo ao longo do desenvolvimento humano. Com a transição do ambiente doméstico para outros contextos ( escola, grupos de lazer etc), as demandas de interação com outras pessoas se tornam cada vez mais diferenciadas . A atuação da escola no desenvolvimento de habilidades sociais da criança geralmente acontece de forma não planejada quando a escola e seus professores instruem as crianças, por meio de normas, sobre os comportamentos socialmente desejáveis ou quando valorizam modelos reais ou simbólicospresentes no cotidiano. Dada a função social da escola em promover, de forma harmoniosa a aprendizagem e o desenvolvimento, ela pode e deve desenvolver programas estruturados de habilidades sociais, na medida do possível articulados com a aprendizagem acadêmica. Entende-se que qualquer investimento em atividades, programas ou diretrizes de ação na área de formação de habilidades sociais requer uma definição de objetivos claros e baseados nas necessidades gerais das crianças nessa área. Este projeto tem o propósito de que o educando entre em contato com a linguagem cinematográfica, através de bons filmes que retratem essencialmente valores como tolerância, justiça e solidariedade. O filme traz a possibilidade de entrar em contato com uma diversidade de situações problemas, para entender melhor outras realidades e situar-se nela, assim como criar vínculos afetivos e sentir-se parte de um mundo maior e mais complexo.

OBJETIVOS:
GERAIS: Oferecer espaços e oportunidades de cultura e lazer para os alunos.
ESPECÍFICOS:
·         Refletir sobre valores essenciais ao convívio social como tolerância, justiça e solidariedade.
·         Desenvolver a linguagem oral.
·         Contribuir para formação de valores positivos.

PÚBLICO ALVO: Alunos do 1º ao 3º anos do ciclo de alfabetização e do 4º e 5º anos do Ciclo Complementar.

METAS: Melhorar a qualidade das relações intrapessoais presentes no contexto escolar.

METODOLOGIA:
         Oprojeto terá inicio no mês de agosto com término no de setembro. Semanalmente será realizadas uma sessão comentada. As aulas de Educação Religiosa e Biblioteca serão os tempos/espaço usados para a atividade. Os alunos poderão se beneficiar antes, durante e depois da sessão. Antes da sessão, ao debater temas que os alunos poderão identificar no filme ou animação, o professor poderá estimular a observação mais acurada e o senso crítico dos alunos quanto à obra. Durante sessão, osalunos poderão ter a melhor e mais prazerosa experiência de dividir com os colegas a magia do cinema deixando aflorar a sensibilidade ética e estética. Após a sessão, um mundo de temas para debates, novos estudos e aprofundamentosse abrem, fazendo com que desejam assistir. Os mais votados farão parte da programação.
             As atividades de sistematização incluirão: desenhos, dobraduras, produção murais, pinturas, entre outras. Na sessão de encerramento (24/09/2011- sábado) será exibido o filme mais votado pelos alunos, com direito á pipoca, telão e reprodução utilizando o data-show, culminando com a produção de trabalhos de artes e construção  de painéis para  exposição dos trabalhos.

RECURSOS:
a- HUMANOS
As professoras de Educação Religiosa e do Ensino do uso da biblioteca serão responsáveis por conduzir os trabalhos. A equipe pedagógica cuidará da seleçãodos filmes e planejamento conjunto com as professoras de todas as atividades. A equipe diretiva responsabilizará pelos equipamentos para a realização da sessão de encerramento.
b- MATERIAIS
De consumo: papéis, lápis de cor, tinta, pincel, lápis preto, tesoura, cola, entre outros;
Permanente: computador, tela, TV, Aparelho de DVD, data-show, som, CD/DVD de filmes.
AVALIAÇÃO:
Com os alunos:
·         Ao final de cada sessão será realizada uma avaliação da impressão dos alunos sobre o filme (categorias: Excelente/Muito Bom/ Bom/Fraco).
·         Permanentemente será realizada uma avaliação coletiva e oral com os alunos para identificar “O que está dando certo?”; “O que pode melhorar?”.
Com os professores e a equipe pedagógica:
·         Avaliação processual para identificar se os objetivos estão sendo alcançados.


Confira a lista de filmes selecionados para este ano de 2012:
Filme: turma da Mônica - Uma aventura no tempo.
Sinopse: Franjinha tem a ideia de criar uma máquina do tempo. Mas a chegada de Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali ao laboratório faz com que os quatro elementos fundamentais: água, fogo, terra e ar que controlavam a experiência caíssem dentro do portal.  Agora a turma tem que recuperá-los. Caso contrário os relógios irão parar e o mundo irá congelar no tempo. Todos vão à busca dos quatro elementos conhecendo muitos personagens interessantes, engraçados ou mesmo assustadores!

Filme: O Grilo feliz e os insetos gigantes.
Sinopse: O grilo feliz, que sempre compôs e cantou músicas para os habitantes da floresta, deseja gravar um CD. Esse é o mesmo desejo de três sapos cantores de rap, que estão em busca de uma voz feminina para o grupo. O grilo e sua turma se unem aos sapos para enfrentarem a vilã Trambika, que, além de escravizar filhotes de insetos é chefe da pirataria na floresta.
Filme: Tainá 2 - A aventura continua.
Sinopse: Uma luta contra o comércio de animais silvestres, muitos deles em extinção. Os povos da floresta representados no filme pela heroína lutam contra o desmatamento irresponsável, simbolizado no filme pelos cortes de árvores centenárias. Tainá ajuda também a pequena índia Catiti, de seis anos, a encontrar seu xerimbabo, um animal de estimação. Mas acabam encontrando Boris, um pequeno cão que se perdeu do dono, o menino Carlito, que veio da cidade passar as férias com o pai, um biólogo preservacionista.







Projeto Reforço Escolar
Instituição de Ensino: Escola Estadual Menino Jesus de Praga
Nível de educação a que atende: 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental
Público alvo: Alunos que estejam apresentando maiores dificuldades de aprendizagem com ênfase nas classes de alfabetização
Coordenação do Projeto: Direção e Equipe pedagógica
Período de duração: ênfase no primeiro semestre a contar do mês de março, com possíveis atendimentos individuais em casos específicos.
Pessoal envolvido: Professores em ajustamento funcional e “amigas da escola”

“Somos todos inquilinos da mesma casa, tripulantes do mesmo barco, jogadores do mesmo time. E o melhor lugar do mundo só existirá quando todos nós pudermos nos unir em meio a todas as nossas diferenças”

Mariana Cristina da Silva Canhoto, 16 anos, Mogi das Cruzes (SP)

Caracterização do Contexto
O Projeto Reforço Escolar faz parte dos projetos institucionais que viabilizam a Proposta Pedagógica da Escola Estadual “Menino Jesus de Praga”, situada à Rua Coronel Antônio da Silva, 351, na região central do Município de Caratinga. A escola recebe uma clientela diversificada advinda de vários bairros da cidade. Os alunos apresentam níveis culturais, sociais e econômicos diferenciados, apesar de a maioria de suas famílias atuarem no setor terciário de produção.
A escola criou o projeto Reforço Escolar visando priorizar ações qualitativas na educação. Essa é mais uma ação da escola que pretende consolidar e ampliar conhecimentos, enriquecer experiências culturais e sociais dos alunos e ajudá-los a vencerem obstáculos em sua aprendizagem, favorecendo o sucesso na escola e na vida.
Inicialmente apenas os alunos em processo de alfabetização eram atendidos. As mudanças percebidas ao longo dos anos e as necessidades apresentadas pelos alunos de outros anos de escolaridade e em outras áreas nos levaram a ampliar a oferta.
Atualmente o projeto busca oportunizar aos alunos uma melhor aprendizagem, sanando as dificuldades encontradas nas disciplinas de Português e Matemática, de acordo com as Matrizes Curriculares de Língua Portuguesa e Matemática, elaboradas pela Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais. O foco são as necessidades de Letramento em Leitura e Escrita e Letramento Matemático para os alunos do 1º ao 5º anos do Ensino Fundamental.
Apesar de não ter espaço “adequado” para a realização das atividades a escola, desde sua implantação, nunca abriu mão de executá-lo. Espaços improvisados são garantidos como forma de não deixar os alunos sem esse atendimento. Com a expectativa de construção de um novo prédio para abrigar a escola sonhamos com salas específicas para o desenvolvimento do projeto de reforço onde possamos otimizar as ações e criar um ambiente ainda mais promotor da aprendizagem.
As professoras que trabalham no desenvolvimento do projeto apresentam um perfil coerente com a proposta de trabalho: deve ser uma pessoa que acredita e investe nas capacidades de aprendizagens dos alunos, independente da origem social, cultural ou de outras ‘diferenças’ encontradas; possuir sensibilidade para com as necessidades do aluno de reforço escolar; desenvolver expectativas de sucesso e estimular a autoestima de cada aluno, bem como promover o seu desenvolvimento de forma integral; registrar sistematicamente: as atividades planejadas, a freqüência, as dificuldades e a evolução apresentadas de cada aluno; deve observar e analisar as dificuldades individuais do aluno e buscar recursos para sanar essas dificuldades.
Os reforços em Língua Portuguesa e Matemática justificam-se pela importância de ser um instrumento de apoio didático e pedagógico para suprir dificuldades de aprendizagem relacionadas aos demais conteúdos. O foco de intervenção é a alfabetização, leitura, escrita e os saberes matemáticos.
No dia a dia da sala de aula nem sempre é possível trabalhar individualmente as dificuldades do aluno. O reforço quer, portanto, oportunizar ao aluno situações de ensino-aprendizagem voltadas à dificuldade específica que apresenta. Isto porque, na turma de reforço, o número de alunos a atender é menor, as relações que se estabelecem entre professora e alunos tende a ser ainda mais estreita, sem falar que o tempo de trabalho com os alunos e a atenção individualizada é otimizada.
Objetivos Gerais:
  • Favorecer os alunos com dificuldades de aprendizagem ao desenvolvimento de habilidades apontadas como críticas e, como fruto natural desse desenvolvimento, alcançar a melhoria da aprendizagem e o desempenho escolar.
  • Desenvolver o trabalho com o reforço escolar por meio de atividades diferenciadas da sala de aula, elaboradas e planejadas a partir de avaliação individual, que mostra de forma efetiva que dificuldades cada aluno apresenta e em quais situações.
Objetivos Específicos
·         Consolidar e ampliar conhecimentos;
·         Enriquecer experiências culturais e sociais;
·         Promover atividades que permitam o desenvolvimento de competências diversas nos alunos;
·         Ajudá-los a vencer obstáculos em sua aprendizagem;
·         Favorecer o sucesso na escola e na vida do aluno.
Referencial Teórico
O conhecimento de novas informações e instrumentos necessários para que seja possível ao aluno continuar aprendendo é a orientação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (1997). Assim sendo, alunos que estão no ensino fundamental, e já trazem uma defasagem de aprendizagem ou a “adquirem” ao longo do processo, precisam recuperar sua autoestima para poderem continuar aprendendo e mais a frente não ficarem prejudicados. As aulas de reforço, na perspectiva da ampliação da jornada escolar, é um direito de todos.
Portanto, é de interesse pedagógico implantar turmas de reforço em todas as áreas principalmente de Língua Portuguesa e Matemática visando corrigir distorções de aprendizagem.
O conhecido Reforço Escolar se torna melhor quando é compreendido e identificado como Apoio Paralelo Individualizado. Tal apoio, na verdade, é uma assistência ao aluno, que visa superar as dificuldades sinalizadas e/ou reveladas diante de qualquer área da composição curricular bem como de qualquer tema ou conteúdo em estudo. O Apoio Paralelo Individualizado é decorrente da visão que o educador tem acerca da avaliação da aprendizagem; é um recomeço para se alcançar um objetivo traçado anteriormente. Por isso, o momento certo para intervir, para “reforçar”, assistir paralela e individualmente se torna aparente quando o educador percebe que o aluno não está acompanhando o que está sendo trabalhado. O “Reforço Escolar” é necessário desde a primeira semana de aula, quando o profissional (educador) realiza o diagnóstico da turma. Todo educador deve ter claro o que se pretende trabalhar a cada período, o que é pertinente à faixa etária (série) da turma e, assim, a partir da diagnose, identificar se pode iniciar os conteúdos programados ou se é preciso outro ponto de partida. Em se tratando de uma ou mais crianças com déficit de aprendizagem, o que deve ser planejado é o atendimento individualizado – em horário (dia) diferenciado – para que seja trabalhada a dificuldade do aluno e o mesmo permaneça acompanhando a sua turma no horário normal de aula (2011, s/p.).

