O Projeto Festa Junina, intitulado
“Arraiá da Alegria”, integra os projetos institucionais da Escola Estadual
Menino Jesus de Praga.
A Proposta Pedagógica da Escola enfatiza
o compromisso com a participação da família e sua integração em atividades festivo-culturais,
bem como a garantia de espaço de convivência comunitária envolvendo toda a
comunidade escolar.
O trabalho compartilhado e em equipe é a
tônica de desenvolvimento do projeto. A ornamentação conta com trabalhos dos
alunos e participação efetiva de todos os profissionais inclusive de alguns
familiares desse segmento. Os pratos típicos servidos são feitos pelas
profissionais da escola com esmero e a cada ano precisamos aumentar as quantidades
para atender a demanda. As danças apresentadas pelos alunos são escolhidas
criteriosamente pelas professoras de Educação Física e de Ajustamento
Funcional, que primam pela coreografia e diversidade: além das quadrilhas típicas,
outros ritmos e culturas são valorizados.
O projeto Festa Junina além de ser espaço
de integração, movimenta a escola e às famílias em ações que possibilitam a
captação de verbas.
O concurso “Miss Caipirinha” acontece
por adesão voluntária da família ou a convite, garantindo a livre aceitação ou
recusa, e elege uma aluna representante de cada ano de escolaridade, envolvendo
as famílias das candidatas na organização de eventos que revertam em “votos”. Assim,
tardes de lazer, cinema, almoços, entre outras ações, acontecem como forma de
promover essa arrecadação.
A adesão acontece por solicitação, mas sem
cobranças à obrigatoriedade. As famílias compreendem que esta é a única
campanha realizada pela escola com esse fim e fazem questão de participar. O
maior incentivo é a transparência na prestação de contas do dinheiro arrecadado
e sua aplicação. Toda renda é utilizada para subsidiar projetos diversos
visando a melhoria da qualidade dos serviços prestados à comunidade.
Um planejamento bem estruturado, a
distribuição de tarefas e a avaliação permanente são responsáveis pela continuidade
do projeto.
Anualmente, são realizadas diversas
propostas de avaliação durante e após a realização do projeto Festa Junina.
Em seu percurso a escuta atenta e as
conversas informais com os diferentes segmentos são parâmetro para o
replanejamento e tomadas de decisões.
Ao final são realizadas reuniões com os
todos os profissionais da escola buscando identificar os aspectos otimizadores
e os aspectos dificultadores de sua realização. Em um caderno de registro
especial todos esses aspectos são cuidadosamente anotados constituindo
referência no planejamento do projeto do ano subsequente.
As famílias participam dessa avaliação
final respondendo a uma “carta” enviada, junto ao aluno, a todas as famílias.
Campanha em prol a "Miss Caipirinha".
Fazendo Arte para decorar a festa.
Ornamentando o "Arraiá da Alegria".
Equipes de Trabalho
Fazendo Arte para decorar a festa.
Ornamentando o "Arraiá da Alegria".
Equipes de Trabalho
Desfile das "Misses"
1ª dança: ( professoras do 1º ano
da Alfabetização: Rosilene, Suzamar, Mônica Elizabeth, Fátima, Andréia e Giselle
).
Como a maioria dos nossos primeiros colonos eram descendentes de italianos, povo alegre, amante da música, do canto e da dança, não seria de estranhar que fossem para o trabalho rural cantando, e, por que não? Que dançassem durante ele para retemperar a alma, saudosa da pátria distante.
A dança dá idéia de camponeses indo para o trabalho, num trajeto que interrompem para dançar. À coreografia seguem-se gestos realizados na colheita, correspondentes a: colher o café, mexê-lo na peneira, abaná-lo, sacudi-lo e amontoá-lo. Terminam festejando a colheita.
Usam peneira, objeto indispensável ao mister.
Dança da peneira!
Dança dos 1º anos.
3ª dança: ( professoras do 3º ano
do Ciclo da Alfabetização: Patrícia, Maria José, Denise, Primejaneri, Sandra Lima e Cristiane).
Uma das mais divertidas tradições das festas juninas é, sem
dúvida, o casamento caipira, também chamado “casório matuto”. Representação, em
tom de brincadeira. A história sofre pequenas variações a depender do lugar,
mas o enredo é sempre o mesmo: os pais obrigam o noivo a se casar. Desesperado,
o noivo tenta fugir, mas é impedido pelo delegado e seus soldados, que arrastam
o “condenado” ao altar e vigiam a cerimônia. Depois que o casamento é realizado,
inicia-se a quadrilha.
Com noivinhos da roça o casório matuto e muito forró!
Dança dos 3º anos
2ª dança: ( professoras do 2º ano
do Ciclo da Alfabetização: Roseli, Maria Alice, Luciane e Jucimara).
De acordo com historiadores, a quadrilha foi trazida para o Brasil
pelos portugueses, ainda durante o período colonial.
As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas
fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões
também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que
proíbem esta prática, pelos riscos de incêndio que representam. Já estamos em julho, mas o 2º ano do Ciclo da
Alfabetização trouxe toda a sua animação para este “Arraiá”, numa quadrilha
que foi só alegria e emoção!
Dança dos 2º anos
5ª dança: ( professoras do 5º ano
Ciclo Complementar: Marilda Oliveira, Aparecida Maia, Márcia, Olinda e Rosimeire).
A música country é uma mistura de
estilos populares originalmente encontrados no sul dos Estados Unidos e nas montanhas dos Apalaches. Suas raízes são
encontradas na música folclórica
tradicional, na música celta, no jazz,
na música gospel, e na
música popular do século XX que se
desenvolveu rapidamente na década de 1920. O termo, Country music
começou a ser usado nos anos da década de 1940, nos Estados Unidos, quando o
termo original e precedente, música hillbilly (em Português, "música caipira"), foi considerado
degradante, e o novo termo foi abraçado amplamente na década de 1970, enquanto o termo Country
and Western caiu de uso deste então, com exceção do Reino Unido, aonde o termo ainda é frequentemente
usado.
Também os imigrantes franceses e italianos
contribuíram na sua formação, mas suas principais raízes são compostas pelas velhas
canções inglesas. Por se tratar de um gênero representado pelos homens do campo
é muito associado a vestes e instrumentos rústicos como o banjo,
bandolim, rabeca, violão, etc .
É no ritmo country que as turmas do 5º ano embalaram nesta
noite!
Dança dos 5º anos
4ª dança: ( professoras do 4º ano
do Ciclo Complementar: Marilda, Lourdinha, Eliane, Alessandra e Cristiane).
Mamulengo é um tipo de fantoche típico do nordeste brasileiro,
especialmente no estado de Pernambuco. A origem do
nome é controversa, mas acredita-se que ela se originou de mão molenga -
mão mole, ideal para dar movimentos vivos aos fantoches.
O mamulengo faz
parte da cultura popular nordestina,
sendo praticado desde a época colonial.
Retrata situações cotidianas do povo que o pratica, geralmente situações cômicas
e sátiras.
O Espantalho é um boneco, feito de roupas velhas e chapéu, podendo ou não ser recheado com trapos, palha,
estopa ou outros materiais. São colocados em
meio a hortas ou plantações com o objetivo de espantar aves,
simulando a presença do ser humano.
O uso do espantalho como meio de afugentar aves é relativamente
antigo, e está presente em diversas culturas. Tem, contudo, o inconveniente de
perder sua eficácia, pois as aves terminam por habituarem-se com eles.
E movimentou nosso Arraiá, os ESPANTALHOS e as BONECAS DE MAMULENGO!
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