Em sala de aula nos deparamos com turmas heterogêneas. Cada aluno se desenvolve a seu modo e no seu tempo. Para alguns, o processo de ensino-aprendizagem é “mais fácil” do que para outros. Uns estudam poucas horas e sozinhos, outros precisam dedicar muitas horas aos estudos e da ajuda de alguém.  Alguns alunos demonstram-se desmotivados e se acham incapazes de resolver seus problemas relacionados ao processo de ensino-aprendizagem. É preciso, em primeiro lugar, trabalhar a autoestima desses alunos para que eles percebam suas capacidades.
A alfabetização é um processo contínuo na vida do educando, mas levando em consideração a heterogeneidade, cada individuo é único, uns conseguem assimilar rápido o sentido da leitura e da escrita, interpretando e formando sua criticidade, outros por vários motivos demoram mais um pouco para despertar suas habilidades, a partir daí, surge a importância do reforço, uma dedicação exclusiva para alunos que apresentam dificuldades, oportunizando aos mesmos a refletir sobre a escrita, onde o trabalho deve ser centrado na dificuldade individual. (2011, s/p).

Para que o reforço escolar tenha êxito, é necessário bastante cuidado como planejamento, definição de metas, escolha de alternativas envolvendo os alunos, e principalmente, como já foi dito a união de pais, escola e comunidade para assim ser uma ação articulada em conjunto. O reforço tem que fazer parte do plano pedagógico da escola e ser desenvolvido na própria escola.
Especialista em educação, Cipriano Luckesi (2011) fala sobre o reforço escolar e sua importância no atual contexto da educação. “O reforço escolar é uma atividade de auxiliar o educando a aprender o que não foi possível aprender nas horas regulares de aula em uma escola. O ideal seria que a própria escola prestasse esse serviço ao educando”.
O autor ainda enfatiza que:
O reforço escolar é um serviço prestado ao educando que está com alguma defasagem na aprendizagem escolar. Entendo que é uma solução e quando necessário deve ser utilizada. Pode ser uma solução para a efetiva aprendizagem que não conseguiram apropriar-se do conteúdo proposto (conhecimentos, habilidades ou capacidades) e não para as notas. A questão é a aprendizagem, não as notas. Elas representam exclusivamente o registro dos resultados da aprendizagem. O reforço escolar tem como destino auxiliar o educando na aprendizagem. A avaliação é somente um diagnóstico da qualidade da aprendizagem. (LUCKESI, 2011).


METODOLOGIA
Uma avaliação diagnóstica cuidadosa realizada logo nos primeiros dias de aula e um acompanhamento processual do desenvolvimento dos alunos são parâmetros para decidir em parceria, professora regente e equipe pedagógica, quem serão os alunos encaminhados para o projeto.
Sensibilizar mães, pais e alunos para que se envolvam e percebam os benefícios que o trabalho do reforço escolar é um dos primeiros passos para o sucesso do projeto.
É realizada uma reunião com os pais dos alunos selecionados para que possam se conscientizar da importância de encaminharem seus filhos para as aulas de reforço escolar. O projeto de reforço escolar é acompanhado pelo serviço de supervisão da escola que se responsabiliza pelo apoio à realização das aulas. Assim conversas informais com os alunos e pais e encontros planejados são realizados. Os pais assinam um “termo de compromisso” garantindo a frequência dos filhos. Todo material utilizado pelo aluno é garantido pela escola.
A oferta do reforço não gera custos aos pais. As aulas são gratuitas. As professoras que trabalham no projeto são, normalmente, as que estão em regime de “ajustamento funcional”, quando o laudo assim o permite, ou são ex-funcionárias já aposentadas que assumem a ação voluntariamente. São conhecidas como “amigas da escola”. Hoje contamos também com as professoras de Educação Física e Ensino Religioso que estão na escola como professoras de apoio.
A professora que atua no reforço planeja as atividades de atendimento aos alunos considerando as necessidades diagnosticadas, além de realizar o registro de dados juntos aos professores regentes de turma para se informar sobre o desenvolvimento do aluno em sala de aula. Os professores poderão utilizar jogos educativos e outros métodos para melhorar o desempenho escolar.
A frequência é acompanhada diariamente e, no caso de faltas consecutivas e sem justificativa, informa ao serviço de supervisão que imediatamente se comunica com a família do aluno.
As aulas de reforço acontecem no mesmo turno de matrícula do aluno dependendo de cada situação. São realizadas 3 vezes por semana com um tempo de 1:00  hora/aula.
Para garantir o monitoramento dos resultados a contar de 2014 vamos criar e adotar uma Ficha de Encaminhamento do aluno para o reforço escolar preenchida pelo professor regente da classe com o apoio do supervisor pedagógico. E ainda: uma Ficha de Acompanhamento e uma Ficha de Encerramento de Atendimento do aluno no Reforço Escolar preenchidas pela professora de reforço. Todos os documentos serão arquivados em uma pasta e a Folha de registro da Frequencia.
Com esse cuidado vamos passar a tabular os dados de forma a termos um registro fidedigno do número de alunos atendidos ao longo dos anos e seus avanços.

Distribuição das atividades.
Atividade
Responsável
Quando/fazer
Oferecer suporte pedagógico e infra-estrutural nas diferentes fases do projeto.
Equipe diretiva.
Início do ano letivo.
Divulgar o projeto na sua unidade escolar para pais, professores e alunos.
Equipe diretiva e pedagógica.
Início do ano letivo.
Mapear os alunos com maiores necessidades de reforço com base nos seus rendimentos por meio de observação em sala de aula e aplicação de atividades específicas.
Professoras Regentes de turmas e equipe pedagógica.
De fevereiro a março
Preencher a ficha de encaminhamento do aluno ao reforço escolar.
Professora regente da turma regular do aluno.

Meados de março – antes do início das atividades de reforço.
Definir professores que atuarão no reforço escolar, observando o perfil necessário para esse atendimento.
Equipe diretiva e pedagógica
Fevereiro/março.
Planejar encontro com os pais dos alunos encaminhados ao reforço escolar para assinatura do termo de compromisso com a frequência da criança.
Equipe diretiva e pedagógica.
Meados de março – antes do início das atividades de reforço.
Estimular a participação e frequência dos alunos no Projeto.
Equipe diretiva e pedagógica e professoras envolvidas.
Durante todo o processo.
Planejar atividades para o atendimento aos alunos em reforço escolar nas áreas de alfabetização, leitura, interpretação e produção de textos, ortografia e conhecimentos matemáticos tais como sistema de numeração, operações e resolução de situações problemas.
Professoras do reforço escolar e equipe pedagógica.
Durante todo o processo.
Realizar avaliação processual do desenvolvimento dos alunos atendidos no reforço e superação das dificuldades.
Professoras do reforço escolar e equipe pedagógica.
Durante todo o processo.
Preencher a Ficha de Acompanhamento do aluno no Reforço Escolar.
Professora de reforço escolar.

Durante todo o processo.
Preencher a Ficha de Encerramento de Atendimento do aluno no Reforço Escolar.
Professora de reforço escolar.

Ao término do atendimento.
Retomar a organização inicial para ajustes necessários e fazer a avaliação do projeto
Todos os envolvidos
Sempre que se fizer necessário.

Avaliação
Permanentemente fazemos uma avaliação do projeto de forma a construir novas propostas e atender às características e necessidades dos alunos e o contexto atual. Essa avaliação visa promover um trabalho consistente com apoio dos professores e da equipe pedagógica da escola, tendo em vista subsidiar, incentivar e formar uma parceria afinada para que o trabalho desenvolvido em conjunto tenha um impacto positivo na vida escolar dos alunos.
Os alunos que participam do reforço escolar sempre apresentam avanços em sua aprendizagem, pois têm voltados para si, a atenção necessária para desenvolver-se. 
Como a aprendizagem deve se realizar progressivamente a avaliação dos alunos será processual e formativa. Para tanto serão utilizadas fichas de acompanhamento e observação permanente. A avaliação  continua no processo de aprendizagem, representa um importante recurso enquanto norteadora de rumos e decisões a serem tomadas durante a execução do projeto de reforço escolar.
A ênfase será dada ao desenvolvimento do aluno e à superação das dificuldades e não estará atrelada à nota.

Referências
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: língua portuguesa.                           Brasília: MEC, 1997.
A importância do reforço escolar. Disponível em: <http://escolacastroalvesquintoanod.blogspot.com.br/2011/04/importancia-do-reforco-escolar.html>. Acesso em: 13.08.2013.
LUCKESI, Cipriano.  Entrevista publicada no site Tarde Educação em 18.10.2011. Disponível em: <http://educacao.atarde.uol.com.br/?p=8456>. Acesso em 12.08.2013.

Projeto reorganizado (2013) pela Especialista da Educação Básica da E.E.”Menino Jesus de Praga”: Profª Msc. Mª Claret de Faria Cimini em parceria com a professora Maria Laurieves Miranda de Souza como parte integrante da Proposta Pedagógica da escola.







Projeto Cálculos em Ação
Instituição de Ensino: Escola Estadual Menino Jesus de Praga
Nível de educação a que atende: 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental
Alunos atendidos: alunos do 2º ao 5º ano
Coordenação do Projeto: Direção e Equipe pedagógica
Período de duração: Todo o ano letivo
Pessoal envolvido: Equipe diretiva e pedagógica, professores regentes de turma, ajudantes de Serviços Gerais.

Caracterização do Contexto
O Projeto Cálculos em ação integra os projetos institucionais da Escola Estadual “Menino Jesus de Praga” situada à Rua Coronel Antônio da Silva, 351, na região central do Município de Caratinga. A escola recebe uma clientela diversificada advinda de vários bairros da cidade. Os alunos apresentam níveis culturais, sociais e econômicos diferenciados, apesar de a maioria de suas famílias atuarem no setor terciário de produção.
O projeto surgiu como uma estratégia para motivar o estudo dos cálculos e das tabelas.
Em reuniões pedagógicas as professoras levantaram a questão de que os alunos não “estudavam” mais os fatos e as tabelas, o que, após compreensão do processo envolvendo as operações, certamente agilizaria o desenvolvimento das operações e a resolução das situações problemas.
As professoras com maior tempo de serviço na escola declararam que esse estudo dos fatos e tabelas era muito acompanhado pelas famílias até o final da década de 80 início, da década de 90. Essa observação associada a outros fatores que temos percebido nos permite inferir que o “modelo” de vida familiar tem passado por inúmeras transformações, principalmente nesse período. A maior parte das mulheres, mães e donas de casa ocupam hoje um lugar no mercado de trabalho fora do lar. A carga horária de trabalho dos pais tem crescido quantitativamente o que implica em menor tempo de presença no lar e, portanto, menos tempo para acompanhar as atividades escolares. Isso se reflete no cumprimento das tarefas diárias, na realização de pesquisas e em estudo paralelos como os que envolvem os fatos fundamentais e as tabelas.
Acreditamos que o aluno não deve decorar mecanicamente os fatos e a tabuada, mas que precisa fazer certo esforço para memorizar, pois, ambos serão importantes em situações de cálculos nos diferentes níveis de ensino que ele vai vivenciar até sua fase adulta. Esta memorização deve ser precedida pela compreensão. A ênfase do trabalho deve ser na construção dos conceitos. A preocupação com a memorização não é o primeiro objetivo da escola e das professoras, mas compreendemos que essa “memorização” precisa garantir ao aluno conhecimentos que lhe permita realizar cálculos matemáticos de forma autônoma.
Assim partindo do gosto natural das crianças por atividades que trabalhem a competição idealizamos o PROJETO TABELA E CÁLCULOS EM AÇÃO. A competição, nesse contexto, é motivada numa perspectiva de superação das dificuldades e na crença de que todos podem se desenvolver.
O projeto foi implantado em 2010 e reestruturado em 2013.
Objetivo Geral: Desenvolver o raciocínio lógico matemático e a atenção.
Objetivos Específicos
  • Incentivar a prática de estudo dos fatos fundamentais e das tabelas.
  • Fixar os fatos fundamentais e as tabelas;
  • Participar de jogos com fatos fundamentais seguindo regras;
  • Interagir com os pares em sala de aula;
  • Exercitar operações de adição, subtração, multiplicação e divisão;

Referencial Teórico
Os Parâmetros Curriculares Nacionais ressaltam: "Uma boa habilidade em cálculo depende de consistentes pontos de apoio, em que se destacam o domínio da contagem e das combinações aritméticas, conhecidas por denominações diversas como: tabuadas, listas de fatos fundamentais, repertório básico etc.". 
Denominados pelos PCN como fatos básicos, esse repertório de cálculos inclui o estudo das propriedades das operações. "A organização dessas escritas e a observação de regularidades facilita a memorização compreensiva", explica o documento nacional. O ideal, então, é que a escola e seus professores organizem situações para que  os alunos construam, organizem e compreendam o seu repertório.
Da contagem numérica ao cálculo mental, ou algorítmico, existe um caminho favorecido pela construção de um repertório memorizado de cálculos básicos de adição e subtração. Mas isso não significa, de forma alguma, que o ensino dos procedimentos de cálculo deva ser realizado somente após a construção de um repertório.
A pesquisadora argentina Cecília Parra sugere para a escola primária uma organização de ensino que vincule o cálculo pensado com o cálculo autônomo: "Um trabalho de memorização de repertórios e regras, à medida que é construído, é um trabalho coletivo, lento e detalhado, de aprendizagem do cálculo mental pensado, que se apoia na comparação de diversos procedimentos utilizados por diferentes alunos para tratar o mesmo problema". 
A contagem como recurso para estabelecer relações entre valores sempre foi usada pela humanidade, com pedras, desenhos no chão etc. Mas, com o tempo, foi substituída por outros procedimentos e ferramentas, já que o contar é limitado a quantidades representáveis e dá muitas margens ao erro. Da mesma forma acontece com as crianças. Quanto mais se apropriam das regularidades do sistema de numeração e compreendem o que significam as operações, mais são capazes de escolher maneiras eficientes de resolver problemas. "Quando a criança constrói a estrutura mental do número e assimila as palavras a essa estrutura, a contagem torna-se um instrumento confiável. No entanto, a partir dos 7 anos de idade, a correspondência um a um, a cópia da configuração espacial, ou mesmo estimativas imperfeitas representam para a criança procedimentos mais viáveis", explica Constance Kamii, em seu livro A Criança e o Número
 É muito comum nas escolas que se comece o trabalho sobre adição e subtração com o ensino do cálculo algorítmico. Mas essa é uma prática que pode levar a criança a usar a regra sem entender o que está por trás do procedimento. "O algoritmo deve ser introduzido somente quando os alunos já tiverem tido oportunidade de resolver problemas recorrendo a procedimentos variados," aponta Ivonildes Milan, formadora de professores do Ensino Fundamental e autora de livros didáticos. 
A crença nas concepções discutidas nesse referencial teórico nos possibilitou organizar os trabalhos com os cálculos, escritos e mentais, primeiramente oportunizando aos alunos a compreensão dos conhecimentos que envolvem a ação de contar, adicionar, subtrair, multiplicar e dividir. O uso de jogos, de registros informais e posteriormente o uso de algoritmos, as operações armadas, a resolução de problemas e a memorização dos fatos e tabelas  nortearão as atividades propostas.

METODOLOGIA
Apesar de os alunos de 6 anos não participarem diretamente das “competições” de fatos e tabelas desde seu ingresso na escola são oportunizadas diversas atividades de contagem, registro informal e posteriormente usando os números. São estratégias para essa prática: os jogos, as situações cotidianas em sala de aula e a presença dos números em seu cotidiano. As primeiras situações problemas são assim vivenciadas e resolvidas.
As turmas do 2º ano investem no “jogo dos dados” (cada aluno com a ajuda da família monta seu dado) e no “jogo dos palitinhos” (cada aluno, no início do ano letivo, traz uma coleção de palitos de picolés, cerca de 50 e gominhas para prender dinheiro) para incentivar os primeiros registros formais envolvendo a adição e a subtração. Diversas outras atividades são propostas para que as turmas criem uma base firme de cálculos a qual possa recorrer para adicionar e subtrair (progressivamente até o final do no os alunos trabalham com números de 3 ordens).
Nas turmas de 3º ano as professoras evitam que as operações sejam desvinculadas de seus significados oportunizando a compreensão para que os alunos consigam estabelecer o raciocínio feito para somar ou subtrair números simples para que possam apoiar-se nessas regularidades quando aparecerem números maiores. A utilização do Quadro valor de Lugar (QVL) é um recurso muito utilizado pelas professoras para o trabalho com os “números maiores” (progressivamente até o final de ano os alunos trabalham com números de 4 ordens).  Os alunos deste ano de escolaridade também iniciam o trabalho com as operações de multiplicação e a ideia de divisibilidade.
Os alunos do 4º e 5º ano ampliam o trabalho com o sistema de numeração (progressivamente até o final do 5º ano trabalham com números de 9 ordens) e com as operações de adição, subtração, multiplicação e divisão.
Nos planos de ensino anuais da escola consta a orientação de quais operações serão trabalhadas em cada ano de escolaridade, a abordagem prevista para o trabalho com o sistema de numeração e “os passos” das operações que serão trabalhados pelos alunos. Todas essas decisões são definidas em acordo com a legislações em vigor e a proposta pedagógica da escola contando com a participação efetiva da equipe diretiva e pedagógica e do grupo de professoras.
O campeonato de fatos e tabelas é coordenado por uma professora em ajustamento funcional e acompanhado pela equipe pedagógica. Quinzenalmente a professora responsável visita a sala, em dia e hora já definido com a professora Regente de turma, e aplica o desafio. Cada aluno recebe um quadro para preencher com os resultados dos fatos fundamentais da adição e da subtração (alunos do 2º e 3º anos) ou da multiplicação (alunos do 4º e 5º anos), em consonância com o conteúdo que está previsto pela professora para o período. Antes de dar início ao campeonato todos têm um tempo para preencher o cabeçalho do quadro constando nome do aluno e da professora. Assim que todos concluem essa primeira tarefa a professora responsável dá um sinal e marca o tempo para o preenchimento (cerca de 5 minutos).
Os quadros são recolhidos e posteriormente corrigidos (acertos e erros) pela professora responsável e equipe pedagógica. Os alunos que acertam todos os fatos ou toda a tabela recebem, no próprio impresso, a estrela de campeão e um “vale” que poderá ser usado no barzinho da escola.  No mural da escola fica exposto o  nome dos alunos que “fecharam” o desafio, destacando-os junto  ao nome da professora e o ano de escolaridade.
Em sala de aula a professora provoca os alunos durante todo o ano letivo a: compartilhar formas de resolução das situações matemáticas; colocar em jogo estratégias de cálculo não convencionais; observar as estratégias usadas por colegas; construir um repertório de estratégias de cálculo. Assim a memorização dos fatos e das tabelas não acontece de forma isolada e mecanicista, encontrando seu lugar e seu significado dentro do amadurecimento do raciocínio matemático do aluno.
Distribuição das atividades.
Atividade
Responsável
Quando/fazer
Definição das professoras responsáveis pela aplicação do “campeonato” de fatos e tabelas.
Diretora
Início do ano letivo
Apresentação do projeto às professoras novatas
Equipe pedagógica.
Início do ano letivo e sempre que houver o ingresso.
Trabalho intenso com os alunos para compreensão das ações de adicionar, subtrair, multiplicar e dividir utilizando jogos, registros informais e formais, resolução de situações problemas em contextos significativos.
Professoras regentes de turma.
Ao longo do ano letivo.
Aplicação do “campeonato” de fatos (adição e subtração) nas turmas de 2º ano.
Professoras em ajustamento funcional.
A partir de maio/junho
Aplicação do “campeonato” de fatos nas turmas de 3º ano e tabela de multiplicação até 5.
Professoras em ajustamento funcional.
Fatos fundamentais:  a partir do início do ano.
Tabela de multiplicação até 5:  a partir de agosto
Aplicação do “campeonato” de tabelas nas turmas de 4º ano.
Professoras em ajustamento funcional
A partir de março observando as tabelas que estão sendo trabalhadas pela professora em sala de aula.
Aplicação do “campeonato” de tabelas nas turmas de 5º ano.
Professoras em ajustamento funcional
A partir de março observando as tabelas que estão sendo trabalhadas pela professora em sala de aula.
Avaliação da participação dos alunos (do 2º ao 5º anos).
Professora regente com sua turma.
Processualmente após cada “resultado”.
Correção da atividade e devolução às professoras regentes.
Professoras em ajustamento funcional
Quinzenalmente ao longo do ano letivo.
Divulgação dos “campeões” no painel da escola.
Professoras em ajustamento funcional
Quinzenalmente ao longo do ano letivo.
Avaliação escrita do desenvolvimento do projeto a ser preenchida pelas famílias.
Equipe diretiva e pedagógica.
Final do ano letivo: meados de novembro início de dezembro do ano em curso.
Avaliação do desenvolvimento do projeto.
Equipe pedagógica com professoras envolvidas.
Final do ano letivo: meados de novembro início de dezembro do ano em curso.
Reestruturação do projeto considerando a avaliação final.
Equipe pedagógica.
Final do ano letivo em curso.

Avaliação
A avaliação será diversificada, envolvendo os diferentes segmentos envolvidos (professores, regentes, professores aplicadores, alunos, pais, equipe diretiva e pedagógica), usando diferentes instrumentos (conversa informal com toda a classe, conversa individual com o aluno, formulário escrito para registro das observações, entre outros). Deve também ser contínua. Ocorrerá em vários momentos do processo de ensino e de aprendizagem. O professor, em sala de aula, observará se durante as atividades propostas os alunos participaram dos jogos seguindo as regras estabelecidas, se demonstraram compreensão ao resolver as atividades, se são capazes de exercitar as operações de adição, subtração, multiplicação e divisão, se interagiram com os pares respeitando as diferenças, etc.). Acontecerá paralelamente durante os encontros de professores (reuniões pedagógicas e reuniões do Conselho de Classe) avaliando o andamento das atividades.
Desde a implantação do projeto em 2010 foi possível perceber um maior interesse dos alunos pelo estudo dos fatos e das tabelas o que contribui para a agilidade do raciocínio matemático na hora de resolver as operações e as situações problemas e/ou outras situações de vida prática que vivenciam.

Referências
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: matemática, vol.3. Brasília: MEC/SEF, 1997.
KAMII, Constance. A criança e o número; tradução: Regina A. de Assis. 11ª ed. Campinas, SP: Papirus, 1990.
PARRA, Cecilia. Didática da matemática: reflexões psicopedagógicas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1

Projeto organizado em 2013 pela Especialista da Educação Básica da E.E.”Menino Jesus de Praga”: Profª Msc. Mª Claret de Faria Cimini em parceria com a equipe diretiva, como parte integrante da Proposta Pedagógica da escola.




PROJETO:SOLIDÁRIO

“UNIÃOSOLIDÁRIA” - 2013

Justificativa:
Partindo do princípio que “um mais um é sempre mais que dois”, conscientes do papel de “constatar para mudar não para acomodar”, desde que tomamos conhecimentos das dificuldades que se encontra a AMAC-principalmente da necessidade da compra de lençóis, fronhas , edredons, gêneros alimentícios e material de higiene pessoal, decidimos então agir, nos mobilizando numa campanha para arrecadar fundos. A idéia é que se separarmos do nosso consumo o que é supérfluo, podemos ajudar para que nossos semelhantes tenham o indispensável.   

Objetivos:
Geral – Promover a participação das crianças, de seus familiares e de toda a comunidade escolar em campanha solidária a favor da AMAC mostrando a força da mobilização.
Específico – Possibilitar a reflexão sobre a importância da participação de cada um para ajudar o outro.
Participar da venda e compra de camisetas alusivas ao evento para que o valor arrecadado seja destinado à compra de roupas de cama.
Mobilizar os alunos e familiares para doarem gêneros alimentícios e de higiene pessoal para serem doados a AMAC.
Metodologia
As professoras em classe conversam com os alunos sobre a situação da entidade AMAC, sua finalidade de assistência e quais as dificuldades que ela enfrenta.
A direção envia correspondência às famílias dos alunos convidando-as a participar com sua contribuição e esclarecendo o objetivo da campanha.
Dia solidário – funcionários, alunos e familiares em um dia de descontração, com apresentação da fanfarra, balizas, futebol dos pais, brincadeiras coletivas e uma aula de Zumba com a professora Bianca da Academia Vida Ativa, seguida da entrega dos bens arrecadados ao presidente da entidade (AMAC).

Objetivo de Vida Cotidiana – Ética:
-              Identificar os princípios geradores da dignidade humana:
-               Participação;
-               Co-responsabilidade pela vida social.
Recursos:
Humano – Direção, equipe pedagógica, professores, alunos, pais , comunidade e Academia Vida Ativa.
Material – Camisas patrocinadas pelo comércio local.
Espaço físico – Parceria com o presidente do CTC.             
Avaliação:
 Observar o envolvimento de todos os seguimentos da escola, dos alunos e seus familiares na campanha. do e assinado. pais de alunos da escola.ensagens de otimismo e carinho.ampanha.ento que
 Obs.:A Escola realiza há mais de 12 anos, o “Projeto Solidário” envolvendo, além de atividades em sala de aula, visitas a entidades escolhidas coletivamente para receber material arrecadado para doação (vestuários, alimentos, calçados, material de limpeza e higiene, brinquedos, remédios).

Discrição das atividades no Dia 24 de junho
O que?
Onde?
Como?
Com o que?
Quando?
Quem?
Chegada dos alunos na escola
Escola
Lanche oferecido pela escola aos alunos.
Mingau de chocolate com biscoito
07:00
Cantineiras, professores, direção, pais e alunos
Saída da escola com a fanfarra, balizas e alunos, desfilando até o CTC
Escola
08:00
Apresentação da fanfarra no CTC
CTC
Desfile dos alunos e comunidade escolar.
Instrumentos da fanfarra
08:30
Fanfarra coordenada pelo pai da aluna Maria Eduarda Costa(3º ano), o senhor Eduardo Costa.
Desfile dos alunos do 1º ano.
CTC
Os alunos do 1º ano desfilarão com roupas confeccionadas com material reciclado. As roupas terão como tema o filme Os SALTIMBANCOS.
Música do filme.
Roupas confeccionadas com material reciclado.
09:00
Os alunos serão coordenados pela Professora Mônica Elizabeth

Brincadeiras para o entrosamento dos participantes
CTC
Brincadeiras de roda – recordando a infância, os pais ensinado os filhos.
Cantigas de roda
09:30
O trabalho será coordenado pelos professores da Academia Vida Ativa
Futebol dos pais
CTC
Os times estão sendo organizado pelos pais de alunos que deverão formar dois times para jogarem uma partida.
Bola de futebol de salão
10:00
Pais de alunos
Aula de Zumba
CTC
Atividade realizada pela professora Bianca
Música
10:45
Professores da Academia Vida Ativa
Entrega do donativos à AMAC
CTC
A direção da E.E. Menino Jesus de Praga e direção da Academia Vida Ativa entregam os donativos para os responsáveis pela AMAC.
Donativos
11:15
Diretora da escola e da academia.








Projeto SEXTA TEM...
Instituição de Ensino: Escola Estadual Menino Jesus de Praga
Nível de educação a que atende: 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental
Nº de alunos atendidos: Em média 730 alunos
Coordenação do Projeto: Equipe pedagógica
Período de duração: Todo o ano letivo
Pessoal envolvido: Professoras regente de turma

Caracterização do Contexto
O Projeto “Sexta tem...” é realizado na Escola Estadual “Menino Jesus de Praga” situada à Rua Coronel Antônio da Silva, 351, na região central do Município de Caratinga. A escola recebe uma clientela diversificada advinda de vários bairros da cidade. Os alunos apresentam níveis culturais, sociais e econômicos diferenciados, apesar de a maioria de suas famílias atuarem no setor terciário de produção.
O projeto surgiu em 2011 como caminho para ampliar o leque de atividades oferecidas no campo das artes, da ética e da participação. A idéia era “garantir” um tempo dentro do planejamento semanal das professoras promotor do enriquecimento curricular e da participação ativa dos alunos.
O ensino de Arte é área de conhecimento com conteúdos específicos e deve ser consolidada como parte constitutiva dos currículos escolares, requerendo, portanto, um olhar especial quanto ao seu planejamento.
O que se observa, entretanto, é que com todas as ‘exigências’ voltadas para os conteúdos da leitura, da escrita, da matemática, entre outros, reforça-se o espaço pouco definido da área de artes com relação às outras disciplinas do currículo escolar.
A partir dessas constatações procurou-se formular princípios que orientem os professores na importância que a área de Arte pode ocupar no ensino fundamental, a partir de uma investigação do fenômeno artístico e de como se ensina e como se aprende arte.
Além desse ‘viés’ procuramos ampliar os espaços de participação ativa dos alunos. Nas turmas doS 4º e 5º anos a escola conta com o projeto “Clube de Leitura”, mas nos demais anos de escolaridade não tínhamos nenhum projeto específico que pudesse otimizar essa participação.
Objetivos Gerais:
  • Enriquecer o currículo escolar com atividades em artes (visuais, dança/música, teatro/histórias).
  • Proporcionar um ambiente de diálogo para elaboração de regras.

 Objetivos Específicos
·         Experimentar, selecionar e utilizar diversos suportes, materiais e técnicas artísticas a fim de expressar e se comunicar em artes visuais.
·         Conhecer diferentes ritmos em músicas do repertório familiar, comunitário, regional e nacional.
·         Experimentar o teatro com o corpo, identificando as habilidades necessárias ao desenvolvimento das expressões, facial, gestual e sua conjugação com vocalizações e sons.
·         Identificar as principais características das danças apreciadas e vivenciadas em diferentes grupos socioculturais e criar diferentes possibilidades de expressão corporal.
·         Promover a participação dos alunos nas decisões da sala de aula e da escola por meio da vivência da participação em assembléias de classe.

Referencial Teórico
Trabalhar a formação para a cidadania pressupõe considerar diferentes dimensões constituintes da natureza humana: a sociocultural, a afetiva, a cognitiva e a biopsicológica, e atuar intencionalmente sobre elas.
Uma escola democrática difere-se pela participação do alunado e do professor no trabalho, na convivência e nas atividades de integração. As atividades de artes normalmente, tendem a ser agradáveis aos alunos, principalmente às crianças. Ao desenvolver propostas de trabalho envolvendo pintura, colagem, recorte, dobradura, escultura, dança, escuta musical, entre outras a interação/integração entre os alunos acaba por ser uma ‘exigência’. Os alunos trocam idéias, dão opiniões, precisam aprender a valorizar suas próprias produções e as dos colegas entre outros fatores.
Os PCN de Artes (1997) enfatizam essa possibilidade.
“Conhecendo a arte de outras culturas, o aluno poderá compreender a relatividade dos valores que estão enraizados nos seus modos de pensar e agir, que pode criar um campo de sentido para a valorização do que lhe é próprio e favorecer abertura à riqueza e à diversidade da imaginação humana. Além disso, torna-se capaz de perceber sua realidade cotidiana mais vivamente, reconhecendo objetos e formas que estão à sua volta, no exercício de uma observação crítica do que existe na sua cultura, podendo criar condições para uma qualidade de vida melhor. Uma função igualmente importante que o ensino da arte tem a cumprir diz respeito à dimensão social das manifestações artísticas. A arte de cada cultura revela o modo de perceber, sentir e articular significados e valores que governam os diferentes tipos de relações entre os indivíduos na sociedade. A arte solicita a visão, a escuta e os demais sentidos como portas de entrada para uma compreensão mais significativa das questões sociais. Essa forma de comunicação é rápida e eficaz, pois atinge o interlocutor por meio de uma síntese ausente na explicação dos fatos” (pág 19).
            E ainda:
     
“A educação em arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico, que caracteriza um modo particular de dar sentido às experiências das pessoas: por meio dele, o aluno amplia a sensibilidade, a percepção, a reflexão e a imaginação. Aprender arte envolve, basicamente, fazer trabalhos artísticos, apreciar e refletir sobre eles. Envolve, também, conhecer, apreciar e refletir sobre as formas da natureza e sobre as produções artísticas individuais e coletivas de distintas culturas e épocas” (PCN, ARTES, 1997, pág. 15).

O trabalho com música, componente da área de artes, também passou a ser mais observado pelas escolas após publicação da legislação que prevê que as escolas públicas e privadas do Brasil devem incluir o ensino de música em suas grades curriculares. A exigência surgiu com a lei nº 11.769, sancionada em 18 de agosto de 2008, que determina que a música deva ser conteúdo obrigatório em toda a Educação Básica. "O objetivo não é formar músicos, mas desenvolver a criatividade, a sensibilidade e a integração dos alunos", diz a professora Clélia Craveiro, conselheira da Câmara de Educação Básica do CNE (Conselho Nacional de Educação). 
Nas escolas, a música não deve ser necessariamente uma disciplina exclusiva; ela integra o ensino de arte e pode (e deve) ser trabalhada de forma interdisciplinar.
É na escola, ao relacionar-se com seus pares e com os adultos que lhes são referência, que os alunos iniciam de forma sistemática, num âmbito social e não mais familiar, sua formação quanto aos valores e atitudes de uma sociedade democrática. É tarefa da escola ensinar saberes que se relacionam ao conhecimento, ao respeito e à prática de valores e atitudes que regulam as relações entre pessoas e grupos. Por isso a importância da presença de práticas que tornem a escola um ambiente em que os valores são vivenciados.
As assembléias de classe se constituem como exemplos dessas práticas. Ela passa a ser um espaço instituído para que questões de convivência diária possam ser discutidas por todos, numa perspectiva de solução de problemas.
Freinet já oportunizava aos seus alunos a vivência das assembleias de classe. Uma outra prática da pedagogia de Freinet que é bastante utilizada nas assembleias de classe é um painel/ cartaz afixado na sala de aula com os dizeres: eu critico, eu proponho e eu felicito. Nele os alunos fazem seus registros, que posteriormente serão utilizados como pauta nas assembleias de classe.
O professor Yves de La Taille, estudioso e autor de vários livros que abordam a importância da formação em valores desde a mais tenra idade e como compromisso da escola discute que: “A dimensão moral da criança tem de ser trabalhada desde a pré-escola. Ética se aprende, não é uma coisa espontânea” (Entrevista concedida à Revista Nova Escola, em julho/2008).

METODOLOGIA
Sintonizada com as demandas da sociedade atual e preocupada em contribuir efetivamente para a formação da cidadania de seus alunos a escola “Menino Jesus”, permanentemente reavalia seu projeto político pedagógico e, conseqüentemente, seu planejamento curricular.
Avaliando o trabalho desenvolvido na área de artes e as instâncias de participação dos alunos já existentes na escola percebemos a necessidade de enriquecer as atividades oferecidas e ampliar as propostas já em andamento.
Assim, em reunião coletiva, optamos por oferecer essas atividades na sexta-feira considerando que, ao final de uma ‘semana’ de estudos as crianças tendem a estar mais cansadas.
As atividades ficaram assim distribuídas ao longo do mês (podendo ser repensada essa distribuição em reunião, no início do ano letivo): 1ª sexta-feira – “Sexta tem artes”; 2ª sexta-feira – “Sexta tem música”; 3ª sexta-feira – “Sexta tem história/teatro”; 4ª sexta-feira – “Sexta tem Assembleia de classe”. O mês que contar com 5 sextas-feiras essa ficará “livre” à critério da professora.
Neste planejamento procuramos garantir a cada modalidade artística no mínimo uma aula mensal, para que o aluno possa se valer desta continuidade e estabelecer relações entre os diversos conteúdos, tanto em relação aos conceitos da área quanto ao próprio percurso de criação pessoal. Essa distribuição, contudo, não se constitui em uma ‘camisa de força’. As professoras têm autonomia, dentro do planejamento previsto, de trabalhar outras propostas, durante o bimestre, mesmo porque, o caráter interdisciplinar e transdisciplinar característicos dos campos das artes e da formação cidadã estão presentes em diferentes momentos no contexto da sala de aula. A idéia do projeto foi de chamar a atenção dos alunos para as atividades oferecidas às sextas-feiras e cuidar de um planejamento mais específico com foco nessas áreas de formação.
A educação em artes visuais requer trabalho continuamente informado sobre os conteúdos e experiências relacionados aos materiais, às técnicas e às formas visuais de diversos momentos da história, inclusive contemporâneos. Para tanto, a escola deve colaborar para que os alunos passem por um conjunto amplo de experiências de aprender e criar, articulando percepção, imaginação, sensibilidade, conhecimento e produção artística pessoal e grupal.
A atividade da dança na escola pode desenvolver na criança a compreensão de sua capacidade de movimento, mediante um maior entendimento de como seu corpo funciona. Assim, poderá usá-lo expressivamente com maior inteligência, autonomia, responsabilidade e sensibilidade.
Para que a aprendizagem da música possa ser fundamental na formação de cidadãos é necessário que todos tenham a oportunidade de participar ativamente como ouvintes, intérpretes, compositores e improvisadores, dentro e fora da sala de aula. Envolvendo pessoas de fora no enriquecimento do ensino e promovendo interação com os grupos musicais e artísticos das localidades, a escola pode contribuir para que os alunos se tornem ouvintes sensíveis, amadores talentosos ou músicos profissionais. Incentivando a participação em shows, festivais, concertos, eventos da cultura popular e outras manifestações musicais, ela pode proporcionar condições para uma apreciação rica e ampla onde o aluno aprenda a valorizar os momentos importantes em que a música se inscreve no tempo e na história.
O teatro no ensino fundamental proporciona experiências que contribuem para o crescimento integrado da criança sob vários aspectos. No plano individual, o desenvolvimento de suas capacidades expressivas e artísticas. No plano do coletivo, o teatro oferece, por ser uma atividade grupal, o exercício das relações de cooperação, diálogo, respeito mútuo, reflexão sobre como agir com os colegas, flexibilidade de aceitação das diferenças e aquisição de sua autonomia como resultado do poder agir e pensar sem coerção.
Uma escola democrática, por sua vez, entende a participação como um envolvimento baseado no exercício da palavra e no compromisso da ação. Assim as assembléias de classe serão organizadas pelas professoras sempre ao final do mês se constituindo como um momento institucional organizado da palavra e do diálogo tendo como objetivo melhorar a convivência e o espaço escolar.
Nesse espaço/tempo inúmeros temas poderão fazer parte dos assuntos: o trabalho escolar como um todo; a organização das atividades em classe; a convivência entre colegas de uma mesma turma ou com colegas de outras turmas; o esclarecimento de situações que estejam causando conflitos; a decisão de construir projetos de trabalho ou (re) construir as normas de convivência da classe, entre outros.
O processo funciona da seguinte maneira: ao longo da semana, as crianças escrevem no formato de listas ou bilhetes, suas opiniões sobre os diversos assuntos que retratam o cotidiano da sala (convívio, atividades, sugestões, etc.) com os dizeres "eu critico", "eu felicito" e "eu sugiro". O docente os lê antecipadamente e elabora a pauta da discussão. Todos são orientados a não expor colegas e funcionários, focando as mensagens sempre nas atitudes - nunca nas pessoas. Após a leitura coletiva dos textos, os participantes sugerem encaminhamentos e estabelecem, em conjunto, normas de convivência .


Distribuição das atividades.
Atividade
Responsável
Quando/fazer
No início do ano letivo retomar os objetivos do projeto junto às professoras.
Direção e equipe pedagógica.
Fevereiro
No início do ano letivo retomar os objetivos do projeto junto aos alunos.
Professoras regentes de turma.
Fevereiro
Definir em reunião a distribuição dos “temas” (artes visuais, música, teatro, assembleia de classe) ao longo das sextas-feiras do mês.
Direção e equipe pedagógica e Professoras regentes de turma.
Fevereiro
Divulgar “lembrete” no mural da sala de professoras com as datas e distribuição das atividades.
Equipe pedagógica
Mensalmente
Planejar atividades para o projeto.
Professoras regentes de turma com o apoio da equipe pedagógica.
Mensalmente
Coletar e arquivar amostras dos trabalhos desenvolvidos via foto, vídeo, depoimentos, exemplar de produção do aluno etc., para ‘alimentar’ o jornal, o Blog e o mural de fotos da escola.
Professoras em ajustamento funcional, eventual e outras definidas pela direção.
Durante todo ano letivo.
Avaliar o desenvolvimento das atividades para ajustes necessários e fazer a avaliação do projeto
Todos os envolvidos
Final de ano ou sempre que se fizer necessário.

Avaliação
Fundamentados nas discussões propostas pelo PCN de Artes (1997) consideramos que:
  1. A avaliação será realizada com base nos conteúdos, objetivos e orientação do projeto educativo em Arte.  A observação durante a própria situação de aprendizagem, quando o professor identifica como o aluno interage com os conteúdos, será o instrumento mais presente no desenvolvimento das atividades.
  2. Isso implica reconhecer os limites e a flexibilidade necessários para dar oportunidade à coexistência de distintos níveis de aprendizagem, num mesmo grupo de alunos. Para isso, o professor deve saber o que é relevante o aluno praticar e saber nessas áreas.
  3. Cabe à escola promover também situações de autoavaliação para desenvolver a reflexão do aluno sobre seu papel de estudante. Dentro de um roteiro flexível, o aluno poderá expressar suas ideias e posteriormente comparar, reconhecer semelhanças e diferenças entre suas observações e as dos colegas.
  4. São atitudes necessárias para a criação e apreciação artísticas: o respeito pelo próprio trabalho e pelo dos outros; a organização do espaço; o espírito curioso de investigar possibilidades; o respeito pelas diferenças entre as habilidades de cada aluno; o saber escutar o que os outros dizem numa discussão; a capacidade de concentração para realização dos trabalhos.
  5. É importante que o professor descubra formas de comunicação com os alunos em que ele possa evidenciar a necessidade e a significação dessas atitudes durante o processo de trabalho dos alunos.

Como em todos os projetos institucionais da escola “Menino Jesus” a perspectiva de avaliação processual, formativa e coletiva conduzirá as ações. Ao final do ano letivo faremos uma avaliação geral dos trabalhos, envolvendo os diversos segmentos (alunos, pais, professoras, equip diretiva e pedagógica), buscando ampliar as experiências exitosas e redirecionar o que foi avaliado como um aspecto dificultador para o sucesso do projeto.

Referências
ARAÚJO, Ulisses Ferreira de. Assembleia Escolar: Um Caminho para a Resolução de Conflitos. São Paulo: Moderna, 2004.
ASSEMBLEIA ESCOLAR: a vez e a voz dos alunos. Gestão Escolar. Edição 022, out./nov.2012. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/assembleia-escolar-vez-voz-alunos>. Acesso em: Dez. 2012.
ASSEMBLEIAS DÃO VOZ A ALUNOS E DOCENTES. Nova Escola. Edição 258, dez. 2012. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/assembleias-dao-voz-alunos-docentes>. Acesso em: Dez. 2012.
 BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: ARTES.                  Brasília: MEC, 1997.
BRASIL. Programa de Desenvolvimento Profissional continuado, Módulo 1, Ética, Ministério da Educação. Brasília, 2004.
BRASIL. TV Escola, documentário Assembleias Escolares, de Roberto Machado, 2005. (destaque da programação maio / junho 2006).
MÚSICA SERÁ CONTEÚDO OBRIGATÓRIO NA EDUCAÇÃO BÁSICA. Nova Escola. Edição 230, mar. 2010. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/legislacao/musica-sera-conteudo-obrigatorio-educacao-basica>. Acesso em: Dez. 2010.
PROJETO INSTITUCIONAL: assembleias escolares. Gestão Escolar. Edição 022, out./nov.2012. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/projeto-institucional-assembleias-escolares>. Acesso em: Dez. 2012.
PUIG, Josep. Democracia e Participação escolar. São Paulo: Moderna, 2000.


Projeto organizado pela Especialista da Educação Básica da E.E.”Menino Jesus de Praga”/2013: Profª Msc. Mª Claret de Faria Cimini como parte integrante da Proposta Pedagógica da escola.





Projeto Sabores e saberes
Instituição de Ensino: Escola Estadual Menino Jesus de Praga
Nível de educação a que atende: 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental
Nº. de alunos atendidos: Em média 730 alunos
Coordenação do Projeto: Direção e Equipe pedagógica
Período de duração: Todo o ano letivo
Pessoal envolvido: Equipe diretiva e pedagógica, professores regentes de turma, ajudantes de Serviços Gerais.

Caracterização do Contexto
O Projeto Sabores e saberes faz parte das atividades monitoradas na Escola Estadual “Menino Jesus de Praga” situada à Rua Coronel Antônio da Silva, 351, na região central do Município de Caratinga. A escola recebe uma clientela diversificada advinda de vários bairros da cidade. Os alunos apresentam níveis culturais, sociais e econômicos diferenciados, apesar de a maioria de suas famílias atuarem no setor terciário de produção.
Antes da implantação do projeto institucional “Sabores e saberes”, a merenda era servida pelas cantineiras no mesmo horário do recreio. Os pratos eram de plástico, assim como os talheres e os demais utensílios. Alguns alunos comiam sentados à mesa, outros preferiam o chão.
Desde 1997 existe a proposta de oferecer aos alunos, no período destinado à merenda, um ambiente propício à educação e aos bons hábitos alimentares. Convencer pais, alunos e professores da importância e da intencionalidade educativa na hora da merenda foi o primeiro passo para o projeto ser bem-sucedido. Os pratos espalhados pelo pátio e crianças se alimentando atropeladamente durante o recreio, foi sendo substituído por momentos de convívio dentro do novo refeitório. Ampliou-se assim o conceito que a palavra refeição tem em sua origem latina (refectionis), que é o de reparação das forças físicas e mentais. Os alunos aprenderam a se servir sozinhos e a comer com todos os talheres (garfo, colher e faca).
Permanentemente fazemos uma avaliação do projeto de forma a construir novas propostas e atender às características dos alunos e o contexto atual. Na época de sua criação o projeto recebeu o nome de “criança feliz. Em 2013, no processo de sua reorganização foi “rebatizado” passando a ter título de “Sabores e saberes” o que nos pareceu identifcá-lo de forma mais próxima com  a essência de sua proposta.
Objetivo Geral:
  • Transformar o refeitório em um ambiente de convívio e aprendizagem de hábitos alimentares saudáveis.
  • Objetivos Específicos
  • Oferecer um espaço de merenda mais organizado, tranquilo e acolhedor para os alunos da escola.
  •  Promover durante o período da merenda  um ambiente fortalecedor de hábito alimentares saudáveis, integrando alunos, professora e ajudante de serviços gerais.
  • Minimizar os comportamentos de desperdício de alimentos.
  • Incentivar a prática da merenda no refeitório da escola, desenvolvendo a autonomia para se servir, o respeito pelo outro, o cumprimento de regras e combinados.
  • Manter o espaço sempre limpo e agradável promotor da alimentação saudável e adequada.
  • Incluir a educação alimentar e nutricional no processo de ensino e aprendizagem.

Referencial Teórico
“O tempo que se abre na rotina da escola para comer precisa alcançar uma função social” (ABREU, 1995, p.7). A hora da merenda precisa ser pensada e planejada na/pela escola também para compartilhar um prazer e um modo de ser e viver. Sem contar os aspectos afetivos que são mobilizados quando o aroma dos diversos alimentos em seu preparo aguça os sentidos.
Na “Menino Jesus” os diversos ambientes e os tempos são pensados como espaços educativos, pressupondo a formação integral do aluno como cidadão participante, atuante, autônomo e crítico. O intervalo para que as crianças façam a merenda não pode ser diferente. Elas precisam comer em ambientes agradáveis e acolhedores, que mostrem o respeito que a escola tem para com elas e que promova o respeito pelo outro e pelas diferenças. 
“Promover a aproximação dos familiares com a escola para que compreendam as intencionalidades educativas explicitadas nas propostas e ações do cotidiano é tarefa primordial para que o projeto alcance suas metas”(PNAE, 2010). 
Na E.E.”Menino Jesus de Praga” foram realizadas reuniões com todos os funcionários para apresentar o projeto institucional e envolvê-los no desenvolvimento e na implantação. As cantineiras participaram desde o início, já que a contribuição delas é fundamental. Os alunos também participaram, principalmente construindo as regras e combinados para o uso do espaço e para o momento da merenda, numa proposta de gestão democrática em que todos devem estar cientes da importância dos projetos desenvolvidos na escola e de sua importância na formação dos alunos.
 “A hora da merenda, assim como a de brincar e a de estudar, dentro do ambiente escolar, traduz grande parte da riqueza de valores cultivados pelos educadores responsáveis pela gerência da escola e das intencionalidades educativas. Todas as culturas - escolares e não escolares - têm muitas e diferentes maneiras de receber e tratar bem os amigos, parentes, parceiros e convidados. Quem recebe deve preocupar-se em cuidar bem do espaço e acolher bem o outro, proporcionando prazer” (CECCIM, 1995, p.63).. Nessa Perspectiva o projeto “Criança Feliz” hoje “Sabores e sabres”, pretendeu desde sua concepção e nascimento ocorridos nos anos 1996/1997, transformar o espaço destinado à hora da merenda num local agradável, pronto para receber seus visitantes mais ilustres, nosso alunos.

METODOLOGIA
A reorganização do espaço e do tempo destinado à merenda foi o primeiro passo para sua reconstrução. Com a inserção do Projeto “Sabores e saberes” a escola adquiriu um balcão self-service e reconstruiu o espaço destinado à merenda adequando-o com mesas e cadeiras. Os gastos foram custeados pela SEE/MG contando com o apoio da comunidade escolar e participação efetiva do colegiado escolar e profissionais da escola. O balcão self-service tem a capacidade de manter a comida em temperatura adequada, organizada em bandejas móveis, facilitando a reposição do cardápio. O sistema self-service valoriza também a autonomia e as escolhas dos alunos e faz com que as crianças aprendam a se servir na hora da merenda. Colabora também no processo de reeducação alimentar e promove uma mudança de comportamento.
Os familiares foram comunicados do projeto e do novo esquema de funcionamento da merenda e o assunto foi abordado durante as reuniões de pais, explicitando as intenções educativas da escola. Desde sua fase inicial o projeto busca manter um canal de comunicação permanente com os alunos e as famílias.  E claro que os alunos também devem se envolver! Em conversas informais com a professora, durante as assembléias de classe, ao realizar o diagnóstico de final de ano eles avaliam: o momento da merenda em relação à comida, à organização do espaço e à maneira de se servir e dão sugestões para a melhoria do projeto, inclusive sugerindo pratos para o cardápio da semana.
O jornal da escola sempre divulga momentos vividos no espaço do refeitório: experiências, reuniões, festividades, encontros, também fazem parte da rotina desse ambiente e merecem divulgação informando toda a comunidade das atividades realizadas na escola.
No início do ano letivo a equipe diretiva organiza o horário de merenda de cada turma, considerando a realidade de cada classe e os horários das aulas especializadas de forma a otimizar o tempo dentro da sala de aula. Cada professora acompanha sua classe orientando a organização da fila para servir, a quantidade de comida colocada no prato evitando o desperdício. Incentiva os alunos a provarem a diversidade de alimentos e orienta quanto aos hábitos na hora da mastigação: comer de boca fechada, mastigar bem os alimentos, evitar conversar durante o período de merenda, etc. São destinados 10 minutos para cada turma.
Um cardápio variado é acompanhado pela equipe da SRE/Caratinga e planejado semanalmente pelas cantineiras e equipe diretiva, observando as orientações nutricionais para uma alimentação equilibrada e saudável. Esse cardápio fica exposto semanalmente na entrada da escola, facilitando o acesso aos pais e aos alunos, que logo na segunda–feira já estão curiosos em saber quais os pratos que serão oferecidos ao longo da semana.

Distribuição das atividades.
Atividade
Responsável
Quando/fazer
No início do ano letivo retomar os objetivos do projeto junto aos funcionários novatos.
Direção
Fevereiro
Organizar o horário de merenda de cada turma.
Direção e professora em ajustamento funcional
Fevereiro
No início do ano letivo retomar os objetivos do projeto junto aos alunos.
Professora regente de turma
Fevereiro
Permanentemente e sempre que necessário retomar com os alunos as regras e combinados para o momento do recreio.
Regentes de turmas
Ao longo do ano
Conduzir as atividades da hora da merenda
Professoras Regentes de turmas
Diariamente
Planejar o cardápio da semana
Direção e ajudantes de serviços gerais responsável pela merenda.
Semanalmente
Registrar e divulgar no mural próprio o cardápio da semana.
Professora em ajustamento funcional
Semanalmente
Acompanhar o espaço destinado ao refeitório mantendo limpas as mesas e fazendo a reposição dos alimentos.
Ajudantes de serviços gerais.
Diariamente
Retomar a organização inicial para ajustes necessários e fazer a avaliação da vivência do projeto ao longo do ano em curso.
Todos os envolvidos
Novembro/Dezembro
Realizar diagnóstico com os alunos e as famílias para identificar o grau de satisfação quanto ao uso do refeitório, a qualidade da merenda e outros aspectos que emergirem.
Equipe diretiva, pedagógica e professores.
Novembro/Dezembro

Avaliação
Ao longo de todos esses anos o desafio dos gestores é manter o projeto em andamento e disseminar as orientações para os novos integrantes da equipe escolar. O assunto continua sendo discutido nos momentos de formação. O objetivo é sempre ampliar o olhar dos professores e funcionários sobre as aprendizagens que estão ou podem ser garantidas com a transformação do espaço e sobre as relações possíveis de estabelecer com as atividades pedagógicas - por exemplo, com as aulas de Ciências, nas atividades de culinária e nas de Educação Ambiental, no que diz respeito à reciclagem.
A reforma no refeitório fez com que as crianças começassem a aprender sobre a importância de se servir com autonomia e de fazer as próprias escolhas em relação ao tipo de alimento e à quantidade necessária para colocar no prato. Com o tempo, passaram também a evitar o desperdício. 
Essa dinâmica de avaliação diagnóstica, processual e formativa do projeto responde pela sua continuidade como um projeto institucional (em 2013 completa 16 anos). Para que os objetivos do projeto sejam de fato alcançados ele precisa ser revisto e revitalizado permanentemente, contando com a adesão de todos os envolvidos.

Referências
ABREU, Mariza. Alimentação escolar: combate à desnutrição e ao fracasso escolar ou direito da criança e ato pedagógico? Em Aberto, Brasília: ano 15, n.67, p.5-20, jul./set. 1995.
CECCIM, Ricardo Burg. A merenda escolar na virada do século: agenciamento pedagógico e cidadadnia. Em Aberto, Brasília: ano 15, n.67, p. 63-72, jul./set. 1995.
                  PNAE. Ministério da Educação. Cartilha -Alimentação escolar e agricultura familiar. Brasília, 2010.

Projeto reorganizado em 2013 pela Especialista da Educação Básica da E.E.”Menino Jesus de Praga”: Profª Msc. Mª Claret de Faria Cimini em parceria com a equipe diretiva, como parte integrante da Proposta Pedagógica da escola.

















Projeto Recreio Interativo
Instituição de Ensino: Escola Estadual Menino Jesus de Praga
Nível de educação a que atende: 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental
Nº de alunos atendidos: Em média 730 alunos
Coordenação do Projeto: Direção e Equipe pedagógica
Período de duração: Todo o ano letivo
Pessoal envolvido: Professores em ajustamento funcional, supervisores, direção, pessoal da secretaria, ajudantes de Serviços Gerais.

Caracterização do Contexto
O Projeto Recreio Interativo é realizado na Escola Estadual “Menino Jesus de Praga” situada à Rua Coronel Antônio da Silva, 351, na região central do Município de Caratinga. A escola recebe uma clientela diversificada advinda de vários bairros da cidade. Os alunos apresentam níveis culturais, sociais e econômicos diferenciados, apesar de a maioria de suas famílias atuarem no setor terciário de produção. Desde. 1999 existe uma proposta de oferecer aos alunos algumas atividades orientadas durante o recreio. Considerando as mudanças ocorridas ao longo dos anos essa proposta inicial foi se consolidando até se constituir como um projeto institucional.  Permanentemente fazemos uma avaliação do projeto de forma a construir novas propostas e atender às características dos alunos e o contexto atual.
A escola tem diversas atividades de entrosamento comum a todos os alunos em seu cotidiano: como o momento de entrada, auditórios e o recreio. Destacamos o recreio por ser o foco deste projeto. São dedicados 15 minutos para as atividades propostas uma vez que a escola conta com um projeto específico para o horário de merenda.
A dinâmica do recreio varia um pouco de acordo com o turno.
Pela manhã as crianças passam a maior parte do recreio no pátio descoberto. Como a maioria dos alunos tem entre 9 e 11 anos (5 turmas do 4º ano e 5 turmas do 5º ano e apenas 3 turmas do 1º ano/alunos de 6 anos) as crianças correm menos. Os meninos geralmente estão brincando de “chute ao gol”.  As meninas gostam de sentar e conversar. Os menores gostam de pular nos jamps. A “Rádio Recreio” funciona, oferecendo músicas e socializando informações. Poucos alunos freqüentam a “Banca de Leitura”.
À tarde as crianças usam todo espaço da escola. Por serem mais novos, entre 6 e 8 anos (3 turmas do 1º ano, 5 turmas do 2º ano e 5 turmas do 3º ano), correm mais e apresentam característica mais “agitada”. Essa situação ocasiona muitos acidentes durante o intervalo. Os meninos também gostam de participar do “chute ao gol”, mas se percebe poucos alunos sentados e conversando. O jump também é bastante procurado.  Alguns alunos gostam de dançar e outros procuram a banca de revistas que fica instalada no pátio coberto.
De qualquer forma, seja no turno da manhã ou vespertino, durante o período de recreio grande número de alunos se reúne e, a cada ano, novos alunos ingressam na escola. Geralmente as brincadeiras de correr são as preferidas, o que ocasiona acidentes e confusões. Uma  vez que nossos alunos muitas vezes acabam fazendo o uso inadequado deste período de intervalo com correrias, brincadeiras perigosas de lutas e o famoso jogo de futebol  com latinhas e outros objetos perigosos, colocando em risco a sua própria segurança, sempre se faz necessário retomar esse projeto.
Sabe-se que atualmente, as crianças procuram brincadeiras que envolvem a competição, estas brincadeiras geralmente causam rivalidade entre elas, Assim a escola adotou um novo olhar para o recreio. Ao invés de levar todos os dias grupos de crianças que brigam e se machucam no recreio para a direção, agora a escola proporciona atividades dirigidas, durante esse momento.
O projeto “Recreio Interativo” busca oferecer brinquedos e atividades lúdicas e mais adequadas ao espaço e ao momento, minimizando esta situação e proporcionando um ambiente mais saudável. Todas as atividades e intervenções procuram desenvolver atividades que oportunizem ao aluno adotar em seu dia a dia atitudes de cooperação, respeito aos colegas, compreendendo a cidadania como exercício de direitos e deveres. As atividades planejadas especificamente para a hora do recreio, estão fundamentadas na Proposta Pedagógica da escola que orienta: “Todos os espaços e tempos da escola devem ser formadores”.

Objetivo Geral:
  • Criar uma nova cultura de recreio em nossa comunidade escolar;
Objetivos Específicos
  • Oferecer um recreio mais organizado e tranquilo para os alunos da escola, contribuindo para tornar a escola um espaço prazeroso.
  •  Promover durante o período de recreio um ambiente fortalecedor das relações sociais, integrando os alunos das diversas turmas e idades em um momento de lazer, oportunizando o desenvolvimento de uma postura mais solidária e harmoniosa.
  • Minimizar os comportamentos agressivos, proporcionando aos alunos momentos de interação lúdica de maneira equilibrada e autônoma; aguçando a capacidade de resolver problemas.
  • Incentivar a participação dos alunos nas atividades, desenvolvendo a responsabilidade, o respeito pelo outro, o cumprimento de regras e combinados.
  • Criar espaços lúdicos e diferenciados durante o recreio, atraindo os alunos para as diversas atividades: chute ao gol, jogos pintados no chão (amarelinha, caracol, jogo da velha, zigue-zague, entre outros), rádio escola, jamp, banca de gibis, pular corda, jogos, peteca.
  • Diminuir as brigas e correrias no recreio, proporcionando um ambiente agradável e evitando que os alunos se machuquem.

Referencial Teórico
O recreio é o momento em que as crianças extravasam a energia acumulada durante as atividades na sala de aula. A palavra recreio segundo o Dicionário Aurélio significa: Recreio [Derivado de recrear.. 1. Divertimento, prazer. 2. Coisa(s) que recreia(m). 3. Lugar próprio para se recrear.
Partindo da concepção da palavra recreio é preciso considerar também a tarefa da escola de oferecer um espaço-tempo para que essas atividades ocorram. Que o recreio é hora de lanche, lazer e descanso, todos já sabem. A grande proposta é transformar este período num momento lúdico, de maior organização pedagógica. Proporcionar a interação e integração entre os alunos, construindo assim, as relações sócio-afetivas. É preciso (re) significar o recreio tornando-o um momento que propicie a partilha e o desenvolvimento de aspectos cognitivos, psicológicos, sociais e éticos por parte do alunado.
Considerando o recreio como um tempo/espaço para sentir ou proporcionar prazer, devemos repensar quais atividades estão sendo propostas aos nossos alunos durante este intervalo.
A proposta é trabalhar com atividades lúdicas durante o recreio. Jogos e brincadeiras que oportunizem a liberação de energia e o convívio social de maneira a garantir o desenvolvimento do respeito para com as regras e com os colegas. Daniela Rocha de Souza em O Recreio Dirigido: novas aprendizagens (2000, p.11),, afirma que jogos e brincadeiras são importantes instrumentos de desenvolvimento das crianças, não é apenas fonte de diversão, mas também podem ser exploradas de diversas maneiras educativas”. A autora ainda argumenta que estudos comprovam que desde os primeiros anos escolares as crianças já brigam e discutem devido ao fato de quererem apropriar-se de um objeto ou lugar, de impor seu projeto e consideram que esta é a única maneira que elas encontram de regular seus conflitos.
Se o recreio for desorganizado e despreparado para receber as crianças, certamente se tornará um momento de ociosidade, levando-as a correr e entrarem em conflito uma com as outras. Compreendemos também que a ludicidade é fundamental no processo de aprendizagem, principalmente durante as séries inicias do Ensino Fundamental, pois, é neste momento em que as crianças desenvolvem aspectos essenciais à sua vida social (cognitivo, motor, psicossocial).
Emília Ferreiro (1998) já afirmava sobre a importância de se oferecer à criança ambientes agradáveis onde se sinta bem e a vontade, para que se perceba como integrante do meio em que está inserida. Conceber o lúdico como atividade apenas de prazer e diversão, negando seu caráter educativo é uma concepção ingênua e sem fundamento.
Por isso faz-se necessário garantir às crianças um espaço e um tempo que contemple o aspecto lúdico do lazer, vivido com intensidade, possibilitando uma formação sólida que favoreça o desenvolvimento da criatividade e da participação cultural.
O recreio é um espaço lúdico podendo através de atividades orientadas proporcionar a aquisição de regras, a expressão do imaginário, a exploração e solução de problemas, além de:desenvolver atitudes construtivas, o senso crítico, valorizando o uso da expressões de cortesia, favorecendo a capacidade de liderança.

METODOLOGIA
A reorganização dos espaços e do tempo destinado ao recreio será o primeiro passo para sua reconstrução. Com a inserção do Projeto da “Rádio Escola MJP” acontece todos os dias uma programação, dirigida pelos alunos das diferentes turmas, incluindo avisos, notícias e músicas. A seleção das músicas será acompanhada pela professora de Biblioteca e professora da classe de forma a atender ao gosto musical dos alunos, mas também realizar uma triagem evitando letras inapropriadas para o ambiente escolar.
Cada atividade terá um espaço especial destinado à sua realização e uma funcionária para observar s desenvolvimento e intervir se necessário.
A (re)pintura no chão do pátio de jogos diversos será uma estratégia para que pequenos grupos de alunos possam brincar ocupando um espaço delimitado, evitando correrias. Esses jogos geralmente agradam mais os alunos menores.
Brinquedos como corda e bambolê também serão oferecidos. Os alunos terão a responsabilidade de pegar com o responsável esse material e devolvê-lo no término do recreio.
.Apesar de a escola dispor de poucos materiais, os que existem são bem cuidados como os jamps. Eles serão colocados diariamente no espaço específico pela  professora responsável.
Cada professor regente de turma receberá um “kit” a ser oferecido para a classe na hora do recreio. Esse kit poderá conter inicialmente: peteca, dama, jogo da velha, e outros do mesmo gênero.  Os próprios alunos decidem os brinquedos que querem utilizar pegando-os com a professora antes do recreio e, ao final, responsabilizam-se por guardar cada coisa em seu lugar na volta à sala de aula
A “Banca de revistas” será aberta como incentivo à leitura de gibis.
Serão oferecidos dois espaços para o “chute ao gol”, disponibilizando bolas e traves e evitando, assim, que os alunos usem objetos como latinha e pet para chutar. Duas funcionárias farão o acompanhamento desta atividade.

Distribuição das atividades.
Atividade
Responsável
Quando/fazer
No início do ano letivo retomar os objetivos do projeto junto aos funcionários distribuindo as funções.
Direção
Fevereiro
Fazer  o quadro de distribuição atividade/mediador de cada espaço do recreio
Direção
Fevereiro
No início do ano letivo retomar os objetivos do projeto junto aos alunos.
Equipe pedagógica
Fevereiro
Realizar levantamento dos brinquedos, jogos e outros materiais usados durante o recreio ao longo do ano avaliando quantidade/preservação/necessidade de reposição.
Direção e Regentes de turmas
Dezembro e
Fevereiro
Permanentemente e sempre que necessário retomar com os alunos as regras e combinados para o momento do recreio.
Regentes de turmas
Ao longo do ano
Promover campanha de arrecadação de gibis para manter a “Banca de leitura”
Professoras de Biblioteca e
Regentes de turmas
Março
Conduzir as atividades da “Rádio escola MJP”
Professoras de Biblioteca e
Regentes de turmas
Diariamente
Abrir/fechar a “Banca de Leitura” e observar o cuidado com os gibis.
Secretária
Diariamente
Colocar os jamps no local definido e acompanhar seu uso pelos alunos.
Professora em ajustamento funcional
Diariamente
Acompanhar o espaço do “Chute ao gol” distribuindo as bolas.
Ajudantes de serviços gerais.
Diariamente
Distribuir os jogos e brinquedos antes do recreio para os alunos da classe.
Regentes de turmas
Diariamente
Observar, acompanhar e orientar os alunos que estejam descumprindo as regras e combinados do recreio, nos diversos espaços: tais como bebedouro, banheiros, etc
Ajudantes de serviços gerais.
Diariamente
Disponibilizar cordas, bambolês e outros materais.
Professoras de Educação Física.
Diariamente
Avaliar a participação dos responsáveis e alunos.
Equipe diretiva e pedagógica
Ao longo do ano.
Retomar a organização inicial para ajustes necessários e fazer a avaliação do projeto
Todos os envolvidos
Dezembro/Fevereiro




Avaliação
Ao discutir com os alunos que o brincar na hora do recreio não se restringe apenas a atividades agitadas e barulhentas, ás vezes desorganizadas, no pátio da escola e oferecendo novos espaços e tempos mais lúdicos, eles poderão aproveitar melhor as oportunidades que surgem no seu cotidiano, participando de maneira integrada e cooperativa.
Desde a implantação do projeto “Recreio Interativo” diminuiu a agressividade entre os alunos e eles chegam muito mais tranqüilos em sala de aula. Além de percebermos uma interação maior entre todos.
Essa dinâmica de avaliação diagnóstica, processual e formativa do projeto responde pela sua continuidade como um projeto institucional (em 2013 completa 14 anos). Para que os objetivos do projeto sejam de fato alcançados ele precisa ser revisto e revitalizado permanentemente, contando com a adesão de todos os envolvidos.

Referências
Recreação e Ludicidade como instrumento pedagógico.
Disponível em: <http://www.cdof.com.br/recrea22.htm >.  Acesso em: 20 mai. 2009.
O papel do lúdico na atividade pedagógica.
Disponível em: <http://projetoescolaamarallisboa.pbwiki.com/recreio>. Acesso em 05 jun. 2009
SOUZA, Daniela Rocha de. O Recreio Dirigido: novas aprendizagens.
Projeto: Recreio Lúdico.
Disponível em: <http://www.sagrada.net/noticias/projeto_recreio_ludi_992.html>. Acesso em 02 jun. 2009.


Projeto elaborado pela Especialista da Educação Básica da E.E.”Menino Jesus de Praga”: Profª Msc. Mª Claret de Faria Cimini como parte integrante da Proposta Pedagógica da escola.


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